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5 de agosto de 2011

Síria será o próximo alvo da OTAN?

Parece que a agenda de revoltas seguidas por intervenções militares, continua a pleno vapor desde o norte da África até o Oriente Médio.
Nos últimos dias, estamos acompanhando pela mídia convencional e não convencional, os eventos na Síria de AL Assad.
Bashar al Assad é o líder da Síria, há 11 anos no poder o qual herdou de seu pai, Hafez al Assad, morto em 2000. Atualmente  o mandatário sírio, vem tentando sufocar através da força, uma revolta popular que vem se arrastando desde março e que ameaça o seu regime.
A Síria não é forte em petróleo, mas é vizinha de países considerados estratégicos pela elite global, como Israel, Iraque ( com governo apadrinhado pelo tio Sam ) e o Irã ( o país dos Aiatolás, que desenvolve um programa nuclear, visto como suspeito pelas grandes potências ocidentais ), levando em conta que Iraque e Irã são dotados de grandes reservas petrolíferas.
Porém a Síria é um país considerado problema, por conta de sua longa amizade com o Irã, por seu apoio a organizações extremistas islâmicas na Palestina e no próprio Líbano, tendo como alvo Israel, país com qual a Síria mantém um estado de guerra permanente em torno da disputada Colinas de Golã.
Esta área, está sobre controle israelense desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, negociações de paz até o momento não surtiram efeitos desejados, para que cheguem a uma solução sobre a disputa em torno de Golã.
Os sírios também exerceram grande influência política e militar sobre o Líbano, entre os anos de 1976 a 2005, boa parte deste periodo em um Líbano conflagrado por uma guerra civil politico religiosa, que arrasou o país, tendo como co-participantes grandes atores externos, que além da Síria, podemos apontar Israel, EUA e o próprio Irã. Ambos agindo diretamente ou de maneira mais discreta ao longo deste periodo.
Em dezembro de 2010 vimos uma sucessão de levantes populares varrer o Oriente Médio, começou na Tunísia¹, chegou à Argélia, logo foi para o Egito² e Iêmem³, Líbia ( este caso levou a uma intervençao militar por parte da OTAN ainda em curso) e por último a revolta chega a Síria.
Os protestos apesar de estarem diluidos por várias localidades sírias, tem como foco principal atualmente a cidade de Hama, onde em 1982, o regime sírio sob comando de Hafez Al Assad, massacrou mais de 10000 pessoas da maioria muçulmana sunita que protestava contra o governo. A elite governamental síria é de uma seita (  minoria ) islâmica chamada Alawita.
Estas ações atuais do governo de Bashar Al Assad contra sua própria população, já arrancou protestos por parte da comunidade internacional que vem adotando medidas restritivas contra membros do regime.
Por causa da violência que já teria matado mais de 1500 pessoas e pela pouca informação que vem de dentro da Síria, já que os meios de comunicação foram censurados e agências estrangeiras sofrem severas restrições para cobrirem os protestos, não se sabe ao certo o que de fato acontece naquele país.
Mas estes eventos vem colaborando para que as grandes potências, comecem a articular planos de intervenção militar contra a Síria, ações estas que ficariam a serviço da OTAN.
Já se especula faz tempo de que a Síria poderia ser um alvo da chamada guerra ao terror, por conta de suas atividades suspeitas de apoiar grupos terroristas e ou buscar nas sombras desenvolver armas proibidas ( recorda-nos o ataque israelense em 2007 a uma instalação síria, suspeita por desenvolver um complexo nuclear suspeito) o qua a Síria negou.
Talvêz estas revoltas sejam o trampolim, para se livrarem de mais um elemento que atrapalham os novos planos da elite global e será a plataforma para um futuro ataque ao Irã, aliado da Síria e inimigos em comum de Israel.
O circo está sendo armado e a cada dia que passa, novos ingredientes nos chegam a olhos vistos.
E para complementar meu raciocínio sobre esta tematica, trago a vocês a informação abaixo relativa a Síria, acompanhem.
Detalhes: Tunísia¹- Pais onde começou a atual onda de revolta no mundo árabe. Resultou na queda do ditador Zine E.Abidine Ben Ali que governou o país entre 1987 a 2011.
Egito²- O País das pirâmides, dos Faraós, foi um dos maiores palcos de protestos por  mudanças que culminou com a queda do ditador Hosni Mubarak, que esteve no poder entre 1981 a 2011. Nestes 30 anos ,Mubarak e família, além de outros colaboradores amealharam bilhões em suas contas, enquanto grande parte da população vive na pobreza, comendo o pão que o diabo amaçou com o rabo. Hoje o país está nas mãos de uma Junta Militar Provisória, que diz que vai dar condições para que o Egito seja conduzido a democracia,mas na verdade quem sairá beneficiada neste processo será a Irmandade Muçulmana, tanto quão radical ao regime dos Aiatolás no Irã.
Iêmen³- Outro caso emblemático, o país o mais pobre do Oriente Médio, enfrenta extremistas islâmicos com ligações com a Al-Qaeda e rebeldes separatistas em seu território.
Desde o início do ano a população iemenita, vinha exigindo a saida do ditador Ali Abdullah Saléh havia 33 anos no poder, ele só saiu, depois que foi atingido por um artefado explosivo atirado por manifestantes em sua direção. Ferido foi levado as pressas para se submeter a procedimentos cirúrgicos na Arábia Saudita.

Tensão no Oriente: OTAN planeja invadir a Síria


A próxima fase da Guerra do Oriente Médio será a invasão na Síria e um trampolim para atacar o Irã a seguir.

A OTAN está planejando uma campanha militar contra a Síria para ajudar a derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad, com uma meta de longo alcance de preparar uma ponte para um ataque ao Irã, o enviado da Rússia à Otan, Dmitry Rogozin, disse.

O Conselho de Segurança condenou na quarta-feira a violência em curso na Síria e pediu que as autoridades do país parem de usar a força contra manifestantes pacíficos. O Conselho ainda não pediu a interferência da OTAN.

"[Esta declaração] significa que o planejamento [da campanha militar] está bem encaminhado. Poderia ser uma conclusão lógica dessas operações militares e propaganda, que têm sido realizados por alguns países ocidentais contra a África do Norte", Rogozin disse em uma entrevista ao jornal Izvestia publicado na sexta-feira.

O diplomata russo apontou para o fato de que a aliança tem o objetivo de interferir apenas com os regimes "cujas opiniões não coincidem com os do Ocidente".

Rogozin concordou com a opinião expressa por alguns especialistas de que a Síria e mais tarde Iêmen poderiam ser os últimos passos da OTAN no caminho para lançar um ataque contra o Irã.

"O laço em torno do Irã é de aperto. Planejamento militar contra o Irã está em andamento. E certamente estamos preocupados com uma escalada de uma guerra em grande escala nesta região enorme". disse Rogozin.

Tendo aprendido a lição da Líbia, a Rússia "continuará a se opor a uma resolução forçada da situação na Síria", disse ele, acrescentando que as conseqüências de um conflito em larga escala no norte da África seria devastador para o mundo inteiro.

Fontes: Ria Novosti
Sempre Guerra

 Enquanto isso China se moderniza militarmente


Um comentário:

  1. vivemos no imperialismo dos EUA os donos do mundo vão sempre esar unidos!!! a menos que a rússia ou a china intervir e defender esses países fracos.

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