O Irã na Agenda dos preparativos de guerra
Os esforços nos bastidores por parte dos EUA indicam que Washington acredita que a chamada ameaça nuclear do Irã só será eliminada por meio de uma guerra, afirma analista político.
"Claramente, as sanções são a única ferramenta disponível nas mãos de Washington, mas os esforços por trás da cena estão sendo feitos para mostrar que as sanções não podem sufocar a ameaça a longo prazo e que a ameaça do chamado Irã nuclear só será removida por meio de uma guerra ", escreveu o especialista em Oriente Médio Ismail Salami.
Ele explicou ainda que a Casa Branca criou a atmosfera de que o Irã é uma ameaça global, mesmo sem ter um programa de armas nucleares.
Para os países ocidentais, "o Irã é essencialmente visto como uma ameaça, com ou sem programa de armas nucleares já que foram incorporados nesta forma doente de pensar", disse Salami.
"Este é um ponto que o Irã captou bem e o exercício militar de 10 dias no estratégico Estreito de Ormuz deve ser tomado como uma mensagem para os fomentadores da guerra de que a ameaça é a única resposta à ameaça", disse Salami.
Wahington e Tel Aviv têm repetidamente ameaçado Teerã com a "opção" de um ataque militar, com base na acusação de que o trabalho nuclear do Irã pode consistir em um encoberto aspecto militar.
O Irã argumenta que tem o direito de desenvolver e adquirir tecnologia nuclear para fins pacíficos como signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear da Agência Internacional de
Energia Atômica.
Energia Atômica.
Em dezembro, a Força Naval do Irã iniciou exercícios militares de 10 dias no Estreito de Ormuz para mostrar que o país está pronto para defender-se contra qualquer intervenção militar.
Fuente: CubaDebate
Evento terrorista falso será desculpa para atacar o Irã
Os eventos dos últimos dias revelam que os EUA e Israel planejam conduzir um evento terrorista de bandeira falsa para que se jogue a culpa no Irã. O evento provavelmente ocorrerá nos próximos seis meses e irá resultar em um ataque ao Irã até antes das eleições presidenciais de novembro.
Por Kurt Nimmo
Infowars.com
03 de março de 2012
Infowars.com
03 de março de 2012
Inteligência dos EUA e de Israel advertem contra um ataque terrorista doméstico
Representantes dos governos dos Estados Unidos e de Israel divulgaram um aviso sobre a “onda de ameaças” iraniana contra alvos israelenses de baixa proteção em solo americano.
Representantes dos governos dos Estados Unidos e de Israel divulgaram um aviso sobre a “onda de ameaças” iraniana contra alvos israelenses de baixa proteção em solo americano.
O aviso é feito vários dias após o chefe de inteligência de Obama, James Clapper, ter dito que o Irã poderá atacar dentro dos Estados Unidos.
“Nós estamos prevendo que a ameaça contra nossas localidades ao redor do mundo irão aumentar… tanto contra nossas localidades altamente protegidas quanto contra as de baixa proteção”, dizia uma carta enviada pelo diretor de segurança do Consulado Geral Israelense para os EUA.
Cohen ligou a suposta ameaça à desacreditada conspiração para assassinar o embaixador saudita em outubro. Um documento da justiça sobre o caso revelou que o FBI e que a Agência de Combate às Drogas planejaram a conspiração como uma operação de incriminação e que usaram o vendedor de carros usados e alcoólatra, Mansour Arbabsiar, como um bode expiatório. Arbabsiar, que é do Irã, achava que estava participando de uma negociação de drogas.
A despeito da natureza falaciosa da conspiração, agentes de inteligência a usaram para reavivar o fantasma do terrorismo iraniano o que provavelmente resultará numa operação de bandeira falsa que será usada como pretexto para invadir o Irã.
“De acordo com a nossa avaliação, existe a possibilidade de que passaportes falsificados serão usados para que pessoas se passem como cidadãos israelenses por barreiras de segurança em Israel e ao redor do mundo. Autoridades de segurança israelenses podem considerar a cidadania israelense como um (critério) para procederem de forma mais leniente nos pontos de checagem de segurança para garantir a segurança de localidades como aeroportos, etc.”, explica o boletim.
O relógio se move rapidamente em direção à guerra
Os últimos desenvolvimentos seguem-se a um número de eventos acontecidos nas últimas semanas que indicam que ocorrerá um ataque coordenado entre Israel e os Estados Unidos contra o Irã.
- O site de notícias DEBKAfile reportou semanas atrás que os Estados Unidos terão 100.000 soldados na região até março. “O Pentágono está concentrando discretamente soldados e armamentos em duas ilhas localizadas ao sul do Estreito de Ormuz, e a uma boa distância para atacar com facilidade o Irã”, escreveu Mac Slavo, em 31 de janeiro;
- Na sexta-feira, a mídia convencional reportou que o secretário de defesa americano, Leon Panetta, disse que “existe uma grande probabilidade de que Israel irá atacar o Irã em abril, maio ou junho”, de acordo com o Washington Post. O prazo é baseado na suposição de que o Irã cruzará a imaginária “zona de imunidade” israelense através de seu não fundamentado esforço para construir uma bomba atômica;
- Em dezembro, em resposta ao fato de o secretário de defesa americano, Panetta, não descartar um ataque, o Irã anunciou que iria executar exercícios militares no Golfo Pérsico. Os 10 dias de exercícios iranianos, chamados de “Velayat-e 90”, demonstraram que o Irã tem a capacidade de fechar o Estreito de Ormuz. Os Estados Unidos pioraram ainda mais a situação ao enviar o porta-aviões USS John C. Stennis através do Estreito de Ormuz no momento em que o Irã estava realizando os seus jogos de guerra;
- A Rússia e a China deram indicações de que um ataque contra o Irã constituiria um ataque contra a própria segurança nacional destes países. “O Irã é um vizinho próximo, que está bem ao sul do Cáucaso. Se alguma coisa acontecesse ao Irã, se o Irã fosse submetido a alguma dificuldade política ou militar, isto seria considerado uma ameaça direta à nossa segurança nacional”, disse Dmitry Rogozin, representante do primeiro-ministro da Rússia e antigo emissário para a OTAN, em meados de janeiro.
