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25 de fevereiro de 2012

Gregos estão insatisfeitos com a Alemanha

Obs-UND: Visitem este blog com mais informações no link abaixo:
IAnotícia-Informação acessível
Um levantamento feito pela VPRC com 805 pessoas monstrou que 79 por cento dos gregos acreditam que a Alemanha está desempenhando um papel negativo na Europa.

Quase um terço dos entrevistados também revelaram que associam a Alemanha com as palavras "Hitler, o nazismo ou o Terceiro Reich".

A pesquisa foi divulgada dias após a Grécia receber mais um pacote de ajuda financeira no valor de 130 bilhões de euros.

Fonte: Athens News

Pentágono não permitirá Irã bloquear o Estreito de Ormuz

25.02.2012
Os EUA aumentam seu poder militar no Golfo Pérsico para contrariar quaisquer tentativas do Irã de bloquear o Estreito de Ormuz no caso de um embargo de petróleo contra o país. Os militares norte-americanos notificaram o Congresso de planejar implantar sistemas de detenção e neutralização de minas e alargar a atividade da inteligência, escreveu hoje o jornal Wall Street Journal.
Estes passos mostram que os militares estão se preparando a um conflito com o Irã, com isso as autoridades da Casa Branca e Ministério de Defesa continuam declarando de uma resolução pacífica do problema.
FONTE
e Fim dos Tempos.Net

Artigo: Irã


Qual é o jogo do Supremo Líder do Irã?

Pepe Escobar, Asia Times Onlinehttp://www.atimes.com/atimes/Middle_East/NB25Ak04.html
Traduzido pela Vila Vudu
Interrompemos esse programa para propor a grande pergunta guerra-ou-paz: que jogo o Supremo Líder do Irã Aiatolá Ali Khamenei está realmente jogando?

Tema recorrente entre a animada diáspora iraniana global é que o Supremo Líder é o agente ideal de EUA/Israel – na medida em que encarna o Irã como “o inimigo” (em vários casos menos que o presidente Mahmud Ahmadinejad); paralelamente, a ditadura militar do mulariato em Teerã também precisa do “inimigo” – um Grande Satã e os Sionistas – para justificar seu monopólio do poder.

Quem mais perde nesse caso é a verdadeira democracia iraniana – como base da capacidade do país para resistir ao Império. Especialmente agora, depois da muito suspeita eleição presidencial de 2009 e da repressão ao movimento Verde – quando até ex-apoiadores diziam que a República Islâmica deixara de ser “república” e com certeza já não era “islâmica”.

Ao mesmo tempo, iranianos – e ocidentais – bem informados que criticam o Império dizem também que o governo beligerante da maioria do Likud no governo israelense é, de fato, o agente ideal a serviço do Irã. Isso porque o primeiro-ministro Benjamin "Bibi" Netanyahu e o ex-leão-de-chácara da Moldávia feito ministro de Relações Exteriores Avigdor Lieberman e fazedores-de-guerras em tempo integral conseguiram unir contra eles mesmos e em defesa do regime, todos os iranianos de todos os grupos e fés – sempre orgulhosamente nacionalistas.

Afinal, a absoluta maioria dos iranianos sente que estão postos como alvo de uma potência estrangeira fortemente armada – EUA-Israel, acompanhada nas sombras pelas monarquias sunitas do Clube Contrarrevolucionário do Golfo, também conhecido como Conselho de Cooperação do Golfo. O regime foi esperto o bastante para instrumentalizar essa ameaça estrangeira e, ao mesmo tempo, acabar de esmagar o movimento Verde.

Mantenha suas bombas longe de mim


Estamos a menos de uma semana das eleições parlamentares no Irã, que acontecerão dia 3 de março. São as primeiras eleições depois do drama de 2009. Em The Ayatollahs' Democracy: an Iranian Challenge [A Democracia dos Aiatolás: um desafio iraniano] (New York: W. W. Norton, 2010, 282 p.[1]), Hooman Majd apresenta argumentos de peso, detalhando como a eleição de 2009 foi roubada. E aí está o principal problema de hoje: milhões de iranianos já não acreditam em sua democracia islâmica.

Gholam Reza Moghaddam, clérigo e presidente da Comissão do MajlisMajlis”.

O major-general Yahya Rahim Safavi – alto conselheiro militar de Khamenei e, muito importante, ex-chefe do Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos [orig. Islamic Revolutionary Guards Corps (IRGC) – pediu que os iranianos “levem a sério as eleições e votem em massa, para fazer das eleições outro evento épico”. O Líder Supremo crê – ou espera – que nesse “evento épico” o comparecimento às urnas fique em torno de 60%.

Podem estar a caminho de uma dura decepção. O que se diz é que, entre os universitários, o interesse pelas eleições está próximo de zero. Não surpreende: o líder do movimento Verde, Mir Hossein Mousavi, está, há um ano, em prisão domiciliar. Segundo Kaleme, website aliado de Mousavi e de sua esposa, Dra. Zahra Rahnavard, o casal foi autorizado a falar, apenas por poucos minutos, há alguns dias, por telefone, com as três filhas.

A atenção de Khamenei parece estar mais concentrada na pressão externa, que na dinâmica interna. Mais uma vez, na 4ª-feira, falou publicamente, renovando o que já disse: que uma bomba atômica seria anti-islâmica. Suas palavras bem deveriam ser – mas não serão – atentamente examinadas no ocidente:
(parlamento) que está conduzindo movimento extremamente delicado – em meio a uma crise econômica – para pôr fim aos subsídios que o governo dá a itens de alimentação básicos e energia, admitiu recentemente que o governo de Ahmadinejad está, por todos os meios possíveis, subornando a população “para encorajar os eleitores a votar nas eleições para o 

Cremos que usar armas nucleares é haram e proibido e que é dever de todos esforçarem-se para proteger a humanidade contra esse grande desastre. Cremos que, além de armas nucleares, outros tipos de armas de destruição em massa, como as armas químicas e biológicas, também são grave ameaça à humanidade. A nação iraniana, que já é vítima de armas químicas, sente, mais que outras nações o risco que se cria sempre que se produzem e armazenam armas desse tipo. O Irã está preparado a fazer uso de todas as suas capacidades, para enfrentar esse risco.

Para conhecer as ideias ‘nucleares’ do Supremo Líder, bastaria que os doidos-por-guerra consultassem seu website[2]. Claro que não consultarão.

O que é garantido é que o líder dá sinais de que está pronto para combates de longo prazo. Foi o que disse o major-general (aposentado) Mohsen Rezai, secretário-geral do Grande Conselho [orig.Expediency Council[3]], com menos palavras: as sanções ocidentais perdurarão por no mínimo mais cinco anos;  são muito mais duras que as impostas durante a guerra Irã-Iraque de 1980-1988.

