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22 de outubro de 2011

Enquanto eles( os senhores do mundo ) não acharem chifre na cabeça de cavalo, não sossegam

A agenda global em ação: Agora o Irã é acusado de enviar tropas para Venezuela. Mais farsas estão por vir

O Irã está aumentando sua força Qods agentes paramilitares na Venezuela, enquanto secretamente continuar o fornecimento de armas e explosivos para os insurgentes do Taleban e outros no Afeganistão e no Iraque, segundo o primeiro relatório do Pentágono ao Congresso sobre militares de Teerã.

O relatório sobre o poderio militar iraniano fornece novos detalhes sobre o grupo conhecido formalmente como a Guarda Revolucionária Islâmica-Qods Force (IRGC-QF), as tropas de choque islâmica implantada em todo o mundo para promover os interesses iranianos.


A unidade está alinhada com os terroristas no Iraque, Afeganistão, Israel, África do Norte e América Latina, bem como o relatório adverte que as forças dos EUA são susceptíveis de batalha os paramilitares do Irã no futuro.

A força Qods "mantém a capacidade operacional em todo o mundo", diz o relatório, acrescentando que "é bem estabelecida no Oriente Médio e Norte da África e os anos recentes testemunharam uma maior presença na América Latina, especialmente Venezuela."

Comentário

A meu ver, os EUA e UE estão fazendo uma forte campanha para desmoralizar o Irã com falsas acusações de assassinato, envio de armas, tropas especiais do governo iraniano em nações “inimigas” e a fabricação de armas nucleares, todas estas acusações sem refutação. Agora eles estão fomentando outra farsa, acusando o Irã de fornecer tropas para a Venezuela com intuito de vigiar os EUA de perto, segundo a matéria.

Lembrando que numa reunião do Club dos Bilderberg ,uma das metas principais da agenda global do clube, era invadir o Irã e acabar com o governo do Armadinejad e posteriormente a Venezuela, na qual seu presidente Hugo Chávez se diz inimigo declarado dos EUA, ou seja, todo os ditadores que fazem oposição ao sistema da Nova Ordem Mundial, como ex-ditador da Líbia Muammar Gaddafi, estão sendo varridos ao poucos, e certamente os próximos alvos do Tio San e sua trup será o Irã e a pobre Venezuela.

Fontes; http://www.infowars.com/ e http://www.revelacaofinal.com/2011/10/agenda-global-em-processo-de.html e http://libertar.in
Tradução: Google

É guerra na informação1


Fonte: Canal Verdade Oculta-via Youtube

É guerra na informação2

Fonte: Verdade Oculta-via Youtube

Kadhafi - de herói a vilão - mas por quê?

Acionem " CC" paea traduzir legendas

Fonte : Youtube

21 de outubro de 2011

ONU,OTAN,VATICANO,ILLUMINATI E OUTROS, UNINDO PARA CRIAREM A ALIANÇA GLOBAL

A Nova Ordem Mundial "Implantada Forçosamente". Globalistas, OTAN, Vaticano e outros grupos se alinham para o governo mundial da ONU

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que a guerra na Líbia "acabou", após o anúncio dos líderes rebeldes sobre a captura e morte do ditador Muammar Kadafi.

"Agora a guerra acabou", disse Berlusconi, que falou ainda uma frase em latim "Sic transit gloria mundi", que significa "as coisas mundanas são passageiras". Após essa declaração de morte de Kadafi, o embaixador líbio agradeceu aos líderes mundiais. O representante do país na ONU, Ibrahim Debbashi, afirmou que todos na Missão da ONU estão celebrando a captura de Sirte e a morte de Muammar Kadafi, informou a emissora árabe Al Jazeera. "É o fim do jogo para Kadafi, sua família e seus apoiadores. Agora o povo líbio pode começar a construir o país e a democracia", disse.
Sic transit gloria mundi é uma expressão latina bastante famosa, porém, a sua origem é religiosa, pois fazia parte do"ritual das cerimônias da coroação papal até o ano de 1963".


Poderia ser apenas uma expressão de alívio por parte do primeiro-ministro italiano (romano), mostrando que tudo na vida é passageiro. Porém, às vésperas do encerramento dessa missão malígna na Líbia e desses novaordeanos, vemos agora a seguinte notícia:

O Vaticano anunciou ter preparado um documento para a reforma do sistema financeiro internacional no qual convoca a criação de uma "autoridade pública com competência universal". O documento será apresentado em 24/11/2011 à imprensa e foi elaborado pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, liderado pelo cardeal africano Peter Kodwo Appiah Turkson.

"A reforma do sistema financeiro internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal" é o título do documento do VATICANO.

O Vaticano apresenta assim propostas concretas perante a crise econômica e social que afeta o mundo desde 2008. Bento XVI se pronunciou em diversas ocasiões a favor de uma "intervenção pública" e denunciou o sistema econômico atual e suas consequências sobre os setores mais pobres da população, em particular os camponeses. "A crise financeira mundial demonstrou a fragilidade do sistema econômico atual e das instituições a elas conectadas", declarou o Papa em abril. O destaque aqui que chamamos a atenção do leitor é porque em apocalipse está registrado que um lider religioso possivelmente cristão (dois chifres de cordeiro) denominado Falso Profeta (uma das bestas apocalipticas) introduzirá o Líder Global (antimessias) no cenário econômico e político mundial, inclusive exigindo que o líder mundial seja adorado. Leiam e entendam.

Enquanto a maioria alienada ainda continue sem direção, o fato é que os movimentos revolucionários globais contra os banqueiros internacionais indiretamente cooperaram para acelerar o colapso econômico global, alem dos ataques militares contra populações inteiras no Oriente Médio, que estão nos levando a Terceira Guerra Mundial mediante a próxima guerra forjada para os próximos dias, que será contra o Irã e a Síria.

É certo que a partir de agora a Nova Ordem Mundial planejada pelos banqueiros começará a tomar a forma anunciada há muito tempo e que os carneiros incautos só agora começarão a perceber, quando então, viver se tornará mesmo uma missão diária mui dolorosa.

Sabemos que tudo que está acontecendo é uma trama montada para matar aqueles que resistirem capitular perante o poder Illuminati/Novaordeano/Vaticano-Romano, portanto, os próximos alvos em potencial são a Síria e o Irã e outras nações da África. A mídia corporativa já começou a divulgação de mentiras sobre estes dois países para arrumar alguma "desculpa" para invadir e matar as lideranças desses países.