Presidente da Guerra: Reelegendo Obama
O site DEBKAfile disse que Obama irá usar a guerra como uma ferramenta para reeleição em novembro. “O presidente Barack Obama fez um comunicado aos antigos aliados dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Israel e Arábia Saudita, anunciando o seu plano de atacar o Irã no final de setembro ou outubro de 2012, a menos que Teerã interrompesse os seus programas de armamentos”, previu os neoconservadores.
“O pronunciamento de Obama não foi percebido como uma diretiva geral aos aliados dos EUA, mas como uma instrução para tirar a poeira dos planos de contingência para um ataque contra as instalações nucleares do Irã, que já estão na gaveta faz 3 anos”, disse a reportagem, acrescentando que “O pronunciamento de Obama estimulou Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Israel a prepararem as suas marinhas, suas forças aéreas, suas unidades balísticas e seus sistemas de defesa antimísseis para desafios futuros.”
O secretário do Exterior do Reino Unido, William Hague, disse em janeiro que seu país não descartou uma ação militar contra o Irã. O Reino Unido enviou o seu “mais formidável navio de guerra, HMS Daring”, à região do Golfo Pérsico, antes das observações feitas por Hague.
Em 2010, à medida que o índice de popularidade de Obama iniciou a sua queda abissal, o ex-agente de Clinton e do Partido Democrata, Mark Penn, disse que Obama precisava de um ataque terrorista doméstico para reconquistar a sua popularidade. Em julho daquele ano, outro ex-agente de Clinton, Robert Shapiro, disse que a única coisa que poderia manter Obama na presidência seria uma guerra.
“A questão final é que os americanos não acreditam na liderança do presidente Obama”, disse Shapiro, em um artigo para o Financial Times. “Ele tem que descobrir alguma maneira, entre agora e novembro, de demonstrar que é um líder capaz de comandar e transmitir confiança e, a menos que haja outro 11 de Setembro ou outro atentado terrorista, eu não consigo imaginar como ele poderia fazer isto.”
Tensões irão sem dúvida emergir se houver um ataque terrorista dentro dos Estados Unidos, tanto contra um alvo israelense quanto contra um americano.
Isto providenciaria uma desculpa perfeita para liberar o fantástico poderio militar americano contra o Irã e posicionar Obama sob a luz adulatória que todos os “presidentes da guerra” recebem enquanto as massas ficam em linha, agitam as suas bandeiras e aplaudem os “nossos garotos” num momento em que eles estarão dizimando outro país e se empenhando em mais um massacre sangrento de inocentes.
Para EUA, o pior de um ataque de Israel ao Irã seria o aumento no preço da gasolina
Quando me perguntam se Barack Obama vencerá a eleição, respondo que certamente se Rick Santorum for o candidato republicano. O homofóbico ex-senador da Pennsylvania vive no século 19. A revista Foreign Policy até fez uma brincadeira com declarações dele que podem ser confundidas com as do aiatolá Khomeini. Trata-se de um extremista religioso totalmente fora de sintonia com a realidade.
Caso o candidato seja Mitt Romney, e Ron Paul não opte por uma candidatura independente, Obama corre mais riscos dependendo da sensação econômica nos swing states na época da eleição. E entendam por swing states aqueles Estados onde não há um predomínio claro do Partido Democrata ou Republicano. A Flórida e Ohio são dois exemplos.
Hoje, a taxa de desemprego, apesar de elevada, está diminuindo. A economia também esboça sinais de um frágil crescimento. O índice de confiança do consumidor está em alta. Basicamente, a sensação econômica é positiva, favorecendo Obama. Mas faltam nove meses até a votação.
Neste período, Israel pode atacar o Irã. Sem entrar na questão militar e de política externa, certamente o preço do barril de petróleo crescerá. Automaticamente, a gasolina ficará mais cara nos postos dos EUA. E os americanos são muito sensíveis a altas no custo com combustível. Naturalmente, Obama será considerado o culpado.
Romney, um dos mais bem sucedidos executivos do mercado financeiro da história dos EUA e com um impressionante currículo acadêmico (MBA e JD em Harvard) e público (governador de Massachusetts), passaria a ser visto como a salvação.
Por este motivo, no encontro desta segunda-feira com Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA tentará mais uma vez convencer o premiê israelense a não atacar as instalações nucleares iranianas. Caso contrário, sua reeleição corre riscos. Mas talvez o líder de Israel não se importa mesmo com o democrata fora da Casa Branca. Aliás, se fosse americano, Bibi certamente seria o escolhido como candidato das primárias dos republicanos. Conservador em questões fiscais e um falcão em segurança nacional.
Obs. Alguns podem dizer que a ameaça de ataque de Israel já eleva o preço. Certamente. Mas o ataque em si provocaria um cenário de incerteza tão grande que faria o valor do barril disparar.
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