Rezai disse também que, por 16 anos, quando Akbar Hashemi Rafsanjani e depois Mohammad Khatami foram presidentes, o Irã tentou alguma espécie de acerto com os EUA; mas, “porque a separação [entre EUA e Irã] era profunda demais, nenhum acordo foi possível (...). Permitimos que vistoriassem Natanz, reduzimos o número de centrífugas, suspendemos as operação em Isfahan [unidade de conversão de urânio] e nosso presidente [Khatami] iniciou o ‘diálogo entre civilizações’. Mas [o presidente George W] Bush declarou que Irã, Iraque e Coreia do Norte seriam o ‘eixo do mal’ e iniciou a confrontação conosco”.[4]

Um ex-porta-voz da equipe de negociadores iranianos para a questão nuclear, embaixador Hossein Mousavian[5], atualizou essa inspiração confrontacional – frente à equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (ing. International Atomic Energy Agency (IAEA)] que visitou o Irã em outubro de 2011, liderada pelo vice-diretor-geral Herman Nackaerts – o mesmo Nackaerts que, essa semana, retornou ao Irã.

Segundo Mousavian, “durante a visita, Fereydoon Abbasi-Davani, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, entregou um cheque em branco à IAEA, assegurando plena transparência, abertura às inspeções e cooperação com a IAEA. Também informou Nackaerts da disposição do Irã para pôr o programa nuclear do Irã sob ‘plena supervisão da IAEA’, inclusive com implementação do Protocolo Adicional [do Tratado de Não Proliferação Nuclear] por cinco anos, sob a única condição de que fossem levantadas as sanções contra o Irã.”[6]

Adivinhem qual foi a reação de Washington? Esqueçam o diálogo; queremos sanções. E assim o palco estava armado para que Washington desse os passos seguintes: o golpe dos Velozes & Furiosos para tentar culpar Teerã pela tentativa de assassinato do embaixador saudita aos EUA; pressão para que se ignorasse o relatório da IAEA sobre o Irã, de novembro de 2011, distribuindo a suspeita de que haveria “um possível ângulo militar” no programa nuclear iraniano; embargo do petróleo; imposição à ONU de uma resolução contra o Irã sob acusação de terrorismo; e a lista prossegue.

Mostre-me o caminho do Imã [Khomeini]
Todos os assuntos no Irã, internos e externos, são resolvidos por Khamenei – não por Ahmadinejad. Se o Supremo Líder parece manter a mão bem firme sobre o dossiê nuclear, nas questões domésticas tudo parece menos firme. Fora das grandes cidades, Khamenei ainda preserva o apoio popular – enquanto os empréstimos que o Estado faz às populações rurais continuarem com a mesma generosidade, enquanto, pelo menos, as sanções ocidentais não morderem mais fundo.

Mas o alto clericato em Qom já começa a clamar por mecanismos legais que permitam supervisionar – e criticar – o Líder Supremo. Sua resposta – segredo para ninguém, em Teerã – foi mandar instalar escutas clandestinas em todos os locais de estudo e nas casas dos altos clérigos.

Khamenei sempre rejeitou veementemente qualquer tipo de supervisão que lhe fizesse o Grande Conselho – o corpo que indica o Supremo Líder, monitora seu desempenho e pode destituí-lo.

Segundo Seyyed Abbas Nabavi, chefe da Organização pela Civilização e pelo Desenvolvimento Islâmicos, Khamenei disse aos especialistas que “não aceito que o Grande Conselho diga ao Supremo Líder que continua qualificado, mas, em seguida questione por que um ou outro funcionário tenha sido encaminhado numa ou noutra direção, ou por que permiti que determinado funcionário [faça certas coisas].”[7]

Depois da explosão de indignação em 2009 – quando pela primeira vez o povo exigiu, nas ruas, a queda do Supremo Líder – a revolta prossegue, com iranianos letrados que zombam de Khamenei, apresentado como turrão, invejoso e vingativo, que acalenta ira monstro contra os milhões de iranianos que jamais engoliram o apoio que deu a Ahmadinejad em 2009 (Khamenei sempre chamou aqueles manifestantes de “sediciosos”).

Por exemplo, até a filha de um aiatolá muito conhecido disse publicamente que Khamenei “tem ódio no coração” contra Rafsanjani e ex-candidatos potenciais à presidência Mir Hossein Mousavi e Mehdi Karoubi “por causa do amor que o Imã  [Khomeini] tinha por ele e do apoio que lhes dava e também porque, em comparação a esses três, sobretudo comparado a Hashemi [Rafsanjani] e Mousavi, vê-se claramente que Khamenei é indivíduo de segunda classe.” Khamenei agora está sendo apontado como culpado de tudo, da queda na produção nacional, do aumento da inflação e da corrupção disseminada.

O que levanta a seguinte questão: e o Corpo dos Guardas Revolucionários Islâmicos? Apoiam o Supremo Líder?

Para a diáspora iraniana, esse apoio não passa de pura propaganda. O fato é que o Corpo dos Guardas Revolucionários Islâmicos já estaria convertido em conglomerado monstro, com miríades de interesses militares-industriais, econômicos e financeiros.  Altos gerentes – e a constelação de empresas que controlam – estão conectados ao etos de antagonizar o ocidente, o mesmo ocidente de cujas sanções eles muito lucram, sem remorso. Assim, para eles, o status quo está perfeitíssimo – apesar do risco diário de que um passo em falso, um acidente ou uma operação encenada levem à guerra.

Ao mesmo tempo, o IRGC pode contar com o apoio político/estratégico de Rússia e China, dois BRICS – e tem certeza de que o país conseguirá superar o embargo e continuará a vender petróleo sobretudo a clientes asiáticos.

Mas o mais substancioso, em termos de dinâmica interna, é o fato de que o crème do IRGC está hoje engajado num tipo de guerra econômica contra os bazaaris – os mercadores persas, tradicionalmente muito conservadores.

É importante lembrar que esses bazaaris financiaram a chamada Revolução Islâmica “O Caminho do Imã”, em 1979. Eram – e continuam – opositores radicais do colonialismo (especialmente do colonialismo como praticado por britânicos e norte-americanos); mas isso não implica que sejam antiocidente (detalhe que muitos no ocidente ainda não entendem).

Mas uma vez, como importantes analistas iranianos têm insistido, é preciso lembrar que o mottooriginal da revolução islâmica foi “Nem leste nem oeste”; o que interessava era uma espécie curiosamente budista de ‘trilha média do caminho’– e exatamente essa ‘trilha média’, o “Caminho do Imã”, garantiria a existência de um Irã que seria islâmico e soberano, e não alinhado.

Adivinhem quem participava daquela coalizão de vontades chamada “Caminho do Imã”? Exatamente os inimigos de Khamenei (e de Ahmadinejad): Mousavi, Khatami, Karoubi e Rafsanjani, para nem falar de uma facção moderada do IRGC, representada por Mohsen Rezai, ex-comandante do IRGC e ex-candidato à presidência.

O que a Coalizão “Caminho do Imã” está dizendo, essencialmente, é que Khamenei traiu os princípios da revolução; acusam-no de tentar converter-se numa espécie de califa xiita – e governante absolutista. Essa mensagem está encontrando eco cada dia mais forte entre milhões de iranianos que creem em um estado que seja verdadeiramente “islâmico”, mas, ainda mais, creem num estado que seja verdadeiramente uma “república”.

O que afinal nos leva ao supremo medo que acossa o Supremo Líder: que uma coalizão de republicanos islâmicos puristas – entre os quais os poderosos clérigos de Qom e os poderosos comandantes e ex-comandantes do IRGC – decidam levantar-se, derrubá-lo e, finalmente, implantar no Irã uma verdadeira república islâmica.

Seja como for, só uma coisa é certa e não varia: ninguém, em nenhum caso, desistirá do programa nuclear iraniano para finalidades civis.