O cenário global centralizado do poder mundial da ONU, encontra-se alinhado aos interesses do Vaticano e dos banqueiros globalistas iluminatis e através do exército mundial da OTAN e grupos paramilitares, mercenários, terroristas etc., o mundo está nesse momento experimentando a transição, mudança real forçada (imposta) na área econômica, militar, política, religiosa, comportamental e outras em todo o planeta, com destaque especial ao Oriente Médio, Europa e EUA, embora também tenha atingido a Ásia e a África, países esses que também desfilam nesse palco de horrores. É a Nova Ordem Mundial sendo implementada forçosamente e as nações aceitando com relativa submissão, exceto poucos verdadeiros indignados revoltados em minorias, sempre silenciados rapidamente. Pode ser considerado o Novo Império Romano "restaurado" com grande participação de toda Europa e de Roma. *Notas: Adaptado, revisado e acrescido. Links constantes no post. 
Fonte: Libertar.in

Artigo


Posted: 21 Oct 2011 06:14 AM PDT
Quem teve oportunidade de assistir ao Jornal Nacional de sábado, e que já leu a matéria do nosso Folder, deve ter percebido que a coisa está pegando, como se costuma dizer. Viajando pelos diferentes sites da internet e lendo as notícias e vendo as fotos que me enviaram ontem em hoje, nos parece que não dá mais para esconder que o rastilho está aceso, e caminhará para que tudo se cumpra! Como está em nossos livros e na matéria do folheto.
As notícias dão conta de que em milhares de cidades, mais de 80 países têm aderido ao primeiro grito vindo dos Estados Unidos “ocupe Wall Street” onde uma centena de manifestantes já foi presa devido ao protesto. E se pode perceber que, em todos os lugares onde se acende o rastilho, o fulcro central do protesto popular não é tanto direcionado contra os governos em si e sim contra a ganância financeira. Os protestos são contra a elite que comanda o mundo, via usurpação de todos os mercados mundiais. Como a besta anunciou, já abriu seu plano ao mundo, antes escondido, agora cada vez mais pessoas ficam sabendo da verdade, e se revoltam. Inclusive nos EUA, onde eles sempre se achavam senhores, quando eram e são escravos.
Há milhares de coisas em jogo neste momento, que é crucial da história da humanidade. Tudo caminha agora para a consumação das profecias atuais, e antes de tudo, daquilo que consta das Sagradas Escrituras. Neste instante acabei de conversar com um sacerdote amigo, que nos acompanha em tudo com ouvido atento e olhos vivos, que nos diz que mais de 90% da população mundial simplesmente não está querendo ver o abismo que se abre sob seus pés. Neles, naturalmente, ele inclui a parte maior do clero.
Ele, que divulga o folder sem medo, disse-me que não quer estar na pele dos seus amigos e pares, os sacerdotes, no momento em que tiverem de encarar o Juiz. Quanta vergonha eles passarão! Mas eu completei dizendo que esta vergonha acontecerá ainda aqui, na terra. Que explicação dará um sacerdote ao seu povo, no momento em que o mundo estiver em chamas, sendo que ele tem se ocupado em combater acidamente aos que avisam da proximidade deste incêndio? Que dirão eles ao seu rebanho, no momento em que as ovelhas vierem cobrar deles o fato de não terem sido avisados?
Quanta gente em desespero? Quantos pais de família fugindo desesperados e largando as famílias? Quantas mães desprezando seus filhos, até de colo e fugindo para qualquer lugar, completamente transtornadas? Tudo isso poderia ser evitado se neste momento em que as coisas se agudizam, ainda em tempo, eles passassem a reunir as famílias ao redor do terço diário, passassem a trabalhar arduamente o Sacramento da Confissão para uma Eucaristia digna, eis o fantástico escudo das famílias, neste final dos tempos. Quantos deles fugirão sem fardas, escondendo-se no meio do povo, dizendo “não sou profeta sou agricultor desde a juventude”. Isso está na Bíblia, e acontecerá! Até os pais se envergonharão destes maus filhos!
Assim, o que está acontecendo neste momento, em todo mundo, é apenas o início de uma tremenda confusão. De algo mais horrendo, do que já foi a última guerra mundial, e mais terrível do que todas as hecatombes havidas no último século, somadas todas juntas. Para início de conversa, eu deveria colocar o título deste artigo assim: “O mundo já está no chão”. O que de fato está ocorrendo na economia mundial, e neste joguinho nojento da besta é algo de arrepiar.
Vou dar um exemplo, que parecerá cruel: Tempos atrás eu assisti a um vídeo, na savana africana, onde uma hiena, o animal que tem a mordida mais forte da natureza, cravou os dentes na pele do vazio de um gnú – aquele bovídeo que tem milhões, mas está em “extinção” – e o animal começou a rodopiar, e rodopiar, com a hiena cravada ali sem largar. A fera ficava rodando no ar, sem tocar o solo e sem largar, e tanto foi que o gnú caiu de cansado, e a hiena com o bando, começou a devorar o animal, ainda vivo. A sanha da besta é tão diabólica, que chega a isso!
Mais ou menos assim está acontecendo, por exemplo, com as bolsas de valores e os mercados de capitais. Vejam que, para chegar a estas ações infladas, absurdas, dezenas de vezes acima do valor real, a besta usava de todos os artifícios, de manobras sujas e de boatos solertes, induzindo os investidores para que se afundassem mais e mais. E foi lhes dando corda, para que agora se enforquem, depois de ela os haver espoliado. Ela seduzia alguns investidores com lucros fenomenais, e foi envolvendo neste jogo milhões de pessoas, em todo mundo, que literalmente não faziam outra coisa: sem trabalho, sem produção, eles simplesmente viviam da exploração dos capitais vagabundos. Eis o maior câncer da economia mundial: o lucro sobre o dinheiro!
Já devo ter escrito isso, mas nos tempos de antes de minha conversão, certa vez eu investi um pequeno capital na bolsa, e em 31 dias o lucro foi de 1330%, em ações de uma empresa. Numa pessoa gananciosa, tal loucura seria uma isca venenosa, que a levaria a nunca mais abandonar a bolsa. Mas três dias antes de o mercado despencar eu caí fora, para desespero do meu contato. Óbvio que, se eu lucrei aquele percentual maluco, sobre uma pequena quantia, imaginem o que lucraram os gigantes, em cima de fortunas. Por outro lado, matemática perfeita, alguém perdeu na contrária!
Meus queridos leitores: quero dizer com isso, que o que está ocorrendo nas bolsas de todos os países é um imenso blefe. Marquem bem a palavra: blefe! Na realidade, desde que começaram a cair, em agosto e mais em setembro passado, elas de fato não subiram mais, nenhum dia! Todos os números são manipulados, os painéis acusam números falsos, e visam manter certa aparência, enquanto o mundo negocia, os governos se esbordoam, a besta se reúne e trama, os bancos se afoitam para receber recursos dos governos, e na realidade é a apenas a “hiena” mordendo na barriga do “gnú” começando já a devorá-lo, estando ainda “vivo”.
Percebam que, desde agosto, números reais revelam que certas empresas já perderam nas bolsas mais de metade do valor nas ações. Isso em tese não quer dizer nada, porque elas continuam trabalhando, produzindo e também empregando as pessoas. Mas a besta manipula, e faz crer que isso é um desastre de um lado, enquanto sopra de outro. Como eles num dia fazem baixar os índices e dias subir, dão com isso sinal aos investidores pequenos, que podem recuperar as perdas, mas na realidade eles estão perdendo sempre mais. Milhares estão ficando pobres, na miséria, eis o rastilho que se espalha nos países avançados. E isso é apenas o começo! E verdade é que, quem perde tudo, não tem mais nada a perder. Ou seja: torna-se revoltado e capaz de tudo para recuperar o perdido. Até matar!
Ou seja: o balão de vento da economia fictícia, dos capitais vagabundos, dos créditos sem lastro, dos papéis que o fogo queima, dos contratos lesivos que são inexequíveis, das dívidas soberanas impagáveis, dos empréstimos para empresas sempre rolados, dos bilhões de pessoas endividados, tudo isso já está no chão, é literalmente irrecuperável. Apenas que a besta ainda faz crer que é possível recuperar, porque tendo comido já os intestinos do “gnú” semivivo, aguarda apenas morder seu coração. O que eles desejam com estes pulsos – altas e baixas – é exatamente alijar do mercado todos os médios e pequenos investidores, que se não fugirem logo, mesmo com perdas consideráveis, ficarão completamente nus.
Percebam como eles criam boatos, e qualquer coisinha, mesmo absurda ou até completamente estúpida, pode mudar os humores do mercado. Hoje pela manhã as bolsas operavam em alta, com a promessa deste fim de semana de um auxílio da parte dos emergentes. Ora achar que os anões irão ressuscitar os gigantes, em coma irreversível, é o mesmo que acreditar em fadas e duendes. Como ninguém sabe onde achar os recursos – porque de fato não existem – logo aconteceu a reversão das expectativas. Devemos entender que quem detém 80% das ações mundiais, pode adulterar com toda precisão o painel dos índices. A verdade está nas palavras de ditas hoje pela primeira ministra da Alemanha> o sonho de resolver os problemas da Europa é impossível. Isso fez imediatamente despencar os papéis ontem!

