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4 de dezembro de 2010

Aparições e suposto ataque de ET no Ceará

Suposto extraterrestre pode ter atacado criança no Ceará

Por estas semanas, tem havido notícias no mínimo estranhas no Ceará sobre OVNIS.
Lí a respeito em uma revista especializada no assunto e pesquisando isto na net, coloco um caso interessante aos meus leitores.
Suposto extraterrestre pode ter atacado criança no Ceará 
A notícia da aparição de UFOs no céu de Itarema, Ceará, está chamando a atenção até mesmo de ufólogos. Os avistamentos ocorrem há mais de um mês. As testemunhas do último fato, registrado no dia 02 de novembro, por volta das 19h00, seriam três garotos que moram na localidade Córrego do Salgado, distante aproximadamente 25 km desta cidade. Um deles, Janiel, com seis anos, chegou em casa com um ferimento abaixo do braço, na axila direita, e relatou a avó o que tinha acontecido. “Um homem de orelhas grande e unhas de galinha foi quem me atacou e me cortou com um canivete”. A história contada pelo menino foi confirmada pelo irmão, Gilmário, e o primo, José Felipe. “É verdade o que ele disse, eram dois homens que desceram de um disco, pegaram ele e cortaram o corpo dele, eu vi tudo de cima daquele cajueiro”, disse o primo, acrescentando que não teve como se aproximar mais por que um vento forte o impedia.

O local onde teria aparecido o UFO é uma zona rural completamente desabitada e nas imediações existem apenas três casas onde moram filhos, genros e netos do agricultor Nelson Ribeiro, que disse que não estava em casa na hora do acontecido, mas foi informado do fato. “Eu na hora não quis acreditar na história, mas como o meu neto estava cortado e não saia sangue nem nada, né? eu até pensei que ele teria se cortado no arame, mas como, se não sangrava?. Daí meu outro netinho mais novo do que ele disse que viu quando dois homens lhe pegaram e um deles tirou um objeto da boca e passou a furar Janiel”, relatou o avô dos garotos. O motorista Humberto Sousa Lima, disse ao jornal Diário do Nordeste, que no fim de semana, retornava de Itapipoca, e quando chegou próximo a Itarema, viu um objeto voador de luz forte vindo em sua direção. “Eu achei aquilo estranho. Era uma noite de sábado, o objeto apareceu no céu e em segundos desapareceu. Procurei em todas as direções mais não vi mais nada”, disse Lima. Raimundo Ribeiro, pai do garoto supostamente atacado por extraterrestres, diz acreditar na história do filho. “Meu filho não estuda, nem vê televisão, como é que ele sabe que aquilo que ele viu descendo céu era um disco voador. Na noite em que aconteceu passei a madrugada acordado olhando para ele. Estou com muito medo. Até agora não houve mudança no comportamento dele”, afirma o pai.

Sobre o fato, o radialista Benedito de Paula entrevistou várias pessoas. Disse que se interessou pela história do garoto, uma vez que na região é muito comum ouvir relatos dessa natureza. “Aqui, acolá, a gente escuta pessoas falarem que viram discos voadores e que foram seguidos por eles. E o caso do menino do Córrego do Salgado é diferente, porque ele foi ferido”, avalia o radialista. No hospital da cidade, onde o garoto foi atendido e feito a sutura do corte, ninguém quis falar sobre o caso, nem revelar o nome do médico que fez a cirurgia. Foram dados nove pontos para fechar o corte.


Ufologia

O Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica (CSPU) está discutindo os últimos casos ocorridos na região. Desde outubro, membros do CSPU estão realizando encontro para discutir as realidades e as fraudes na Ufologia. Os pesquisadores de Sobral afirmam que, após a ocorrência de abalos sísmicos na região, os relatos de aparições de objetos não identificados aumentaram. Segundo o radialista Jacinto Pereira, que é presidente do CSPU, a intenção é reunir pessoas interessadas na temática e atrair aquelas que tiveram alguma experiência. “Tem gente que tem vergonha de contar. Queremos desmistificar o assunto. A Ufologia tem ganho mais material de pesquisa com a divulgação de informações oficiais em vários países. Por outro lado, a fraude ainda é recorrente”, avalia Pereira, que acrescenta que, “há casos de alguns enganos, como fenômenos naturais que são confundidos com UFOs. Por exemplo, o planeta Vênus, popularmente chamado de Estrela Dalva. Em determinado período do ano, o tamanho e a luminosidade de Vênus fica mais evidente e, por se destacar no céu, pode ser interpretada como um objeto voador não identificado”. Outro ponto destacado por Jacinto Pereira é com relação à descrição do ser extraterrestre. Para ele, tem que se comparar o que foi visto com outros casos. Ele conta haver relatos de extraterrestres que retiraram glândulas de animais, encontrados mortos com marcas diferentes. No caso do garoto de Itarema, o pesquisador acredita haver possibilidade de retirada de alguma glândula, uma vez que o ferimento foi feito numa parte do corpo onde há esse órgão.


Ufólogo estranha relato de agressividade

Estudioso do assunto há 25 anos, o técnico em eletrônica Robisson Gomes de Alencar, vê com estranheza a nocividade de extraterrestres ao cortarem uma criança no município de Itarema, na região do Baixo Acaraú. O ufólogo avalia a hipótese dos visitantes terem se sentido ameaçados, reagindo então de forma violenta. Ele defende a regressão hipnótica do garoto como uma opção para esclarecimento do misterioso episódio. Acrescenta que sua equipe é capaz de realizar o processo de controle mental. Gomes ressalta que estudos científicos apontam para a existência de várias espécies de ETs. Diz que, embora possuam estrutura tecnológica para cruzar o universo e até controle telepático, podem existir civilizações menos avançadas, que além de utilizarem os humanos como cobaias ainda sejam agressivos. Mas esse foi o primeiro caso do qual soube da abordagem de um alienígena a uma criança. Do seu conhecimento, até então somente os adultos têm sido abduzidos. Pelas estimativas do coordenador do Centro Ufológico de Quixadá, aproximadamente 30% da população local já foi raptada por seres de outros planetas. Pelo menos 50 aparições de UFOs foram registras este ano no Sertão Central, a maioria em Quixadá. Em apenas 1% delas há relatos de contato dos alienígenas com seres humanos. Segundo ele, até o mês passado foram notificados mais de 200 casos no Ceará. “Conseguimos esses dados por meio de outros amigos interessados no assunto”, explica.


Caso Itarema: CSPU

Desde a publicação na imprensa cearense nesse mês de novembro de 2008, que o caso da criança de Itarema gera discussões e suposições nos mais diversos ambientes. Depois da empolgação inicial, e até mesmo uma boa dose de sensacionalismo por parte de alguns, o CSPU planeja uma visita com caráter investigativo ao município de Itarema. A idéia é colher informações precisas, realizar entrevistas com as testemunhas e utilizar da experiência da equipe para chegar numa posição mais clara sobre o caso. Aliás, o Centro já pensa em alguns procedimentos para apresentar uma posição definitiva, numa ação que sucitará em investigações mais aprofundadas ou num ponto final no caso. Acompanhem nosso blog e saibam mais sobre as investigações.



