Parece que quanto mais os senhores do mundo tentam arrumar as cagadas na economia global, mais complicado vai ficando a situação.
Ontem o BCE ( Banco Central Europeu ) tentou dar uma aliviada para os mercados globais, anunciando medidas que visam comprar títulos da dívida pública de países da Zoneurolândia e o mercado continua em neuropsia total.
Uma neurópsia que se mistura ao golpe branco em torno do teto ou melhor tétano do endivinamento público dos Estados Falidos da Amerda. O clubão dos 13 cavaleiros do apocalípse já está sendo formado nos EUA.
Só falta começarem a inventar este conto de fodas em todas as nações, onde uma junta tudo e joga fora, passe a dar as cartas decidindo o nosso futuro naquele termo, de que somos nós ( Illuminati )na Terra e Deus no céu e o povão no inferno. O caminho está a cada dia sendo traçado.
Bolsas caem mesmo com tentativa do BCE em aliviar tensão nos mercados
O
Ibovespa piora a cada negócio nesta tarde. O principal índice da praça
paulista recuava 6,6% às 14h50, cotado em 49.431 pontos. Os mercados de
ações na Ásia e na Europa também iniciaram a semana em queda, reagindo
à notícia de rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Standard and Poor's. A continuidade da crise da dívida europeia também estressa os investidores.
Duas decisões tomadas neste final de semana tentaram aliviar as
tensões dos investidores, sem muito sucesso. O Banco Central Europeu
(BCE) decidiu comprar títulos da Espanha e Itália, fato que chegou a
fazer as bolsas desses países subirem, mas não por muito tempo. Além
disso, em reunião ontem, os países do G-20, que reúne as maiores
economias desenvolvidas e emergentes, garantiram que não vão mudar suas
políticas de gestão de reservas. Por ser a moeda usada nas reservas
mundiais, o dólar acaba negociando numa situação que parece paradoxal.
Mesmo com os Estados Unidos ameaçados, os investidores seguem comprando a moeda, que sobe.
Veja mais:
Em Nova York, Nasdaq caía 4,07% e o Dow Jones recuava 3,03%. Segundo
a CNN, as bolsas ampliam o mergulho com os novos rebaixamentos feitos
pela Standard & Poor's, dessa vez para as empresas. Normalmente,
quando uma agência muda o rating de crédito de um país, precisa ajustar
as classificações das companhias. As gigantes de hipotecas Fannie Mae e
Freddie Mac, que estiveram no epicentro da crise de 2008, foram
rebaixadas.
Em relatório, o BlackRock disse que esperava o corte da nota dos
Estados Unidos e que já tomou providências sobre os rebaixamentos das
empresas. "Estamos preparados para contínuos rebaixamentos nesta semana
de muitos ativos que derivam do rating do governo dos Estados Unidos."
As bolsas operam em baixa novamente, e as quedas começam a ficar
parecidas com as da última quinta-feira, quando todos os mercados da
Europa encerraram com perdas superiores a 3% e o Ibovespa fechou em
baixa de 5,72%, na primeira reação mais forte de medo em relação a uma recessão mundial.
Leia também:
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- Dólar opera em alta nesta segunda-feira
Na imprensa internacional, o noticiário trouxe temores sobre uma possível “segunda-feira negra”, em uma reedição do dia 19 de outubro de 1987, quando o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, sofreu uma queda de 22%.
Mas, ao saber do rebaixamento dos Estados Unidos, líderes de vários
países dispensaram as folgas para discutir como minimizar os efeitos da
notícia e tentar evitar a segunda-feira negra. Oo anunciar a compra de
títulos de Espanha e Itália, o BCE limitava os declínios dos mercados.
As bolsas da Espanha e da Italia subiam.
Em nota desta manhã, o Banco Fator diz que a semana será "de
digestão difícil". Para a instituição, depois de cometerem grandes
erros, as agências de rating parecem buscar prestígio perdido com o
rebaixamento dos Estados Unidos. "A reação da China não é inteligente:
chamar o déficit dos EUA de vício é como chamar o superávit chinês de
incentivo ao vício", continua o banco.
De acordo com o Fator, a reação do G20 foi anunciar o óbvio:
"ninguém vai vender e desvalorizar seu principal ativo de reserva".
Sobre o BCE, a instituição diz que a atitude já foi vista na semana
passada, com compra de papéis da Itália e Espanha. "Risco para bancos e
soberanos está lá e não nos EUA (que, de resto, emitem os dólares para
pagar suas contas)."