Mas deixemos de lado a análise da economia, e nos voltemos para a realidade mais premente, que é a da salvação das almas. Tudo o que nós devemos fazer neste momento histórico é devotar nossos esforços, até o limite máximo de nossas forças, no sentido da conversão conforme os pedidos tão insistentes da Mãe de Deus, em todas as suas aparições. Nós simplesmente não devemos ter medo de evangelizar, com amor, e embora devamos ter o cuidado de não agredir ninguém, nem discutir, não temos direito de ficar calados. Antes disso, devemos agradecer dia e noite pelo chamado e também pela escolha.
Ontem estivemos rezando aqui com o Cláudio e deixamos algumas perguntas para nosso direcionamento. Uma das perguntas que fiz é devido ao fato de que tantas outras ditas aparições divergem frontalmente daquilo que aqui recebemos. Como se explica isso! A resposta da Mãe é que muitas das aparições dela têm sido desvirtuadas, sua mensagem distorcida pela mídia, de modo que entram ali elementos humanos, e súcias do inimigo. Então Deus se obriga a fazer uso de um Movimento, para definir com clareza qual o caminho dos acontecimentos.
Alguém poderá dizer que estamos sendo orgulhosos falando que só conosco está a verdade, mas isso não corresponde. Vejam que o carisma inicial do Cláudio foi apenas o das almas do Purgatório, mas devido a esta necessidade e especialmente devido à manutenção da fidelidade, devido a queda de tantos profetas que se tornam falsos, e ao grande número de pessoas que se congregou no Movimento, pela oração e pela fé, Deus viu ali um meio de levar uma mensagem segura. Inclusive o fato incrível da revelação das datas, certamente este o maior motivo de contendas e descontentamentos quanto à matéria do folheto.
Entretanto, novamente pondo em oração ontem, Jesus mesmo confirmou cada uma das datas citadas, e devemos aguardar confiantes por elas. Este é sem dúvida um grande mistério do fim dos tempos, que milhões de pessoas insistem em não acreditar. Mas o que vamos fazer? Quando perguntei sobre a divergência que existe entre os profetas, quanto ao grande Aviso de Deus, quando muitos preveem este acontecimento ainda para este ano, e em nosso entender isso acontecerá no meio da guerra e para acabar com ela, Jesus usou destas palavras: ESTAMOS CERTOS! E isso é apenas para a segunda metade do próximo ano, não agora, nem antes daquele prazo.
Isso me emocionou muito porque Ele mesmo Se incluiu neste mistério, ou melhor, incluiu nossa miséria em algo que é somente Dele. Embora nós não tenhamos ainda a data correta deste Aviso, verdade é que os tempos aos poucos se delimitam, e então devemos confiar na palavra da Mãe que nos explicou que “tudo acontecerá como está escrito no livro A Caminho do fim”. E o que está neste livro e no: “Oráculos do Fim”, também no Mateus, consta do resumo do folheto. Devo dizer que já saíram mais de 200 mil da segunda edição, porém faltam ainda 300 mil esperando os valentes.
Importante levar o folheto também para nossos irmãos evangélicos, porque tem sido surpreendente a aceitação por parte deles. De fato, embora não sejam conduzidos diretamente pelo Espírito Santo, muitos pastores têm percebido os sinais dos tempos, e alertado os seus. Entretanto, como eles não possuem a profecia atual como base, não conseguem penetrar no âmago da questão e assim, quando tomam conhecimento do folder ficam de olhos arregalados e passam a ver as coisas de modo mais claro. Neste sentido penso que devo contar um pequeno sonho que tive ontem:
Era como se eu tivesse adotado uma criança. Mas por algum motivo ela se perdeu de mim na mata. Estando a beira dela, escutava os chamados: Paai!.. Paai!.. E de repente eu vi, mas não era criança e sim um pequeno sagui. Eu entrei na mata e ele veio pulando de galho em galho, até se atirar para mim. Mas no momento em que vinha no ar ele se transformou num pequeno lagarto. Eu tirei o corpo fora e ele bateu com o focinho no chão, machucando-se e sangrando da boca. Fiquei com pena e o peguei nas mãos, mas aquilo me causava angustia, então o soltei no chão. Havia ali uma capelinha onde rezávamos. E sempre este lagartinho ia para onde eu ia me chamando de pai, e sempre a gente rezava, voltava e rezava… Até que ele não saiu mais atrás de mim, entretanto ficava o tempo inteiro rezando na capelinha. Foi isso!
Claro, eu pessoalmente não tive discernimento, entretanto, bastou uma só palavra da Mãe e imediatamente eu compreendi: as seitas! E isso serve não somente para mim, mas para todos! De fato nós estamos levando a eles uma mensagem que significa conversão, volta para a verdade, e o fato de nos chamarem de pai, quer significar aquele que instrui na verdade e nele vem buscar ajuda, porque confia. Claro que não virão todos, mas a Mãe nos garantiu que muitos evangélicos estão voltando e que logo estarão rezando conosco. E virão com muito amor e fervor! Como diz o profeta Daniel: o prêmio de quem leva muitos à conversão é infinito!
Logo depois de nossa conversa fomos rezar a Via Sacra numa cidade próxima e antes passamos num cemitério, onde estávamos em 17 pessoas. A mensagem me deixou impressionado, porque deixa transparecer o quanto podem fazer pela causa do reino, algumas poucas pessoas rezando unidas. De fato não é preciso nem de um grande volume de preces, nem mesmo da concentração de milhares de pessoas, basta uma dúzia e meia de corações cheios de amor e fé, naturalmente com a presença do céu, como se deu então. Em verdade, em plena tarde de domingo, em todo mundo, quantos grupos de pessoas estavam realmente pensando em salvar almas?
Estas coisas simples eu coloco, para que todos redobrem os ânimos na divulgação de todo o nosso material, também dos terços e escapulários. Em todo mundo a Mãezinha implora pela oração unida, como forma de proteger as famílias, do tremendo fragor da tempestade de fogo que se aproxima. O fato é que os homens não fazem ideia do horror que é o pecado, nem do mal que ele nos causa. Se pelo pecado de Adão tantos rios de sangue foram derramados neste “vale de lágrimas” imaginem o que não será preciso para reparar os dilúvios deles que hoje nós cometemos.
Temos, assim, uma imensa tarefa pela frente. A luz do Espírito Santo se pode perceber claramente o delinear-se de uma imensa crise mundial. Nosso governo, embora tente passar uma imagem de confiança no fundo deixa transparecer a preocupação, por causa do interligamento das nações e dos mercados mundiais. A quebra de um país é um desastre, a quebra de dois uma catástrofe, a quebra de um continente uma hecatombe. Como já mencionamos no folheto, uma coisa puxa outra, e no final todas caem. Na crise de 1929 também foram as bolsas que iniciaram a grande depressão, que levou o mundo à guerra. Agora não será diferente!
Naturalmente que a crise que se espalha agora pelo hemisfério norte, e que em princípio volta as suas baterias contra a besta e os condutores de toda esta destruição, não ficará apenas nisso. Na Itália, em Roma, os tais de “indignados” não somente quebraram vidros de lojas a marretadas e tocaram fogo em carros, como invadiram a igreja de São Marcelino e São Pedro Laterano e dali retiraram uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes e a destruíram aos pontapés. Disso se podem antever outras passagens profetizadas para um futuro próximo, quando satanás usará de tais pessoas alucinadas para promover a quebradeira de milhares de Igrejas.
Mas nós não devemos temer nada! Sim devemos ter em mente a palavra mais constante de Jesus e Maria e todos os locais de aparição, depois daquela: rezem, rezem, rezem! E a palavra é: não tenham medo! Quem está com Deus – e só está com Deus quem de fato reza – não precisa temer nada, ainda que venha a morrer neste tempo. Para estes a morte terá um sentido de passagem, e quando mal perceberem já estarão no céu junto de Deus. Quem está com Deus, nem passará pelo Purgatório.
Acompanhem as notícias do mundo, de olho no folder enquanto o fazem chegar a milhares de pessoas. A Grécia se prepara a fim de enfrentar uma greve geral de 48 horas, e este é apenas um modelo para outras nações, que em breve entrarão no mesmo clima. Ontem os bancos gregos perderam até 15% nas bolsas, e em toda a Europa o sistema bancário amargou perdas irrecuperáveis. Como sempre avisamos não é coisa para um dia, mas para este tempo. Presumo que até o final deste ano, o mundo estará mergulhado numa aterradora crise. Mas os filhos de Deus estarão fora dela!
Cláudio me falou que anos atrás Nossa Mãe lhe havia dito que, “quando no Brasil começarem a implantar o chip nas pessoas, estará perto o fim”. Como já noticiamos, nosso governo importou 75 mil destes dispositivos e já marca as pessoas, inclusive crianças inocentes. Claro que isso é muito pouco diante de quase 200 milhões de habitantes, mas não precisa mais do que isso para se cumprir o Capítulo 13 do Apocalipse: marcados para comprar e vender… Sem medo, vamos em frente! (Aarão)
FONTE 
Fim dos Tempos.Net