Fontes:
www.ufo.com.br / www.cspu.blog.terra.com.br

Wikileaks a parte, voltamos a crise entre às Coreias

Este assunto abaixo e em evidência nos noticiários internacionais volto a compartilhar com meus leitores e pelo ótimo conteúdo do blog Sempre Guerra, não poderia deixar de redigir estas informações tendo como fonte o Sempre Guerra.

Aos meus leitores, digo que com censura ou sem censura, vamos unir esforços e seguir em frente, este é o nosso trabalho, estou aqui fazendo minha parte, enquanto eu tiver tempo e meios para fazer o que faço, estarei com o meu blog e ao lado de grandes blogs que gosto e destaco aqui.
Boas leituras e valeu Yusuki.
Daniel Lucas

Guerra das Coréias: Notícias Atualizadas

As tensões aumentam, enquanto a mídia acompanha o Wikileaks...

O ministro da defesa nacional da Coréia do Sul, Kwan-jin Kim, disse ontem (3) que a Coreia do Sul estava preparado para revidar com ataques aéreos e "punir o atacante, completamente". A Coreia do Norte deve lançar novas provocações militares.

O ministro falou em sua vontade de utilizar aviões de combate em possíveis confrontos futuros com a Coréia do Norte.

"Nós com certeza gostaríamos de usar a Força Aérea para atacar", disse Kim em resposta a uma pergunta na audiência. Durante o ataque em Yeonpyeong, os militares foram mobilizados em seus caças F-15K, mas não realizaram os ataques aéreos contra as instalações de artilharia da Coréia do Norte, com medo de uma escalada da situação. 
Comentários de Kim aconteceu em meio a sinais de que o Norte está reforçando os seus preparativos militares e tomam iniciativas que possam indicar um outro ataque.

Uma fonte do governo sul-coreano disse à JoongAng Ilbo que o exército da Coréia do Norte adicionou recentemente cerca de 100 foguetes de lançamento múltiplo e cerca de 200 tanques ao longo da fronteira entre as duas Coreias.

 Tanque M-2002 P'okpoong-Ho (acima) da Coréia do Norte tem a mesma capacidade do T-90 da Rússia (abaixo).
"A Coreia do Norte tem agora 5.200 foguetes, eles tinham antes 5100. Nos locais onde se instalou a sua artilharia, é possível que a Coreia do Norte prepare um ataque em direção à região metropolitana", disse a fonte.

Foguetes de 240 milímetros da Coreia do Norte de lançamento múltiplos têm um alcance de 60 quilômetros (37,3 milhas) e se diz ser capaz de disparar 12-22 foguetes de 5 metros (16,4 pés) em rápida sucessão.

A fonte disse que a Coréia do Norte tinha desenvolvido tanques semelhantes aos carros de combate de concepção soviética e instalou-os na linha de frente.

A inteligência da Coréia do Sul também acredita que a Coréia do Norte está ocupada por aquilo que pode ser um outro ataque.

Um pouco de fotos curiosas

Coisas curiosas na net.

Será que até isto eles querem censurar, por enquanto vamos com curiosidades cotidianas, mas os mistérios vão continuar sendo divulgados neste blog. Nada nos calará!

Só Deus é que cala, quem cala por conta dos homens se consente.


Papai vai nem vai notar




Tá no estilo




Uma pequena reforma




Novo modelo de carro para se andar no Rio de Janeiro




Brincadeira de abençoada




Em caso de emergencia

Alerta aos leitores:Estamos perturbando pelo jeito.

Isto me preocupa e muito amiga Ravena, pois onde poderiamos estar construindo um local em que pessoas de bom senso, querem levar a verdade dos fatos, estão sob a ameça de censura.

Isto não pode acontecer e unamos forças para fazer frente a tudo isto.
Daniel Lucas

Já estamos sendo atacados!



Pessoal, hoje de manhã ao abrir o blog, apareceu a mensagem da imagem abaixo:


Eu não salvei o link ou a imagem, pois pensei ser um problema no meu computador, mas o mesmo aconteceu com a Laura Botelho e o blog http://mundoconmisojos.blogspot.com, que foi esperto o suficiente para salvar o link com o aviso. 
Não é coincidência. Estamos sendo atacados, desconsidere tais mensagens caso apareça para você também. 
Eles estão começando a agir mais agressivamente para espantar aqueles que procuram por respostas, uma "guerra virtual".
Fique esperto, eles desejam te afastar, essa avalanche de informações está incomodando. 

Beijão no coração
Ravena

3 de dezembro de 2010

Nova forma de vida encontrada na Terra, reforça a teoria de vida em outros mundos

Olá leitores.

Esta notícia abaixo, talvêz já tenha sido do conhecimento da NASA por muito tempo e só agora decidiram revelar, creio que agora estejam começando a dar notícias como estas a conta gotas, preparando o público global para possiveis novas revelações fantásticas.
Esperemos...
Obs. Agora meu blog também terá acompnhamento musical, estou aperfeiçoando para que ele fique cada vêz melhor para vocês.
Novas músicas virão junto com mais informações, é meu mote, buscar informá-los e também levar oa conhecimento de muitos a boa música.
Daniel Lucas

NASA anuncia vida desconhecida na Terra


Paula Rothman, de INFO Online Quinta-feira, 02 de dezembro de 2010 - 17h09


Nasa
NASA anuncia vida desconhecida na Terra
Lago Mono, na Califórnia: rico em arsênico e lar de um ser vivo inédito


Coreia do Sul faz advertência a Coreia do Norte

Coreia do Sul bombardeará Norte se for atacada, diz ministro

Novo chefe da pasta da Defesa diz que país vai responder a eventual ataque norte-coreano a seu território

iG São Paulo | 03/12/2010 10:11
  • O novo ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, afirmou nesta sexta-feira que o país bombardeará a Coreia do Norte se um novo ataque for realizado contra seu território. Na semana passada o Norte bombardeou uma ilha perto da disputada fronteira entre os dois países, matando dois militares e dois civis.
"Se houver novas provocações, nós certamente vamos usar aviões para bombardear a Coreia do Norte", disse Kim Kwan-jin, que assumiu o cargo após a renúncia de Kim Tae-young, criticado pela resposta pouco contundente ao ataque à ilha.
Além da troca ministerial, após o ataque a Coreia do Sul também reforçou a segurança no Mar Amarelo, e nesta quarta-feira colocou mísseis terra-ar na ilha de Yeonpyeong. Também já foram instaladas baterias K-9 e um sistema de lançamento múltiplo de mísseis.
Na quarta-feira, o chefe dos serviços de Inteligência da Coreia do Sul afirmou ser grande a probabilidade de que a Coreia do Norte ataque novamente. Won Sei-hoon disse a um comitê parlamentar que os ataques recentes ocorreram em meio a "disputas internas" sobre a sucessão do regime norte-coreano e à piora da situação econômica do país.
No mesmo dia, o Exército sul-coreano anunciou que entre 6 e 12 de dezembro irá realizar, sem parceiros, manobras navais em 29 pontos de suas águas, entre eles uma zona ao sudoeste da ilha de Daecheong, fronteiriça com a Coreia do Norte.
Com Reuters

2 de dezembro de 2010

Rússia faz novo alerta ao Ocidente

Premiê russo alerta o Ocidente sobre defesa antimísseis

À CNN, Putin diz que Moscou mobilizará armas nucleares e forças de ataque se for excluído de escudo antimísseis ocidental

01/12/2010 12:26

 

