A situação nos EUA continua complicada, agora a pouco o partido Republicana, que detém maioria na Câmara dos Representantes ( equivalente a Câmara dos Deputados aqui no Brasil ), rejeitou de maneira simbólica o plano bipartidário para elevação do Teto da Dívida dos EUA, apresentado pelo líder da maioria democrata no Senado, Herry Reid.
Com isto as chances de que democratas e republicanos cheguem a uma acordo, antes do dia 02 de agosto são diminuidas, mas ainda existe um espaço para um acordo de último momento.
Abaixo está uma nótícia do portal SicNoticias.pt e relata justamente mais um dos desdobramentos do embrólhio que os EUA estão enfrentando. Se formos neste caminho esta semana promete. Deus queira que não.
Câmara dos Representantes dominada pelos republicanos, chumba plano dos democratas para elevar teto da divida
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, controlada
pelos republicanos, rejeitou hoje de forma simbólica um plano dos
democratas do Senado para aumentar o teto da dívida norte-americana, a
três dias do prazo fixado pelo Tesouro.
Os conservadores rejeitaram o plano com 246 votos, contra 173, o texto elaborado pelo líder da maioria democrata Harry Reid.
Com este voto, os republicanos da Câmara de Representantes e o seu
líder, John Boehner, responderam ao chumbo pelos democratas da
proposta republicana no Senado na sexta-feira.
A proposta chegou pelas mãos de John Boehner e sugeria o aumento do
teto de endividamento em dois momentos, o primeiro em troca de cortes
na despesa e seis meses depois após a aprovação de uma emenda à
Constituição para estipular a obrigatoriedade de um orçamento
equilibrado.
Esta última provocou a ira dos democratas que anunciaram desde logo
o chumbo da proposta: "Esta é a sugestão mais vergonhosa que eu já
ouvi", rematou o Senador democrata Richard Durbin.
Entretanto, na sexta-feira à noite e para tentar atrair apoios à
direita, Reid difundiu uma nova versão do plano democrata com medidas
"sugeridas" pelos republicanos e tomou outras medidas para planear um
primeiro voto no Senado este fim de semana com o objetivo de fazer
adotar um texto e evitar a falha do pagamento das dívidas.
Mas os republicanos afirmaram hoje que o plano de Reid "não responde ao atual desequilíbrio fiscal" e votaram contra.
Caso o teto de endividamento do país não seja aumentado até
terça-feira, os Estados Unidos arriscam-se a entrar em incumprimento,
o que colocará em causa os ordenados de muitos dos funcionários, os
pagamentos à Segurança Social e sistemas de saúde, o 'rating' máximo
que tem atribuído pelas três agências de notação financeira e
inevitavelmente aumentará os seus custos de financiamento, o que terá
efeitos graves na economia mundial.
Lusa
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