[1] Para uma resenha do livro, ver Small Wars Journal, 20/4/2011, em http://smallwarsjournal.com/blog/book-review-the-ayatollahs-democracy-an-iranian-challenge (em inglês) [NTs].
[2] Em http://english.khamenei.ir//index.php?option=com_content&task=view&id=1442&Itemid=13 (em inglês).
[3] Em inglês, “Expediency Discernment Council of the System”; em persa, مجمع تشخیص مصلحت نظام‎; é uma assembleia administrativa de membros cuja principal competência é indicar o Supremo Líder; foi criado depois da revisão da Constituição da República Islâmica do Irã, dia 6/2/1988. Originalmente, foi criado para dirimir conflitos entre o Majlis e o Conselho de Guardiãos. Segundo Hooman Majd, o líder “delegou parte de sua autoridade ao conselho – dando-lhe poderes para supervisionar todos os ramos do governo – depois da eleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 2005 (mais emhttp://en.wikipedia.org/wiki/Expediency_Discernment_Council). Pode ser traduzido, tentativamente, como Conselho para Discernimento e Administração do Sistema, aqui apenas “Grande Conselho”, para simplificar [NTs].
[4] 18/2/2012, texto original em farsi em http://www.isna.ir/ISNA/NewsView.aspx?ID=News-1952045&Lang=Phttp://www.iranreview.org/content/Documents/How_to_Engage_Iran.htm
[5] Sobre declarações de Hossein Mousavian, ver também 20/2/2012, “EUA e Irã avançam (devagar) rumo a conversações”, MK Bhadrakumar, em http://redecastorphoto.blogspot.com/2012/02/eua-e-ira-avancam-devagar-rumo.html [NTs].
[6] MOUSAVIAN, Hossein. 9/2/2012, “How to engage Iran”, Foreign Affairs, emhttp://www.foreignaffairs.com/articles/137095/hossein-mousavian/how-to-engage-iran
[7] Texto original em farsi em http://yalasarat.com/vdcae6nu.49n6y15kk4.html

Fim do Capitalismo - Economistas Anunciam - Globo News de 1 a 4

É caros amigos leitores do Blog UND, as mídias dos senhores do mundo, já começam a debater abertamente sobre o que tanto e tanto vinhamos gritando não só neste blog , mas em tantos outros que por falarmos disso, eramos vistos como lunáticos, conspiradores.
Porém os resultados estão aí inundando a cada dia, noticiários das mídias controladoras, mas informando -lhes da maneira que lhes convém, porém a blogosfera concentrada nestes assuntos já alerta sobre isto meses a fio.
O Sistema já faliu, só não dá conta quem quer acreditar nas ilusões criadas por governos, mídias a serviço do sistema que quer se auto-transformar. Como os próprios comentaristas já alardeiam, não sabemos se pra melhor ou para pior. Todavia, só o tempo nos dirá.
Acompanhem a entrevista, muito peculiar:
Abraços do UND.










Fontes: Globo News via Youtube

Lembram da chamada guerra cambial? Pois é Ministro fala novamente sobre ela

 Ministro das Finanças do Brasil diz que  Guerra  Câmbial  global está se intensificando

  SÃO PAULO-A "guerra cambial" global intensificará este ano como a economia mundial desacelera, disse o  ministro das Finanças do Brasil, Guido Mantega, acrescentando que o Brasil está "bem preparado"( segundo ele ) para defender sua moeda contra a valorização indesejada.
O ministro das Finanças brasileiro, Guido Mantega, discute a economia mundial à frente da reunião do G-20, no México. Relatórios e vídeo por Luciana Magalhães da Dow Jones. Photo: Getty. Foto: Getty.
 
 "O crescimento econômico global em 2012 será inferior ao de 2011", disse Mantega à frente de sua participação em uma reunião de finanças e funcionários monetários do Grupo dos 20 países neste final de semana na Cidade do México.  "Um dos resultados da desaceleração é que a guerra  de moedas global está se intensificando."
Como as economias desenvolvidas têm facilitado agressivamente políticas monetárias, numa tentativa de reanimar suas economias, suas moedas enfraqueceram.  Isso, por sua vez, fez as suas exportações mais competitivas e levou os investidores a movimentar o dinheiro em ativos de maior rendimento, em muitos casos, em mercados emergentes como o Brasil, onde o crescimento econômico e as taxas básicas de juros são consideravelmente mais elevados.
O real brasileiro nos últimos dias, se valorizou cerca de 1,70 real frente ao dólar, um ganho de 9% até agora em 2012.A valorização do real prejudica os exportadores brasileiros e fabricantes.
 Mantega disse que o governo do Brasil tem "um grande arsenal de instrumentos" que ele irá usar "para evitar uma valorização excessiva da moeda brasileira."
 Mantega  na primeira partida falando de guerras cambiais, o governo do Brasil tem usado uma série de ferramentas em esforços para conter valorização do real.
Estas ações incluíram compras freqüentes de dólares à vista e dólares para entrega apresentada pelo banco central.  O banco também tem ocasionalmente realizado leilões de swap, em que investidores de câmbio dólar-títulos vinculados para o papel indexado a taxas de juros domésticas.
Movimentos mais controversos têm incluído os impostos sobre os empréstimos de curto prazo estrangeiros, a curto dólar posições no mercado futuro e de curto prazo investimentos em renda fixa.
Mantega recusou-se a definir um nível ideal ou uma banda de negociação para o real brasileiro.
Apesar de reclamações do Brasil sobre a desvalorização da moeda pode ser elevado em sua lista de prioridades na reunião do G-20, a crise da dívida da Europa, os "firewall" fundos de resgate para contê-lo e seu impacto sobre o crescimento global será, sem dúvida, dominar as discussões.
"Os europeus, e não só eles, porque os EUA também tem sua parcela de responsabilidade, está arrastando para baixo a economia mundial", disse Mantega. Brasil, na reunião do G-20, irá expressar suas preocupações sobre as políticas europeias, que, acrescentou, estão focados apenas no problema imediato de dívidas, e não sobre a questão mais ampla de como estimular o crescimento econômico mundial.
"O [Europeia] firewall não está concluída e não há risco de contágio, inclusive para países emergentes", disse ele.
Mantega disse que o Brasil vai sugerir uma maior coordenação das políticas económicas internacionais durante a reunião do G-20, com o objetivo de promover maior crescimento do mundo.
  Essas políticas poderiam incluir um maior gasto do governo ou cortes de impostos, disse ele."O Brasil é um dos três únicos países do G-20 provavelmente para postar um crescimento maior em 2012 do que em 2011", disse Mantega, disse. Ele acrescentou que o Brasil tem sido capaz de fazer isso através de ambos afrouxamento monetário e incentivos fiscais.
Mantega disse que o Brasil favorece um maior papel para o Fundo Monetário Internacional, incluindo a capitalização de aumento do FMI em face da crise atual. No entanto, ele disse que o aumento dos fundos do FMI para endividados países europeus deve ser baseado em acordos bilaterais e de monitoramento do FMI. O monitoramento deve focar tanto a gestão da dívida e promoção do crescimento econômico, acrescentou.
  Mantega disse que os ministros das Finanças dos países do Bric Brasil, Rússia, Índia e China voltará a discutir a possibilidade de criar um banco de desenvolvimento com recursos dos quatro países. "Isso ainda está em discussão", disse ele.
Ele disse que os ministros das Finanças do BRIC se reunirão no México no sábado para discutir a idéia de banco de desenvolvimento e de apresentar uma proposta comum de mudanças no Banco Mundial, onde o presidente do credor multilateral, Robert Zoellick, disse recentemente que deixaria o cargo quando seu mandato expira em  30 de junho.
"Os países do BRIC não irá propor um nome específico para a presidência do Banco Mundial, mas vamos propor um perfil, um conjunto de critérios, com base na nacionalidade, mas não no mérito", disse Mantega, disse.
The Wall Street Journal

Irã em dura advertência: ataque militar levará a 'colapso' de Israel

Por JPOST.COM PESSOAL 2012/02/25 14:45
 O ministro da Defesa iraniano diz que Israel " está à beira da dissolução", e que um ataque militar irá  "levar ao colapso" do Estado judeu, segundo a TV estatal.