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse à emissora de TV a cabo CNN que a Rússia mobilizará armas nucleares e "forças de ataque" caso seja excluída do novo escudo antimísseis do Ocidente.
Na entrevista gravada na terça-feira, no programa do apresentador Larry King, Putin disse que as ameaças contra a Europa precisam ser enfrentadas conjuntamente - uma referência ao recente acordo Rússia-Otan (Organização do Atlântico Norte) de cooperação na defesa antimísseis.
Mas, se as propostas russas forem rejeitadas e as instalações ocidentais de defesa criarem "ameaças adicionais" perto das fronteiras do país, "a Rússia terá de garantir a própria segurança" disse Putin, segundo a tradução para o inglês de um trecho da entrevista divulgado pela CNN em seu site. Ele falou na mobilização de "novas forças de ataque" e de "novas tecnologias nucleares e de mísseis".
O premiê - político mais influente da Rússia - afirmou que não estava fazendo uma ameaça ao Ocidente, mas suas declarações reforçam a insistência do Kremlin em ter um papel significativo na defesa antimísseis.
Em seu pronunciamento anual à nação, na terça-feira, o presidente Dmitri Medvedev alertou que uma nova corrida armamentista pode acontecer dentro de uma década se as promessas de cooperação dos EUA e da Otan na questão dos mísseis não resultarem em acordos concretos.
"Essa não é uma escolha nossa, não queremos que aconteça. Isso não é uma ameaça da nossa parte", disse Putin. "Estamos simplesmente dizendo que isso é o que todos nós prevemos que acontecerá se não concordarmos com um esforço conjunto aqui."
Há anos os planos dos EUA de instalar um escudo antimísseis na Europa preocupam Moscou. Agora, a Rússia e o Ocidente apresentam a cooperação na defesa antimísseis como sendo um ingrediente crucial na aproximação dos ex-inimigos da Guerra Fria.
Buscando tal reaproximação, o governo de Barack Obama abandonou no ano passado um projeto deixado por seu antecessor, George W. Bush, para instalar um radar e interceptadores de mísseis no Leste Europeu. O novo plano - bem recebido pela Rússia - prevê interceptadores de curto alcance. Mesmo assim, Putin disse que a Rússia se sentirá ameaçada se os EUA agirem sem a participação russa.
Tratado nuclear
Os alertas do Kremlin ocorrem num momento de incerteza a respeito da ratificação no Senado dos EUA da nova versão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start), firmado por Medvedev e Obama em abril, e que prevê a redução dos arsenais nucleares dos dois países.
O tratado - iniciativa de Obama - reduz os respectivos arsenais a um máximo de 1.550 ogivas nucleares cada um, um corte de 30% em relação ao limite estabelecido pelo tratado de Moscou de 2002, que expirou em dezembro de 2009.
A Duma, câmara baixa do Parlamento russo, indicou que só ratificará o tratado depois de sua aprovação pelos EUA. A oposição republicana ao governo de Obama afirma que precisa ter certeza de que o arsenal nuclear americano será modernizado e de que o tratado não dificultará os sistemas de mísseis de defesa.
Mas alguns republicanos já admitiram de maneira privada que não quiseram dar a Obama uma vitória diplomática antes das eleições de meio de mandato de 2 de novembro, que representaram uma dura derrota para os democratas.
Se Obama não conseguir a ratificação do tratado até o fim do ano, em 2011 será muito mais difícil, já que em janeiro os republicanos assumirão o controle da Câmara de Representantes e aumentarão a presença no Senado.
*Com Reuters e AFP

1 de dezembro de 2010

Seul teme novo ataque da Coreia do Norte.

Coreia do Norte deve atacar novamente, diz Seul

Coreia do Sul e Estados Unidos encerram exercícios militares conjuntos, mas indicam que novas manobras podem ser realizadas

 | 01/12/2010 07:04 - Atualizada às 10:22

O chefe dos serviços de Inteligência da Coreia do Sul afirmou nesta quarta-feira que é grande a probabilidade de que a Coreia do Norte ataque novamente. A afirmação foi feita horas depois de o governo sul-coreano ter informado que realizaria novos exercícios militares com os Estados Unidos.
Won Sei-hoon,diretor do Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul, disse a um comitê parlamentar que os ataques recentes ocorreram em meio a "disputas internas" sobre a sucessão do regime norte-coreano e à piora da situação econômica do país. "Há uma grande possibilidade de que o Norte ataque novamente", disse Won, de acordo com a agência de notícias oficial sul-coreana Yonhap.

Foto: AP
Agentes especiais da Coreia do Sul fazem protesto contra o Norte em frente à casa destruída por ataque na ilha de Yeonpyeong

No dia 23 de novembro, a Coreia do Norte atacou a ilha de Yeonpyeong, matando ao menos quatro sul-coreanos - dois deles fuzileiros navais. A área disputada na fronteira das duas Coreias foi palco de vários confrontos entre os vizinhos ao longo de décadas.
Após o ataque, a Coreia do Sul reforçou a segurança no Mar Amarelo, e nesta quarta-feira colocou mísseis terra-ar na ilha de Yeonpyeong. Também já foram instaladas baterias K-9 e um sistema de lançamento múltiplo de mísseis.
Exercícios militares
Nesta quarta-feira, Coreia do Sul e Estados Unidos encerraram exercícios militares conjuntos que duraram quatro dias. Os exercícios contaram com a participação do porta-aviões de propulsão nuclear americano George Washington, dez navios de guerra e 7.300 militares
O coronel da Junta de Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, Kim Young-cheol, disse que "houve consultas com os EUA para realizar várias rodadas de manobras militares para responder às provocações do inimigo".
Citado pela agência sul-coreana Yonhap, o coronel afirmou que as datas e a dimensão dos exercícios não foram decididas, mas as primeiras manobras adicionais podem acontecer ainda em dezembro. Segundo ele, as manobras navais demonstraram o firme compromisso entre Coreia do Sul e EUA, além de enviar a mensagem de que os aliados responderão com determinação a qualquer provocação norte-coreana.
A Coreia do Norte condenou as manobras conjuntas. Na terça-feira, o Exército sul-coreano anunciou que entre os dias 6 e 12 de dezembro irá realizar, sem parceiros, manobras navais em 29 pontos de suas águas, entre eles uma zona ao sudoeste da ilha de Daecheong, fronteiriça com a Coreia do Norte.
China
Também nesta quarta-feira, o ministro de Assuntos Exteriores chinês, Yang Jiechi, garantiu que a China não tem intenção de "proteger ninguém" na crise das duas Coreias. Yang ressaltou que nos assuntos relacionados à península coreana o país é neutro e "decide sua posição baseando-se nos méritos de cada episódio".
O chanceler destacou que, neste momento, o mais importante é "evitar uma escalada da tensão na península coreana" e pediu que as partes "mantenham calma e atuem com moderação, trabalhando para que a situação volte ao caminho do diálogo e da negociação".
Yang lembrou que a China propôs uma reunião de emergência em Pequim entre as duas Coreias, Estados Unidos, China, Rússia e Japão nos próximos dias. Embora os envolvidos tenham demonstrado ceticismo com a convocação, Yang manteve sua confiança em que a proposta seja aceita e "ajude a melhorar a atual tensão, criando condições para reatar o diálogo de seis lados".
A China é o único aliado político da Coreia do Norte e seu principal fornecedor de ajuda econômica.
Com BBC e EFE

30 de novembro de 2010

Whiskyleaks.Epsódio de hoje.Por qual motivo não se fala de Israel?

