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1 de agosto de 2011

Apesar de acordo anunciado, incertezas continuam

Bom dia leitores.
Bem, parece que o teste para Obama ainda está por vir, tendo que ter uma votação favorável ao acordo na Câmara dos Representantes ( controlada pelos Republicanos ) e no Senado ( de maioria Democrata ), em vista disto, parece que possa ser aprovado tal acordo.
Mas o otimismo é moderado, pois pelo que vemos uma parcela de democratas e republicanos, não escondem alguns descontentamentos com o acordo firmado.
Não estariamos portanto livres de novas surpresas nesta briga entre burros e cavalos no pasto.


Após semanas de brigas partidárias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e líderes do Congresso chegaram a um acordo na noite de domingo para aumentar o teto de endividamento do governo e cortar os gastos federais em cerca de US$ 2,4 trilhões, o que evita uma moratória do governo mas cria o cenário para meses de debates tumultuados sobre como Washington determina os impostos e gasta a receita.
O Senado e a Câmara devem votar hoje o acordo, que ainda precisa do apoio de muitos deputados republicanos que têm se mostrado um grupo inquieto e independente nos últimos dias. Mas se aprovado na Câmara e no Senado, será um exemplo extraordinário de uma disputa arriscada no âmbito econômico e político, poucos dias antes de o governo americano não conseguir mais pagar todas as suas contas.
Associated Press
O presidente dos EUA, Barack Obama, anuncia na noite de domingo na Casa Branca o acordo para aumentar o limite de endividamento do país.
O pacto discutido em Washington aumentaria o teto de endividamento em US$ 2,4 trilhões em duas etapas e traria inicialmente US$ 917 bilhões em cortes de gastos ao longo de 10 anos. Um comitê especial de parlamentares seria incumbido de encontrar outros US$ 1,5 trilhão em reduções de déficit, o que poderia ser feito via reforma tributária e mudanças em programas de previdência social.
Apesar de todo o drama, o acordo deixa sem resposta as perguntas mais difíceis, abrindo o caminho para meses e anos de debate adicional e de dificuldades fiscais. Ele impõe tetos para gastos nos próximos dez anos, mas deixa para comitês do Congresso a decisão sobre que programas serão cortados.
E ele lança um debate feroz que deve ddurar meses sobre como rescrever a legislação tributária e que mudanças fazer em programas usados por milhões de americanos, como a Previdência Social e o Medicare, de assistência médica a idosos, perguntas que terminaram sendo arquivadas nesse debate. Então, embora uma incerteza seja retirada da economia americana com o aumento do teto de endividamento, várias outras seriam prolongadas.
Durante anos, aumentar o limite para o governo tomar empréstimos foi uma questão rotineira no Congresso. A batalha esquentou desta vez porque muitos parlamentares disseram que não aumentariam o limite de US$ 14,29 trilhões a menos que isso fosse ligado a um pacote de redução do déficit. Representantes do Tesouro têm avisado há meses que, sem um aumento do teto de endividamento até 2 de agosto, o governo ficaria sem dinheiro para pagar suas contas, inclusive contratos com empreiteiros, os beneficiários da previdência e a pensão de veteranos de guerra.
Os dois partidos têm se digladiado há semanas para resolver suas diferenças em questões de gastos e endividamento, com acusações raivosas partindo de ambos os lados, enquanto o público assistia com crescente dissabor, sugerem pesquisas de opinião. Mesmo se a briga sossegar por enquanto, pode levar tempo para as feridas políticas cicatrizarem.
"Espero que esse acordo garanta ao povo americano que nós vamos cumprir com nossas obrigações — não apenas fiscalmente, mas também vamos cumprir nossas obrigações para com eles para governar", disse o senador republicano John McCain. Alguns economistas avisaram que o tamanho e a certeza dos cortes do déficit não são o bastante para o governo dos EUA evitar um rebaixamento de sua nota de crédito, que é a mais alta possível.
"A espada de Dâmocles, na forma de um possível rebaixamento da nota de crédito, ainda está sobre a cabeça dos EUA e do sistema financeiro mundial", disse Ham Bandholz, economista-chefe da UniCredit Research. Outros especialistas têm sido mais otimistas, prevendo que um rebaixamento da nota produziria só um pequeno aumento dos juros.
O Senado deve aprovar qualquer acordo assinado por líderes partidários. Mas a Câmara será muito mais difícil, já que os mais conservadores do Partido Republicano forçaram o presidente da Casa, o também republicano John Boehner, a retirar e rescrever um plano que ele havia criado e para o qual tinha pedido apoio desses parlamentares. Depois de engrossar o palavreado do projeto, a Câmara o aprovou por uma pequena margem.
Um acordo provavelmente seria rejeitado pelos membros mais liberais do Partido Democrata e pelos mais conservadores dos republicanos. Os democratas estão descontentes porque os cortes de gastos vão atingir programas sociais e não são acompanhados de aumentos de impostos. Mas alguns republicanos acham que os cortes não foram profundos o bastante. Uma questão crucial para Boehner é se ele pode convencer mais de metade dos 240 deputados de seu partido a aprovar o acordo, já que não o fazer levantaria dúvidas sobre até que ponto ele tem o apoio do partido.
"Precisamos fazer algo o mais rápido possível, e acredito que todos os lados estão cientes da urgência", disse Reid, o líder da maioria no Senado. Ele se descreveu como "cautelosamente otimista", mas acrescentou: "Otimismo nos últimos dias tem sido frequentemente pisoteado."
Ambos os partidos estão saindo feridos da briga, que pôs a economia do país em risco enquanto eles competiam para ver quem era mais teimoso. Muitos democratas estão irados porque republicanos conseguiram tantas concessões em cortes de gastos, e acusam Obama de ter cedido fácil demais.
Do lado republicano, parlamentares apoiados pelo movimento conservador Tea Party exibiram sua força durante o debate, mas sua confrontação com líderes partidários levantou questões sobre seu futuro no partido.
(Colaboraram Corey Boles, Patrick O'Connor e Damian Paletta)
Fonte: WSJ-on line

2 comentários:

  1. Mesmo com a aprovação prévia do pacote Osama....ops que rdizer Obama, as bolsas cairam....

    Há pouco, a bolsa de Londres recuava 0,42%; a de Frankfurt, 1,96%; a de Paris, 1,63%; e a da Itália, 3,12%. Nos EUA, o índice Dow Jones desvalorizava 0,45%; o S&P, 0,51%; e o índice Nasdaq, 0,35%. A Bovespa operava em queda de 0,66%.


    Acho que mesmo aprovando o pacote, a Merda já foi feita.

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