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20 de agosto de 2011

erasure - star (HQ-VIDEO-REMIX) (e-nertia's edit) (123)

É leitores, será que lá no fim dos anos 80 a banda Erasure já estava prevendo algo vindo das estrelas.
Risos!
Hoje é fim semana, vamos aos momentos lúdicos.
Música para alegrar

Umas coisas que não fecham. Sigam-me no raciocínio.

Leitores do UND.
Tem uma coisa muito estranha acontecendo, vejam só:
Obama, com popularidade em baixa e correndo contra o prejuízo com seu ônibus pouco modesto, mais parece com um busão da FEMA. Trocar o Air Force One, por um ônibus deste nipe, é trocar seis por meia dúzia.
Não acredito nessa crise produzida pelos grandes de Wall Street e da Eurozona, que colocam o mundo a deriva para o seu deleite, enquanto aparecem com soluções mágicas e logo vem novos fatos produzidos e fazem com que o povão perca o foco da questão principal.
Estas viagens de Mr.Fake Obama, não só cheira a campanha eleitoral,como a algo mais, algo que eles já tem programado e que nós nem se quer sabemos.
Para quem vi, o que será que Obama está preparando de tão impactante para setembro deste ano ,que pelo jeito vai resolver a crise financeira global da noite para o dia?
Fiquemos atentos pessoal, as próximas semanas prometem e se prometem.
Uma possível intervenção miitar na Síria, rumores sobre isto já vem ganhando força nos meandros da política externa e não descarto movimentos neste sentido antes de novembro.
Este ataque a alvos israelenses nesta semana, não me convenceu,podem ter absoluta certeza que foi ataque de falsa bandeira, querem gerar uma maneira de construir uma causa e efeito e os resultados já começam a surtir seus efeitos práticos.
Gera uma reação desproporcional de Israel a extremistas islâmicos palestinos, na Faixa de Gaza, e os extremistas reagem jogando foguetes contra o sul de Israel.
Matam 5 militares egípcios numa ação mais que suspeita, parece que na época de Mubarak a região do Sinai e a fronteira egipto-israelense era mais segura do que agora, ainda mais com esta junta militar que prepara a mesa para a ceia da Fraternidade Muçulmana rumo ao poder?
Estranhamente vemos um verdadeiro silêncio Kadafista frente a uma reação forte dos rebeldes apoiados pela aviação da OTAN, contra as forças do próprio Kadafi na Líbia nestas últimas semanas, soma-se a isto, o míssil SCUD capaz de atingir alvos mais distantes, que depois de disparado pelos apoiadores de Kadafi,acabou por cair no deserto. Este tipo de armamento, mesmo que obsoleto, não foi utilizado ainda por Kadafi nas suas ações contra os rebeldes. Não acredito que tudo esteja destruido pela OTAN na Líbia e que Kadafi por todo este tempo que esteve no poder, não tenha ao menos escondido alguma coisa em bunkers secretos no deserto líbio. Opinião minha.
Temo que encurralado ainda possa querer um ato final de grande impacto ou estaria ele pensando em salvar sua pele em um acordo que o beneficie em partes e saia com o rabo entre as pernas.Será?! Mas que está esquisita esta questão, ela está.
Outra notícia que me deixa pensativo, se refere a Síria,veja que  a reza está seguindo a mesma missa que foi rezada, por assim dizer, contra outras nações que já não estavam mais interessando aos senhores do mundo, nas suas novas joagadas estratégicas. 
Foi Iraque, foi Iugoslávia, Afeganistão, agora a Líbia e quiçá a Siria da casa de al Assad.
E a parte a crise econômica de todos os dias,  ainda temos visitantes espaciais a espreita, um Sol que não está lá com seu humor estável e os reflexos de mudanças climáticas e geológicas  já em curso, ainda temos que ler as entrelinhas ,via midiatrix ,do que o Mr.Fake Obama quer anunciar quando chegar setembro.
E que mês enigmático este setembro de 2011, vamos esperar para ver, mas coisa boa isso é que não vai ser. Mesmo que seja, podem ter certeza que será uma notícia muito boa, bem mascarada para enganar a todos.
É como aquela máxima: Não dizer que a dona da zona é a madre superiora do convento. É mais ou menos isto que veremos.
Então só nos resta aguardar.
Obaaaaaama, esse é o cara.
Daniel Lucas- UND