Olá!
Muito legal esta matéria analisada pelo Informação Incorrecta e editada pelo Prova Final acerca da novela Wikileaks.
Por que será que Israel não é citado? Estanho não! Muiiiiito estranho!
 
Whiskyleaks ! :-)
Boa analise feita por Informação Incorrecta sobre as famosas revelações de Whiskyleaks (como ele diz):
Hoje abrir um qualquer diário significa ler as revelações de Wikileaks. Não há maneira de fugir, pois ocupam todos os títulos.
E já alguém fala de 11 de Setembro da diplomacia.
Impressionante.
Eu não quero ser “do contra”, não quero dizer o contrário só porque é chic e faz muito intelectual. Esta é uma atitude particularmente estúpida. Mas quero duvidar, sempre e acerca de tudo.
Então vamos ver estas clamorosas revelações de Whiskyleaks.
Os principais financiadores da rede terrorista Al-Qaeda continuam a ser doadores sauditas
Ohhhh. Afinal não é Israel que financia Al-Qaeda, afinal são os Árabes.
A China desenvolveu uma acção de sabotagem de computadores tendo por alvo os Estados Unidos e os seus aliados
Ohhhh, Eu pensava que a cyberguerra fosse só ficção científica. Mas não, Whiskylik explica que é mesmo realidade.
Norte-americanos e sul-coreanos discutiram a perspectiva de uma Coreia unificada em caso de implosão do regime de Pyongyang, devido à transição de liderança, ou a problemas económicos.
Ohhhh. Quem diria? Americanos e Sul-Coreanos discutiram duma possível guerra na Coreia?
Os EUA pediram aos seus diplomatas para intensificarem a recolha de informações sobre dirigentes estrangeiros. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e os representantes dos outros membros permanentes no Conselho de Segurança – França, Reino Unido, China e Rússia – foram também vigiados mais de perto.
Ohhhh. Como se chama este? Deixem ver…”espronagem”? “estrionagem”? Não, “espionagem”, isso mesmo.
O Guardian refere que o rei Abdullah, da Arábia Saudita, “apelou frequentemente” aos EUA para atacarem o Irão, a fim de travar o seu programa nuclear, segundo o embaixador saudita em Washington. O rei aconselhou os norte-americanos a “cortarem a cabeça da serpente”
Ohhhh. Assim, a Arábia Saudita, aliado dos Estados Unidos, está contra o Irão. Revolucionário.
O embaixador norte-americano em Riade refere num relatório enviado à secretária de Estado Clinton, preparatório da sua visita de Fevereiro deste ano, que Abdullah afirmou que “se o Irão conseguir desenvolver armas nucleares, todos na região farão o mesmo, incluindo a Arábia Saudita”.
Ohhhh. Não, sério? Mas quem poderia imaginar…
Os documentos revelados confirmam, segundo El País, a intensa actividade diplomática norte-americana para bloquear o Irão, que o predomínio da China na Ásia é visto como um dado adquirido, bem como os esforços desenvolvidos junto dos países da América Latina para isolar o líder venezuelano, Hugo Chávez.
Ohhhh. Fico se palavras.
Mas vamos em frente, pois há uma parte dedicada aos vários leader mundiais.
Diplomatas norte-americanos citam fontes que o descreviam [Kim Jong-il, NDT] como “um tipo flácido” ou como alguém com “traumas físicos e psicológicos”, em resultado da trombose que sofreu recentemente.
Da embaixada norte-americana em Paris vinham comunicações que descreviam o “estilo pessoal autoritário e muito sensível” do Presidente francês Nicholas Sarkozy, num relatório em que era notada a sua tendência para criticar a acção do primeiro-ministro François Fillon e dos membros do seu próprio gabinete.
Sílvio Berlusconi, o primeiro-ministro italiano, é descrito como “irresponsável, vaidoso e ineficaz como um líder europeu moderno” por Elizabeth Dibble, a encarregada de negócios dos EUA em Roma. Outro relatório proveniente da embaixada norte-americana em Itália fala de Berlusconi como um líder “física e politicamente fraco”, cujas “noitadas frequentes e gosto pelas festas fazem com que não descanse o suficiente.”
Hamid Karzai, o Presidente afegão, é tido como “um homem muito fraco que não liga aos factos, é facilmente influenciado por quem lhe vier comunicar as histórias mais bizarras que falem de conspirações contra ele.”
Nicolas Sarkozy? Autoritário e sensível, muito disposto a queixar-se com os membros da própria equipa e o primeiro-ministro François Fillon.
Kadhafi? Uso de Botox, tem medo de voar sobre a água e uma paixão por corridas de cavalos e flamenco, o hábito de ser acompanhado por toda a parte por uma assistente/enfermeira ucraniana Galyna Kolotnytska
O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe? “um velho louco”
Angela Merkel? “Evita os riscos e raramente é criativa.”
Fofocas? Não, grandes revelações.
Então?
http://img227.imageshack.us/img227/7305/julianassange.jpg
Resumindo: Wishkyliks revela o que todos já sabiam. Este é o grande scoop contido nos 250.000 documentos que agora podemos ler.
Podemos?
Não, podem.
O que estamos a ler, por enquanto, são resumos feitos pelas redacções dos grandes diários internacionais, como The Guardian ou Der Spiegel. E os jornais mais pequenos “relatam os relatórios”. É normal, ninguém lê 251,287 documentos.
Resultado: zero.
Os files de Whiskyliks falam de coisas conhecidas há muito.
Pergunta: cui prodest? Quem ganha com isso?
Por enquanto não há resposta.
Mas podemos realçar um facto: acerca de Israel não há notícias.
Curioso, não é?
Aliás, há uma, a seguinte:
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, é classificado como um homem “elegante e encantador”
Ohhhh

Wikileaks. Epsódio de hoje: A Criança mimada.

Wikileaks: China está frustrada com a 'mimada' Coreia do Norte

Segundo documentos diplomáticos que foram vazados, Pequim admite a reunificação coreana sob o comando da Coreia do Sul

