Novo parlamento pode aumentar tensão entre Irã e Ocidente
A campanha eleitoral para as eleições parlamentares no Irã terminou nesta quinta-feira, e o novo Congresso poderá radicalizar a política interna e tornar ainda mais difícil as relações com o exterior.
Os reformistas islâmicos, cujos principais líderes, Mehdi Karrubi e Mir Hussein Moussavi, estão há mais de um ano incomunicáveis numa prisão domiciliária, foram praticamente excluídos da votação.
São os seguidores do líder supremo, ayatola Ali Khamenei, e do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que disputam a maioria das 290 cadeiras.
Nos últimos sete dias de campanha eleitoral, os candidatos não discutiram diferenças ideológicas nem programas e o fator aglutinante foi a religião. No caso dos seguidores de Khamenei, o ponto em comum foi a luta contra o inimigo exterior, identificado como o Ocidente.
Em Teerã, sobretudo no norte, a zona mais rica da cidade, não é fácil encontrar alguém que diga que irá participar das eleições: "não vou votar, já votei nas eleições presidenciais por Moussavi e vimos o que se passou. Não vou perder tempo outra vez", disse o técnico de informática Iliad, de 26 anos.
Várias pesquisas apontam que a participação popular nas eleições em Teerã ficará entre 35% e 40%, enquanto no resto do país esse número sobe para 55% e 60%, principalmente por causa das pequenas cidades e das áreas rurais.
Os reformistas islâmicos, cujos principais líderes, Mehdi Karrubi e Mir Hussein Moussavi, estão há mais de um ano incomunicáveis numa prisão domiciliária, foram praticamente excluídos da votação.
São os seguidores do líder supremo, ayatola Ali Khamenei, e do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que disputam a maioria das 290 cadeiras.
Nos últimos sete dias de campanha eleitoral, os candidatos não discutiram diferenças ideológicas nem programas e o fator aglutinante foi a religião. No caso dos seguidores de Khamenei, o ponto em comum foi a luta contra o inimigo exterior, identificado como o Ocidente.
Em Teerã, sobretudo no norte, a zona mais rica da cidade, não é fácil encontrar alguém que diga que irá participar das eleições: "não vou votar, já votei nas eleições presidenciais por Moussavi e vimos o que se passou. Não vou perder tempo outra vez", disse o técnico de informática Iliad, de 26 anos.
Várias pesquisas apontam que a participação popular nas eleições em Teerã ficará entre 35% e 40%, enquanto no resto do país esse número sobe para 55% e 60%, principalmente por causa das pequenas cidades e das áreas rurais.
Fontes: Diário Digital e
IAnotícia.blogspot.com
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