Guerra da Líbia


Guerra civil na Líbia se aproxima de fase decisiva 
 
Reprodução de vídeo mostra rebeldes líbios comemorando sua vitória em Zawiya em 19 de agosto de 2011
Os rebeldes que lutam contra o regime do coronel Muamar Kadafi na Líbia anunciaram controlar a refinaria de Zawiyah, a cerca de 50 km a oeste de Trípoli, assumindo assim uma das principais fontes de energia do regime e fortalecendo seu avanço rumo à capital do país. A refinaria de Zawiyah produz cerca de 120 mil barris diários de petróleo e é atualmente o principal fornecedor de combustível de Trípoli.
Até o momento, Kadafi e forças leais ao seu regime seguem controlando Trípoli e os arredores da cidade de 2 milhões de habitantes. Mas os rebeldes fizeram conquistas significativas nas últimas três semanas e avançam em direção à capital pelo oeste, sul e leste do país.
A campanha de bombardeios contra alvos do regime líbio promovida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) impediu que o governo enviasse reforços a Zawiya, o que permitiu aos rebeldes controlar parte da cidade desde quinta-feira e obrigou combatentes pró-Kadafi a fugir. Na cidade, os rebeldes controlam a estrada que liga até a fronteira com a Tunísia, cortando assim as vias de abastecimento do regime Kadafi.
Os rebeldes líbios, no entanto, tiveram de se retirar da zona industrial da cidade de Brega (leste) em meio a intensos bombardeios das forças do regime, confirmou o porta-voz da rebelião, o coronel Ahmed Omar Bani.
Previamente, os insurgentes garantiram que controlavam toda a cidade, cenário de violentos combates há semanas na frente leste do país, depois de terem tomado as instalações locais de petróleo.
O porta-voz da rebelião, coronel Ahmed Omar Bani, explicou que "ontem tínhamos a zona industrial sob controle. Mas a verdade é que a situação mudou por causa dos intensos disparos da artilharia inimiga". "É uma retirada estratégica e tática, para salvar a vida de nossos combatentes e evitar mais destruição na infraestrutura de petróleo", disse.
Desde o início do conflito na Líbia, a cidade já alternou períodos em que esteve nas mãos de rebeldes e de tropas pró-governo. Os combatentes anti-Kadafi divulgaram neste sábado um comunicado transmitido pela emissora de TV pedindo aos moradores de Trípoli que se preparem para sua chegada.
Conquistas
Há uma semana os rebeldes apertaram consideravelmente o cerco em torno de Trípoli, com a tomada da cidade de Zawiyah, a 40 km a oeste da capital. A queda de Zawiyah tem relevância fundamental para o domínio rebelde no país, pois nessa cidade fica uma das mais importantes refinarias de petróleo da Líbia.
A conquista pelos insurgentes da refinaria de Zawiyah, única fonte de fornecimento de combustível e gás à capital, "provocará uma grave crise" de abastecimento em Trípoli, declarou um dirigente local, Mohamed el-Halukh, segundo a AFP. Milhares de habitantes da capital, que já vêm suportando cortes no fornecimento de energia elétrica, tentam fugir da cidade.
Trata-se de uma das mais importantes conquistas feitas por eles após meses de combates. A insurreição na cidade teve início em março deste ano, e Zawiya virou palco de violentos confrontos entre ativistas anti-Kadafi e tropas leais ao governo.
Fuga
Além do avanço das tropas rebeldes, o ex-primeiro-ministro líbio Abdessalam Jalloud abandonou Trípoli para fugir do regime de Kadafi e viajou para a Itália neste sábado após receber apoio dos rebeldes, informou a agência de notícias tunisiana TAP.
Jalloud foi um dos cérebros do golpe de Estado que levou o coronel Kadafi ao poder em 1969. No entanto, estava afastado do governo desde os anos 1990 por divergências com o líder e permaneceu longo tempo sob vigilância do regime.
Também segundo a TAP, cerca de 2 mil refugiados da Líbia atravessaram a fronteira com a Tunísia pelo posto de controle de Dehiba-Wazin nas últimas 24 horas. A agência informou que o fluxo migratório, que o posto fronteiriço não registrava havia vários dias, é proveniente das regiões de Zawiyah e Jebel el-Gharbi.
*Com BBC, EFE e AFP

Vejam só esta: Revelação a uma mulher em Portugal?

O Verdade Oculta 30, tem sempre umas tacadas interessantes,vejam esta revelação em Portugal.
Vejam o vídeo, deixam as crenças de cada um de lado e vejam as mensagens.
Profecias que estão se cumprindo?
Não descarto.

Você está pronto para assistir a uma guerra contra a Síria?

Olá Leitores!
Boa tarde!
Prestem atenção neste texto, será o mesmo percurso como se deu em outras ações contra países que eram considerados hostis.
Mas com a Síria a história pode ser diferente.
Entendam a questão.
Você está pronto para outra guerra?

Agora que Barack Obama e a maioria dos outros líderes importantes do mundo ocidental estão pedindo publicamente para o presidente sírio, Bashar al-Assad a demitir-se, estamos ficando perigosamente perto de uma guerra com a Síria. Não vai acontecer na próxima semana, e é quase certamente não vai acontecer no próximo mês. Mas agora o governo dos EUA está indo no caminho exatamente o mesmo que se desenhou com com a Líbia. Há todos os tipos de falar sobre como Assad perdeu "legitimidade", "violações dos direitos humanos" foram declarados, as sanções foram impostas e ativos do governo sírio foram congelados. Mas, assim como com Gaddafi, Assad não tem intenção de deixar o cargo. Ele não vai se demitir apenas porque os EUA e a UE querem. A oposição na Síria certamente não é forte o suficiente para remover Assad, por isso a única maneira que vai ser realizado é através de uma ação militar direta. Agora os EUA e a UE são, basicamente, se mesclam com suas declarações ousadas sobre Assad. Mas quando chegar a hora eles vão estar dispostos a arriscar começar a III Guerra Mundial, a fim de tirá-lo do poder?
Então, o que é estes burburinhos ? Bem, o governo sírio tem reprimido o movimento de protesto recentes realmente difícil de sufocar . Alguns grupos de direitos humanos estimam que pelo menos 2.000 pessoas foram mortas e pelo menos 10.000 foram presos desde que os protestos começaram em março passado.
E como vimos na Líbia, os EUA e a UE estão agora dispostos a conduzir operações militares em países estrangeiros, a fim de proteger os civis de seus próprios governos. O precedente para uma operação militar "humanitária" já foi definido.
Mas com a  Síria   a história vai ser diferente. Por um lado, a Síria tem laços muito mais estreitos com a Rússia e a China do que a Líbia tem. Rússia e China não estão prestes a aprovar qualquer operação militar contra a Síria.
E o regime de Assad é muito mais forte do que a ditadura Gaddafi. Na Líbia, Gaddafi, se morre o jogo vai ser mais ou menos longo. Na Síria, levando para baixo Assad não vai terminar as coisas.
Agora parece que Assad está tentando acalmar as coisas. Ele disse as Nações Unidas que as operações contra os manifestantes pararam.
Mas isso não impediu um coro de líderes dos  EUA e da UE de declarar hoje que Assad perdeu "legitimidade" e que ele deve deixar o cargo.
A administração Obama e a UE têm agora  que colocar Assad no mesmo nível como Kadafi e Saddam Hussein. Não há como voltar atrás. Eles não vão virar-se 6 meses a partir de agora e dizer que agora ele é bom  epara Assad permanecer no poder.
Eles cruzaram a linha e não há como voltar atrás. É o mesmo roteiro que foi usado que antecederam os ataques aéreos na Líbia.
A relação entre o mundo ocidental e o regime de Assad nunca mais será a mesma novamente. Você pode contar com isso.
A seguir, são 12 sinais de que estamos ficando perigosamente perto de uma guerra com a Síria  e com verdadeiro potencial de se deflagrar uma III Guerra mundial
 
