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17 de janeiro de 2011

Escalada? EUA-Israel X Irã

Irã insiste que abateu dois aviões dos EUA e anuncia que os mostrará

Segundo chefe da Guarda Revolucionária, os aparatos derrubados estão entre os aviões espiões mais modernos do Exército americano

O Presidente iraniano Ahmadinejad
EFE | 15/01/2011 19:02
 
A Guarda Revolucionária, corpo de elite da forças de segurança iranianas, anunciou neste sábado que mostrará os restos dos dois aviões não tripulados americanos que insiste que derrubou há semanas.

O anúncio foi feito neste sábado pelo comandante-chefe da força naval da Guarda Revolucionária, almirante Ali Fadavi, citado pela agência de notícias local "Fars". "Esses aviões estão em nosso poder e no momento adequado os mostraremos. Os aparatos derrubados estão entre os aviões espiões mais modernos do Exército americano, com um grande raio de ação", explicou.
O militar tentava assim rebater as declarações de responsáveis norte-americanos, que negaram o incidente anunciado pelo Irã no último dia 2 de janeiro. "É natural que não queiram aceitar algo assim. Mas a realidade é uma: a Guarda Revolucionária o fez", insistiu Favadi.
A notícia foi revelada no começo do ano pelo comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh, que no entanto não deu detalhes sobre quando ocorreu o incidente. "Os ocidentais possuem uma capacidade que não pode ser ignorada, em particular satélites e aviões espiões que podem tirar fotografias", como os que usam no Afeganistão e Iraque, explicou. "Mas nós abatemos inúmeros aviões espiões dos modelos mais avançados. Agora, pela primeira vez, anunciamos que derrubamos dois deles no Pérsico", acrescentou.

Testes de Israel com vírus atrapalham programa nuclear do Irã

Projeto conjunto entre governo israelense e EUA teria fechado um quinto das centrífugas iranianas em novembro

Das Agências de Notícias.
 
Os serviços de inteligência dos EUA e Israel colaboraram no desenvolvimento de um vírus informático para sabotar os esforços do Irã de fabricar armas nucleares, informa neste domingo o jornal americano The New York Times.
Segundo especialistas militares e de inteligência ouvidos pelo diário, Israel testou o vírus Stuxnet, que aparentemente causou o fechamento de um quinto das centrífugas nucleares iranianas em novembro, além de atrasar a capacidade da República Islâmica de construir suas primeiras armas nucleares.

Foto: AP
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, visita usina de enriquecimento de urânio a 300 quilômetros de Teerã (foto de arquivo)
As provas foram realizadas no fortemente protegido complexo israelense de Dimona, no deserto de Neguev, que abriga o não declarado programa de armas nucleares do Estado hebreu.
Especialistas e funcionários disseram ao jornal que o projeto para a criação do Stuxnet foi um esforço conjunto entre Israel e Estados Unidos, com a ajuda, consciente ou não, de Alemanha e Grã-Bretanha.
Antes dessas informações, especulava-se amplamente sobre se Israel estaria por trás do Stuxnet. Teerã também acusou Israel e os EUA de assassinar dois cientistas nucleares em novembro e janeiro.
A notícia publicada pelo The New York Times foi divulgada num momento em que o Irã afirma que seu polêmico programa de enriquecimento de urânio avança "significativamente", apesar das sanções de que é alvo objeto.
A informação foi divulgada dias antes da reunião de alto nível entre Teerã e seis potências mundiais (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia, China e Alemanha) sobre o programa nuclear iraniano em 21 e 22 de janeiro, em Istambul, Turquia.
WikiLeaks
Segundo documentos diplomáticos americanos vazados pelo site WikiLeaks, e publicados neste domingo por um jornal norueguês, os EUA têm informações que o Irã desenvolve contatos com mais de 30 países para adquirir tecnologia, equipamento e matérias-primas necessárias para a construção de uma bomba nuclear.
De acordo com o diário Aftenposten, mais de 350 empresas e organizações iranianas estiveram envolvidas na busca de tecnologia nuclear e de mísseis entre 2006 e 2010.
O Irã afirma que seu programa nuclear tem fins puramente pacíficos, mas o Ocidente suspeita que tenha o objetivo de desenvolver capacidade de armas.
"Durante anos, o Irã esteve trabalhando sistematicamente para adquirir partes, equipamentos e tecnologia necessárias para desenvolver tais armas, uma violação das sanções das Nações Unidas contra o programa nuclear e de mísseis do país", indicou o Aftenposten citando os documentos.
O jornal disse ter todos os 250 mil documentos americanos que o WikiLeaks vem vazando gradualmente desde novembro.
De acordo com a publicação, fontes disseram que o Irã estaria em uma corrida para desenvolver armas nucleares antes que sua debilitada economia ceda às sanções. "A corrida existe entre a bomba e o colapso financeiro", disse um especialista nuclear francês, segundo trecho de documento divulgado pelo jornal.
"O Irã tem um estoque doméstico limitado de urânio, o que torna praticamente impossível suprir a capacidade atual e futura das usinas nucleares do país", disse em nota o Departamento de Estado dos EUA em fevereiro de 2009. "Consequentemente, os iranianos provavelmente serão forçados a negociar com fornecedores estrangeiros para obter o urânio para sua indústria nuclear doméstica", acrescentou.

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