 | 30/11/2010 09:43



Novos documentos divulgados nos sites dos jornais britânico Guardian e americano New York Times sugerem que autoridades chinesas estão perdendo a paciência com a Coreia do Norte, sua tradicional aliada. Autoridades graduadas de Pequim descreveram o regime de Pyongyang como se comportando como uma "criança mimada".
De acordo com comunicações diplomáticas reveladas pelo site Wikileaks, o ex-vice-chanceler sul-coreano Chun Yung-woo disse no início deste ano que autoridades chinesas lhe disseram que a Península Coreana deveria ser reunificada sob o controle de Seul.
Os funcionários chineses teriam dito que a China daria pouco valor à Coreia do Norte como um Estado-tampão entre o território chinês e a Coreia do Sul, aliada dos EUA.
As revelações estão em meio às mais de 250 mil comunicações entre embaixadas e outros canais diplomáticos americanos aos quais o site Wikileaks teve acesso e começou a vazar no domingo.
A divulgação ocorre em meio às polêmicas envolvendo o programa nuclear norte-coreano e o recente ataque a uma ilha sul-coreana perto da fronteira, que deixou quatro mortos na semana passada.
Nesta segunda-feira, a Coreia do Norte confirmou ter milhares de centrífugas operando em uma usina de enriquecimento de urânio. Os norte-coreanos dizem que a usina é para a produção de energia nuclear para uso civil. Não se sabe se as centrífugas poderiam produzir também material para a fabricação de armas nucleares.
Nova geração
Um dos documentos sobre a Coreia do Norte divulgados na segunda-feira pelo Wikileaks relata um encontro em um almoço em fevereiro de 2010 entre a embaixadora dos Estados Unidos em Seul, Kathleen Stephens, e o ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul Chun Yung-woo.
Chun teria dito que uma nova geração de líderes chineses não considera mais a Coreia do Norte como um aliado útil ou confiável, e não arriscaria um novo conflito armado na península.
Chun afirmou à embaixadora americana que a Coreia do Norte “já entrou em colapso econômico e entraria também em colapso político dois ou três anos após a morte do líder Kim Jong-il”, apesar de seus esforços para obter ajuda chinesa e para assegurar a sucessão para seu filho.
“Ao descrever uma diferença de geração nas atitudes chinesas em relação à Coreia do Norte, Chun alegou que [nome apagado] acreditava que a Coreia deveria ser unificada sob o controle da República da Coreia”, disse.
Chun disse que as autoridades chinesas estavam “prontas para ‘enfrentar a nova realidade’ de que a República Democrática Popular da Coreia tinha agora pouco valor para a China como Estado-tampão – uma visão que ganhou força entre altos líderes da República Popular da China desde os testes nucleares norte-coreanos em 2006”.
“Chun argumentou que, na eventualidade de um colapso da Coreia do Norte, a China claramente não veria com bons olhos qualquer presença militar americana ao norte da zona desmilitarizada (na atual fronteira entre as Coreias)”, diz a mensagem da embaixadora.
“A China estaria confortável com uma Coreia reunificada controlada por Seul e ancorada nos Estados Unidos em uma ‘aliança benigna’ – desde que a Coreia não fosse hostil à China”, acrescentou Stephens.
‘Criança mimada’
Outra mensagem divulgada pelo Wikileaks revela que o vice-ministro chanceler da China, He Yafei, disse ao encarregado de negócios dos Estados Unidos em Pequim que a Coreia do Norte estava se comportando como uma “criança mimada” para chamar a atenção americana ao realizar testes nucleares em abril de 2009.
He disse que o governo norte-coreano queria “negociar diretamente com os EUA, e por isso estava agindo como uma ‘criança mimada’ para chamar a atenção do ‘adulto’”, escreveu o diplomata americano.
“A China por isso incentivou os Estados Unidos, ‘depois de algum tempo’, a começar a retomar os contatos com a Coreia do Norte”, afirmou.
Uma segunda mensagem de setembro de 2009 disse que He relativizou a visita do premiê chinês, Wen Jiabao, à capital norte-coreana, Pyongyang, dizendo ao subsecretário de Estado americano James Steinberg: “Nós podemos não gostar deles, mas eles são vizinhos.”
Ele disse que Wen pressionaria pelo abandono do programa nuclear e pela volta das negociações.
Poucos meses depois, o embaixador chinês no Casaquistão teria descrito o programa nuclear norte-coreano como “uma ameaça à segurança de todo o mundo”.
Foto: AFP
Ponte para nenhum lugar, exceto a metade do Rio Yalu, que separa cidades na fronteira da Coreia do Norte e da China, é acesa na chinesa Dandong (24/11/2010)

Uma mensagem da embaixada americana em Seul, de janeiro de 2009, cita funcionários do governo chinês dizendo que o presidente da China, Hu Jintao, deliberadamente “fingiu não ouvir” o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, quando ele perguntou se a China havia pensado sobre a situação política doméstica norte-coreana ou se tinha algum plano de contingência.
Conselho de Segurança
Outro documento indica que a China expressou aos EUA sua preocupação com a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas e advertiu que não aceitaria o Japão em uma futura ampliação.
Pequim bloqueou em 2005 a proposta de inclusão de Brasil, Alemanha, Índia e Japão como membros permanentes do Conselho de Segurança, mas desde estão os funcionários chineses são prudentes ao tratar do tema em público.
No comunicado divulgado pelo WikiLeaks, o vice-chanceler chinês diz a um diplomata americano que "se terminarmos com um 'P-10'", em referência a um Conselho de Segurança ampliado, China e EUA terão problemas". Segundo He Yafei, "seria difícil para o público chinês aceitar o Japão como um membro permanente" do Conselho de Segurança.
Após as revelações, o governo da China anunciou esperar que o vazamento não prejudique as relações entre Pequim e Washington e que os EUA administrem corretamente o assunto.
"Não queremos ver nenhuma perturbação das relações China-EUA após o vazamento dos documentos", declarou Hong Lei, porta-voz do Ministério das Relaçõnes Exteriores. "Esperamos que Washington administre corretamente o assunto", completou.
*Com BBC e AFP

29 de novembro de 2010

Assim é o que pensam os EUA sobre seus parceiros ou não no mundo

O que os EUA pensam dos líderes mundiais, segundo o Wikileaks

Sarkozy seria autoritário, enquanto Berlusconi seria inábil, Putin se comportaria como um macho alfa e Chávez seria louco

AFP | 29/11/2010 13:31

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Foto: Reuters
Esq.-dir: Muamar Kadafi; Nicolas Sarkozy; Angela Merkel; Kim Jong-il; Hamid Karzai; Putin; rei Abdullah; Hugo Chávez; Ahmadinejad; Wen Jiabao; Berlusconi; David Cameron
Os diplomatas são conhecidos pelo tom politicamente correto de suas declarações públicas, mas documentos secretos americanos divulgados pelo site Wikileaks revelam o que os funcionários de Washington falariam dos líderes mundiais a portas fechadas.
As centenas de milhares de documentos diplomáticos secretos, divulgados pelo Wikileaks a vários jornais do mundo revelam descrições pouco amistosas de líderes mundiais.
Leia, a seguir, as de maior destaque:
- Presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O jornal El País, de Madri, disse que um dos documentos recebidos do site Wikileaks diz que o Departamento de Estado americano pediu à embaixada em Buenos Aires informações sobre "o estado de saúde mental" da presidente.
- Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Um vice-secretário americano, Philip Gordon, relembrou uma conversação com o conselheiro presidencial francês, Jean-David Lévitte, na qual este diz que o presidente venezuelano está "louco", sendo que até mesmo o Brasil não podia apoiá-lo. Outro documento mostra que a diplomacia americana trabalhou para isolar o presidente venezuelano.
- Primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi. Um importante diplomata o descreve como "irresponsável, vão e pouco eficaz como líder europeu moderno". Outro documento o descreve como "frágil física e politicamente" por não descansar apropriadamente por causa das festas que dá até altas horas da madrugada.
- Presidente afegão, Hamid Karzai. Um documento o descreve como "extremadamente frágil" e passível de acreditar em teorias conspiratórias. Karzai mantém uma relação difícil com o presidente americano, Barack Obama.