Iran Defense Minister Ahmad Vahidi  Por REUTERS / Raheb Homavandi
  Um ataque militar israelense contra as instalações nucleares do Irã irá resultar em "colapso" do Estado judeu, afirmou de forma categorica a  Press TV a agência estatal iraniana, o ministro da Defesa Brig.-Gen. Ahmad Vahidi neste  sábado.
  "O regime sionista está em vias de dissolução ... um ataque militar por parte do regime sionista, sem dúvida, levará ao colapso do regime",  citou também o site da Press TV  Vahidi como dizendo.
Tradução caracteristicamente estranha da  Press TV continuou: "As observações oficiais israelenses sobre  lançar um ataque contra o Irã são ridiculas [sic]."
 Segundo a Press TV, Vahidi fez os comentários na quinta-feira, um dia antes do último relatório da agência nuclear da ONU sobre o programa nuclear iraniano.
O relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que o Irã ainda tem de esclarecer uma discrepância em quantidades de urânio em um local  de pesquisa de Teerã após as medições feitas por inspetores internacionais no ano passado não corresponder ao valor declarado pelo laboratório.
 Os Estados Unidos expressaram preocupação  com o material pode ter sido desviado para a atividade de pesquisa suspeita relacionada a  armas .
 Inspectores da ONU procuraram informações do Irã para ajudar a explicar a questão depois de seu inventário em agosto de metal de urânio natural e resíduos do processo na unidade de pesquisa em Teerã medido 19,8 kg menos do que a contagem do laboratório.
 Especialistas dizem uma quantidade tão pequena de urânio natural não poderia ser usado para uma bomba, mas que o metal pode ser relevante para armas  testes.
  "A discrepância ainda deve ser esclarecida", disse o relatório, emitido para os Estados membros da AIEA na noite de sexta-feira.
Reuters contribuíram para este relatório.
The Jerusalem Post
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Corredor da Cruz Vermelha em Homs. Início do processo de intervenção estrangeira na Síria


Médicos na Jordânia recusados de  entrar na Síria
 
Sob a proteção dos Estados Unidos, Turquia, Grã-Bretanha, França, Itália, Qatar e Emirados Árabes Unidos, os primeiros comboios da Cruz Vermelha chegaram a Homs sexta-feira, 24 fevereiro. Eles começaram a retirar  as não tratadas vítimas de ferimentos e levar assistência médica para a cidade devastada e sitiada pelas tropas de  Bashar Assad. Este corredor CICV marcou o primeiro passo para a intervenção estrangeira na crise síria.
Fontes militares DEBKAfile a relatar exclusivamente que isto  surgiu depois de Washington e Ancara advertir  Assad através de canais confidenciais que, se suas forças interferirem  com a rota de emergência médica para Homs, aviões de guerra americanos e turcos iriam decolar a partir de bases aéreas no leste da Turquia e dar cobertura pelo  ar  a comboios médico , abrindo assim a porta para um plano ocidental-árabe para resolver a crise sírio (que foi revelado pela primeira vez exclusivamente na Debka-Net-Weekly 530 na sexta-feira 23 de fevereiro.) A Resposta de Assad ao aviso é desconhecida.Madrugada de sábado,  o presidente dos EUA, Barack Obama fez sua  mais duradenúncia  contra o regime de Assad.A comunidade internacional deve continuar a enviar a mensagem para o presidente da Síria para sair , e "usar todas as ferramentas disponíveis para impedir a matança de inocentes. É tempo para uma transição e tempo para que o regime a seguir em frente. "
 A Secretária de Estado, Hillary Clinton, dirigindo-se aos Amigos da Síria  na   conferência em Túnis, sexta-feira, onde  disse: "Estou convencida de  que os dias de Assad são poucos, mas lamento não haverá mais morte, antes que ele saia."Nem explicou o modo de saída do governante da Síria, mas foi clara as palavras de Clinton de que Washington não esperava que ele sais sem uma luta.
Nossas fontes de inteligência afirmam que a expectativa de proteção internacional para Homs foi assinalada na sexta-feira por insistência de dois feridos correspondentes ocidentais, Paul Conroy do Sunday Times e Edith Bouvier do La Figaro, que eles só vão a deixar  a cidade maltratada se evacuados pela Cruz  Vermelha Internacional .
Eles ficaram feridos no bombardeio  do distrito Amr Baba de Homs, que na semana passada matou Marie Colvin e Remi Ochlik em seu centro de imprensa clandestina.Condições das 20.000 a 30.000 pessoas presas em Bab Amr estão piorando a cada hora, a porta-voz da Cruz Vermelha em Londres informou, que as negociações sensíveis tem lugar entre o CICV eo  governo de Damasco. Eles visam obter a proteção para a cidade de Homs e um corredor de ajuda através do qual a evacuar os feridos para a Turquia e trazer suprimentos essenciais, concedendo-lhes o status de "refúgios" livres de uma presença militar síria.Na fase inicial deste plano, as autoridades ocidentais estão falando sobre a cooperação entre o Crescente Vermelho Sírio e a Cruz Vermelha Internacional. Essa cooperação, se isso acontecesse poderia significar a vontade de Assad para ir junto com o esforço internacional - ou pelo menos tolerá-lo sem resistência.
A criação de um refúgio seguro em Homs, inicialmente para abastecer as populações em dificuldades com assistência médica e humanitária, serviria como um precedente para outras partes da Síria e, obviamente, diminui o controle do regime sobre o país. Este é claramente mais do que Assad está disposto a aceitar a partir de agora.
Não havia nenhum sinal de um cessar-fogo na manhã de sábado, sem trégua no bombardeio militar sírio de Homs ou agressões selvagens em outras partes do país depois de cerca de 200 mortes foram registradas nas últimas 48 horas ..
Um grupo de médicos árabes esperando na Jordânia, com suprimentos médicos foi recusada a entrar para a Síria. Eles declararam uma greve de fome até que as autoridades sírias deixá-los entrarDecisões formais da conferência de Túnis, como articulado por Clinton focada na pressão diplomática e sanções para trazer o governante sírio ao calcanhar. Diplomatas árabes, liderados pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros saudita Saud al-Faisal, tomou exceção a essa linha, exigindo ação direta e um grande esforço internacional para armar e reforçar os rebeldes anti-Assad que estão irremediavelmente superados pelas forças de Assad.
Fonte:

24 de fevereiro de 2012

Vídeos sobre questões da crise grega





Fonte: Youtube

Está tudo começando a arrepiar e ninguém percebe

Algo está acontecendo lá fora: Meteorito de 100kg e bolas de titânio caem do céu. Nuvens do nosso planeta estão mais baixas

Um meteorito gigante entrou nesta quarta-feira na atmosfera sobre o território central do Canadá.