1 Barack Obama está exigindo que o presidente sírio, Bashar al-Assad deixe poder ....

    
"Temos sempre dito que o presidente Assad deve conduzir uma transição democrática ou sair do caminho. Ele não tem led. Para o bem do povo sírio, chegou o momento para o presidente Assad se afastar. "
 
2 EUA secretária de Estado Hillary Clinton foi muito mais contundente ao pedir  para  Assad renunciar ....

    
"A transição para a democracia na Síria já começou, e é hora de Assad  sair do caminho"
 
3 primeiro-ministro britânico David Cameron, o presidente francês Nicolas Sarkozy e a comodoro alemã, Angela Merkel emitiram uma declaração conjunta em que exigiu que o presidente sírio, Bashar al-Assad deixe o poder ....

    
"Nossos três países acreditam que o presidente Assad, que está recorrendo à força militar brutal contra seu próprio povo e que é responsável pela situação, perdeu toda a legitimidade e não pode mais reivindicar para liderar o país"
 
4 política externa da UE, Catherine Ashton chefe está chamando de Assad a renunciar....

    
"A UE regista a perda total de legitimidade Bashar al-Assad aos olhos do povo sírio ea necessidade de ele se afastar."
 
5 primeiro-ministro canadense Stephen Harper disse que Assad deveria "abandonar sua posição, abandonar o poder e renunciar imediatamente".
 
6 O governo dos EUA impôs uma nova rodada  de sanções econômicas a Síria. Estes incluem sanções contra Síria como  óleo e vendas de gás.
 
7 Existem  relatos de que funcionários da UE também vão impor novas sanções econômicas contra a Síria na sexta-feira. Estas sanções também supostamente incluem sanções  de óleo segmentado  e venda de gás. Cerca de 90 por cento das exportações de petróleo sírio se dirige  à UE, e de petróleo e gás representam cerca de 25 por cento do PIB da Síria.
 
8 O governo dos EUA congelou todos os ativos do governo sírio nos Estados Unidos.
 
9 O candidato presidencial Mitt Romney apóia estes movimentos contra a Síria e acredita que é preciso fazer mais para "mover" a Síria "em direção à modernidade" ....

    
"Os Estados Unidos devem mostrar liderança no cenário mundial e trabalhar para mover essas nações em desenvolvimento rumo à modernidade"
 
10 Pelo menos 12 mil refugiados da Síria invadiram a vizinha Turquia, e Turquia vem reforçando  as suas forças militares ao longo da zona fronteiriça. Nos últimos dias, advertâncias da Turquia para a Síria se tornaram mais aquecidas.
 
11 As Nações Unidas estão "temporariamente" removendo alguns de seus funcionários da Síria.  Isto o UND já havia comentado em cima de uma outra matéria sobre a saída de funcionários da ONU da Síria. Sinal de que estão preparando algo.
 
12 A ONU missão de investigação determinou que o governo sírio é culpado de múltiplas violações dos direitos humanos ....

    
"A missão encontrou um padrão de violações de direitos humanos que constitui ataques generalizado ou sistemático contra a população civil, que podem constituir crimes contra a humanidade"
Sem dúvida, a pressão sobre o governo sírio vai ser muito intensa?
Assim que se Assad ficar desesperado?
O que ele fará?
Qual é seu jogo?
Bem, se ele realmente se sentir encurralado num canto, ele pode retirar um dos cartões apenas que ele deixou - uma guerra com Israel com o apoio irrestrito do Irã.
Não haveria nada como a guerra com Israel para unir o mundo islâmico. Seria uma forma que Assad poderia ter todos os seus vizinhos no Oriente Médio volta a seu lado.
Mas no caso de uma guerra entre a Síria e Israel, há uma chance muito boa de que os EUA e / ou a UE intervir.
E que poderia ser a faísca que desencadeará  a III Guerra Mundial.
Mesmo antes desta crise recente na Síria, as tensões no Oriente Médio estavam subindo a níveis muito perigosos. Outra grande guerra poderia literalmente começar a qualquer momento. O Oriente Médio é uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento.
Vivemos em tempos muito instável, e é quase como se um dia está tentando empurrar o Oriente Médio para a guerra. Esperemos para a paz, mas vamos também perceber que a guerra é cada vez mais provável a cada dia.