- Líder líbio, Muamar Kadafi. Um texto diz que Kadafi é "quase obsessivamente dependente de um pequeno núcleo de funcionários de confiança" e aparentemente não pode viajar se não o fizer acompanhado de uma "voluptuosa" enfermeira ucraniana. Acredita-se que Kadafi tenha medo de voar sobre o mar e de pernoitar em andares altos de edifícios.
- Presidente russo, Dmitri Medvedev. Apesar de ser oficialmente o chefe de Estado, a embaixada americana em Moscou diz que Medvedev "é o Robin do Batman, (o primeiro-ministro Vladimir) Putin". O premiê russo, por sua vez, comporta-se como um "macho alfa".
- Chanceler alemã, Angela Merkel. Um documento a considera "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Seu ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.
- Presidente francês, Nicolas Sarkozy. A embaixada dos Estados Unidos em Paris acredita que o presidente é "suscetível e autoritário", destacando suas críticas a colaboradores. Segundo relato do jornal Le Monde, o líder francês "se irrita com facilidade".

Primeiras reações ao dossiê Wikileak.

Ahmadinejad acusa as autoridades americanas de terem preparado as divulgações do Wikileaks
http://www.almanar.com.lb/NewsSite/WebsiteImages/PicturesFolder/a5289ec3-589d-4710-a0ad-89e9f6d06421_top.jpg
Os documentos do governo dos EUA sobre o Irão publicados no domingo pelo Wikileaks são “sem valor” e tem um objectivo “hostil”, disse segunda-feira o presidente Mahmoud Ahmadinejad numa conferência de imprensa.
“Estes documentos foram preparados e divulgados pelo governo dos EUA ao abrigo de um plano e de um objectivo preciso. Eles são parte de uma campanha de guerra de informação (contra o Irão), mas não terão o impacto político desejado por Washington”, disse ele.

Depois dizem que blogueiros inventam besteiras na net.

É pessoal, estas revelações do site Wikileaks só reafirmam muitas suspeitas que muitos de nós blogueiros já diziamos e que muitos diziam-nos ser invenção afirmar isto ou aquilo.

Está ai para todos terem conhecimento e muito mais deve vir a tona nas próximas semanas, mostrando apodridão de uma nação falida, os EUA.
É o castelo podre se desmoronando aos poucos, a verdade vindo a tona do que eles querem nos dizer, mas muitas coisas ainda estarão encobertas .
Mas já é um grande passo.
Daniel Lucas

Conheça as principais revelações feitas pelo site Wikileaks

Segundo documentos, Ahmadinejad é descrito como "Hitler" e Berlusconi como "ineficiente"

BBC Brasil | 29/11/2010 06:12



O controvertido site de vazamento de informações Wikileaks começou no domingo a divulgar um lote de 250 mil mensagens secretas enviadas por diplomatas dos Estados Unidos. Até agora, o Wikileaks publicou em seu site 220 de 251.287 documentos dos EUA descritos como cabos - como são chamadas as comunicações entre instituições diplomáticas.
O site entregou antecipadamente os arquivos em sua íntegra a cinco grupos de mídia, entre eles os jornais The New York Times, americano, The Guardian, britânico, e El Pais, espanhol. Leia abaixo alguns dos pontos principais dos documentos divulgados.
Ataque ao Irã
Vários líderes árabes e seus representantes são citados no documento como tendo exortado os EUA a atacar o Irã, para pôr fim ao suposto programa de armas nucleares do país. O embaixador da Arábia Saudita em Washington, Ader al-Jubeir, lembrou os EUA sobre as "frequentes exortações" do rei saudita para atacar o Irã.
Em um relatório de um encontro entre Al-Jubeir e o general americano David Petraeus, em 2008, o embaixador saudita disse que o rei queria que os EUA "cortassem a cabeça da serpente". O rei Hamad bin Isa al-Khalifa, do Bahrein, teria pedido aos EUA que contivessem o Irã "de qualquer maneira", enquanto o príncipe regente de Abu Dhabi, xeque Mohammad bin Zayed, disse aos EUA acreditar que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, iria "levar-nos à guerra".
Espionagem biométrica na ONU
Um cabo endereçado a diplomatas dos EUA emitido sob o nome da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que se coletem informações "biográficas e biométricas" - incluindo amostras de DNA, impressões digitais e biometria da íris - de funcionários-chave da ONU. Também foram pedidos dados de cartões de crédito, endereços de email, senhas e decodificadores usados em redes de computador em comunicações oficiais.
Os funcionários cujos dados foram solicitados incluiam "subsecretários, chefes de agências especializadas e seus principais consultores, assessores de alto escalão do SYG (secretário-geral), chefes de missões de paz e de missões de caráter político, incluindo comandantes de forças (militares)". Estão incluidas nos documentos ao menos nove orientações semelhantes sobre vários países, tanto sob o nome de Hillary quanto de sua predecessora, Condoleezza Rice.
Crise no Paquistão
Os cabos mostram a preocupação dos EUA com a presença de material radioativo em usinas nucleares do Paquistão, que Washington temia ser usado em ataques terroristas. As comunicações revelam que, desde 2007, os EUA vinham tentando remover urânio altamente enriquecido de um reator usado para pesquisas no Paquistão.
Em um cabo emitido em 2009, a embaixadora dos EUA no Paquistão, Anne W. Patterson, diz que o país se recusa a aceitar uma visita de especialistas dos EUA. Segundo ela, autoridades do Paquistão disseram que uma visita seria vista pelos paquistaneses como "se os EUA estivessem tomando as armas nucleares do Paquistão".
China e infiltração cibernética
Os documentos revelam preocupação sobre o suposto uso em grande escala, pelo governo chinês, de técnicas de infiltração e sabotagem cibernética. Alguns dos cabos diplomáticos afirmam que uma rede de hackers e especialistas em segurança foram contratados pela China a partir de 2002, e que essa rede conseguiu acesso a computadores do governo e de empresas dos EUA, além de aliados ocidentais e do Dalai Lama. Os cabos citam um contato chinês que disse à embaixada dos EUA em Pequim que o governo chinês estaria por trás da infiltração do sistema de computadores do Google no país em janeiro.
Planos da Coreia
Autoridades dos EUA e da Coréia do Sul discutiram planos para se formar uma Coreia unificada, no caso de colapso do regime da Coreia do Norte. O embaixador dos EUA em Seul afirma na comunicação que a Coreia do Sul considerava oferecer incentivos comerciais à China para "ajudar a mitigar" as "preocupações da China sobre o convívio com uma Coreia reunificada".
Guantánamo
Os cabos parecem revelar discussões entre vários países sobre o destino de presos libertados da base americana em Guantánamo, Cuba. A Eslovênia recebe a oferta de um encontro com o presidente Barack Obama se o país receber um prisioneiro, enquanto Kiribati, no Pacífico Sul, recebe a oferta de milhões de dólares em incentivos. Bruxelas recebe a informação de que abrigar prisioneiros poderia ser "uma maneira barata de a Bélgica conseguir proeminência na Europa".
Líderes mundiais
Vários líderes mundiais aparecem nos documentos - mostrando as visões pouco elogiosas que os diplomatas têm deles. O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, é tratado como "displicente, vaidoso e ineficiente como líder europeu moderno" por um diplomata americano em Roma. Em 2008, a embaixada em Moscou descreve o presidente russo, Dmitry Medvedev, como "um Robin do (premiê Vladimir Putin) Batman".
Os cabos também tecem comentários sobre a relação extremamente próxima entre Berlusconi e Putin. O líder norte-coreano Kim Jong-il é descrito como "um camarada velho e flácido" que sofre com o trauma de um derrame, enquanto o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é tratado como "Hitler". O ministro de Relações Exteriores e Cooperação da África do Sul se refere ao presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, como "aquele velho maluco".