Don Hladek, um astrônomo do Centro Científico de Calgary, conseguiu filmar parte de sua trajetória com uma câmara especial. Segundo uma estimativa preliminar, a massa do meteorito, caído supostamente na província Saskatchewan, era de uns 100 kilogramos.

“Era mais brilhante que a Lua. Algumas testemunhas afirmam que ouviram um estrondo. Possívelmente, fora o momento onde o meteorito se desintegrou durante a queda”, comenta o astrônomo canadense.

O meteorito caiu a uma velocidade de 20 quilômetros por segundo, 60 vezes mais rápido que a do som. As testemunhas do momento de sua aparição, descrevem o corpo celeste como um globo de cor amarela e laranja, que depois se transformou em verde e vermelho.

Segundo a legislação do Canadá, os donos do terreno onde ocorreu o impacto do meteorito possuem direito sobre a propriedade do mesmo.


Fonte: RT

Comentário do blog:

Curiosamente, este blog postou a preocupação da Nasa com as bolas de fogo que vêm caindo na Terra, leia este artigo:

Cientistas da Nasa intrigados com as bolas de fogo que caem na Terra

Além disto, o blog Ovni Hoje postou a queda de uma esfera de titânio de 30kg em Anapurus, MA:

Esfera metálica cai do céu e assusta moradores de Anapurus, MA

Para quem acha que já viu essa esfera antes, não está imaginando coisas, é igual à que caiu na Namíbia:

Provável origem da esfera da Namíbia é divulgada

Estas esferas, segundo a Nasa, são os tanques de combustível de seus foguetes. Um leitor do blog citado postou o link de um blog no domínio da Nasa onde é admitido isto.

Aí eu pergunto, se estão caindo os tanques de combustível, seria possível que os próprios satélites estejam despencando na Terra devido ao fato do campo magnético da Terra estar enfraquecendo, conforme postado em outros artigos deste blog?

Estão esperando que algum objeto mate alguém aqui em baixo para vir a público explicar o que está acontecendo? E ao afirmarem que se trata de satélites caindo, vão dizer à humanidade qual é o verdadeiro motivo para que estejam despencando misteriosamente da atmosfera terrestre?

No artigo onde fala sobre as bolas de fogo monitoradas pela Nasa o cientista desta agência afirma que as bolas são do cinturão de asteróides, mas as atuais não sabe explicar suas origem exata e nem o seu comportamento anômalo ao entrar na atmosfera terrestre.

Outro artigo da Nasa bem intrigante: as nuvens no planeta estão mais baixas, até 40 metros mais baixas, e os cientistas TAMBÉM não sabem explicar o motivo, para completar ainda dizem: “something quite important might be going on“(algo muito importante pode estar acontecendo). Além de não saberem o que está causando o rebaixamento das nuvens, afirmam que isto pode esfriar ainda mais o planeta! Mas que coincidências interessantes não?

A minha teoria é que que tudo isto esteja relacionado com a explosão no centro da galáxia. O que estamos presenciando talvez esteja relacionado com a chegada dos raios gamma e a onda de choque emitidos pela explosão. Se é isto eu não sei, mas percebo que fenômenos estranhos estão ocorrendo no mundo e não estão dando os devidos esclarecimentos.

Algo muito importante está acontecendo lá fora.

Fonte: http://caminhoalternativo.wordpress.com/

Leia mais: http://www.libertar.in/2012/02/algo-esta-acontecendo-la-fora-meteorito.html#ixzz1nL1tuzqb

Cada vez mais se fala da guerra que se avizinha

Irã: cada vez se fala mais de guerra


24.02.2012, 14:06

foto: EPA



A situação em torno do Irã se está tornando cada dia mais tensa. Segundo dados israelenses, em março cerca de 100 000 soldados estarão concentrados na região. O lado iraniano não faz esperar por sua reação. Realiza manobras militares de grande escala, praticando a defesa de instalações nucleares e da fronteira marítima. Ameaça até mesmo fazer um ataque preventivo se os “inimigos ameaçarem os interesses nacionais iranianos”.
A situação ambígua em torno do programa nuclear iraniano é uma das causas principais das complicações nas relações da República Islâmica com os países do Ocidente. A 20-21 de fevereiro, Teerã recusou à delegação da AIEA a visita prometida às instalações nucleares. Neste contexto, a recente carta de Teerã declarando sua prontidão de retomar as negociações com o “grupo de seis” parece mais uma manobra de diversão e uma tentativa de ganhar tempo. A situação é complicada. No entanto, ainda não existem razões suficientes para usar a força contra a República Islâmica, acredita o diretor do Centro de Pesquisas de Políticas Públicas, Vladimir Ievseiev.
"Uma decisão de Teerã de realizar um teste nuclear poderia ser razão suficiente. A quantidade de material físsil que Irã possui, mesmo enriquecendo todas suas reservas de urânio, proporcionará um máximo de duas ogivas nucleares. Com quantidades tão pequenas nenhuma nação realizaria um teste nuclear. A segunda razão é que o Irã não tem mísseis que possam representar uma ameaça para Israel."
De momento, o Irã possui um exército e uma marinha muito poderosos. Parte dos armamentos é de fabricação russa. São sistemas de defesa aérea (incluindo baterias C-300, provavelmente vindas da Bielorrússia), aeronaves, veículos blindados, submarinos silenciosos Paltus. Publicações ocidentais adotaram mesmo o termo de “potencial para uma resposta assimétrica”. Todas essas vantagens, no entanto, serão anuladas no caso de uma operação terrestre de grande escala contra o Irã. Por enquanto, embora, essa opção nem sequer se discuta, explica Piotr Topychkanov, perito do Instituto da Economia Mundial e Relações Internacionais da Academia de Ciências russa.
"Israel não tem capacidade de realizar tal operação por si próprio e a comunidade internacional não está disposta a apoiá-lo: ainda não estão resolvidos os problemas causados pelos conflitos no Iraque e no Afeganistão. Mas Israel poderia realizar outra operação militar, como a que foi teve lugar em 2007 contra a Síria: lançando ataques aéreos e de mísseis contra instalações nucleares. Isso poderia fazer o Irã recuar no programa nuclear. Mas é necessário entender que tal ato de agressão preventiva causará uma nova crise da diplomacia internacional e das Nações Unidas."
Sabemos de Natanz, Qom, Isfahan, mas ninguém tem a certeza de que o Irã não está escondendo outras instalações nucleares.
Se Israel decidir iniciar uma operação independente, mais cedo ou mais tarde, surgirá a questão de participação nela dos Estados Unidos. Nesse caso, há o risco de uma escala e de a guerra passar de local para regional. Num ano de eleições, os democratas e o presidente Obama não precisam de um cenário destes. Embora os EUA continuem aumentando as suas forças na região, o seu objetivo é diferente – pressão psicológica. Na realidade, os EUA estão tentando conter o impulso militarista de Tel Aviv.