Fonte: Pakatpresse 
Adaptação do texto em inglês para o português-UND

Especial URSS-Um Novo Despertar

A morte de Brejnev, em 1982, trouxe problemas na cúpula hierárquica do país: seus sucessores, idosos e doentes, morreram pouco tempo depois da posse, foram os casos de Yuri Andropov e Constantin Chernenko.
Yuri Andropov
(Yuri Vladimirovich Andropov; Nagutskaia, Cáucaso, 1914 - Moscou, 1984) Máximo dirigente da União Soviética entre 1983  e 1984. Filho de um ferroviário, estudou engenharia e se integrou como funcionário no Partido Comunista da União Soviética. Seus primeiros empregos foram diplomáticos, destacando sua presencia como embaixador em Budapest em 1956; foi um dos organizadores da intervenção militar soviética que reprimiu a revolução húngara que havía levado ao poder a Imre Nagy naquele ano.
O regime premiou sua fidelidade e sua eficácia naquela ação, encarregando-se de dirigir as relações entre a União Soviética e os países socialistas deste de Europa entre 1957 e 1967. Sua ascensão política foi espectacular: membro do Comitê Central do Partido desde 1961, secretário do Comitê Central desde 1964, membro do Politiburo desde 1967. Naquele ano passou a dirigir a KGB, no qual se mantería até 1982.
À morte de Brezhnev, Andropov foi eleito para substitui-lo como secretário geral do Partido Comunista (1982) e como chefe do Estado soviético (1983). Orientou sua política no sentido reformista, tratando de alicersar  o peso da  burocracia e de revitalizar a economia e a administração do país, gravemente estancada durante a era Brezhnev;  porém, problemas de saúde o  mantiveram apartado da atividade política e morreu sem ter realizado reforma alguma a nos 15 meses que durou seu poder.
Konstantin Ustínovitch Chernenko 
(de 1911 em Moscou,  10 de março  de 1985) foi Presidente do Soviete Supremo da URSS e Secretário Geral do Partido Comunista de Fevereiro de 1984 a Março de 1985, e Chefe Supremo do Politburo, o segundo mais alto cargo na hierarquia soviética, de 1971 até 1984, quando assumiu, de fato, o mais alto cargo do país.
Após sua morte, os países socialistas do leste europeu não passariam de cinco anos, e a União Soviética, de fato, sete.
Apesar de sua curta gestão, há tempos Chernenko já havia conquistado um grande poder dentro do partido, sendo um segundo homem, muito similar a um vice-presidente, desde o início da década de 70, sob a gestão de Leonid Brejnev, acompanhando-o em diversas viagens ao estrangeiro e servindo de conselheiro político durante os anos 70 e início dos anos 80, tendo alcançado seus maiores feitos antes mesmo de tornar-se o Secretário Geral, o que fez com que sua contribuição para com a União Soviética e Rússia durante os anos Brejnev fosse eminente.

Mikhail Gorbatchev:

 Só em 1985, quando Mikhail Gorbatchev assumiu a direção da União Soviética, se iniciou a renovação dos quadros dirigentes. Isso permitiu implementar reformas profundas, tanto na economia quanto na política e na administração.

Em fevereiro de 1986, Gorbatchev lançou a idéia da glasnost, uma política de abertura e transparência. Ele propunha uma campanha contra a corrupção e a ineficiência na administração, com propostas de maior liberdade na política, na economia e na cultura. Em seguida, lançou a perestroika, um plano de reestruturação do sistema político e econômico da União Soviética.

Em linhas gerais, tratava-se de retirar o excessivo controle do Estado sobre a economia – abrindo a possibilidade negócios privados e de competição das empresas no mercado – e de simplificar a estrutura administrativa, de dimensões gigantescas mas agilidade paquidérmica. Era uma tarefa extremamente complicada num país de dimensões continentais, que congregava múltiplas nacionalidades, algumas submetidas à força no período de Stalin.

É claro que essa proposta de mudanças profundas passou logo a sofrer a oposição dos conservadores – os comunistas ortodoxos, os burocratas do aparelho estatal, que temiam perder seus cargos e privilégios, e os militares, preocupados com possíveis cortes no orçamento das Forças Armadas.

Apesar de toda a oposição, Gorbatchev conseguiu dar continuidade a seus planos e teve ainda reforçada sua liderança, ao ser eleito presidente da República em julho de 1988.

Tratava-se de um caminho sem volta, e Gorbatchev teve de enfrentar complicadores de peso. A abertura política incentivara movimentos de autonomia, principalmente das repúblicas bálticas (Letônia, Lituânia e Estônia), que haviam sido subjugadas por Stalin, e fizera explodir rivalidades entre cristãos ortodoxos e muçulmanos na República do Azerbaijão.

E a economia continuava a apresentar um fraco desempenho, comprometendo o abastecimento de toda a população. 
Fonte: Ed.Ática.
Por Maria Helena Senise e Alceu Pazzinatto
Wikipédia e Google
Reeditado por Um Novo Despertar

19 de agosto de 2011

Major Tom (Coming Home) Peter Schilling

Boa Noite pessoal.
Desculpem-me pelos transtornos causados por algumas mudanças no meu blog.
Tento melhorar a cada dia, pensando em vocês, mas não é fácil mudar um estilo de um blog.
Fiquem com esta música dos anos 80 com a canção Major Tom de Peter Schilling.
Até amanhã
UND

Seria o Mostro do Lost que apareceu em uma cidade africana

Uma Frase. Repassando

"Não transformem pequenas peças em grandes máquinas de guerra"
Frase deixada por Anônimo.
Repassando.

