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28 de julho de 2012

Brasil:

Greve dos caminhoneiros transforma em pesadelo o fim das férias
28/07/2012 
 
 
A greve dos caminhoneiros, que completou ontem o seu terceiro dia, divide os agentes do setor de transportes de carga no país. De um lado, está o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), liderado por Nélio Botelho, que comanda a operação via internet e articula paralisações em vários estados. De outro, entidades ligadas a confederações e associações de transportadores autônomos e a empresas transportadoras são contra a paralisação por verem nela interesses individuais. Todos defendem, no entanto, que é preciso aparar arestas na legislação que, depois de 40 anos de espera, começa a regulamentar o segmento. Ontem, o protesto causou transtornos em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e no Sul do país. Foram 27 pontos de bloqueio no país. O abastecimento ainda não ficou comprometido, mas os atrasos já causam prejuízos para muitos brasileiros que passam ou não pelas rodovias escolhidas como palcos das paralisações.

Em Minas, os manifestantes bloquearam duas das principais rodovias do país: a BR-381 (Fernão Dias), ligação entre Belo Horizonte e São Paulo, e a BR-040, rota do minério e trecho que liga a capital mineira ao Rio de Janeiro. Também houve protesto na MG-050, no Centro-Oeste, e na BR-116, em Governador Valadares. Tendo como estratégia a paralisação de pontos cruciais e sua liberação depois da chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os caminhoneiros – ou parte da categoria – obrigaram a todos a compartilhar do seu protesto. Na Fernão Dias, somados os quatro pontos de engarrafamento, as filas ultrapassavam os 40 quilômetros de extensão e viagens previstas para durar seis horas chegaram ser concluídas em 26 horas. Um verdadeiro pesadelo de fim de férias.


Também houve prejuízos e sobrou até para os consumidores. O volume de tomates que chegou ao CeasaMinas caiu 30%, em função do clima e também da greve dos caminhoneiros. Com isso, a paralisação ajudou a elevar os preços da leguminosa em 81% em apenas sete dias. As empresas de transportes de passageiros e de carga tiveram que cancelar viagens para o Sul de Minas. Cargas perecíveis, que deveriam ser entregues com urgência, acabaram estragando na pista. Houve tumultos nos pontos de paralisação. Em Carmópolis de Minas (Sul do estado), caminhoneiros que não concordavam com a greve tentaram furar o bloqueio e atearam fogo em pneus. O próprio líder do MUBC no estado, José Carneiro, saiu do trecho da BR-381 em Igarapé porque tentou liberar a pista por duas horas, mas foi impedido pelos colegas de movimento. Carneiro disse ontem que não há previsão de conversas com o governo e que a greve continua até quando a categoria achar conveniente.


A PRF mineira teve reforço de patrulhamento – vindo de São Paulo – para ajudar nas negociações dos tumultos. No Espírito Santo, uma liminar que ordenou que os manifestantes liberassem a pista até meia-noite, concedida pela Justiça Federal, obrigou os caminhoneiros a se retirarem da estrada, o que começou a ser feito por volta da 8h de ontem. À noite, o fluxo estava livre.


Na visão de agentes e especialistas no segmento, um dos principais motivos de insatisfação dos caminhoneiros é a regulamentação do horário de trabalho prevista na Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motoristas profissionais com vínculo empregatício e no Projeto de Lei 271 do senador Paulo Paim (PT), que criou o estatuto do motorista profissional. Ambos impõem regras de descanso e limitam a jornada de trabalho dos caminhoneiros. A lei determina que os profissionais contratados poderão ter jornada diária de 10 horas (oito normais e mais duas extras), com descanso de 30 minutos a cada quatro horas e que o intervalo para almoço deve ser de uma a duas horas. Já os caminhoneiros autônomos poderão trabalhar até 12 horas, com descanso de 30 minutos a cada quatro horas. Eles serão obrigados a fazer 11 horas de descanso ininterrupto a cada 24 horas.


“As mudanças no setor vieram para reduzir os acidentes de trânsito porque tinha caminhoneiro que trabalhava 25 horas, 30 horas e até 36 horas sem parar, tomando rebites. A intenção foi melhorar as condições de trabalho e evitar acidentes”, explica Paulo Paim. “É humanamente impossível fazer o que eles fazem. Não sou contra o movimento. Mas as mudanças necessárias podem ser feitas na Câmara Setorial.”


Vander Costa, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga de Minas Gerais (Fetcemg), reconhece que o preço do frete precisa aumentar, mas não diz em que proporção. A categoria reclama uma correção de 35%. “Mas o frete tem que ser negociado com o cliente. Os preços são regulados pelo mercado.” Segundo cálculos de transportadores, o prejuízo médio por caminhão por dia parado chega a R$ 40.

Tensão na Guiana: Governo ordena uso da força para reabrir acesso ao Brasil


Manifestações chegam na Guiana, Brasil deve ficar em alerta?

Guiana ordena uso da força para reabrir acesso ao Brasil

O governo da Guiana deu ordem para que a polícia e o exército nacional usem força para reabrir a única ponte que liga a cidade mineradora de Linden ao Brasil. A via está bloqueada há duas semanas por manifestantes. As informações são da Associated Press.

O presidente da Guiana, Donald Ramotar, deu ordem para abrir caminho pouco antes de visitar Linden, onde a polícia matou a tiros três protestantes e feriu outros 20 em 18 de julho.

Os moradores da área protestam contra as mortes e um aumento na taxa mensal cobrada por eletricidade, que passou de de US$ 25 (R$ 50) para cerca de US$ 100 (R$ 200).

Os manifestntes disseram que não removerão os obstáculos, incluindo enormes troncos e caminhões, até que o ministro de Segurança Nacional, Clemnt Rohee, renuncie e as autoridades policiais respondam pelos assassinatos. A ponte no rio Demerara River é o principal acesso às minas de ouro e diamante do País vizinho.
Fonte: Terra / Grande ABC

Vale lembrar que a região tem o conflito diplomático entre Guiana e Venezuela, exposto no ano passado, por regiões marítimas ricas em petróleo e a OTAN estaria de olho nesta região...

A OTAN na “Ilha da Guiana”?

