O Capitalismo está chegando ao fim da linha
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Embora a imprensa burguesa tente jogar uma cortina de fumaça em
nossas vistas a cada nova crise, fica cada dia mais patente o fato de
que o Capitalismo está agonizando e vivendo o fim dos seus dias.
Sucessivas crises internacionais são dadas por estes órgãos de imprensa
como ciclos naturais de retração e expansão do sistema, sem maiores
consequências estruturais — o que por si só já é de uma frieza cruel e
desumana, tendo em vista que a cada uma dessas depressões econômicas,
milhões de empregos são pulverizados da noite para o dia,
jogando famílias inteiras na sarjeta. Está na hora de discutir sobre a
validade do Capitalismo em si, e não suas cíclicas quebras e depressões
que ameaçam jogar países inteiros no buraco de forma irreversível.
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As crises cíclicas modernas do Capitalismo estão acontecendo cada
vez em menor espaço de tempo. Nas últimas décadas, várias crises vem
quebrando economias nacionais, como na Argentina e no México nos anos
90, levando-os a se submeter às cartilhas neoliberais do FMI e do Banco
Mundial. Recentemente, em 2008, a crise mundial do Capitalismo
provocada pela especulação imobiliária dos Estados Unidos foi a mais
grave desde a Grande Depressão de 1929. A causa disto, bastante nítida,
não é divulgada pelos meios de comunicação oficiais. Tal como naquela
época, o Liberalismo econômico — hoje ressuscitado como Neoliberalismo
— fracassou, e não adianta mais remediá-lo, pois cada nova solução de
uma crise se torna o estopim para a próxima, mais grave, e cada vez
mais rápido. Neste ano de 2011, Portugal, Grécia, Espanha e os Estados
Unidos ainda estão sofrendo as consequências dos eventos catastróficos
de 2008, enquanto outros países são ameaçados de sofrerem também por
conta do sistema.
A mais nova ameaça do mundo, quando ele mal se recupera da crise de
2008, é a dívida estadunidense e o possível calote norte-americano, que
pode levar a um novo caos à economia mundial. O recente acordo entre
Governo e Congresso para elevar o teto da dívida — no valor de
inacreditáveis 13 trilhões de dólares — não deve ser visto como uma
solução definitiva do problema, e sim como mais um paliativo, que
promete voltar mais forte no futuro. Até quando vamos viver sob o
império do capital especulativo?
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É preciso pensar uma alternativa imediatamente para este sistema
destrutivo que impera no mundo. Não é mais possível viver para o
dinheiro, pensando no seu bem-estar e no seu crescimento. É preciso
mudar estes valores, porque não teremos mais muito tempo antes que uma
crise definitiva leve o mundo à uma desordem irremediável por conta da
característica auto-destrutiva do Capitalismo. Não adianta combater os
resultados deste sistema, que aumenta a cada dia o fosso entre ricos e
pobres, famintos e milionários, enquanto destroi impiedosamente todos
os recursos naturais do planeta. É preciso combater o sistema em si, o
próprio Capitalismo, pois como vem sendo a cada dia demonstrado, ele
falhou e está chegando ao fim da linha.
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“Capitalismo não está funcionando - Outro mundo é possível”
Fonte: Almir Ferreira-O Capitalismo está chegando ao fim da linha http://tumblr.com/xyp3vildeq
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