WASHINGTON
e RIO - A agência de classificação de risco Standard & Poor's
(S&P) rebaixou , por volta das 21h15h desta sexta-feira a nota de
crédito dos Estados Unidos de "AAA" para "AA+", citando preocupações
sobre o crescente déficit orçamentário. À tarde já haviam circulado
rumores de que isso aconteceria e as bolsas americanas fecharam esta
sexta-feira com o a pior resultado semanal desde 2008.
"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal fechado pelo Congresso e o governo não contempla o que, a nosso ver, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida federal a médio prazo", afirmou a S&P em nota.
Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei para reduzir o déficit fiscal em US$ 2,1 trilhões ao longo de 10 anos, bem abaixo dos US$ 4 trilhões considerado pela S&P como uma boa "entrada" para arrumar as finanças do país. O mesmo tempo também elevou em até US$ 2,4 trilhões o teto de endividamento do país, evitando um calote inédito.
INFOGRÁFICO : Entenda o nó da dívida americana
O ACORDO: Os passos seguintes no plano que aumentou o limite de endividamento dos EUA
LEIA MAIS: Bovespa termina a semana com queda de quase 10%, a maior desde novembro de 2008
RELEMBRE: Mesmo após aprovação do acordo da dívida, fantasma do rebaixamento assombrava EUA
A agência classificava os EUA como "AAA" desde 1941, mas o país tinha essa nota pela Moody's desde 1917, segundo a CNN.
Os títulos do Tesouro americano, que já foram considerados o investimento mais seguro do mundo, agora têm rating abaixo dos de Reino Unido, Alemanha, França e Canadá. Além disso, a perspectiva é negativa, o que pode significar um novo rebaixamento dentro de 12 ou 18 meses.
Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Market, o corte vai intensificar o nervosismo nos mercados na próxima semana, que pode, mais uma vez, ser de fortes perdas. Para ele, a medida aumenta a pressão sobre o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para adotar novas medidas de injeção de liquidez na economia americana.
- Fundos de investimento mais rigorosos, que usam a S&P como referência, terão de vender os títulos americanos porque eles não têm mais o maior grau de classificação de risco. Mas é muito difícil mensurar a magnitude do que está para acontecer -
afirma Rostagno, ressaltando não acreditar que isso seja algo nos moldes da quebra do Lehman Brothers.
Rebaixamento previsível
"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal fechado pelo Congresso e o governo não contempla o que, a nosso ver, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida federal a médio prazo", afirmou a S&P em nota.
Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei para reduzir o déficit fiscal em US$ 2,1 trilhões ao longo de 10 anos, bem abaixo dos US$ 4 trilhões considerado pela S&P como uma boa "entrada" para arrumar as finanças do país. O mesmo tempo também elevou em até US$ 2,4 trilhões o teto de endividamento do país, evitando um calote inédito.
INFOGRÁFICO : Entenda o nó da dívida americana
O ACORDO: Os passos seguintes no plano que aumentou o limite de endividamento dos EUA
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RELEMBRE: Mesmo após aprovação do acordo da dívida, fantasma do rebaixamento assombrava EUA
A agência classificava os EUA como "AAA" desde 1941, mas o país tinha essa nota pela Moody's desde 1917, segundo a CNN.
Os títulos do Tesouro americano, que já foram considerados o investimento mais seguro do mundo, agora têm rating abaixo dos de Reino Unido, Alemanha, França e Canadá. Além disso, a perspectiva é negativa, o que pode significar um novo rebaixamento dentro de 12 ou 18 meses.
Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Market, o corte vai intensificar o nervosismo nos mercados na próxima semana, que pode, mais uma vez, ser de fortes perdas. Para ele, a medida aumenta a pressão sobre o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para adotar novas medidas de injeção de liquidez na economia americana.
- Fundos de investimento mais rigorosos, que usam a S&P como referência, terão de vender os títulos americanos porque eles não têm mais o maior grau de classificação de risco. Mas é muito difícil mensurar a magnitude do que está para acontecer -
afirma Rostagno, ressaltando não acreditar que isso seja algo nos moldes da quebra do Lehman Brothers.
Rebaixamento previsível
A
S&P colocou os EUA em perspectiva negativa em 18 de abril, quando
informou que poderia rebaixar a nota do país. Em 14 de julho, a agência
colocou os EUA em observação, o que significa que havia 50% de chance
de que a classificação país fosse rebaixada num prazo de 90 dias. Na
semana anterior ao acordo no Congresso, a S&P já indicara que
qualquer corte inferior a US$ 4 trilhões, como foi o caso, colocaria em
risco o "AAA" da dívida americana.
O mercado já trabalhava com uma
forte hipótese de rebaixamento. Na terça-feira, quando o Congresso
americano finalmente deu o sinal verde para o aumento de até US$ 2,4
trilhões no teto do envidamento americano (que estava em US$ 14,3
trilhões), afastando o risco de moratória, houve um breve alívio. Mas o
mercado logo começou a discutir não apenas a sustentabilidade do
déficit fiscal dos EUA: também a marcha lenta da economia americana e a
possibilidade de uma nova recessão.
Na própria terça-feira,
comunicados divulgados por Fitch e Moody's, outras agências de rating,
deram o tom de incerteza. Ambas mantiveram a nota dos EUA, mas
ressalvaram que o acordo aprovado aos 45 minutos do segundo tempo foi
somente um primeiro passo na busca por um equilíbrio fiscal no longo
prazo. Quarto maior detentor de títulos do Tesouro americano, o Brasil
ligou o sinal de alerta.
O resultado dos dias de incerteza se viu
nos mercados financeiros. A semana terminou como a pior para Wall
Street desde a crise de 2008.
A Fitch considerou que a elevação do
teto da dívida significava um risco de moratória "extremamente baixo" e
era uma medida digna de se manter a nota "AAA" por ora. Mas estimou que
a dívida do país alcançará 100% do PIB em 2012 e que divulgaria uma
nova avaliação no fim de agosto. A Moody's reafirmou o grau "AAA", mas
também manteve a perspectiva negativa, afirmando que o rebaixamento
ainda pode ocorrer se a disciplina fiscal fraquejar ou o crescimento
econômico se deteriorar significativamente.
Na quarta-feira, até uma
agência chinesa de classificação de risco, a Dagong Global, rebaixou a
nota dos títulos da dívida dos EUA, de "A+" para "A", dizendo que o
acordo para elevar o teto de dívida do país não resolverá os problemas
de dívida estruturais e nem melhorará a capacidade de pagamento no
longo prazo.Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/
Olá Daniel, tudo bem?
ResponderExcluirEm relação à economia, veja esta notícia:
http://portuguese.cri.cn/561/2011/08/05/1s138665.htm
e ainda esta aqui neste site:
http://www.eutimes.net/2011/08/run-on-us-european-banks-brings-world-to-brink-of-war/
Ola Fada do bosque, visitei seu blog e adorei seus trabalhos....
ResponderExcluirsou marceneiro e escultor e adoro o seu estilo...
http://brasillures.blogspot.com/
Obrigado pela visita pessoal.
ResponderExcluirOlá Brasil artes.
ResponderExcluirEu também visitei o seu site e fiquei maravilhada com os seus trabalhos! Se há coisa que adoro, são animais e você faz réplicas maravilhosas em madeira! Lindo, lindo! Se eu não estivesse tão longe, iria fazer-lhe uma visita para ver ao perto essas obras de arte! Os meus parabéns! :)
Um abraço.
Parabéns Brasil artes por seus trabalhos, muito bonitos.
ResponderExcluirDaniel