O embaixador da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton, surpreendeu ao afirmar que os opositores do presidente Hugo Chávez gostariam de ver a disputa territorial do país com a Guiana escalar para um confronto militar, para provocar uma intervenção externa dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

O diplomata afirmou que Chávez deve...
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Sírias

Rússia mantém  frota de guerra no Mediterrâneo longe da Síria - por enquanto
 
 
DEBKAfile no Breaking News em 28 de julho de 2012, 13:18 (GMT 02:00)


Declaração do Chefe da  Marinha russa  o vice-almirante Viktor Chirkov na sexta-feira  de que a frota de guerra com 10  navios que se concentraram no Mediterrâneo, com embarcações de escolta não irá atracar no porto sírio de Tartus, mas apenas realizar exercícios militares já é  visto em Washington e Jerusalém como um último aviso contra a intervenção estrangeira no conflito da Síria. A advertência é sublinhada pelo tamanho da frota russa, sua proximidade com o campo de batalha da Síria e pelo fato de que ele está levando marines -  e todos os  recursos para um papel ativo.
 
11 ª Divisão Blindada síria parte para o  assalto em Aleppo


Subúrbios residenciais da segunda maior cidade da  Síria em  Aleppo e aldeias periféricas, onde os rebeldes do Exército sírio livre  estão escondidos, estavam sob pesados bombardeios neste sábado pelas  divisões 11 e 18 do exército sírio. Aqui também, os rebeldes estão começando a recuar para  as forças de Assad "poder de fogo é  superior - como fizeram na semana passada, quando a 4 ª Divisão os expulsaram de Damasco. DEBKAfile: a única esperança do ESL  está na possível dissolução das divisões de ataque sírio por deserções maciças. Nada   indica isso até gora.
 

Artigo UND: Perigo de alastramento do conflito sírio


UND: Nas últimas semanas começamos a ver um novo capítulo da atual crise na Síria, onde há quase 17 meses, estamos vendo um verdadeiro embate entre forças do governo contra rebeldes de oposição no país árabe.
Os  protestos populares na Síria começaram em março de 2011 em Deera, uma cidade no sul daquele país e  vêm  na esteira da chamada " Primavera Árabe" uma revolução popular que teve início na Tunísia, norte da África em dezembro de 2010, que logo se espalhou por alguns países do mundo árabe, como por exemplo, Argélia, Egito, Iêmen, Bahrein, Líbia e em escala mais duradoura como é o caso agora da própria Síria.
Manifestações populares da chamada Primavera Árabe

Estes movimentos populares no mundo árabe, tem por objetivo direto,pedir por mudanças políticas que levam a formação de governos eleitos e  " democráticos", pois na maioria dos países onde ocorreram estas revoltas, fazia-se notar ditaduras que atendiam sobremaneira a interesses externos dos senhores globalistas.
 Então vimos como consequência dessas revoltas populares, a quedas de governos na Tunísia ( Ben Ali ), Egito ( Hosni Mubarak), Iêmen ( Ali A.Saleh ), na Líbia ( onde um emaranhado de grupos oposicionistas  se reuniram num chamado CNT- Conselho Nacional de Transição -líbio, para derrubar a Mummar Kadafi ) e com isso o CNT contou com dinheiro e armas e mercenários externos dos países ocidentais e de monarquias árabes do Golfo, com o apoio da OTAN, para pilharem a Líbia pós Kadafi. 
Algumas lideranças que foram atingidas pela fúria popular da chamada Primavera Árabe. 4 destes acima foram depostos, sendo um morto-M.Kadafi da Líbia.
Entre tanto alguns mesmo sob pressão ainda continuam se mantendo no poder

A mesma Primavera Árabe de protestos  ameaçou derrubar o governo muçulmano sunita da monarquia árabe do Bahrein no Golfo  ( Rei Hamad Al Khalifa ), onde há uma população expressivamente xiita. Ali os protestos foram contidos desde então por conta de uma intervenção das forças de segurança da vizinha Arábia Saudita.
Forças sauditas se dirigindo ao Bahrein, país que enfrentou uma série de protestos populares contra o governo nos últimos meses

No entanto na Síria a correlação de forças vão muito além, por ser um país com segmentos religiosos distintos, que podem fazer a atual guerra civil limitada a um confronto entre governo e oposição ,ir além das fronteiras sírias e mergulhar o Oriente Médio em uma guerra regional de  consequências imprevisíveis.
Nestes meses a violência se arrastou a margem de tentativas, tanto da oposição em buscar se organizar em um CNT sírio, com sede na Turquia,obtendo dinheiro e armas do ocidente e nações árabes do Golfo, no mesmo modelo do que foi imposto a Líbia, meses antes com apoio da OTAN, e do outro lado o regime de Assad tentando recuperar o total controle do país e com isso vem resistindo com certo apoio interno, principalmente de sua ala da minoria religiosa Alawita. No front externo, o regime de Assad vem sofrendo uma gama de pressões, onde alguns países decidiram aplicar sanções unilaterais contra o regime sírio a fim de pressioná-lo a ceder as demandas da oposição.
Já que no CS da ONU, existe uma forte divisão entre os países membros permanentes e com poder de veto no organismo internacional formado por EUA-Inglaterra-França-Rússia e China, para alcançarem um acordo sobre  resoluções que  foram  apresentadas exigindo mais sanções contra o regime sírio de Assad,  portanto vem sendo barradas por Rússia e China no CS.
Rússia e China, tem na Síria de Assad, um grande aliado político e estratégico aos seus interesses no Oriente Médio face ao avanço dos interesses ocidentais naquela região do planeta.
A falta de consenso entre as grandes potências para encontrarem uma solução para o conflito sírio, só vem agravando a situação do país árabe, pois a oposição síria com seu Exército sírio livre vem recebendo todo o apoio já não tão velado de países árabes e ocidentais, tendo como porto seguro o território da Turquia.
A Turquia já teve um momento de melhores relações diplomáticas com a Síria, mas ultimamente visto a violência no território sírio e suas implicações para com a Turquia, as relações vem ficando cada vez mais tensas.
Rebeldes do Exército sírio livre