Eurocrise: Europa está em momento muito difícil, diz presidente do BCE

Presidente do  Banco Central Europeu recebe homenagem em Varsóvia (Foto: Reuters)Presidente do Banco Central Europeu recebe homenagem em Varsóvia (Foto: Reuters)

Trichet foi indagado sobre risco de nota de crédito do bloco ser rebaixada.
Sobre a Grécia, ele disse que os ajustes são necessários.


A Europa e as principais economias do mundo estão em um momento difícil e devem administrar seus pontos fracos, disse o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, nesta sexta-feira (21), quando questionado sobre o risco de rebaixamento da classificação de crédito da zona do euro durante homenagem em Varsóvia.
“Estamos em um momento difícil, que exige muito trabalho duro em todas as economias avançadas do mundo, porque todos nós temos pontos fracos”, disse ele.
“No que diz respeito à Europa, a fraqueza é, certamente, a sua própria governança… este é um trabalho em andamento”, acrescentou ele durante uma conferência em Varsóvia.
Em relação à Grécia, Trichet acrescentou: “As medidas que são tomadas são a melhor maneira de colocar, progressivamente, o povo da Grécia em uma situação melhor, tanto em termos de crescimento quanto em termos de trabalho… o ajuste é necessário.”
FONTE
 EUA constroem bases secretas na África e Oriente Médio.
 
O governo de Barack Obama está montando bases secretas na África e na Península Arábica para realizar operações antiterroristas com aviões não tripulados contra a Al-Qaeda na Somália e no Iêmen, informa nesta terça-feira o jornal The Washington Post em sua edição digital.
Segundo o diário, que cita fontes oficiais do governo, uma dessas instalações está sendo construída na Etiópia, aliada dos Estados Unidos para a luta na Somália contra a milícia radical islâmica Al Shabab, ligada à Al-Qaeda.
Outra base se encontra nas ilhas Seychelles, no Oceano Índico, onde uma pequena frota de aviões não tripulados começará suas operações neste mês após uma "missão experimental" que provou que é eficaz vigiar a Somália de lá.
"Os militares americanos também dirigiram aviões não tripulados em direção a Somália e Iêmen desde bases no Djibuti", de acordo com o The Washington Post. Além disso, a CIA está construindo uma pista de aterrissagem secreta na Península Arábica para o uso de aviões não tripulados armados rumo ao Iêmen, acrescenta o periódico.
O jornal lembra que os Estados Unidos usaram aviões não tripulados para ataques letais em pelo menos seis países: Afeganistão, Iraque, Líbia, Paquistão, Somália e Iêmen.
  Fonte: EFE
Fontes posteriores: Terra e blog 2012seprepare.

Exército turco lança grande ofensiva no Iraque


Fonte: Youtube

Grécia: Protestos não travam austeridade

Tirando a propaganda desta cantora nojenta, vamos ao vídeo que fala sobre a crise grega.

Fonte Youtube

UND E TV NT

Boa Tarde Leitores.
Como a informação precisa chegar a todos, quero informá-los que o UND e o EC, estarão em parceria com o Canal TV NT, assim os nossos leitores poderão ter mais um canal de acesso on line para estar a par das notícias sobre tudo o que está acontecendo, com uma nova abrodagem.
Diferenciando do que muitos estão acostumados a ver nos canais comuns da midiatrix, dos senhores do mundo.
Espero que gostem e estará agora ao lado direito na barra superior.
Um forte abraço a todos.
Daniel Lucas- UND

Depois de ajudar a matar Kadafi, OTAN se prepara para colocar fim a sua missão na Líbia