Cometa Elenin: Farsa ou Verdade? "Estrela" do Apocalipse? Parte 11 de 13

Vejam este vídeo da nova tempestade de areia nos EUA

A cidade americana de Phoenix, no Estado do Arizona, foi atingida por uma grande tempestade de areia vinda do deserto.
Essa foi a terceira vez apenas neste ano que uma tempestade como esta atinge a região sudoeste dos Estados Unidos.
As nuvens gigantescas paralisaram não apenas o tráfego aéreo mas também o trânsito nas ruas da cidade.
A cidade parou enquanto a poeira cobria todos os lugares onde passava, num raio de quilômetros.
Assista ao vídeo: 


Links Patrocinados
e fonte: IG

Dívida é mais ou menos deste tamanho pessoal. Estou falando a dos EUA


liberdade-desempregada Esse é o valor do montante do passivo a descoberto dos Estados Unidos. Recentemente o mundo entrou em pânico ante a possibilidade do calote americano na dívida pública, mas a negociação no Congresso elevou o teto da dívida, salvando momentaneamente a economia mundial da bancarrota. Mas existe a possibilidade de algum país desse mundo pagar tamanha soma de dinheiro algum dia? O sítio usdebt.kleptocracy.us preparou uma série de ilustrações para termos uma ideia clara do que significa tanto dinheiro.
 
Antiganota-100-dolares  100 Dólares:a nota mais falsificada do planeta. Mantém o mundo em movimento.



10mildolares
10 mil dólares: é o suficiente para boas férias ou para comprar um carro usado. Aproximadamente um ano de trabalho para a média da população mundial.


1milhaopng

1 milhão de dólares: não é uma pilha tão grande quanto você imaginava, não é? Mesmo assim corresponde a 92 anos de trabalho para a média da população mundial.
 
 
 
100png
100 milhões de dólares: o bastante para distribuir ao redor para muita gente. Ainda dá para ser erguida por uma empilhadeira comum.



1bilhão2

1 bilhão de dólares: você precisaria de alguma ajuda se fosse roubar um banco. Agora está começando a ficar sério…
 
 
1trilhão2
1 trilhão de dólares: são palhetas duplas empilhadas, com 100 milhões de dólares cada, cheia de notas de 100 dólares. Precisaria de muitos caminhões para transportar todo esse dinheiro. Se você gastasse 1 milhão de dólares por dia desde que Jesus nasceu, você não teria chegado a gastar todo esse dinheiro neste momento de agosto de 2011, mas “apenas” 700 bilhões – a mesma quantia doada pelo Congresso americano para salvar bancos da falência em 2008.
 
 
 
 
15trilhoes
15 trilhões de dólares: compare o montante desse dinheiro, com campos de futebol e com a Estátua da Liberdade. A menos que o governo dos EUA regule o orçamento, dívida nacional dos EUA (fatura de cartão de crédito) vai chegar a 15 trilhões até o Natal de 2011.




divida
114.5 trilhões de dólares: a coluna maior da direita representa uma pilha de 114,5 trilhões em notas de 100 dólares que supera os antigos prédios do World Trade Center e o Empire State Building. Se você olhar com cuidado você pode ver a Estátua da Liberdade ali embaixo. Esse super arranha-céu de notas é a quantidade de dinheiro que o Governo dos EUA sabe que não tem para financiar a totalidade do sistema Medicare e do “Programa de medicamentos de prescrição”, Segurança Social, as pensões dos servidores Militares e civis, etc. É o dinheiro que os EUA sabem que não vão ter para pagar todas as suas contas. Uma hora, essa bomba vai estourar. Você acha que este sistema, a continuar desse jeito, vai levar o mundo para onde?
Nota: Na imagem acima, o tamanho da base da pilha de dinheiro é meio trilhão, não 1T como na imagem 15T.
A altura, portanto, é o dobro. Isto foi feito para refletir a base de Empire State e WTC mais de perto.