O apoio que a Turquia dá a oposição síria não agrada a Damasco, a Turquia é membro da OTAN e algumas semanas atrás chegou a consultar este organismo militar sobre um abate  que teria sido feito pelas forças sírias, de um avião caça turco que havia adentrado o espaço aéreo sírio e logo caindo no mar.
Desde então a Turquia vem posicionando forças militares ao longo da fronteira com a Síria, precavendo-se para um possível confronto em larga escala que se avizinha.
Forças  militares turcas que vem se concentrando ao longo da fronteira com a Síria

Um acordo de cessar fogo,vem sendo tentado através do    enviado especial da ONU-Liga Árabe, o ex-Sec.Geral da ONU,Kofi Annan, mas na prática nunca implementado, mesmo pela presença de observadores internacionais in loco.
O ex-Sec.Geral da ONU e atual enviado especial da ONU -Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan

Assad por sua vez nas últimas semanas, vem sentindo o recrudescimento dos combates com as forças de oposição, que chegaram próximas do coração da capital Damasco, e onde um suicida conseguiu se infiltrar em uma reunião do alto comando governamental em  um dos prédios do governo , vindo a se explodir.
De início o ataque ceifou a vida de três figurões do regime, um dos quais era cunhado de Assad, um quarto oficial morreu nos últimas dias.
O Líder sírio, Bashar Al Assad

Rapidamente após o duro baque sofrido, Assad logo substituiu os ministros mortos durante o ataque e intensificou em diversas áreas não só da capital Damasco, mas em outras áreas do país, suas ações para tentar sufocar a rebelião armada contra o seu regime, minando as chances para uma paz duradoura. Pelo que consta Assad teve sucesso ao repelir os opositores que conseguiram tomar alguns bairros da capital e agora no entanto, concentra uma enorme força militar para deter o controle total  de Allepo, a 2ª maior cidade do país e considerada o maior centro financeiro da Síria que está infiltrada por rebeldes. A conquista de Allepo é fundamental tanto para o governo quanto mais para a oposição, pois nesta cidade, para os opositores, pode se tornar a capital da oposição ao regime, como fora Benghazi a segunda maior cidade líbia contra Kadafi.
Outro temor que vem ganhando preocupação é quanto ao uso de armas químicas do arsenal sírio neste conflito, algo  já admitido pelas autoridades sírias de que tem posse destes agentes químicos e que poderão vir a usar estes artefatos, caso sofra uma intervenção externa.
Israelenses em fila para adquirirem kit anti-agentes químicos

O alarme soou mais  alto em Israel que já conviveu com o fantasma de um ataque químico durante a Guerra do Golfo Pérsico em 1991, quando forças do então ditador Saddam Hussein do Iraque, ameaçou utilizar agentes químicos contra Israel, porém o estado hebreu apenas sofreu a queda de algumas dezenas de mísseis Scuds iraquianos ,durante aquele conflito.
Mas hoje a questão é muito mais perigosa, já que a Síria faz fronteira com Israel com o qual mantém um Estado de Guerra por conta das disputas em torno das Colinas de Golã ( que Israel capturou da Síria na Guerra dos Seis Dias em 1967 ).
Outra preocupação das autoridades israelenses é quanto a aliança entre o regime de Assad com o regime iraniano dos Aiatolás.
O Irã assim como a Síria, são inimigos de Israel e ambos mantém apoio ao grupo extremista islâmico xiita pró-iraniano libanês, o Hezbollah ( Partido de Deus ) e que controla o sul do Líbano que faz fronteira com o norte de Israel.
Xeque Hassan Nasrallah- O líder do Movimento Extremista Islâmico -Hezbollah

Em 2006 o Hezbollah, chegou a surpreender com uma ação contra as forças de Israel o que deflagrou uma guerra de mais de um mês, entre Israel e o Hezbollah que infringiu baixas consideráveis não só aos civis libaneses mas  também aos israelenses.
E para Israel a sua segurança passou a ficar ainda mais ameaçada, quando se levantou a suspeita de que com um colapso do regime sírio, pode levar as armas químicas daquele pais e outras armas mais sofisticadas a parar nas mãos de grupos de resistência, como o Hezbollah ou até mesmo a Al Qaeda. Israel no entanto, não descarta o uso da força militar se necessário para garantir sua segurança, destruindo estes arsenais sírios. 
Israel também está tendo que lidar com a possibilidade de vir a atacar as instalações nucleares iranianas em um dado momento, caso as negociações ( pífias ) entre o Irã e o chamado Grupo P5 + 1 formado por ( EUA, Inglaterra, França, Rússia e China ) mais a Alemanha, não consigam convencer o Irã a parar seu programa nuclear que é suspeito pelas grandes potências por estar desenvolvendo armas nucleares, mas que o Irã nega e diz ser apenas para produzir energia para fins pacíficos .

 O negociador para as questões nucleares iranianas Saeed Jalili e a Chefe  de  Política Externa da UE Catherine Aston

O Irã não deixa de ser outra peça explosiva no tabuleiro geoestratégico do Oriente Médio e tanto sabe que se o regime de Assad cair, as coisas se complicam para o se lado em tentar manter uma frente contra Israel.  O Hezbollah libanês pode ter mais dificuldades em obter o apoio de Teerã se um governo simpático aos EUA se estabelece na Síria. 
Um novo governo sírio também não resolverá a situação e pode complicar as coisas, já que Israel não vê com bons olhos governos eleitos que estão se constituindo através da Primavera árabe, levando grupos islâmicos simpáticos a Irmandade Muçulmana, (ela já assumiu o controle no Egito ) e é provável que num momento que a Síria se estabilize após Assad, venham grupos simpáticos a Irmandade que cheguem ao poder em Damasco. Ou a Síria também possa dar lugar a um  processo que ficou comumente conhecido nos anos 90 na antiga Iugoslávia, processo este que se chama balcanização ou seja, a fragmentação de uma nação por conta de diversos interesses em jogo.
O número de refugiados pelo conflito sírio só aumenta na Turquia, Iraque, Jordânia e Líbano. Um caso peculiar não deixa de ser o Líbano, que pode já estar em vias de ser tragado pela tsunami da crise síria, pois na cidade de Trípoli no norte libanês, estão sendo cada vez mais relatados, casos de confrontos entre grupos pró e contra o regime de Assad da Síria.
Vale lembrar que o Líbano é uma comunidade multi-confessional e que já esteve mergulhado em uma Guerra Civil entre vários grupos entre 1975 a 1990 que chegou a tirar o sono dos EUA e e Israel nos anos 80.