2012 Um Novo Despertar. Ação Social-Pindamonhangaba e região



Vamos trazer alegria as nossas crianças neste Natal.


Olá!
Sempre o Blog 2012 Um Novo Despertar está levando a todos os meus leitores, notícias dos mais variados assuntos e não poderia deixar de fazer aqui, um chamado especial à Pindamonhangaba e região para um novo ato de utilidade pública, em prol de nossas crianças neste Natal..
Esta Ação Social visa levar mais alegria a nossas crianças neste Natal e é essa a idéia do GRUPO AMIGOS DO BEM, que tem como objetivo, arrecadar além de brinquedos, roupas...e sabe aquelas que estão lá num cantinho do seu guarda-roupas e você não sabe o que fazer com elas.?! Então, elas podem fazer a alegria de muitas pessoas que realmente necessitam.
Estas  pessoas precisam de nossa atenção e tudo o que for útil para alegrar o Natal de muitas crianças será de grande valia.
Se você então tenha algum brinquedo ou  roupas que sirvam para doação, por favor, deixem no Supermercados Paratodos ,Creche do Lar Irmã Julia e Lanche do Rubinho no Vale das Acácias em Moreira César.
O evento será no dia 12 de Dezembro, no Lar Irmã Julia e contará com uma peça de teatro com a temática de Natal.
Mais informações com Flor, Elaine ou Joelma no Supermercados Paratodos-Pindamonhangaba.
Fiquem atentos para mais detalhes sobre esta campanha e participem.
Agradecimentos aos leitores de Daniel administrador do Blog 2012 Um Novo Despertar.

28 de novembro de 2010

Plantão:Tensão entre Coréias: EUA e Coreia do Sul iniciam manobras e Coreia do Norte prepara mísseis.

Seul e EUA iniciam manobras e Coreia do Norte prepara mísseis

Desdobramentos militares aumentaram ainda mais a tensão na região, embora o Exército americano tenha dito que a operação é defensiva

EFE | 28/11/2010 08:57

A Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram neste domingo manobras navais de quatro dias em resposta ao ataque norte-coreano de terça-feira contra a ilha de Yeonpyeong, o que elevou a tensão na região enquanto Pyongyang se mantém em posição de combate. Nesta manhã, a chegada do porta-aviões de propulsão nuclear USS George Washington, com 6 mil militares e 75 aviões de combate a bordo, marcou o início das manobras conjuntas nas quais participam cerca de dez navios de guerra, entre estes destróieres, fragatas e aviões antissubmarinos.
Os exercícios, que incluem aviões-espiões, começaram a 40 quilômetros do litoral de Taean (Coreia do Sul), a pouco mais de 100 quilômetros ao sul da ilha de Yeonpyeong, atacada em 23 de novembro pela artilharia norte-coreana com o resultado de quatro mortos: dois militares e dois civis sul-coreanos. Como informaram os Estados Unidos, as manobras já estavam planejadas anteriormente, embora só tenham sido anunciadas na quarta-feira.
O desdobramento militar aumentou a tensão na região. O Exército americano, no entanto, garantiu que a operação tem "natureza defensiva" e objetivo de dissuadir o regime de Kim Jong-il. Segundo fontes militares sul-coreanas, em coincidência com o início das manobras, a Coreia do Norte realizou neste domingo disparos de artilharia dentro de território norte-coreano, nas proximidades da ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que voltaram a obrigar aos residentes a refugiar-se nos bunkers.

Uma fonte do governo de Seul consultada pela agência Yonhap indicou que a Coreia do Norte mobilizou mísseis terra-ar, do modelo soviético SA-2, com alcance de entre 13 e 30 quilômetros, e mantém suas posições de artilharia prontas para combate. Conforme a agência, "os mísseis parecem ter como alvos os caças que voam perto da Linha Limítrofe do Norte (NLL)", que faz, às vezes, de fronteira marítima entre as duas Coreias no Mar Amarelo (Mar Ocidental) e que Pyongyang não reconhece. As mesmas fontes indicaram que a Coreia do Norte colocou mísseis terra-terra com alcance de 95 quilômetros coincidindo com o início das manobras.
A Coreia do Norte indicou neste domingo por meio da agência estatal KCNA que responderá "a qualquer provocação que viole suas águas territoriais", enquanto o jornal oficial Rodong Sinmun afirmou que o ataque a Yeonpyeong foi "um legítimo exercício de autodefesa". Por sua vez, China manteve uma intensa atividade diplomática para mediar o conflito e reduzir a tensão entre as duas Coreias, e ao mesmo tempo criticou as manobras militares conjuntas por não contribuir para reduzir a escalada na região.
Negociação
Neste domingo, o Ministério de Exteriores chinês propôs reatar as conversas de seis lados para o desarmamento nuclear de Pyongyang, das quais participam além das duas Coreias, a China, os EUA, o Japão e a Rússia.  A Casa Presidencial sul-coreana, no entanto, deixou claro que não é o momento adequado para voltar a esse diálogo.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, reuniu-se em Seul neste domingo com o conselheiro de Estado chinês Dai Bingguo, a quem pediu que China atue com "justiça e responsabilidade" para manter a paz na península coreana, e advertiu que Seul responderá com "contundência" a nova provocação norte-coreana.
O enviado chinês defendeu "trabalhar para prevenir a deterioração da situação" e transmitiu as condolências do presidente da China Hu Jintao pelas vítimas do ataque a Yeonpyeong, que causou ainda danos materiais estimados em 3,2 milhões de euros.
A tensão na região onde ocorreu a troca de tiros de artilharia na última terça-feira é tal que neste domingo alguns sons de detonações e movimentos no litoral norte-coreana em frente à ilha de Yeonpyeong suscitaram os alarmes e acabaram por fazer com que a Coreia do Sul tenha pedido aos jornalistas, cerca de 400, que abandonem a ilha.
Além disso, o secretário do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores norte-coreano, Choe Thae-bok, muito próximo a Kim Jong-il, viajará para Pequim na próxima semana, presumivelmente para tentar evitar uma escalada de violência entre as duas Coreias.
Pequim não vê com bons olhos as manobras entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul no Mar Amarelo e advertiu que não aceitará violação de sua região econômica exclusiva nessas águas, onde os navios de guerra americanos e sul-coreanos praticarão uma operação até quarta-feira com uso de fogo real.

Tensão entre Coreias pode levar a conflito de grande proporção, diz especialista
Fonte: Folha de São Paulo
A situação é cada vez mais tensa entre as Coreias. Após uma investigação internacional, a Coreia do Sul acusou formalmente a Coreia do Norte, na quinta-feira (20), de atacar com um torpedo um navio de sua Marinha em março.
O afundamento da corveta de 1.200 toneladas, perto da fronteira marítima com a Coreia do Norte, provocou a morte de 46 dos 104 marinheiros sul-coreanos. Foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do mar Amarelo entre as duas Coreias desde o cessar-fogo entre as duas nações, em 1953.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pressiona a comunidade internacional por novas sanções contra a Coreia do Norte. O regime de Kim Jong-il, por sua vez, respondeu com o rompimento das relações com Seul.