Especial URSS-Um Novo Despertar e comentário do autor

Hoje me recordo bem, eu com meus 14 anos, quando naquele ano irrompia na URSS, uma tentativa de golpe militar contra o líder de plantão que era Mikhail Gorbachev.
Naquele dia, ainda que em circunstâncias mal esclarecidas, Gorbatchev, encontrava-se em férias no balneário de Sebastopol na região da Criméria, banhada pelo Mar Negro, quando foi pego de surpresa pelo levante golpista em curso.
O golpe orquestrado por militares e burocratas do regime, contrários as suas reformas políticas e econômicas, deixou não só a então URSS, mas o mundo todo em um manto de grande apreensão para o que poderia ocorrer, foram 3 dias de muita tensão, mas que teve um final menos trágico.
Em 22 de agosto, por conta de forte resistência ao golpe, por parte do presidente da RFSSR- Boris Yeltsin, que exigiu a renúncia da junta golpista liderada por Gennadi Yanayev, que estava bêbado ( segundo algumas fontes ) acabou por renunciar pela falta de apoio ao levante. Alguns foram presos e outros cometaram suicídio.
Graças a resistência de Yeltsin, pela volta da normalidade institucional na URSS,Gorbatchev retorna ao cargo, já debilitado politicamente enquanto Yeltsin, tornava-se a nova estrela em evidência na vida nacional da Rússia pós soviética.
Enquanto Yeltsin se consolidava como a figura política central das mudanças entre uma URSS combalida e a fase que viria em seguida ao fim da própria URSS ainda em 1991, Gorbatchev se preparava para deixar melancólicamente o poder em dezembro de 1991 . Em contrapartida Rússia. Bielarus e Ucrânia, seguidas de mais 9 ex-repúblicas soviéticas, integram a CEI ( Comunidade De Estados Independentes ), era o fim da URSS, que deixava de existir, assim como 1991 se encerrava, como mais um ano transcorrido.
E que ano foi 1991, já os que eram nascidos e se lembram, foi o periodo em que teve a  Guerra do Golfo, conflitos na ex-Iugoslávia,  calote financeiro dado pela equipe econômica do então presidente Fernando Collor, golpe na URSS, vulcão Pinatubo nas Filipinas entrou em erupção, eclipse total do sol e tantos outros eventos que marcaram aquele  fatídico ano conturbado, não diferente do ano de 2001 e do atual 2011.
Todos marcados por muitas tensões causados por trasnformações bruscas.
Isto é o pouco que posso dizer a vocês leitores de minhas memórias sobre o tema abaixo, que naquela época sem net, apenas com muita sorte um jornal e meu interesse em pesquisar e ouvir rádios de ondas curtas, que me traziam informações até um pouco mais adiantadas que a própria mídiatrix  na ocasião, midia esta que já agia com toda força naquele ano.
Mas muitos naquele ano, apenas recebiam o que tinham a disposição no que se refere a informações, para mim foi um tempo até mais romântico do que hoje,pois as pessoas parecem que se interessavam mais, perguntavam uns aos outros sobre o que se passava e o que poderia acontecer ao mundo.
Por sorte nada ocorreu, hoje as condições são outras, os meios são mais livres e mesmo assim, quando procuramos mostrar as notícias com outros pontos de vista, que não sejam o que já vem mastigadinho, da midia , muitos nos taxam de loucos conspiracionistas.
Mas não nos deixamos levar por isto, buscamos pesquisar e dar ao leitor que interage conosco a oportunidade de saber, de pesquisar  e também tirar suas conclusões sobre os assuntos que aqui postamos.
Quem sabe que com o advento da net, a correlação de troca de informações, muitas coisas vieram a tona e talvêz conseguimos evitar muitos males e demos o ponta pé em tantas outras transformações que fazem história. Não é verdade?
Bem, fico por aqui e obrigado pela compreensão e continuem acompnhando as informações aqui no UND.
Texto acima de Daniel Lucas-UND-E.C

Para ex-lider soviético, hoje não há transparência democrática na Rússia, como havia no antigo regime.
Hoje com seus 80 anos, Mikhail   Gorbatchev relembra um dos grandes fatos que marcou o inicio do desmonte final da URSS, a tentativa de Golpe de agosto de 1991.

Duas décadas após o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), o protagonista de um dos eventos mais importantes da história contemporânea, Mikhail Gorbachev, é hoje um crítico dos rumos tomados pela Rússia capitalista.

Foto: Getty Images
Gorbachev impulsionou movimentos perestroika e glasnost, que culminaram no colapso da antiga URSS em 1991 (30/3)
Aos 80 anos, o último dirigente comunista acredita que o país ainda está na "metade do caminho" para a democracia. Para ele, as eleições no antigo regime eram mais transparentes que as dos dias atuais. Em entrevista à BBC, Gorbachev falou dos últimos dias da URSS, do golpe de Estado que sofreu, e classificou Boris Yeltsin, um antigo aliado e o primeiro líder da Rússia após a queda do regime, como um "traidor".
Sobre Vladimir Putin, homem forte da Rússia que é ex-presidente e atual primeiro-ministro, ele diz que "seus resultados positivos superam os negativos", embora ressalte que ele falhou ao distribuir as riquezas do país.
ainda não estão completos. "Ainda temos cinco ou seis anos à frente para fazer essa modernização de forma significativa. Isso deve envolver não só a nossa economia, mas tudo, incluindo a nossa vida política, vida cultural, educação, tudo. O país deve ser diferente", diz.
Veja abaixo trechos da entrevista:
Tentativa de golpe

Em 19 de agosto de 1991, militares contrários às reformas anunciaram um golpe contra Gorbachev, que ficou preso por três dias em uma casa de campo na Crimeia. Uma multidão foi às ruas de Moscou, impedindo o sucesso do golpe.
"Eu comecei a pegar os telefones e nenhum funcionava. Nenhum deles. Eu disse a eles (militares sublevados): 'Vão e reúnam o Congresso, reúnam a Suprema Corte. Eu falarei, vocês falarão, e nós decidimos quais planos tomar'. No fim, eles ficaram de mãos vazias e foi um desastre. Foi o início do fracasso”.
Boris Yeltsin

Nos três dias em que Gorbachev ficou preso, o então presidente da Rússia Soviética (uma das repúblicas que compunham a URSS) liderou as manifestações contra o golpe e ganhou alto apoio popular. Ele se voltaria contra Gorbachev depois.
"Esse foi o início da épica história com Boris Yeltsin. Um depravado, um traidor. Nós sentamos e combinamos como iriam se dar as coisas. (...) Ele então começou a conspirar nas minhas costas".
Democracia na Rússia atual
"Acho que eles (classe dirigente russa atual) se enfastiaram da democracia. O sistema eleitoral que tínhamos (na URSS) não era nada formidável, mas acabou literalmente castrado. Perdão por dizer isso. Mas eles circuncidaram o sistema - circuncisão é uma metáfora melhor. Os governadores agora são indicados e não eleitos. O povo é contra isso, o povo quer quer sejam eleitos. (...) Estamos no rumo da democracia e, na minha visão, nós andamos a metade do caminho, na melhor das hipóteses. Precisamos seguir até o fim do caminho".
Putin e Medvedev