Curdos: Outra frente que pode alastrar o conflito.
A região do Curdistão no Oriente Médio


Além da questão síria, ainda podemos citar a causa curda, um povo sem pátria com mais de 25 milhões de habitantes, que vive entre o norte do Iraque, sudeste da Turquia, noroeste do Irã e nordeste da Síria e em menor escala se encontra curdos em alguns países do Cáucaso.
Os curdos foram mantidos de fora da repartição que se seguiu após o término do período colonial europeu em alguns países do Oriente Médio e hoje reinvindicam maior autonomia ou independência  de fato dos países que detém o controle de seus territórios.
A Turquia desde 1984, vem enfrentando rebeldes curdos do chamado PKK- Partido dos Trabalhadores do Kurdistão, conflito que desde então já vitimou mais de 45 mil pessoas no sudeste curdo da Turquia.
O PKK tem suas bases operacionais no norte curdo do Iraque e sempre são atacados pelas forças turcas, que  desde na época de Saddam, por conta de  uma ausência de uma  forte presença militar iraquiana  no norte curdo do Iraque, vem então invadindo militarmente  a área para eliminar combatentes curdos do PKK em solo iraquiano.
Agora talvez numa manobra de Assad na Síria, para não ver a minoria curda síria se voltar contra o regime, vem talvez permitindo que os rebeldes do PKK comecem a usar as áreas curdas sírias como ampliação de suas bases operacionais para futuras ações contra alvos turcos.
Mas o governo turco vem deixando claro que pode vir a atacar bases do PKK na Síria se sua segurança estiver ameaçada. Resta saber se o PKK ao surgir  contra a Turquia a partir do território curdo sírio, , qual  será a resposta da Síria a uma ação militar turca contra o PKK na Síria?
Essa iniciativa pode levar os curdos da Síria e Iraque a buscarem criar um estado único curdo independente a partir dos territórios destes países e terá reflexos nas áreas curdas da Turquia e Irã, dai um dos fatores que pode levar a guerra civil síria a sair de suas fronteiras e jogar a região numa guerra sectária que envolveria curdos e turcos ( muçulmanos sunitas ), árabes ( muçulmanos sunitas e xiitas ), árabes cristãos ( Drusos e outros  ), árabes sírios da minoria Alawite, iranianos ( muçulmanos xiitas ) israelenses ( Judeus ) etc.
Será um espetáculo dos horrores infernais na Terra, se isto chegar as vias de fato e não podemos esquecer que um conflito desta monta não envolverá as grandes potências, tais como EUA e países Europeus apoiando alguns grupos e Rússia e China se posicionando a favor de outras partes envolvidas num conflito regional no Oriente Médio.
Finalizando, creio que a busca por um entendimento,  que seja para alcançar um acordo mínimo que barre o alastramento do conflito sírio, será melhor do que não fazer nada e continuarem atiçando o fogaréu para que venha a explodir este  posto de gasolina que chamo de  Oriente Médio, pois o incêndio fará com que todos saiam queimados sem exceção.

Artigo de Daniel Lucas-UND.
  Fontes das fotos vem via Google imagens.

Com tanques e bombardeios, Síria lança ofensiva contra rebeldes em Aleppo

Reforços militares de forças de Assad combatem opositores para recuperar bairros da cidade maior cidade da Síria e capital econômica do país

iG São Paulo |
As forças do regime sírio de Bashar al-Assad iniciaram neste sábado uma ofensiva contra os rebeldes na cidade de Aleppo (norte), onde nos últimos dias chegaram reforços militares para recuperar os bairros sob domínio dos opositores do governo.


AFP
Rebelde do Exército Livre da Síria olha de janela em delegacia do distrito de Shaar, em Aleppo (25/07)


"Podemos dizer que a ofensiva começou", declarou Rami Abdel Rahman, presidente do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). "Os combates mais violentos desde o início da rebelião acontecem em vários bairros", completou.
Em Aleppo, o ativista Hisham al-Halabi disse que as tropas governamentais estão usando aviação militar, caças Mig 21 de fabricação russa e tanques contra os distritos de Salaheddiin, Seif al-Daula e Al-Sukari.
Os tanques tentam entrar nos bairros controlados pelos rebeldes apoiados por bombardeios aéreos, o que desencadeou violentos combates entre os dois lados. Halabi afirmou que os choques se desenvolvem principalmente em Salah ad-Din, Al-Sahur, Hanano, Al-Shaar, Al-Fardus e Al-Furqan.
Segundo o OSDH, um grande movimento de fuga acontece atualmente no bairro de Al-Sukari (sul), após a queda de uma bomba e de violentos confrontos em Hamdaniyeh (oeste).
Apesar da chegada de reforços militares do regime e do armamento mais leve com o qual contam os rebeldes, o ativista disse que a insurgência não está em desvantagem. "O Exército Livre Sírio (ELS) está bem equipado e situado estrategicamente em Aleppo, enquanto os reforços governamentais que chegaram à cidade foram danificados pelo caminho pelos rebeldes", relatou o ativista da Comissão Geral da Revolução.
Em sua página no Facebook, os rebeldes informaram sobre os enfrentamentos e bombardeios, assim como a destruição de pelo menos oito tanques do regime em operação que batizaram de "a mãe das batalhas".
A luta pelo controle de Aleppo - a segunda maior cidade e o centro econômico da Síria - despertou o temor na comunidade internacional de que ocorra um novo massacre no país, abalado por mais de 16 meses de violência provocada pela repressão contra um inédito movimento de revolta contra o regime. Segundo o OSDH, mais de 19 mil morreram desde o início da revolta, em março de 2011.
Vários países ocidentais manifestaram preocupação ante a perspectiva de um ataque contra os rebeldes. O governo dos EUA advertiu sobre o perigo de um "massacre" e condenou a "odiosa agressão das forças de Assad contra esse centro de população civil".
AP
Soldados do Exército Livre da Síria sentam-se em tanque durante confrontos com forças do governo em Aleppo (23/07)
 