Yu Hyung-jae/AP
Soldados sul-coreanos vigiam posto em Gangneung; Rússia envia equipe para investigar naufrágio de corveta
Soldados sul-coreanos vigiam posto; para analista, impasse pode levar a amplo conflito

Diferentemente da guerra das Coreias dos anos 1950, um conflito hoje teria proporções muito maiores, até porque envolveria as duas grandes potências mundiais --EUA e China--, na opinião de Heni Ozi Cukier, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em resolução de conflitos internacionais.
Para o analista, o risco de ocorrer uma guerra na Península Coreana não é alto, mas há uma chance e isso exige cautela. Afinal, trata-se de uma zona altamente militarizada e qualquer deslize --seja da Coreia do Sul, que demonstra não querer uma guerra, seja da Coreia do Norte, "peão político no xadrez da China"-- poderia gerar um conflito de escalada muito rápida, afirma Cukier, que já trabalhou no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e na OEA (Organização dos Estados Americanos).
Leia a íntegra da entrevista que Cukier deu à Folha por telefone.
*
Folha - Oficialmente, a Coreia do Sul e a Coreia ainda estão em guerra, porque ambas assinaram apenas um armistício em 1953. O que isso representa, simbolicamente, no contexto atual?
Heni Ozi Cukier - Isso simboliza o alto nível de mobilização militar que existe entre os dois países. É a zona mais militarizada do mundo, pode-se dizer. Isso cria uma situação muito frágil, muito tensa, em que qualquer deslize pode levar a uma guerra de proporções enormes. Um disparo errado numa situação de mobilização nesse nível automaticamente leva a uma escalada da violência muito rápida, diferentemente de outros conflitos, onde uma ação demora a ter uma reação e em que há tempo para se dialogar.
Folha - Nesse cenário, se considerarmos o ataque da Coreia do Norte ao navio sul-coreano, isso poderia ser visto como um deslize ou um ataque intencional?
Cukier - Primeiro, eu diria que o ataque existiu e foi cometido pela Coreia do Norte, sem dúvidas. Foram levantadas provas contundentes e houve muita cautela dos sul-coreanos para chegar a essa conclusão. Não responder ao ataque coloca-os numa situação difícil, e responder seria atacar novamente. Isso levaria a uma guerra, o que eles demonstraram claramente que não querem. Seul está há 40 quilômetros dessa fronteira altamente militarizada, seria um alvo fácil, e ambas as Coreias seriam destruídas.
Foi um ataque intencional aparentemente. Agora, a Coreia do Norte está levantando possibilidades para explicar isso --caso seja forçada a tomar uma posição. Está seguindo a linha de culpar um general, e um encaminhamento seria exonerar essa pessoa. Se tiver que assumir a autoria desse ato, vai fazer isso culpando alguém, dizendo que não foi o Estado. Seria a saída política do impasse.
Folha - O senhor acredita que ambas as Coreias estão dispostas a buscar uma solução alternativa ao confronto?
Cukier - A atitude da Coreia do Sul demonstra isso. Foi um ataque de proporções fora do padrão desse armistício, é o ataque mais violento, então a sociedade sul-coreana demanda uma resposta. A Coreia do Sul imediatamente veio a público, criou um grupo de investigações internacionais, e pediu que houvesse punição da comunidade internacional ao ataque da Coreia do Norte. Também indicou que cortaria laços comerciais e de ajuda financeira. Todas as posturas foram no campo de não uso da força, mas sim pressão diplomática e econômica.
As atitudes da Coreia do Norte não levam a crer que o país não queira a guerra: está sempre com ações provocativas, atitudes belicosas, declarações agressivas, buscando aumentar seu poderio bélico, construindo armas atômicas. No fundo, a guerra pode ser perigosa para o regime da Coreia do Norte, pode encerrar o regime de Kim Jong-il, mas essa mobilização do pré-guerra também ajuda a dar força para ele, pois é um país que tem extremos problemas internos. Ele mantém a ordem e o pulso firme no comando do país baseado na ameaça do inimigo externo, que serve para unificar o país em torno dele e minimizar os problemas internos causados com sua gestão.
Folha - E a comunidade internacional também demonstra querer evitar o confronto, não?
Cukier - Sim, porque ninguém quer se envolver em mais uma guerra. Os americanos já estão envolvidos em duas guerras e têm um problema seríssimo com o Irã. Então, outra frente de batalha não seria do interesse deles. Até porque, invariavelmente, envolveria a China. Seria um conflito de proporções globais extremas.
Folha - A China provavelmente se alinharia à Coreia do Norte?
Cukier - Provavelmente. Foi isso que aconteceu na guerra da Coreia [1950-53], quando os americanos entraram ao lado dos sul-coreanos e foram avançando e, quando chegaram muito próximo de conquistar o território, a China entrou na guerra e massacrou as forças americanas sob a bandeira da ONU até parar no meio do caminho de novo. Não é necessário e óbvio que a China entraria em um conflito agora, não é mais uma guerra ideológica entre o capitalismo e o comunismo, mas é difícil de a China não se envolver. A China se preocupa que o governo norte-coreano não caia, porque ela teme que os americanos vão unificar as Coreias e eles terão a presença americana na sua fronteira, sem falar nos problemas econômicos e de refugiados.
Folha - No caso de uma guerra hoje entre as Coreias, como ela seria, comparada à dos anos 1950?
Cukier - Seria um conflito com proporções muito maiores, particularmente se as duas potências se envolvessem --não acredito que de forma direta, mas indireta. Quem perderia mais seriam os coreanos, porque os dois territórios seriam completamente destruídos. E teria repercussões no mundo todo. A gente não consegue medir até que ponto e de que maneira a China se envolveria. Dependeria de como essa guerra fosse eclodir, ou o que causaria a guerra --um ataque da Coreia do Sul provavelmente levaria à entrada dos chineses.
Folha - Considerando que já há sanções em vigor contra a Coreia do Norte, como novas sanções afetariam o país?
Cukier - Em todos os conflitos do mundo, as sanções têm um resultado muito pequeno na mudança do comportamento dos regimes. O mais sacrificado é o povo mesmo, e isso acaba fortalecendo os regimes, porque eles usam isso como arma política dizendo :"vejam o que os outros do mundo estão fazendo conosco, com o povo norte-coreano". Já temos sanções há tanto tempo? O que mudou? Nada. É mais uma questão de legitimidade, de status, de estabelecer um culpado. O que a Coreia do Sul está tentando com isso é estabelecer um status político, mostrando: "vocês estão vendo, quero um reconhecimento cabal da comunidade internacional, por meio das sanções, de quem realmente está cometendo a agressão aqui e como eu estou me comportando". Para ficar muito claro seu direito de legítima defesa futuramente. Mas as sanções não resolvem; a solução é a mudança de regime.
Folha - Mas isso exigindo intervenção internacional?
Cukier - Isso teria de acontecer naturalmente, com a morte dele [Kim Jong-il], uma ruptura. Mas a China teria de deixar isso acontecer, e ela não deixa, porque teme qual seria o resultado dessa ruptura em termos de refugiados e questões econômicas. Além disso, Pequim perderia esse "para-choque" entre seu território e a presença americana na Coreia do Sul. Em terceiro lugar, a China usa a Coreia do Norte como um peão político para seu xadrez regional e global. A Coreia do Norte cumpre o papel de causar problemas que a China não pode causar. Ou, quando a Coreia do Norte causa um problema, a China se mostra como quem pode trazer a solução.

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