Uma vez que o fato da morte abrupta  de Muammar Kadafi nesta quinta-feira, 20 de outubro, é absorvido, a Líbia vai ficar com a luta pelo poder mesmo entre os fãs pró e anti-Kadafi como antes - com o horror adicional de vingança de sangue perseguido por seu clã e aliados tribais.
Até prova em contrário, Saif al Islam e seus irmãos ainda estão por aí. Seus próprios Qadhafah tribo e seus aliados, a Warfalla, Al-Awaqir e Magariha, não vão descansar até que vinguem a morte de seu líder. Além disso, essas tribos permanecem como hostil como sempre para governar seu território pelo Conselho Nacional de Transição e as tribos da Cirenaica, no leste da Líbia, que a NTC representa.Se o governo interino havia demonstrado qualquer capacidade para governar uma nação e trazer uma medida de unidade às suas partes díspares, o Conselho Nacional de Transição pode ter pedido uma oportunidade de reuni-los para a reconciliação nacional. Ao contrário, no entanto, o NTC tem apresentado nenhuma competência como órgão regulador e é cindido por brigas intermináveis ​​entre as milícias rebeldes controlando Tripoli, os grupos armados do Oeste da Líbia e as milícias islamistas radicais , incluindo a Irmandade Muçulmana e elementos próximos à Al-Qaeda , que controlam partes de Trípoli e Líbia Oriental.
Portanto, o falecimento de Kadafi provavelmente não atingiu muito mais do que uma oportunidade para a OTAN  acabar com sua intervenção militar na Líbia e retirar antes do surgimento de conflitos sangrentos desencadeado nesta quinta-feira.
É agora claro que Muammar Kadafi, que governou a Líbia por 42 anos até sua queda em 23 de agosto pela OTAN-e  rebeldes, foi ferido mas vivo, quando chegou as mãos dos rebeldes. Mais tarde ele foi morto por um tiro na cabeça. Mas as circunstâncias que antecederam a seus últimos momentos são contestadas.
Fontes militares DEBKAfile do relatório indicações crescentes de que a OTAN uma unidade de forças especiais - embora de que nação é desconhecida - localizado e capturado Muammar Kadafi na área de Sirte.
Eles aparentemente  atiraram em ambas as pernas para evitar sua fuga e informou uma milícia  em Misrata do seu paradeiro, sabendo que iria matá-lo em vista do julgamento longo da cidade com o ex-governante líbio. OTAN foi guiado por duas considerações: primeiro para não compreendem a presença de tropas terrestres na zona de batalha em violação do mandato da ONU da aliança e, segundo, para dar aos rebeldes da Líbia uma vitória psicológica - especialmente depois de terem falhado na batalha para capturar  a casa de Kadafi  na cidade de Sirte.
Também foi importante para a sua morte para ser deixada à porta de seu próprio povo, não da Otan.
Líderes  da aliança ocidental descobriram que enquanto Kadafi estava vivo e em liberdade, o governo interino não tinha nenhuma chance de estabelecer sua legitimidade e uma administração estável e chamando um fim à guerra.
Sua morte permite NATO para desenhar uma linha em seu empreendimento líbio - mas não a guerra.
Mais tarde, sexta-feira, a OTAN emitiu uma declaração dizendo que não estava ciente de Kadafi estava em um comboio saindo de Sirte, quando foi alvejado por aviões aliança manhã quinta-feira. Tomou-se nota de 75 veículos que saem da cidade em alta velocidade e 11 foram atacados, destruindo um deles.
Depois disso, 20 veículos se separou formar o comboio e manteve indo para o sul ", continuando a representar uma ameaça significativa", disse o comunicado de Bruxelas.
Um segundo ataque aéreo danificou ou destruiu 10 dos veículos. Só mais tarde, fez OTAN descobrir que Kadafi estava no comboio e "a surge provavelmente contribuiu para sua captura."
notas DEBKAfile que esta declaração absolve a aliança ocidental de responsabilidade pela morte de Kadafi.
O escritório da ONU para direitos humanos, pediu uma investigação de sua morte, já que imagens de vídeo após o ataque aéreo mostrou-lhe sangrando, mas ainda vivo.
Fonte: Debka.com