Na sexta-feira, a cidade já estava sitiada pelos tanques do regime de Bashar al-Assad enquanto chegavam mais reforços militares, segundo o "número dois" do ELS, Malek Kurdi. "Tenho certeza de que lançarão uma grande ofensiva", afirmou o alto comando rebelde desde Aleppo.
A ofensiva teve início mais de uma semana depois da abertura da nova frente em 20 de julho, depois que o Exército recuperou o centro de Damasco, onde também foram registrados violentos combates nos bairros hostis a Assad.
Segundo informações obtidas por um correspondente da AFP, os rebeldes não executaram nenhuma operação importante nos últimos dois dias, economizando as escassas munições antitanque. Muitos habitantes deixaram a cidade e os que permaneceram têm grandes dificuldades de obter material de primeira necessidade.
Segundo analistas, a batalha é extremamente importante para as duas partes. De um lado, o regime espera que seus aliados, os ricos comerciantes de Aleppo, financiem parte do esforço bélico. Os rebeldes aspiram criar uma zona de proteção, como os insurgentes líbios fizeram em Benghazi.
*Com EFE e AFP

Será o MKUltra?


UND: Quando me vem a mente projetos mantidos em total sigilo como a possibilidade de se usar altas e baixas frequencias do espetro de energia para algum objetivo sinistro, nos vêm como exemplos as chamadas antenas da HAARP que poderiam estar de alguma forma, interferindo no clima e nas placas tectônicas da Terra.


Mas também alguns relatos que ousam em deixá-los sob a égide da propalada ' Teoria da Conspiração" é o chamado MKULTRA, que seria um sistema desenvolvido em segredo,entre outras coisas, para o controle da mente humana, mais do que fazem abertamente através de programas imbecilizantes da mídia tradicional.


Estas tecnologias sombrias hoje no campo da especulação, poderiam supor ser usada para alguns fins, como talvez levar pessoas a cometerem atos insanos.


Estamos num mundo onde até 100 anos atrás, falar em internet na qual poderíamos falar e ver em tempo real numa tela quadrada de um computador outra pessoa tão distante fisicamente, seria algo tachado como um conspiranóico de plantão e hoje a net está aí para muitos.


E vai lá saber se daqui 10, 20 ou que seja 100 anos, algo como emissões de eletro-magnetismo seja uma arma para controlar diretamente as massas subjugadas pela elite globalista.


Bem são hipóteses que estão aí e que nos deixa bem pensativos sobre o inimaginável.


Abraços.





Misteriosa explosão de ondas de rádio coincidiu com o Massacre de Aurora no Colorado.












Um novo relatório elaborado pelas Forças Espaciais da Rússia ( VKO ) e cientistas, que estão encarregados de tipos de rádio monitoramento elétrico, transmitido porr emissões dos Estados Unidos ao abrigo das disposições previstas no Tratado Estratégico de Redução de Armas ( novo Start ), afirma que no momento exato " "deTiro em Aurora 2012 uma "misteriosa explosão" de 10,80 Hz foi transmitida de uma torre de GWEN em Pueblo, Colorado a 178 km (111 milhas) de Aurora em 20 de julho durante o conhecido massacre em Colorado 2012.


A torre GWEN de rede ( por terra de Rede de Emergência de onda ) era um comando e controle do sistema de comunicações destinadas para uso pelo governo dos Estados Unidos para facilitar as comunicações militares, antes, durante e depois de uma guerra nuclear. Especificamente, a GWEN foi construída para sobreviver aos efeitos de um pulso electromagnético de alta altitude para uma explosão nuclear para assegurar que o Presidente dos Estados Unidos ou os seus sobreviventes possam dar uma ordem de lançamento para estratégicos bombardeiros nucleares.


Os transmissores GWEN foram colocados a 200 quilômetros de distância em todos EUA para permitir a frequências específicas de ser adaptadas para a força de campo geomagnético em cada zona, permitindo que o campo magnético seja alterado. Eles operam em alcance de baixa freqüência (LF) , com transmissões entre 150 e 175 KHz LF. Eles também emitem ondas do VHF superior para a faixa de UHF inferior de 225-400 MHz. Os sinais de BF viajam por ondas que abraçam o solo, em vez de irradiarem para a atmosfera.


Uma estação de GWEN transmite em um círculo de 360 ​​graus até 300 milhas, o sinal cai fora agudamente com a distância. O sistema de GWEN inteiro consiste em uma extensão de 58 a 300 transmissores espalhados por todo os EUA [Diagrama de 2 ª à esquerda] com a maior concentração deles estando no Colorado e Pensilvânia . . Cada torre tem entre 299-500 m de altura com 300 fios de cobre a partir da base do sistema subterrâneo, interagindo com a Terra, como um maestro sem casca fina, que irradia energia das ondas de rádio para distâncias muito longas através do chão.


O sistema GWEN foi proibido pelo Congresso dos EUA em 1994 por temores de que poderia ser usado para "controle da mente" da população americana embora muitas de suas torres existentes (incluindo a de Pueblo , Colorado ) Ainda existem e estão a ser dito encarregadas de missões diferentes.


O crítico mais ferrenho do sistema de Gwen foi o Dr. Andrija Puharich (1918-1995) [foto inferior à esquerda], que como um oficial do Exército dos EUA no anos 1950, participou e, freqüentemente, supervisionou, o que são conhecidos como As Experiências do Arsenal Edgewood (também conhecido como projeto 112) disse estar relacionada com ou em parte, aos programas da CIA de controle mental após a Segunda Guerra Mundial, como o MKULTRA .


A Jornalista americana Linda Hunt , citando os registros dos Arquivos Nacionais dos EUA, revelou que oito cientistas nazistas alemães trabalharam em Edgewood, sob o Projeto Paperclip : ver " Agenda Secreta: o Governo dos Estados Unidos, cientistas nazistas e o Projeto Paperclip "a imprensa de St. Martin, 1991; ABC Primetime Live, a Operação Paperclip , 1991, e audiências perante o Comitê Judiciário da Câmara, de 1991. Os experimentos foram realizados no Arsenal Edgewood, a nordeste de Baltimore ,Maryland e envolveu a utilização de tais alucinógenos LSD, THC, e BZ, além de agentes químicos e biológicos.