Gorbachev ironiza a forma como o atual primeiro-ministro, ex-presidente e homem forte da Rússia, Vladimir Putin, é visto pelo Ocidente. Como a "personificação da força do macho".
"Se fosse para colocá-lo na balança, eu diria que suas realizações positivas superam as negativas. Mas não vamos esquecer que ele teve a sorte de ter enormes receitas no seu caminho, como maná do céu, devido ao petróleo. Mesmo assim, ele não consegui distribuí-la corretamente. O certo era haver uma mudança".
Sobre o atual presidente, Dmitri Medvedev, indicado por Putin, Gorbachev diz que ele está se tornando mais "forte e experiente". "Ele é um homem bom, educado, culto em todos os aspectos. Ainda é jovem, mas esse é o ponto: em momentos como o atual, a experiência é especialmente valiosa. Esse é o motivo de sua fraqueza. Talvez sua fraqueza seja também resultado do fato de que ele está nessa parceria (com Putin). Se ele estivesse sozinho, teria sido mais decisivo. Devemos nos livrar dessa ligação."
Fonte: Google e Portal IG 

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Estes são os sinais de uma crise financeira sistêmica

Economista, que previu a crise internacional de 2008, diz que os países mais ricos já estão em marcha lenta

19 de agosto de 2011
Fonte- O Estado de S.Paulo


O mundo deverá enfrentar uma dupla recessão. A aposta é do economista Nouriel Roubini, que previu a crise internacional que estremeceu as finanças globais em 2008. Em artigo publicado no site Projetc Syndicate, ele afirma que a recuperação da primeira turbulência foi “anêmica em muitas economias avançadas”.
Para ele, os sinais de uma nova recessão são a grande volatilidade e a enorme correção de preços no mercado financeiro global. Combinado a esses fatos estão os altos preços do petróleo e das commodities, as turbulências no Oriente Médio, a questão fiscal dos Estados Unidos e o terremoto no Japão. “Economicamente, os Estados Unidos, o Reino Unido, a zona do euro, e o Japão estão em marcha lenta”, escreveu o economista. Ele ressalta que até mesmo as economias emergentes e tipicamente exportadoras atravessam uma “forte desaceleração”.
Até o ano passado, os formuladores de políticas econômicas dos países podiam tirar vários “coelhos da cartola” para reaquecer os preços dos ativos e promover a recuperação econômica. Foram utilizados estímulos fiscais, taxa de juros próxima de zero, provisão de liquidez para bancos e instituições financeiras e trilhões de dólares em planos de resgates. “Agora, eles acabaram com todos os coelhos”, disse.
A atual política fiscal, diz Roubini, é um entrave para o crescimento econômico na zona do euro e no Reino Unido. “Nos Estados Unidos, governos estaduais e municipais e, agora, o federal, estão cortando despesas.”
Para Roubini, uma nova rodada de salvamento dos bancos é “politicamente inaceitável e economicamente inviável”. “A maioria do governos, especialmente os da Europa, estão angustiados porque os salvamentos são quase inacessíveis.”
A desvalorização da moeda também não é uma opção viável para todas as economias avançadas, analisa o economista. Os países precisam de uma moeda mais fraca e um melhor equilíbrio comercial. “Mas não é possível ter tudo ao mesmo tempo.”
Especificamente na Europa, ele analisa que Itália e Espanha estão correndo risco de perderem acesso ao mercado, com o aumento da pressão sobre a França. “Por enquanto, o Banco Central Europeu vai adquirir alguns dos seus ativos como uma ponte para a criação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (ESFS, na sigla em inglês).”
No artigo, o autor ainda diz que as empresas estão cortando empregos, porque não há demanda suficiente, o que, diz ele, não colabora para a retomada do crescimento mundial. “O corte de emprego reduz o rendimento do trabalhador, aumenta a desigualdade e reduz a demanda final.”