Irã aumenta enriquecimento de urânio abaixo da terra, diz agência

Segundo relatório da AIEA, Irã dispõe de 110 kg de urânio enriquecido a 20%, metade da quantia necessária para bomba atômica

iG São Paulo | 24/02/2012 16:13

Contrariando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, o Irã está acelerando o ritmo de produção de urânio enriquecido também na polêmica planta subterrânea de Fordo, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Foto: AP
Iranianos protestam contra a Agência Internacional de Energia Atômica e Israel, no Aeroporto Imã Khomeini, perto de Teerã (29/1)
Em seu mais recente relatório sobre o programa nuclear da República Islâmica, divulgado nesta sexta-feira em Viena, os inspetores da AIEA precisam que o Irã já dispõe de 110 kg de urânio enriquecido a 20%, o que significa a metade da quantia necessária para fabricar uma bomba nuclear.
Ainda no documetno, a AIEA também notificou o fracasso de sua missão em Teerã nesta semana para tentar obter uma resposta do Irã às acusações de que estaria buscando desenvolver armas nucleares.
Na quarta-feira, a agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que fracassaram as negociações com o Irã, após a visita de uma missão do órgão a Teerã.
Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) esperava inspecionar uma instalação em Parchin, a sudeste de Teerã, onde a agência acredita haver uma câmera de contenção para testar explosivos, sugerindo um possível desenvolvimento de armas. O Irã, que afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, impediu que a visita acontecesse.
O revés nas negociações entre a agência e o governo iraniano fez com que aumentassem as preocupações de que a tensão entre o Irã e o Ocidente culmine em um conflito, o que provocou alta no preço do petróleo.
"A Agência continua a ter sérias preocupações relacionadas à dimensão militar do programa nuclear do Irã", disse o órgão com sede em Viena em seu mais recente relatório trimestral sobre as atividades nucleares do Irã.
Sanções
O Irã enfrenta diversas sanções internacionais por sua recusa em abrir mão do programa nuclear, e cidadãos comuns já enfrentam dificuldades por causa da disparada dos preços e da desvalorização da moeda local, em consequência do isolamento internacional.
Além disso, vários cientistas nucleares iranianos foram mortos nos últimos dois anos em atentados que Teerã atribuiu ao seu arqui-inimigo Israel.
Em resposta a isso, a República Islâmica tem feito declarações reafirmando seu direito à autodefesa e ameaçando bloquear o Estreito de Ormuz, entrada do golfo Pérsico, que é parte de uma rota marítima crucial para o comércio internacional de petróleo.
*Com EFE e Reuters

Grécia lança operação de troca da dívida

Obs-UND: Mas que grande piada, se não fosse tão trágico isto, seria muito cômico.
Nunca vi reduzir dívida de 160 % para 120% e continuar endividado e isto em vista de quase 10 anos adiante.
É o mesmo que você estar afogado no fundo de uma piscina e liberarem um pouco da água nela existente, sendo que mesmo assim ficará submerso e afogando-se,preso pela força da gravidade dos fatos que não o  deixará sair a superfície, para ver as coisas com o máximo de clareza.
É assim que está a Grécia. Agora quem é louco de comprar papéis desvalorizados?
Bem, este pessoal está cada vez mais metendo os pés entre as mãos e a cabeça pela bunda e por aí vai, coisa boa é que não vão encontrar neste balaio de aranhas que teceram suas teias e só fazem com que aqueles, que nestas teias se enrolam, sejam picados por estas aranhas do sistema.
Dentro de algumas semanas teremos mais pratos quebrando na Grécia e o saco sem fundo dos organismos internacionais protelando o que já está perdido.
UND

Grécia lança operação de troca da dívida


24.02.2012, 20:18

foto: EPA




A Grécia inicia oficialmente nesta sexta-feira uma gigantesca operação de troca da dívida, que prevê uma redução de 53,5% dos títulos gregos nas mãos de bancos privados e seguradoras, como parte de um plano da Eurozona para salvar o país da falência.
Esta operação sem precedentes na história financeira pretende reduzir em 53,5% a dívida nas mãos dos bancos, seguradoras ou fundos de investimentos para aliviar o peso do conjunto da dívida grega (privada e pública), que alcança € 350 bilhões.
Um dia depois da aprovação pelo Parlamento da lei que fixa os termos da operação, o conselho de ministros reunido nesta sexta-feira sob a direção do primeiro-ministro Lucas Papademos pediu ao organismo da dívida grega (PDMA) que abra oficialmente a operação de troca de títulos da dívida.
O PDMA anunciará durante o dia o início da operação, informou à AFP uma fonte do ministério das Finanças.
Segundo os termos do acordo PSI (Private Sector Involvement), cujas modalidades foram fixadas pelos ministros das Finanças da Eurozona na terça-feira em Bruxelas, a operação deve contribuir para reduzir a dívida grega de 160% do PIB atualmente para 120,5% em 2020.
Esta é uma reestruturação recorde na história das finanças mundiais, que supera a suspensão de pagamentos da Argentina em 2002 de uma dívida de US$ 82 bilhões (US$ 73 bilhões da época).
No caso da Grécia, não se trata de uma moratória, e sim de uma arquitetura complicada, baseada no consentimento dos credores.
Uma vez iniciada a operação, a dúvida será o número de credores privados de títulos gregos dispostos a aceitar a redução de 53,5% dos títulos em suas mãos, mas a perda final superará 70% do valor inicial dos mesmos.
Os candidatos voluntários terão até 9 de março para anunciar sua posição e a operação em si deve ser concretizada até 12 de março no caso dos títulos de direito grego e nos dias 5 e 6 de abril para os de direto inglês e japonês, explicou o ministro das Finanças Evangelos Venizelos.
Durante os dias prévios ao anúncio do resultado final sobre a troca de títulos, será assegurada a liquidez, se for necessário, graças à garantia de € 35 bilhões do FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) prevista pelo acordo da Eurozona, completou Venizelos.
No entanto, advertiu que será um período difícil porque não se exclui que "os mercados especuladores tentem minar" a operação.
As agências de classificação já advertiram que o lançamento da operação pode colocar o país automaticamente na categoria de "default seletivo", o que, segundo Venizelos, é uma "avaliação, e não uma classificação" da nota soberana do país.
A lei sobre o PSI prevê a possibilidade de ativar as cláusulas de ação coletiva (CAC) para obrigar os credores reticentes a participarem da operação de troca.
Estas cláusulas permitirão ampliar ao conjunto dos detentores de títulos uma proposta aceita por uma porcentagem pré-determinada de credores.
A reestruturação da dívida será complementada com um crédito de € 130 bilhões em três anos, que se soma aos 110 bilhões concedidos pela Eurozona e pelo FMI em maio de 2010.
A Grécia precisa buscar os meios para reembolsar € 14,5 bilhões para o dia 20 de março com o objetivo de evitar se declarar em default.
"A Grécia realiza um esforço titânico para concluir as decisões sobre o PSI e as condições para a concessão do empréstimo, o procedimento legislativo é satisfatório, mas ainda há aspectos pendentes", admitiu Papademos no conselho de ministros de seu governo de coalizão entre socialistas e a direita nesta sexta-feira.
O Parlamento também deve adotar na terça e quarta-feira com caráter de urgência dois projetos de lei cruciais, exigidos pela troika (UE-BCE-FMI) para reduzir salários e aposentadorias e reformar o sistema de saúde, que prevê a fusão de hospitais e a redução de gastos farmacêuticos.
Estas medidas, que contam com uma forte oposição social, devem ser adotadas antes da reunião de quinta-feira dos ministros das Finanças da Eurozona, anterior à cúpula europeia que deve aprovar a ajuda à Grécia.
-- Folha Online
e Via Blog Realidade -

Portugal já é quase uma Grécia.