Dr. Puharich apresentado aos líderes militares norte-americanas e políticos no início dos anos 1960 sobre os efeitos potencialmente catastróficos mentais de ondas ELF na mente humana, mas diz-se que eles não acreditaram nele. Ele então deu esta informação para certos dignitários de outras nações ocidentais, que então passaram para a ex-União Soviética que a usou contra a Embaixada dos EUA em Moscou, em 04 de julho de 1976, quando bombardeados com ondas eletromagnéticas (conhecido como " O Incidente Pica-pau russo "), variando o sinal, inclusive com foco na faixa de 10 Hz disseram ter causado a maior instabilidade na mente humana.


Importante notar sobre o Dr. Puharich é que ele é creditado como o ponto inicial do que é hoje conhecido como a "era psicodélica", quando durante uma transmissão de 1961 do popular programa de televisão norte-americano sobre o paranormal One Step Beyond ele conduziu um experimento em que mostra o anfitrião John Newland usando cogumelos alucinogénios. (Veja o vídeo do show: Parte 1 Parte 2 Parte 3 ) Em seu livro de 1974 The Sacred Mushroom: chave para a porta da Eternidade , Dr. Puharich explicou que 7,83 Hz (taxa de pulso da Terra) fez uma pessoa se sentir bem,e produzindo um-alterado Estado, 10,80 Hz faz com que haja um comportamento turbulento e 6,6 Hz causa depressão.


Este relatório afirma ainda que uma revisão dessa misteriosa freqüência "explosão" mostrou ter aparecido apenas uma vez antes de 8 de Janeiro de 2011, quando a torre GWEN em Phoenix, Arizona foi "ativada" quase ao mesmo tempo que Jared Loughner matou 6 pessoas e feriu 14 incluindo a representante dos EUA Gabrielle Giffords .




Para se estas misteriosas "explosões" pode ser conclusivamente ligada a esses fuzilamentos em massa este relatório não diz. O que é importante notar, no entanto, e como observamos em nosso relatório Massacre no Colorado relacionadas com fraude Bancária Histórica , o governo dos EUA tem sido suspeito de usar esses tipos de incidentes horríveis para instituir política de grande dimensão e / ou mudanças na lei destinadas a desarmar o povo americano.


Como o principal suspeito do massacre em Colorado, James Holmes é relatado por ter escrito e atuado em projetos de controle da mente e atualmente está reivindicando amnésia como ele não tem conhecimento de suas ações, todos os sinais que apontam para esta operação ser uma falsa bandeira parecem valer a pena uma investigação adicional ..


Com os aliados democratas do presidente Barack Obama escorregando uma lei de controle sob uma nova arma para o projeto de lei cibernética na tarde na noite passada, e que deverá ser votada em breve, o "motivo real", talvez, por este último massacre chocante pode estar à vista. Infelizmente, e como sempre é o caso, o povo americano ainda prefere as suas simples "mainstream" ficções de notícias, em vez de a verdade quase sempre mais complicada.
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Turquia pede medidas enquanto bombardeio de Aleppo continua

Damaged buildings are seen in Juret al-Shayah in Homs July 27, 2012. REUTERS-Shaam News Network-Handout


BEIRUTE | sex 27 de julho de 2012 18:08 BRT
 

AMÃ / BEIRUTE (Reuters) -  A artilharia  do presidente Bashar al-Assad continuou a martelar áreas controladas pelos rebeldes e em torno de Aleppo, em preparação para um ataque na maior cidade da Síria, enquanto a Turquia vizinha chama por novas etapas internacionais para lidar com o reforço militar.

Fontes da oposição disseram  que o bombardeio foi uma tentativa de conduzir os lutadores dentro Aleppo de seus redutos e para impedir que seus companheiros fora da cidade de reabastecimento-los.

  "Eles estão bombardeio aleatoriamente para incutir um estado de terror", disse Anwar Abu Ahed, um comandante rebelde fora da cidade.

A batalha para Aleppo, um centro de grande potência que é o lar de 2,5 milhões de pessoas, está sendo visto como um potencial ponto de viragem na revolta de 16 meses contra Assad, que poderia dar um lado uma vantagem em um conflito em que ambos os rebeldes e o governo têm lutado para ganhar a mão superior.

Primeiro-ministro turco Recep Erdogan, disse na sexta-feira que as instituições internacionais precisavam trabalhar juntos para enfrentar a agressão militar em Aleppo e ameaça  de Assad à utilização de armas químicas contra ameaças externas.

"Há um acúmulo em  Aleppo, e as recentes declarações com relação ao uso de armas de destruição em massa são ações que não podemos continuar a ser um observador ou espectador", disse ele em uma conferência de imprensa conjunta em Londres, com primeiro-ministro britânico David Cameron.

  "Medidas devem ser tomadas conjuntamente no âmbito das Nações Unidas do Conselho de Segurança, a Organização dos Países Islâmicos, a Liga Árabe, e devemos trabalhar juntos para tentar ultrapassar a situação", disse ele.

Cameron disse que a Grã-Bretanha e Turquia estavam preocupados que o governo de Assad estava prestes a realizar alguns "alguns acos verdadeiramente terríveis ao redor e na cidade de Aleppo".

Turquia, um ex-aliado de Assad e agora um de seus mais ferozes críticos, contra os ataques  sobre os rebeldes em Aleppo.

"Em Aleppo se o regime se prepara para um ataque com seus tanques e helicópteros ... Minha esperança é que eles vão obter a resposta necessária aos filhos reais da Síria", disse Erdogan mais cedo, em declarações transmitidas em canais de televisão turcas.

A chefe para direitos humanos da ONU  Navi Pillay instou ambas as forças do governo sírio e rebeldes na sexta-feira para poupar os civis em Aleppo, expressando profunda preocupação com a "probabilidade de um confronto iminente importante" na cidade que lembra de outros ataques mortais.

