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27 de julho de 2011

EUA. Balançam mais não caem.

Notícia enviada por leitores colaboradores do blog.
Obrigado Brasil Artes.

WASHINGTON - O presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, tentou reunir nesta quarta-feira seus colegas de partido em torno de uma proposta de curto prazo para o aumento do teto da dívida, apesar da nova análise do Congresso que mostrou que seu plano cortaria menos gastos que a proposta apresentada por um adversário. O endividamento americano hoje tem um teto de US$ 14,3 trilhões.
Em uma reunião fechada com membros do Partido Republicano, Boehner convocou os céticos conservadores a "arriscar o traseiro" e deixar de fazer oposição a seu plano que prevê o aumento do limite de empréstimos em duas etapas, associado a um profundo corte de gastos.

DÉJÀ VU?: EUA já tiveram calote técnico em 1979

Boehner planejava apresentar sua proposta ao Congresso nesta quarta-feira, mas adiou a votação até quinta diante da resistência de seus correligionários.
O Gabinete de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que a proposta do senador democrata Harry Reid, líder da maioria na casa, prevê a elevação do limite legal de endividamento do país com um corte de US$ 2,2 trilhões do déficit federal durante a próxima década, menos que a meta de US$ 2,7 trilhões, porém, bem acima dos cortes previstos no plano de Boehner.
Segundo a análise feita pelo CBO, a proposta do senador Reid cortaria US$ 840 bilhões do orçamento até 2021, aproximadamente o mesmo que aparece no plano de Boehner. Reid, no entanto, incluiu a economia que poderia ser feita com o retorno das tropas que estão no Afeganistão e no Iraque. Para o CBO, isto representaria mais que US$ 1,1 trilhão
Os líderes republicanos e democratas, profundamente divididos, têm dificuldades para chegar a algum consenso a menos de uma semana de o governo atingir seu limite de endividamento aprovado pelo Congresso, o que provocaria um possível calote que afetaria os mercados globais.
Mesmo se a moratória for evitada, um plano que não contemple uma forte redução do déficit pode resultar no rebaixamento da nota de crédito soberano dos EUA, hoje em nível máximo, o que elevaria os custos de financiamento e imporia dificuldades à frágil recuperação econômica do país.

Fonte: Colaboradores e Agências de Notícias

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