“Portugal está um ano atrás da Grécia”
24/02/12
Há uma longa experiência de incumprimentos involuntário no mundo. As pessoas esquecem-se.
A política de austeridade em Portugal coloca-o “no caminho da Grécia”, com “um ano de atraso”, avisa Charles Wyplosz, Professor da Universidade de Genebra. Este conselheiro do Presidente francês Nicolas Sarkozy e ex-conselheiro de Durão Barroso na Comissão Europeia, refuta que a terapia de choque aplicada num país como a Letónia possa resultar em Portugal. “A Letónia é uma bola de ping pong, Portugal é uma bola de areia. Não salta”, explica.
O acordo grego é um passo para resolver a crise do euro?
Não. É adiar o próximo passo que vai ser tomado daqui a uns dias ou semanas. Na verdade, o acordo não resolve nada, porque não reduz seriamente a dívida grega, não fixa objectivos razoáveis nem um caminho sério para os cumprir. A crise só pode continuar a piorar. Os países acumularam muita dívida e não conseguem crescer: aqui incluo a Grécia, Portugal mas também a Itália. 
Não acredita que a Grécia consiga reduzir a sua dívida até 120% em 2020?
A questão é que a dívida grega era de 110% antes de a crise começar e, nessa altura, já não era sustentável. É preciso uma redução muito mais forte da dívida na Grécia e em Itália também.
Declarando suspensão de pagamentos?
Fazendo um incumprimento involuntário que é como sempre se fez no passado. Há uma longa experiência disto no mundo – as pessoas às vezes esquecem-se. Mas tem de ser um incumprimento involuntário e não o que estão a negociar no caso da Grécia. 
 FONTE
FT.NET 

As novas condições estratégicas no Oriente Médio >


É comum que se escreva, sempre com algum exagero, que os últimos acontecimentos – sejam de qualquer natureza – mudaram as relações internacionais e as condições estratégicas regionais e/ou globais. Neste início de 2012, contudo, uma visão de conjunto do Oriente Médio/Ásia Central nos mostra que o equilíbrio conseguido com grande esforço depois do fim da Guerra Fria, em 1991, desmoronou. O artigo é de Francisco Carlos Teixeira.

Francisco Carlos Teixeira (*), na Carta Maior
O Oriente Médio em mudança: os grandes impactos

Na ausência de uma expressão mais precisa voltamo-nos para o conceito clássico de Pierre Renouvin de “forças profundas” para destacar as grandes tendências em movimento na região. Nós trataremos agora para os dados concretos da demografia social e religiosa, da situação geográfica, da riqueza disponível e, enfim (mas, de forma decisiva), a orientação da população nas relações vis-à-vis entre as nações ( os diversos sentimentos populares e suas representações ). No caso do Oriente Médio a última década, grosso modo, foi de importantíssimas mudanças. Para facilitar a caracterização de tais mudanças, e apenas para efeito didático, vamos fazê-lo em dois movimentos. De um lado os fatores exógenos que impactaram a região e, de outro, os fatores endógenos que moldam as tendências atuais de mudança e que, por sua vez, impactam as relações globais.

Entre os fatores externos que impactaram duramente as chamadas “forças profundas” na última década estão:

1. A quase total retirada da Rússia do jogo político regional do Oriente Médio (antes forte em países como Iraque, Síria, Yemen, Somália e com grande pressão sobre as bordas da Ásia central, como Irã e Afeganistão); no momento atual sua presença é circunscrita à Síria, um regime em plena crise e que a manutenção do apoio gera um imenso desgaste diplomático, em especial na ONU e frente à opinião pública mundial. O papel de Moscou no “Quarateto Diplomático” é residual, na medida em que o prórpio “Quarteto” está paralisado no seu papel de negociador do conflito Israel-Palestina.

2. A invasão norte-americana, e de seus aliados da OTAN, no Afeganistão em 2001, com um impacto de grandes proporções no Paquistão e no prórpio Irã, além de aumentar as desconfianças da Federação Russa e da China Popular acerca dos interesses americanos em obter uma posição permanente no coração da Ásia Central (uma retomada das teses geopolíticas de Halford Mackinder (1904) e de Nicolas Spykman (1942), originou, depois de 2001, um novo simulacro do “Grand Jeu”, do século XIX[1]. O resultado mais claro foi uma íntima aproximação entre China e Rússia, alterando radicalmente os dados estratégicos do final da Guerra Fria (conflito sino-soviético) e unindo as duas potências asiáticas (Pacto de Shangai [2]);

3. O fracasso das mediações do conflito Israel-Palestina considerado, por muito tempo, um produto da Guerra Fria (1945-1991), mostrou tratar-se, em verdade, de um conflito nacional, enraizado na emergência de um forte sentimento nacional palestino (que se forja largamente em relação direta com a ocupação israelense), diferenciado e autônomo em face dos países árabes (não mais como uma “arma” ou ferramenta manipulada no Cairo ou Damasco contra Israel), e frente ao qual as entidades internacionais tais como a ONU, bem como as iniciativas multilaterais e de mediação (como a Conferência de Madrid [3], os Acordos de Oslo [4], o “Quarteto” [5]e a permanente presença americana) não conseguiram avançar depois dos Acordos de Camp David de 1979;

4. A desastrosa invasão norte-americana do Iraque, em 2003, destruindo boa parte do equilíbrio regional, expresso nas relações Irã-Iraque, Arábia Saudita-Iraque e, mais complexo ainda, entre sunitas e xiitas em toda a região, em especial nas monarquias do Golfo (de regimes sunitas e maiorias xiitas). Além disso, o péssimo desempenho norte-americano (desonroso e ineficaz) no Iraque mostrou ao mundo que nem mesmo uma superpotência como os Estados Unidos podem enfrentar, sem grandes danos, um conflito que cristaliza seu conceito exatamente neste evento, a chamada “guerra assimétrica”. Como corolário, a inépcia americana sob George Bush e a subseqüente “retirada norte-americana” do Iraque com Obama cria em vários estados da região, em especial em Israel e na Arábia Saudita, uma profunda síndrome de insegurança, levando-os a patrocinar um enfrentamento com Irã, antes que este possa consolidar sua recuperação de nação hegemônica na região – papel tradicional dos persas mantido até muito recentemente com o apoio americano ao decaído Xá;

5. A emergência de novos e autônomos pólos alternativos de poder político e econômico, em especial a China Popular e a Índia (e mais recentemente o Brasil), que passaram a desempenhar um papel – ainda modesto, mas assertivo – nas resoluções e nos diversos “fóruns” internacionais sobre o Oriente Médio, além de se apresentarem como clientes, de variadas posições, relativizando o papel das antigas potências coloniais e dos Estados Unidos na região;

6. A crise da Europa – uma crise econômica, política e de instituições da UE – acaba por levar a uma situação de militarização e saturação de iniciativas bélicas na região sul do bloco europeu, tudo em nome do chamado “Princípio de Intervenção Humanitária”, aplicado de forma bélica quando o país alvo não cumpra com a “Responsabilidade de Proteger” (“RtoP” ou “R2P”, conforme a sigla em inglês) seus próprios cidadãos [6]. Assim, de forma direta e indireta (ou seja, usando países interpostos, como o caso das tropas do Kuwait na Líbia) realizaram-se expedições militares na Líbia que prefiguram uma nova possibilidade de “soberania restrita” ou sob vigilância internacional (precedente na situação de Kossovo), com possibilidades de extensão a outros países, como é o caso da Síria. 