Secretário-Geral Ban Ki-moon, também disse que estava profundamente preocupado com relatos de que a Síria poderia usar armas químicas e exigiu que o governo deveria declarar que não iria usá-los "sob quaisquer circunstâncias".

Mas a Casa Branca disse que essa promessa do presidente sírio foi "certamente não o suficiente" dado Assad também prestou serviço de bordo de um plano de paz apoiado pela ONU e não segui-lo.

"A palavra Assad não vale muito," disse o Porta -voz da Casa Branca Jay Carney disse."Qualquer uso dessas armas, qualquer falha em proteger esses estoques seria uma transgressão muito grave que resultaria em ser os responsáveis ​​responsabilizados."

Como os moradores remanescentes de Aleppo preparando-se para mais derramamento de sangue, o general Robert Mood, o chefe cessante da missão de monitoramento da ONU, disse à Reuters que os dias de Assad no poder estão contados.

  "Na minha opinião, é apenas uma questão de tempo antes de um regime que está utilizando a energia pesada, militar e violência desproporcional contra a população civil vai cair",  disse o general norueguês, que deixou Damasco em 19 de julho.

O destino da Síria - uma nação etnicamente fragmentada de 22 milhões de pessoas - é susceptível de determinar o futuro de toda a região em meio a temores de que suas próprias tensões sectárias podem ultrapassar fronteiras.

  Morteiros

  As tropas do governo, estacionados nos arredores de Alepo desencadeou barragens de rodadas pesado calibre argamassa em seus distritos ocidentais, enquanto o russo-construídos helicópteros MI-25 helicóptero bateu no leste, os ativistas de oposição dentro da cidade, disse.

A luta pesada segue um audacioso ataque a bomba em 18 de julho, que matou quatro dos mais próximos assessores de Assad em Damasco, um desenvolvimento que levou alguns analistas a especular que o aperto do governo foi escorregando.

Em Aleppo, os rebeldes detiveram pelo menos 100 oficiais sírios, soldados e milicianos pró-governo esta semana,disse  o Observatório Sírio para Direitos Humanos, um grupo de oposição.

Um vídeo postado no YouTube mostraram rebeldes com Kalashnikovs de "A Brigada (monoteísmo) Tawhid" vigiando os detidos, que foram alinhados no pátio da escola.

Em Damasco, na sexta-feira quatro helicópteros sobrevoaram as áreas ao sul da capital, disparando metralhadoras pesadas para os distritos de Hajar al-Aswad e Tadamon, bem como no campo de refugiados palestinos Yarmouk, um morador disse.

"Eu posso ver dois acima de mim agora, indo em direção Hajar al-Aswad", disse ela por telefone, o bater das armas audíveis no fundo.

Com resoluções do Conselho de Segurança para sanções contra a Síria vetadas pela Rússia e pela China, pela terceira vez na semana passada, os Estados Unidos afirmaram  que estão intensificando a assistência a oposição fragmentada da Síria, embora permaneça limitado a abastecimentos não letais, tais como equipamentos de comunicações e equipamentos médicos.

Reuters apurou que a Casa Branca criou uma diretriz presidencial, chamado de "encontrar", que iria autorizar uma maior assistência secreta para os rebeldes, mas para armá-los.

Não está claro se o presidente Barack Obama assinou o documento, uma autorização altamente classificado para a atividade secreta.

 

(Reportagem adicional de Tabassum Zakaria , Matt Spetalnick e Andrew Quinn em Washington, escrita por Will Waterman; edição por Michael Roddy)

Turquia preocupada com área curda síria que pode arrastá-la mais profundamente para a guerra na Síria.

  • 28 julho de 2012
 
A região do Curdistão que se espelha entre o norte do Iraque, noroeste do Irã, nordeste da Síria e sudeste da Turquia.
Imagem Google. Explicação UND
 
