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1 de março de 2012

Ataque ao Irã tem pouco apoio dos israelenses. Segundo pesquisa

JERUSALÉM – A aparente disposição do governo israelense em atacar o Irã, a despeito das recomendações de moderação por parte de Washington, não parece encontrar eco entre a população do país, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Jerusalem Post”. De acordo com a publicação, somente 19% dos ouvidos são a favor que Israel ataque instalações nucleares iranianas mesmo sem apoio dos Estados Unidos, enquanto 42% condicionam o ataque à participação dos americanos e 32% não admitem a ação militar em qualquer hipótese.
Entre os entrevistados, 38% acreditam que o governo americano apoiaria diplomaticamente o país no caso de um ataque unilateral ao Irã, enquanto 27% estimam que Washington daria suporte militar à ação, mesmo sem aprová-la antecipadamente. A pesquisa, feita entre os dias 22 e 26 de fevereiro pelo Instituto Dahaf, mostra que o público israelense não está entusiasmado com a perspectiva de uma guerra com o Irã, na opinião do responsável pelo levantamento, o professor Shibley Telhami, da Universidade de Maryland.
- Eles (os israelenses) tem que viver com as consequências da guerra, e parecem levar muito seriamente a opinião dos americanos nesse assunto – disse ele.
A pesquisa mostra ainda que, se a eleição americana acontecesse em Isreal, Barrack Obama teria mais quatro anos de emprego garantidos. Embora nos EUA os conservadores acusem o presidente de não ser firme na defesa de Israel, os israelenses ouvidos preferem vê-lo na casa branca em vez de qualquer um dos candidatos republicanos. De acordo com o levantamento, ele ganha de Mitt Romney por 32% a 29%, Newt Gingrich por 31% a 27%, de Rick Santorum por 34% a 21%, e de Ron Paul por 34% a 24%.
Segundo o jornalista Byron Tau, do site americano Politico.com, a pesquisa sugere que os ataques dos republicanos à política de Obama em relação a Israel não buscam cativar os israelenses, mas têm como alvo judeus americanos, evangélicos e outros grupos que apoiam os setores mais linha-dura do governo israelense.
Fonte:
O Globo

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