O artigo abaixo, vem a calhar, sempre ví esta farra de credito aqui no Brasil, como aquilo que pode levar este país a bancarrota em um dado momento.
Mas a maior parte dos economistas e o próprio governo nos diz que não.
Eu não acredito, o que se vê é uma operaçõa de efetuar chamadas propagandisticas na mídia, para que pessoas façam crédito em pretações que se perdem de vista, a juros baixos ou sem juros ( não esxiste esta de sem juros ). Você emprestaria seu dinheiro a alguém no prazo de 2 anos, sem cobrar juros, ainda correndo risco de não receber este dinheiro de volta?
Eu não faria isto! Mas a farra continua, vamos comprar e comer carros e mais carros, o supérfluo.
Não digo que não se deve comprar, o que falta é educação financeira. Atingir objetivos de maneira cuidadosa evitando -se assim o crédito.
Não é assim e temo muito pelo que pode acontecer.
Um exemplo fácil de se ver, os EUA.
Analista: Brasil pode ter crise semelhante à dos EUA
Sílvio Guedes Crespo
O Brasil pode estar caminhando para uma situação semelhante à da crise do “subprime” ocorrida nos Estados Unidos, segundo um artigo publicado no “Financial Times”. O autor, Paul Marshall, é administrador do Eureka Fund, um fundo que investe em projetos de inovação na área de “tecnologia limpa”.
A crise do “subprime” nos EUA, que estourou em 2008, se refere à expansão do crédito para uma categoria da população que não é “prime” (os chamados empréstimos de segunda linha), ou seja, não é de uma classe acostumada a tomar muito dinheiro emprestado e pagar.
Marshall lista alguns argumentos para mostrar que, no Brasil, a “farra do crédito”, nas palavras do autor, é preocupante:
- O crédito no Brasil cresceu 2,4 vezes mais rápido que o PIB (produto interno bruto), ritmo superior a de países emergentes como China (onde o crescimento do crédito foi de 1,2 vez o do PIB), Índia (1,6 vez) e Rússia (duas vezes).
- Os tomadores de empréstimo no Brasil pagam, em média, uma taxa de juros real de 20% a 25% ao ano; e, outros países, essa taxa fica entre 1% e 3%.
- A dívida dos consumidores no Brasil “come” 24% da renda. Nos EUA, quem tem metade desse percentual de comprometimento da renda já é considerado endividado demais.
Fonte:http://blogs.estadao.com.br/radar-economico
A crise do “subprime” nos EUA, que estourou em 2008, se refere à expansão do crédito para uma categoria da população que não é “prime” (os chamados empréstimos de segunda linha), ou seja, não é de uma classe acostumada a tomar muito dinheiro emprestado e pagar.
Marshall lista alguns argumentos para mostrar que, no Brasil, a “farra do crédito”, nas palavras do autor, é preocupante:
- O crédito no Brasil cresceu 2,4 vezes mais rápido que o PIB (produto interno bruto), ritmo superior a de países emergentes como China (onde o crescimento do crédito foi de 1,2 vez o do PIB), Índia (1,6 vez) e Rússia (duas vezes).
- Os tomadores de empréstimo no Brasil pagam, em média, uma taxa de juros real de 20% a 25% ao ano; e, outros países, essa taxa fica entre 1% e 3%.
- A dívida dos consumidores no Brasil “come” 24% da renda. Nos EUA, quem tem metade desse percentual de comprometimento da renda já é considerado endividado demais.
Fonte:http://blogs.estadao.com.br/radar-economico