20 de outubro de 2011

Eurocrise :Entrevista

Os neoliberais usam a Grécia como cobaia da crise financeira, diz deputado grego

Em entrevista à Carta Maior, o deputado grego eleito pela Syriza Michalis Kritsotakis denuncia que os reguladores do sistema neoliberal usam a Grécia como cobaia para avaliar o comportamento e a resistência das sociedades numa crise sistémica como a actual. Por Kostis Damianakis, especial para a Carta Maior.
Manifestação durante a greve geral grega de 19 e 20 de Outubro de 2011 - Foto de Orestis Panagiotou/Epa/Lusa
Manifestação durante a greve geral grega de 19 e 20 de Outubro de 2011 - Foto de Orestis Panagiotou/Epa/Lusa
Atenas - Deputado nacional desde as eleições de 2009 o professor universitário e mestre em administração de empresas, Michalis Kritsotakis é membro do Fórum Social grego, protagonista do “Fórum de Dialogo e Acção Unida da Esquerda” e deputado eleito pela coligação Syriza.
Em entrevista exclusiva à Carta Maior, Kritsotakis responsabiliza o sistema político bipartidário que governa a Grécia desde a ditadura por seguir um modelo de desenvolvimento errado, corrupto e adaptado aos interesses da minoria que detém o poder financeiro. Na sua análise, a Esquerda tem parte da responsabilidade pela falência do país, ao se recusar a se unir e priorizar a pureza ideológica. “Isso decepciona o povo e, portanto, a nossa responsabilidade é ainda maior. A nossa proposta não é mais de unir a esquerda, pois o partido comunista recusa-se a discutir. A proposta hoje” é “chegar a um consenso e actuar juntos nos pontos que concordamos”.
Alerta que a queda livre do país e a sua perda de soberania já têm impactos fatais. O povo grego está a enfrentar uma piora sem precedência nos índices sociais, facto que prejudica a sua saúde psicológica, pois “a perda do salário ou da reforma que leva as pessoas abaixo da linha da pobreza, à perda da esperança, da perspectiva, da auto-estima”. Para ele, os reguladores do sistema neoliberal “querem avaliar qual é o comportamento e as resistências das sociedades” numa crise sistémica como essa.
Carta Maior – O governo alega que tenta salvar o país e que a culpa da crise é do governo anterior e das características da sociedade grega. Quem afinal é o réu da falência?
Michalis Kritsotakis – A responsabilidade absoluta é do sistema político bipartidário que nos governa há trinta anos, porque sempre cuidou dos interesses da minoria, que são os detentores do poder financeiro, às custas da grande maioria do povo. O sistema nunca desenvolveu a base produtiva do país, e basicamente seguiu um modelo de desenvolvimento errado, corrupto e adaptado aos interesses dessa minoria financeira. A responsabilidade do sistema bipartidário, nesse momento, é que aceita, independentemente das suas pequenas diferenças, a dominação da lógica neoliberal da Troika em cima do país. O memorando que eles assinaram não tem nenhuma chance de ajudar o país a vir à superfície. Pelo contrário, empurra-nos para o fundo ainda mais.
CM – O governo baseia-se cada vez mais nas forças policiais para conter a reacção do povo contra as medidas e cortes impostas pelo memorando. O que dói mais, a violência policial ou da pobreza numa democracia?
MK – No momento em que os salários e reformas sofrem cortes sem precedência, o médio assalariado, o agricultor e o micro empresário levam pancadas uma atrás da outra, é óbvio que não vão aguentar nem a economia nem o povo. A nossa economia é ainda familiar na sua grande parte e a política do governo ataca o seu tronco. É fácil de compreender que isso não pode passar numa maneira respeitosa aos direitos e à democracia, e por isso o governo recorre à violência contra qualquer um que protesta, desde os agricultores, aos sindicalistas e aos movimentos. Ainda mais, dentro do próprio parlamento há outro tipo de violência exercida em cima da democracia, quando o governo cria medidas ad hoc e leis que os permitem assinar memorandos e acordos sem passar pelo parlamento. Estes são pequenos golpes que não cabem numa democracia.
CM – A esquerda pode ter um papel definitivo neste cenário, mas parece não saber bem como exercê-lo. Por quê?
MK – Se a esquerda fosse unida poderia exercer esse papel histórico, primeiro porque o governo não tem mais a maioria, e a direita, o outro pólo do sistema bipartidário, não convence ninguém. É facto que a esquerda tem ganhado pontos nas sondagens de opinião publica, mas é muito fragmentada. Para isso contribui uma lógica irracional por uma parte da esquerda que prioriza a pureza ideológica ao invés da acção unida. Isso decepciona o povo e, portanto, a nossa responsabilidade é ainda maior. A nossa proposta não é mais de unir a esquerda, pois o partido comunista se recusa a discutir. A proposta hoje da coligação Syriza é chegar a um consenso e actuar em conjunto nos pontos que concordamos, e depois, se for o caso, discutiremos os pontos de discordância. Lamentavelmente somos acusados pelo partido comunista de que esta proposta é desorientadora.
CM – Os movimentos que surgiram nos últimos meses, como os “indignados” nas praças e o movimento “não pagamos”, têm o potencial de exercer o papel que teria uma esquerda unida?
MK – Com certeza que esses movimentos podem ajudar na união do povo grego, e ainda obrigar algumas forças políticas a compreender a realidade, mas na minha opinião não podem desenhar uma pauta maior, nem oferecer uma proposta política integrada. Infelizmente, algumas partes da esquerda chegaram até ao ponto de denunciar e desprezar colectivamente esses movimentos. No entanto, no movimento das praças participam pessoas que ignoraram as linhas partidárias, e isso faz uma pressão enorme sobre eles. Eu diria que o maior ganho destes movimentos é que conseguiram levantar o povo da apatia do seu sofá, mesmo que haja uma variedade de ideias, às vezes inconveniente, dentro das praças. Do outro lado, o movimento “não pagamos” é importante, pois desafia o governo e as suas medidas inconstitucionais, antidemocráticas, injustas e, pior, ainda ineficientes. Até agora o que foi arrecadado violentamente do povo sumiu no buraco negro e os índices pioraram ao invés de melhorar. Isso justifica a luta desses movimentos ainda mais.
CM – A revista médica Lancet publicou na semana passada uma sondagem que aponta uma queda na expectativa de vida no país, acompanhada por aumento de suicídios e doenças psicológicas, característicos de países em guerra. A Grécia está em guerra?
MK – Provavelmente. A Associação Psiquiátrica Grega também alertou recentemente sobre o aumento de uso de antidepressivos e da procura de assistência. Investigações apontam que para cada 1% de aumento no índice de desemprego, as doenças psicológicas aumentam por 0,71%. O facto desanimador, então, não é a perda do salário ou da reforma que leva as pessoas abaixo da linha da pobreza, mas a perda da esperança, da perspectiva, da auto-estima, sentimentos que levam ao isolamento, a comportamentos anti-sociais e à raiva que, às vezes, está direccionada justamente ao sistema político. Assim é criado um ciclo vicioso em que para a pessoa é impossível sair, especialmente neste momento. Então é necessário a criação pelo povo de um movimento massivo para resistir ao modelo neoliberal e aos seus porta-vozes, que nos levaram até este ponto.
CM – Os empréstimos previstos no memorando do governo com a Troika estão acompanhados de condições impostas historicamente a países não soberanos. O que há pela frente?
MK – Neste momento o país parece indefeso. O desemprego aumenta e grande parte da sociedade cai abaixo da linha da pobreza. Justamente neste momento uma grande parte do sistema político, em sintonia, achou a oportunidade de vender os nossos recursos naturais e conceder a nossa força de trabalho indefesa para o capital. A Alemanha precisamente tem condicionada a sua ajuda à criação de zonas francas, onde as leis do trabalho não se aplicarão, nem terão salários mínimos. Acima de tudo, eles não querem nenhuma restrição que tem a ver com a protecção do meio ambiente e é por isso que o governo cria leis como o fast-track , que agilizam esse processo. A Alemanha quer transformar a Grécia num laboratório de energia renovável para exportação, e o que nós, como partido, defendíamos há anos como o caminho para soberania energética, está a tornar-se num pesadelo. Esse tipo de investimentos em energia renovável anulará a indústria pesada das ilhas gregas, inclusive de Creta, que é o turismo. É um pouco tragicómico que a oposição maioritária esteja a exigir mais agilidade do governo nestas concessões e na criação de leis que facilitam os investimentos.
CM – Mas ainda assim essa receita é imposta pelos governos centrais da Europa e pelo FMI, e até uma parte dos gregos a apoia, como caminho para sair da recessão, gerar superavits e empregos.
MK – Esses paradigmas que mencionei são a aplicação da lógica neoliberal que diz que, acima de tudo, estão os mercados. Eles definem tudo, auto-regulam-se, estão acima da política e acima dos países. Esta lógica fica expressiva olhando o papel central dos bancos nesta crise e a dominação das agências de classificação de risco. Estamos a enfrentar, na verdade, a ditadura dos mercados em cima da política e da sociedade, que não conseguem resistir. O sistema político e a sociedade acabam a servir os desejos dos mercados quase como um viciado em algo, que neste caso é o crédito.
CM – Podemos dizer que o que eles fazem na Grécia é o prelúdio de algo maior?
MK – É muito importante que todos compreendam que a Grécia hoje é uma cobaia. A crise, que é sistémica, espalha-se para outros países, e os reguladores do sistema querem avaliar qual é o comportamento e as resistências das sociedades neste tipo de situação. De certo modo, o sistema deixa a crise desenrolar de uma maneira supostamente controlada na Grécia para avaliar até que ponto pode chegar. A esquerda europeia parece estar consciente disso. E como nosso oponente, o sistema neoliberal é algo transfronteiriço, a nossa luta tem que ter características internacionalistas.

Novos protestos em dia D para a Grécia que aprovou plano de corte de gastos

O Parlamento grego aprovou, nesta quinta-feira, o plano contendo cortes profundos no setor público e que originou os protestos que opõem manifestantes e polícia em frente à Casa. As medidas são necessárias para que o país possa receber um novo pacote de ajuda internacional.

As medidas receberam o apoio de 154 deputados socialistas e o voto contra de 144 parlamentares da oposição dos 298 presentes no Câmara.
Foto: ASSOCIATED PRESS/AP

Policiais em frente ao Parlamento grego, que aprovou plano com cortes ao setor público

O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, aprovou a votação em uma carta, lida pelo presidente do Parlamento, e anunciou a exclusão do partido da única deputada socialista, e ex-ministra do Trabalho, Luka Katseli, que votou todos os artigos, menos o 37, que congelava as convenções coletivas por setor.