Por Peter Apps e Daren Butler

  LONDRES / ISTAMBUL (Reuters) - A Turquia pode ter que de  alguma forma ter que  agir sobre ameaça dita pelo  primeiro-ministro Tayyip Erdogan de  atacar separatistas curdos na Síria, mas semana a semana se encontra sugado cada vez mais para uma  guerra  que piora no seu vizinho.
O abate de um avião de reconhecimento turco no mês passado foi visto por muitos como um ponto de viragem, o que levou Ancara para se juntar a Arábia Saudita no Qatar em semi-encoberto apoio ao combate do Exército sírio livre  contra o presidente Bashar al-Assad.
Na sexta-feira, a Reuters revelou a existência de um centro de operações secreto turco, onde trabalhou com os dois países do Golfo para fornecer ajuda e armamentos para os rebeldes.
Para a maioria das potências estrangeiras, eventos em províncias curdas da Síria são amplamente vistos um espetáculo à parte em relação batalha  de  Assad para sobreviver. Mas os comentários de Erdogan na quinta-feira deixou claro que a Turquia está alarmada com preocupações sobre os rebeldes curdos do PKK que se aproveitam do caos sírio.
O líder turco - uma vez que um amigo ao seu homólogo sírio, que ajudou a reabilitar Assad no cenário internacional, mas agora, aparentemente, um inimigo cada vez mais implacável - acusou Damasco de atribuição de cinco províncias com o PKK.
Tanto Ankara e a maioria das potências ocidentais ver o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como um grupo terrorista, culpando-o por um longo conflito que já matou cerca de 40.000 pessoas desde que pegou em armas em 1984. Turquia ataca regularmente as bases do PKK no norte do Iraque enclave auto-governada curda, e Erdogan deixou claro que a mesma opção estava sendo discutido para a Síria.
  "Nós não permitiremos que um grupo terrorista se estabeleça em  acampamentos no norte da Síria e na Turquia", disse ele em entrevista coletiva antes de viajar para Londres para a abertura dos Jogos Olímpicos. "Se há um passo que precisa ser tomada contra o grupo terrorista, que vai certamente dar esse passo."
  Aumento do número de refugiados que atravessam a fronteira poderia colocar ainda mais pressão sobre a Turquia.  Se, como muitos esperam, as forças de Assad como alvo a cidade parcialmente controlado pelos rebeldes de Aleppo nos próximos dias, os números podem subir. A Turquia já fechou suas fronteiras ao tráfego comercial, mas diz que vai permitir fuga de civis através de 
que quer  o que possa acontecer na frente curda, um alto funcionário turco falando sob condição de anonimato disse que o apoio para os rebeldes foi criado para continuar - embora o cuidado permanece claro.
"Naturalmente estamos observando a evolução da região curda, mas Ancara não vai desistir de seu apoio a toda a revolução, porque alguma coisa aconteceu na região curda", disse ele.
"Temos dito desde o início, não acho que é direito de impor um regime de fora ... O povo sírio deve decidir seu próprio futuro."
O funcionário se recusou a comentar o que a Turquia pode fazer se o PKK se estabelece na região.
  PASSAGEM  da Linha Vermelha
O que a Turquia está desesperada para evitar um cenário em que as partes curdas da Síria calmamente rompem com o resto como o governo, enraizados na seita  minoritária Alawite de Assad, com a oposição predominantemente sunita muçulmano.
Qualquer área que serve como um refúgio potencial para o PKK ou seus grupos afiliados representa uma ameaça direta à segurança turca e retórica ultranacionalista Ancara devem ser julgados neste contexto", diz Anthony Skinner, diretor da prática Oriente Médio no Reino Unido segurança baseada em consultoria Maplecroft.
  "Qualquer governo que permite que o PKK para configurar campos de treinamento representa uma linha vermelha para Ankara .... Ankara está novamente alertando Damasco para não atravessar a Turquia."
Mas se é para tomar uma ação militar, as opções da Turquia são um pouco limitadas. Turquia pode ter o maior militar na região, mas uma incursão solo em grande escala é vista como improvável por enquanto.
Um ataque aéreo contra uma instalação  do PKK conhecido - ou talvez um cargo no governo sírio acreditava que apoiá-los - parece ser uma abordagem muito mais provável.Mas, enquanto as defesas aéreas sobre áreas curdas são vistos como uma muito menos sofisticados do que aqueles ao longo da costa, a perda de um jato turco já aponta para os perigos de entrar no espaço aéreo sírio.
"Se a Turquia pode provar que houve um ataque vindo da Síria, contra a Turquia, então ela poderia lançar um ataque aéreo, se pudesse identificar um campo específico PKK na Síria", disse Istambul baseado especialista em segurança de Gareth Jenkins."O problema é que seria inevitavelmente vítimas civis porque estes campos seriam colocados perto de civis."
No início desta semana, o governo da Síria disse que  por enquanto ele não usaria armas químicas contra seu próprio povo,  mas ela poderá contra qualquer intervenção estrangeira.
  "Ao contrário com o Iraque, os ataques na Síria pode muito provável chamar a Turquia em um confronto militar prolongada com o regime de Assad, que tem um formidável exército e da vontade política para responder", diz Hayat Alvi, professor de política do Oriente Médio na Guerra Naval dos EUA College. "A Síria e a Turquia estão ambos aumentando a retórica, mas seria uma grande aposta para ambos os lados para envolver num confronto militar."
Os líderes turcos  lamentaram a forma como Curdistão  norte iraquiano efetivamente se separou após a Guerra do Golfo de 1991. Na pior das hipóteses, a Turquia agora teme  que áreas iraquianas e sírias curdas podem tentar se unir para formar um grande Curdistão - uma entidade que poderia ansiar por faixas de território turco.
 
SIMPLESMENTE  BARULHO DE SABRE?
 
Já, os comentaristas de jornais turcos expressam preocupação crescente de que é exatamente isso que está acontecendo.O que o PKK pode acabar sendo executado em partes da Síria, dizem eles, não pode ser apenas campos de treino variados, mas de facto  um estado curdo.
A imagem de membros do PKK, dirigindo o tráfego e realizar outras deveres cívicos, alguns turcos se preocupam, pode ajudar a engrossar o seu apoio tanto entre curdos e de forma mais ampla. No mínimo, o PKK provavelmente teria acesso aos dois novos recrutas e algumas das armas disponibilizadas pelo conflito mais amplo e em  rápido  crescimento na Síria.
  "Os recentes desenvolvimentos poderiam fornecer ao PKK com significativas oportunidades de militares. Se o governo não tomar as precauções e desperdiça desta vez mais precioso, a Turquia vai enfrentar sérios problemas de segurança", Nihat Ali Ozcan, analista de segurança no Ancara com base em pensar tanque TEPAV, escreveu em Hurriyet Daily News.
  "O PKK quer colher as oportunidades políticas estas vantagens militares proporcionariam, se levantará e ser mais agressivo sobre como alcançar seus objetivos."
Exatamente quanto apoio da Síria pode estar dando  aos separatistas curdos está longe de ser clara, apesar de algumas figuras da oposição síria acusou os parceiros locais do PKK, o PYD, de agir como agente de Assad.
Em ambos Assad e seu pai, Hafez, ouviram acusações turcas de apoio da Síria para o PKK e que  foram pontos de discórdia e, ocasionalmente, levou a ameaças de conflito direto.
Em 1998, a Turquia estacionou  tanques para a fronteira e ameaçou explicitamente enviá-los para a Síria se Damasco não expulsasse o líder do PKK Abdullah Ocalan, naquele momento abrigado na Síria. Hafez al-Assad tomou a ameaça a sério o suficiente para expulsar Ocalan - que foi logo em seguida capturado no Quénia por forças turcas e apoio  provável dos EUA.
Algum tipo de, pelo menos, um acordo tácito de Washington ainda pode ser necessária para os turcos que estar disposto a tomar medidas.
"Os turcos foram indo para uma medalha de ouro quando se trata de barulho de sabre", diz David Lea, analista regional da Control Risks, uma empresa de consultoria.
 "Mas alguém - muito provavelmente os americanos - sentaram em sua cauda eu não acho que os turcos vão fazer nada que eles sabiam que os americanos estavam com eles  e querem agir, mas eles não têm quaisquer boas opções... É um microcosmo da situação Síria  por inteiro. "

  (Reportagem de Peter Apps; edição por Peter Graff )

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