  Europa teme grave crise bancária
Bancos europeus dão sinais de problemas, mas a falta de informações confiáveis pode estar agravando o clima de nervosismo de mercado
O sistema bancário europeu está dando sinais de falta de caixa, alertam os analistas. Mas a falta de dados claros talvez esteja exagerando a gravidade do problema, disseminando desconfiança entre os bancos e tornando-os relutantes em emprestar uns aos outros e também a empresas e consumidores.
Houve alarme entre os investidores depois que um único banco, entre os 8 mil da zona do euro, recorreu ao programa do Banco Central Europeu (BCE) que dá amplo acesso a dólares. O banco, que o BCE se recusou a identificar, tomou emprestado US$ 500 milhões na quarta-feira, soma relativamente modesta.
Porém, foi a primeira vez que um banco recorreu ao canal de dólares do BCE desde fevereiro. A falta de financiamentos em dólares para os bancos europeus foi uma das mais alarmantes características da crise financeira de 2008.
Ontem as ações europeias despencaram, com o principal índice da bolsa da França cedendo 5,5% e o principal índice alemão recuando 5,8%. Em Wall Street, os indicadores mais relevantes recuavam mais de 4% no meio da tarde, com o índice Dow Jones perdendo mais de 450 pontos. Na venda de ações, os recursos foram aplicados no ouro e nos títulos do Tesouro americano.
A reação do mercado evidenciou como investidores nervosos se comportam na ausência de informações abrangentes. “Não temos os dados básicos”, disse Nicolas Véron, um pesquisador sênior da Bruegel, um organização de pesquisa em Bruxelas. “Nós precisamos de informação sobre as condições de liquidez no mercado interbancário.”
A falta de certezas leva os executivos dos bancos a temerem que outros bancos possam ser “riscos ruins”. Logo, em alguns momentos eles param de emprestar e seguram o dinheiro – o que em 2008 contribuiu para uma recessão aguda e pode se repetir agora.
Os investidores estão claramente incomodados. Bancos como o Société Generale da França e o Barclays da Grã Bretanha estão entre os maiores perdedores do pregão de ontem. “Há muito nervosismo. É uma dessas situações em que existe espaço para uma profecia ser autorrealizável”, disse Nick Mattheus, economista sênior em Londres do Banco da Escócia.
“Atualmente muitos bancos não podem acessar os mercados a taxas razoáveis”, escreveram os analistas do Morgan Stanley em uma nota. “O resultado é que os bancos comerciais continuam apertando as condições de crédito para clientes corporativos e de varejo. Se o estresse continuar, aumentam os riscos de que a falta de crédito disponível possa deprimir a demanda doméstica ainda mais.”
Muitos analistas aconselham calma, no entanto, afirmando que o nível de estresse ainda é muito menor que os níveis de 2008. “Não há dúvida de que há uma tensão”, disse John Peace, analista de bancos da Nomura em Londres. “Mas o mercado está reagindo exageradamente a essa questão do crédito.”
Os analistas também apontam grandes diferenças entre o momento atual e 2008. Os bancos têm mais capital em reserva, estão menos confiantes no financiamento de curto prazo, e os governos tem mais prática em lidar com emergências financeiras.
Viral V. Acharya, professor de economia na Escola de Negócios de Stern da Universidade de Nova York aponta um paralelo perturbador.
Em 2008, assim como hoje, um ativo podre estava espalhado por todo o sistema bancário. Em 2008, eram as títulos ligados aos empréstimos imobiliários subprime. Hoje são as dívidas soberanas dos países.
Como as dívidas do governo foram consideradas como quase sem risco, os bancos não fizeram provisões para o caso de perdas. Os reguladores também não exigiram que os bancos fizessem. “Esse ativo foi considerado muito seguros para fracassar”, disse Acharya.

Ameaçados pela crise, bancos globais cortam 50 mil vagas

Bank of America vai eliminar 3,5 mil empregos. Mas HSBC, Lloyds, Credit Suisse e BNY Mellon já anunciaram programas semelhantes


Não são apenas os governos dos Estados Unidos e de alguns países da Europa que estão na berlinda nesse novo momento de estresse no mercado financeiro internacional. Nas últimas semanas, as ações de bancos estiveram entre as que mais caíram, com investidores preocupados com uma contaminação das situações fiscais soberanas nas contas das principais instituições financeiras globais.
Preocupados com resultados futuros, bancos globais anunciaram nas últimas semanas cortes de nada menos que 50 mil empregos. Hoje foi a vez do Bank of America (BofA) divulgar sua intenção de eliminar 3,5 mil empregos. Citando fontes ouvidas pelo Wall Street Journal, a Reuters informa que as demissões podem chegar a 10 mil funcionários, para um banco que possui 280 mil pessoas em seus quadros.
O BofA não foi o primeiro. No começo deste mês, o HSBC anunciou o corte de nada menos que 30 mil vagas até o final de 2013, ou quase 10% do quadro de funcionários. O Loyds Banking Group pretende eliminar 14% de sua força de trabalho, cortando 15 mil empregos. A medida faz parte de um plano de cortar custos de até 1,5 bilhão de libras (R$ 4 bilhões) por ano até 2014, disse a BBC.
No final de julho, o Credit Suisse anunciou o corte de 2 mil empregos depois que uma performance fraca em corretagem e o fortalecimento do franco suíço atingiram os resultados do segundo trimestre. O número equivale a 4% de sua força de trabalho. Já no último dia 10 de agosto, foi a vez do BNY Mellon falar em cortes de 3% de sua força, ou 1,5 mil vagas. Segundo o banco, apesar de as receitas terem crescido nos últimos trimestres, os custos estão aumentando de maneira muito mais rápida.
Ontem, com os mercados voltando a ter fortes baixas, as ações de bancos tiveram alguns dos declínios mais acentuados do dia. Em Londres, o Barclays perdeu 12%. O Société Générale recuou 12% em Paris e o Dexia caiu 14% em Bruxelas, mesmo depois da introdução de restrições às vendas a descoberto nessas duas praças.
Brasil
No Brasil, por enquanto, não há anúncios de demissões nos grandes bancos. As ações também não estão entre as maiores baixas do Ibovespa. Em agosto, até ontem, o índice caiu 6,4%. As maiores baixas ficaram com Marfrig (-40%), ALL (-20%) e Fibria (-17,4%). O primeiro banco que aparece com maior queda é Itaú, na trigésima colocação, com -7,3%. O banco é seguido por sua holding, Itaúsa, com -7,1%. Os demais bancos registram, todos, performances melhores que o índice em agosto.
Veja mais:
Bancos públicos se preparam para reforçar oferta de crédito na crise
Bovespa tem leve alta; índices dos EUA também sobem

Fontes: O Estado de S.Paulo
Portal IG
Fim dos Tempos.net

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