A pedido da oposição, uma votação nominativa havia sido organizada em torno dos artigos de lei mais controvertidos - além do artigo 37, daqueles que preveem novos cortes salariais e a declaração da demissão técnica de 30.000 funcionários do setor público.

Todos os deputados presentes da oposição, 144 de um total de 146, votaram contra, neste segundo dia de uma greve geral organizada contra essas medidas pelos sindicatos e de massivas manifestações contra a austeridade, durante as quais houve incidentes.
Leia mais:

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Os demais artigos foram adotados por um procedimento simplificado após a votação nominativa, quando a lei havia sido adotada já "em seus princípios" na quarta-feira à noite.

Uma nova votação formal do texto foi adiada para a próxima sessão. O ministério das Finanças havia indicado pouco antes que isso só se tratava de uma formalidade.

A adoção desta lei, exigida pelos credores do país - a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional - é um assunto de "responsabilidade nacional", com o objetivo de fazer com que o país "escape da bancarrota" mediante um novo lote de empréstimos internacionais, disse Papandreou.

As medidas devem arrecadar 7,1 bilhões de euros adicionais nos próximos 27 meses e buscam reduzir o endividamento do país e evitar uma moratória da dívida. O pacote inclui aumentos de impostos, cortes salariais e demissões, e era exigido pelos credores internacionais, que têm pressionado a Grécia a implementar medidas mais duras.

(com agências)



Fonte: Youtube

Coisas da Midiatrix:Os Melhores Momentos de Daniela Albuquerque


Fonte: Youtube

Gorbachev fala da NOM

Gorbachev vê 'nova ordem mundial "em desenvolvimento

(AP)
 
O Presidente da   Antiga União Soviética, Mikhail Gorbachev,  diz que acredita que os protestos que estão ocorrendo agora em muitos lugares do mundo um sinal do surgimento de uma "nova ordem mundial"  em movimento.
Gorbachev  com 80 anos disse  a 3.600 pessoas em Lafayette College, na Pensilvânia, na quarta-feira que os governos mundiais precisam trabalhar em direção a um mundo  "mais humana e mais justa".
" O (Easton) Express-Times relata que Gorbachev disse  que oportunidades  existiam no final da Guerra Fria "não foram usadas ​​corretamente.Ele disse que com a dissolução da União Soviética, alguns líderes dos EUA e estudiosos se tornaram "arrogantes" e defendeu  que um novo império americano,contribuiu para a continuação da pobreza, problemas ambientais e de desenvolvimento em todo o mundo.
Mas Gorbachev disse que acredita que houve um impulso para a mudança positiva entre muitos norte-americanos nos últimos anos.
"Os protestos que estamos testemunhando agora em todos os lugares são realmente um sinal de que, numa situação muito difícil em circunstâncias diferentes, o movimento da nova ordem mundial está emergindo", disse ele.
 
  A Gorbachev foi agendado um encontro com cerca de 15 alunos que estudam a Rússia e a Europa Oriental durante uma recepção pré-fala, mas não compareceu, porque ele não estava se sentindo bem.
Mas uma mulher que conheci em 1992  na Lafayette de pós-graduação Jacqueline Olich, agora uma professora de estudos europeus na Universidade de North Carolina em Chapel Hill.  Ela disse que  Gorbachev inspirou a estudar história e russo na faculdade, e ela foi uma das estudantes que participou de um programa de intercâmbio da União Soviética subscrita pelo líder soviético.
Lafayette, juntamente com Harvard, Yale e Stanford, estavam entre as primeiras faculdades dos EUA a enviar estudantes para a Rússia a partir de 1987.
"Eu estava estudando-o durante um tempo de mudanças notáveis ​​no mundo, e agora ele está aqui", disse Olich. " "É surreal. É uma sensação incrível."
Fonte: 


Informações de: The Express-Times, http://www.lehighvalleylive.com

Fim aos horrores nos hospitais sírios

Esquadrões de morte sírios estão assassinando manifestantes em camas de hospitais, enquanto a Rússia arma o regime e bloqueia a ação internacional que tenta acabar com a carnificina. Mas a pressão está crescendo nessa região, e se a quantidade suficiente de nossas vozes falar agora, poderemos persuadir a Turquia e a Alemanha a usarem sua influência fazendo com que a Rússia pare de fortalecer esse regime assassino. Junte-se a mim, assine a petição urgente e envie para todos: 

Caros Amigos


Não consigo tirar essa imagem da minha cabeça. Um jovem manifestante sírio entrando no hospital com um ferimento na perna, e saindo com uma bala na sua cabeça. Sua família, chorando, descreveu como o regime devolveu o corpo do jovem a eles e complementou, "Não existe mais lugar seguro na Síria – nem mesmo nos hospitais."

Durante seis meses, conversei com sobreviventes de tortura e estupro, e chorei a perda de alguns de meus próprios amigos, ativistas de direitos humanos pacíficos. Mas nesse exato momento a pressão está aumentando na região, e há uma coisa que todos nós podemos fazer para acabar com a carnificina e parar com esses hospitais de horror: persuadir urgentemente o maior apoiador e financiador de armamentos da Síria, a Rússia, para que não bloqueie a ação global.

Até agora, ninguém responsabilizou a Rússia por fornecer armamentos para essas atrocidades acontecerem, mas se vocês se juntarem a mim agora podemos mudar isso -- a Chanceler alemã Merkel e o Primeiro Ministro turco Erdogan possuem e podem usar de grande influência sobre a Rússia e apoiar o movimento de democracia sírio. Juntos, vamos apelar a esses países que ajam em conjunto com a Liga Árabe e a imprensa russa para impedir o bloqueio da ação da ONU na Síria. Assine a petição urgente para a Alemanha e Turquia -- vamos entregá-la a dois ministros de Relações Internacionais essa semana:

http://www.avaaz.org/po/stop_the_horror_in_syria_a/?vl

Pelo menos 5.500 pessoas foram mortas na Síria, o mesmo que em toda a guerra do Kosovo. De acordo com funcionários dos hospitais e testemunhas com quem a Avaaz conversou, as forças de segurança da Síria têm usado os hospitais e veículos do Crescente Vermelho para prender, matar e torturar dezenas de manifestantes pró-democracia e deter médicos, desafiando abertamente leis internacionais.

Vergonhosamente, há duas semanas a Rússia liderou o Conselho de Segurança das Nações Unidas no bloqueio à ação global para impedir a matança de inocentes do regime sírio. E, ao mesmo tempo, entregou armamentos de alta potência para os assassinos.

Mas, nesse exato momento, a pressão sobre Assad está aumentando -- sanções econômicas deixaram seu exército sem recursos e exauridos, e a Liga Árabe lhe deu duas semanas para se encontrar com os líderes reconhecidos da oposição. Agora, há dois países-chave que podem mudar o equilíbrio dessa situação, afastando-a do banho de sangue: a Turquia, vizinho da Síria e potência nacional emergente, e a Alemanha, segundo maior parceiro comercial da Rússia e seu tradicional intermediário.