Para o banco, a posição dos EUA no centro do império não mudou:
"eles ainda vão cobrar muito imposto do mundo pela senhoriagem de
emitir dólares". Mesmo assim, a casa acredita que o país entrará em
recessão, mesmo sem nota da S&P. As chances de isso não acontecer
são pequenas e dependem de o Banco Central do País (se reúne amanhã)
partir para uma terceira colocação de dinheiro no mercado.
No mercado de câmbio, o dólar opera em alta frente ao real nesta segunda-feira.
Europa
As bolsas de valores da Europa voltaram a cair nesta segunda-feira.
O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt despencou 5,02%. O
FTSE-100, em Londres, recuou 3,39% e o CAC-40, em Paris, caiu 4,68%.
Na Espanha e na Itália, o mercado chegou a reagir ao anúncio de
compra de títulos dos dois países pelo Banco Central Europeu, e abriu o
pregão desta segunda-feira em alta. Mas no fechamento os índices
viraram. O FTSE MIB da Bolsa de Valores de Milão caiu 2,35%. Na
Espanha, o IBEX 35 INDEX recuou 2,44%.
Lideranças mobilizadas
Durante o fim de semana, as principais lideranças econômicas globais
discutiram a situação do mercado, para evitar uma onda de contágio
global.
Integrantes do grupo das 20 principais economias industrializadas e
em desenvolvimento (G-20) disseram estar preparados para agir de forma
coordenada com o objetivo de estabilizar os mercados financeiros e
proteger o crescimento em meio à queda geral das bolsas asiáticas.
Os governos dos países do G-20 vão continuar em contato próximo e
agir conforme a necessidade para "assegurar a estabilidade financeira e
a liquidez nos mercados financeiros", diz um comunicado conjunto dos
ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20,
divulgado pelo Ministério de Estratégia e Finanças da Coreia do Sul.
Bolsas asiáticas
Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou no nível mais baixo desde 17
de março. O índice caiu 2,2% e terminou aos 9.097,56 pontos. Na
sexta-feira, a bolsa já havia fechado em queda de 3,72%, ainda
repercutindo o pessimismo sobre a crise da dívida dos Estados Unidos e
a na Europa.
Em Hong Kong, a Bolsa estendeu as perdas pelo quinto pregão
consecutivo e o índice Hang Seng teve queda de 2,2%, aos 20.490,57
pontos.
Na China, as Bolsas tiveram a pior pontuação em mais de um ano, com
as preocupações de que as turbulências globais poderão atingir
fortemente o país asiático. O índice Xangai Composto caiu 3,8% e
terminou aos 2.526,82 pontos, o pior fechamento desde julho de 2010 e
maior queda diária porcentual desde novembro. O índice Shenzhen
Composto baixou 4,4% e encerrou aos 1.113,37 pontos.
O yuan se valorizou em relação ao dólar, após o rebaixamento da nota
dos EUA. Isso fez com que o Banco Central chinês rebaixasse a taxa de
paridade central dólar-yuan para o seu recorde histórico (de 6,4451
yuans para 6,4305 yuans).
Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul apresentou queda pelo quinto
pregão seguido, na menor pontuação em quase dez meses, com agressivas
vendas por parte de investidores de varejo. O índice Kospi recuou 3,82%
e terminou aos 1.869,45 pontos, o pior fechamento desde 19 de outubro
de 2010 - o índice acumula perdas de 14% nas últimas cinco sessões.
A Bolsa de Sydney, na Austrália, teve a pior queda em dois anos. O
índice S&P/ASX 200 baixou 2,9% e encerrou aos 3.986,1 pontos.
Bolsas no mundo
A queda nos mercados acionários começou mais cedo, em bolsas de
menor expressão, e antes do anpuncio do BCE. No pregão de domingo, o
primeiro dia útil em Israel, a bolsa de valores local fechou em forte baixa de 6,99%. Mais cedo, no início do pregão, a bolsa de Israel entrou em circuit breaker (quando as operações são suspensas), ao abrir os negócios despencando 6,5%.
A Bolsa da Arábia Saudita, a primeira a operar após o rebaixamento
dos EUA, na sexta-feira à noite, fechou o domingo praticamente estável,
em leve alta de 0,08%. No sábado, o pregão pós-rebaixamento, o mercado
local havia caído 5,4%.
(com agências)
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