Fica patente, neste caso, os limites do “RtoP” para os europeus: a “Primavera Árabe” no pequeno e rico Bahrein – sede da 5ª. Frota dos Estados Unidos no Oriente Médio – foi duramente reprimida pela polícia local e, em seguida, por uma “invasão saudita” [7], sem qualquer protesto de Londres ou Paris. Da mesma forma, a repressão aos manifestantes em Riad não merece condenção alguma, visto serem países-pivô do equilíbrio de poder patrocinado pelo Ocidente na região.

7. Como corolário do item anterior, a crise econômica européia, acompanhada de recrudescimento dos setores chauvinistas e racistas nos partidos de centro-direita europeus (França, Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda, Polônia) consolida a recusa – nunca pronunciada – da admissão da Turquia na União Européia. A consciência nacional turca de sua “exterioridade” européia – projeto conservador europeu desde a Primeira Guerra Mundial (empurrar os “asiáticos” de volta para a Ásia) ajuda e incentiva, a partir de então, o desenvolvimento de uma nova “turquicidade”, não mais em choque com a antiga (otomanidade), facilitando a emergência de uma política externa turca de grande ativismo regional.

Estes são fatores de grande impacto sobre o Oriente Médio/Ásia Central que, nos últimos dez ou doze anos, conformaram largamente as relações internacionais na região. Não foram gerados na própria região, possuem profundas raízes históricas na própria dinâmica global, mas tiveram um impacto profundo sobre a região. De forma muito clara, por sua vez, geraram localmente apropriações originais que, por sua vez, darão movimento a tendências locais/regionais de grande alcance.

A crise mundial, desde 2008, com seu impacto direto sobre as economias européias – os clientes e parceiros tradicionais das ditaduras “estabilizadoras” ( quer dizer, sunitas, pro-ocidentais e indiferentes em relação ao destino da Palestina ) – enfraqueceu imesamente o equilibrio anterior. Da mesma forma, as reformas “regressitas” e liberais realizadas nas economias locais (bem antes de atingirem a Europa), destruiram o sistema clientelístico e provedor das elites que conseguiram, com a ajuda da brutal repressão de suas polícias políticas, manter a ordem oligárquica. 

Assim, a partir de 2008, com maior expressão ao final de 2010, irrompem inúmeros e incontroláveis movimentos populares, greves e manifestações de rua no imenso arco que se extende do Atlântico, com o Marrocos, até o Golfo Pérsico, no Bahrein, passando pela Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Árabia, Jordânia, Irã e Síria. De forma muito discreta na mída ocidental, mas cusando temor e perplexida, milhares de israelenses vão às ruas em Jerusalém, Haifa e Tel-Aviv exigendo mais moradia e empregos e menos guerra.

É neste contexto que as direções polítcas regionais – tanto no Cairo ou Teerã, quanto em Tel-Aviv ou Riad – correm em direção a uma agudização dos conflitos locais. A rua assusta os governos que então alardeam a ameça externa.

(continua na próxima semana)

NOTAS
[1] Referimos-nos aqui, como “Grand Jeu”, a disputa diplomática e militar entre o Império czarista russo e o Império britânico, entre o final do século XIX e a primeira década do século XX, pelo controle dos planaltos do Pamir, o Tibete e as passagens para a Índia (então o “Raj”, domínio imperial britânico). O “Grande Jogo”, depois de infrutíferas tentativas de invasão britânica do Afeganistão, de seguidas intrigas russas para trazer para sua área de influência o reino de Kabul, concluiu-se – em face da ascensão de um inimigo maior e mais poderoso na Europa (a Alemanha), por um acordo que neutralizava o Afeganistão e entregava o Xinjiang (Turquemenistão chinês) a influência russa e blindava a Índia de uma possível “descida” russa. Hoje, o simulacro de “Grand Jeu” seria a tentativa americana de criar uma brecha na retaguarda estratégica da Rússia e China, ocupando o Afeganistão.

[2] O Pacto de Shangai, ou Organização de Cooperação de Shangai (herdeiro do Shangai Five Group, de 1996) foi criado em 2001 por iniciativa da China Popular e da Federação Russa como um organismo de segurança da Ásia Central e participam as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central.

[3] Reunião promovida pelos Estados Unidos e a então União Soviética, com o co-patrocínio da Espanha, reunindo os governos de Israel, Líbano, Jordânia, Síria e a Organização de Libertação da Palestina para a criação de um marco diplomático e legal de negociações gerais de paz na região.

[4] Os chamados “Acordos de Oslo”, de 1993, foram as primeiras negociações diretas entre as partes em conflito (o governo do Estado de Israel, representado pelo então premier Yitzhak Rabin, e a Organização pela Libertação da Palestina, representada por Yasser Arafat) e deveriam constituir-se no “framework” das relações entre as partes e procedeu a criação da Autoridade Nacional Palestina, embrião do futuro governo nacional palestino. Após a eleição, em 1996, de Benjamin Natanyahu como primeiro ministro israelense, o governo conservador decidiu “interpretar” os acordos do ponto de vista da chamada “ segurança de Israel”, paralisando uma série de medidas que deveriam viabilizar o Estado palestino. Da mesma forma, o Hamas, recusou aceitar os termos dos Acordos. Na prática os Acordos estão em ponto morto.

[5] O chamado “Quarteto” (ou “Diplomatic Quartet”) foi criado em 2002, em conseqüência da Conferência de Madrid para o Oriente Médio, com a missão de mediar o conflito, sendo composto pelos Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia.

[6] O Principio de Responsabilidade de Proteger – altamente questionado por várias nações, entre elas Rússia, índia e China, embora discutido desde a crise de Kossovo, foi aprovado pela ONU em 2005, e consiste em três princípios básicos, a saber: 1.The state has a responsability to proctect his population from mass atrocities; 2. The international community has a responsibility to assist the state if it is unable to protect its population on its own; 3. If the state fails to protect its citizens from mass atrocities and peaceful measures have failed, the international community has the responsibility to intervene through coercive measures such as economic sanctions. Military intervention is considered the last resort. Ver: EVANS, Gareth. The Responsibility to Protect: Ending Mass Atrocity Crimes Once and For All. (Washington DC, Brookings Institution Press, September 2008)

[7] Entre 13 e 14 de março de 2011 cerca de mil tropas especiais da Arábia Saudita, com quinhentos policiais anti-distúrbios, invadiram o pequeno reino do Bahrein para reprimir os protestos populares contra a população (de maioria xiíta) contra a dinastia (sunita) dos Al-Khalifa, que dominam o país como se fosse um feudo privado. A extirpação deste segmento da Primavera Árabe não mereceu condenações do Ocidente.


(*) Professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pelo Outro Lado da Notícia

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