Tanto a Turquia quanto a Alemanha são influenciáveis pela opinião global e estão emergindo como campeões para o movimento pró-democracia sírio. Uma forte pressão de todos nós pode fazer com que eles pressionem a Rússia e impedir que o país continue a fortalecer o regime. Assine a petição agora -- eu entregarei as assinaturas aos ministros de Relações Internacionais da Turquia e da Alemanha essa semana:

http://www.avaaz.org/po/stop_the_horror_in_syria_a/?vl

Enquanto alguns governos estão desesperados sobre o que fazer, os membros da Avaaz estão fazendo uma diferença real na Síria. Ajudamos a empurrar duras sanções ao petróleo que financia a repressão de Assad. Furamos o apagão da mídia e trabalhamos incansavelmente para documentar desaparecimentos e outros crimes, desmantelando as mentiras do regime. Vamos manter a chama da esperança acesa e iluminar o caminho para uma Síria pacífica e democrática.

Com esperança,

Wissam Tarif e toda a equipe da Avaaz

Mais informações:

Confrontos na Síria deixam dezenas de mortos (Último Segundo)
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/confrontos-na-siria-deixam-dezenas-de-mortos/n1597288099224.html

Violência causa mais vítimas na Síria, UE apoia oposição (AFP)
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hJKto3g68dBbKdY52oX03JKakBVA?docId=CNG.279731f3e9dad82c2b2f48e41d6c3e28.51

Dilma pede fim imediato da repressão na Síria (Terra Brasil)
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5419525-EI17594,00-Dilma+pede+fim+imediato+da+repressao+na+Siria.html

Turquia dialoga com conselho de oposição da Síria (Estadão)
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,turquia-dialoga-com-conselho-de-oposicao-da-siria,787054,0.htm

Liga Árabe vai discutir suspensão da Síria, diz representante (Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/991494-liga-arabe-vai-discutir-suspensao-da-siria-diz-representante.shtml

O veto da Rússia na ONU e as relações comerciais com a Síria (New York Times) (em inglês)
http://www.nytimes.com/2011/10/06/world/middleeast/with-united-nations-veto-russia-and-china-help-syria.html?_r=1


Fonte: Avaaz.com

Acompanhem aqui pelo UND uma entrevista com Kenneth Pollack

Conforme afirma K.Pollack, o Irã teria motivos para agir contra interesses norte americanos.


Até que se prove o contrário, o que eu acho difícil, pois as evidências, de que não foi o Irã ,também são gritantes quanto a esta suposta conspiração contra o embaixador saudita em solo dos EUA.


É um ponto de vista meu, mas vamos acompanhar o que ele tem a dizer sobre esta trama.



Daniel-UND






"As evidências de suposto complô do Irã são impressionantes", diz Kenneth Pollack


Em entrevista ao “Der Spiegel”, o especialista em inteligência do Oriente Médio Kenneth Pollack discute a situação por trás do complô para assassinar o embaixador saudita nos EUA, alegadamente pelo Irã. A economia americana enfraquecida e a retirada de tropas no Iraque e no Afeganistão podem ter encorajado o Irã a agir, diz ele.

Kenneth Pollack


Der Spiegel: Washington está incrédulo diante da conspiração de assassinato contra o embaixador saudita nos EUA, alegadamente pelo Irã. Até as autoridades norte-americanas disseram que parece um filme de Hollywood. Esse cenário faz sentido para o senhor?
Pollack:Parece impressionante, até surreal. Diante da gravidade das acusações e do absurdo da história, é importante manter certo grau de ceticismo. Devemos ter em mente que o governo iraniano recebe a culpa por muitas coisas, nem todas verdadeiras, e o governo dos EUA faz muitas acusações, e nem todas se provam corretas.

Der Spiegel: O presidente Barack Obama não parece ter a menor dúvida. Pelo contrário, ele parece determinado em seus esforços para punir o Irã por meio de duras sanções. Ele também disse que todas as opções estão na mesa, o que é uma ameaça militar indireta.
Pollack: Este é o governo Obama, e não o governo Bush, e eles compreenderam que o mundo todo seria cauteloso após a ausência de armas de destruição em massa no Iraque. Eles estão fazendo isso de uma perspectiva da lei, portanto não são acusações de inteligência. São agentes da polícia americana dizendo: “Temos evidências”, e as evidências parecem ser bastante impressionantes.

Der Spiegel: Ainda assim, uma série de questões continua sem resposta. O governo norte-americano sabe mais do que o resto do mundo?
Pollack:Provavelmente. Não vimos os telegramas e certamente não sei o que as autoridades têm em termos de telefonemas. Apenas estão dizendo que têm essas coisas e, novamente, não duvido que tenham. Elas não fazem esse tipo de afirmativa se não tiverem evidências que se sustentem na justiça.

Der Spiegel: Teerã refutou as acusações, chamando-as de campanha de difamação. Enquanto isso, especialistas ocidentais disseram que o Irã nunca tinha planejado um ataque em solo americano e certamente nunca tinha trabalhado com figuras tão duvidosas quanto as deste caso, como traficantes mexicanos e um vendedor de carros usados texano.
Pollack:Mas sempre há uma primeira vez. Com relação à falta de capricho, os iranianos tendem a ser muito, muito profissionais, mas também podem ser muito amadores. Se esta era a primeira vez que estavam operando em solo americano, provavelmente não teriam os recursos ou uma boa rede de contatos para fazer da forma que gostariam.


Der Spiegel: Mas o governo iraniano aprovaria uma operação tão atrapalhada?
Pollack:Assumindo que esta operação veio do governo iraniano, não sabemos quem no governo de fato teria dado a autorização. Sabemos que operações terroristas iranianas algumas vezes são autorizadas, e outras, não. No caso dos assassinatos do restaurante Mykonos, em 1992 em Berlim (quando três líderes da oposição curda iraniana e um tradutor foram mortos), ficou claro que o governo havia dado autorização. Mas em 2009, de acordo com as informações disponíveis, a Guarda Revolucionária prendeu os marinheiros britânicos por conta própria. Esta também seria uma operação na qual qualquer ocidental perguntaria: “Por que não obtiveram aprovação dos níveis mais altos para fazer isso?”

Der Spiegel: Autorizado ou não, qual seria o interesse para o Irã do assassinato do embaixador da Arábia Saudita?
Pollack:Podemos especular que seria uma mensagem tanto aos EUA quanto à Arábia Saudita, dizendo: “Se vocês continuarem nos perseguindo, vamos persegui-los também”. Lembre-se, a perspectiva iraniana é que os EUA, a Arábia Saudita, Israel e, até certo ponto, a UE, estão travando um tipo de guerra contra eles. (O Líder Supremo Iraniano Aiatolá Ali) Khamenei sempre chama de “guerra não declarada”. Há, contudo, o ângulo das sanções. Há alguém matando os cientistas nucleares iranianos. Alguém levou o vírus Stuxnet (para as instalações nucleares iranianas). Acho que os iranianos assumem que os EUA, de alguma forma estavam envolvidos. Provavelmente assumem que os sauditas também, mesmo que indiretamente. Então, pode ser alguém no regime iraniano esteja tentando enviar uma mensagem aos EUA e à Arábia Saudita, ou seja, que haverá consequências, um preço a ser pago por perseguir o Irã dessa forma.


Der Spiegel: Será que o Irã sentiu-se encorajado a atacar, diante do estado debilitado interno dos EUA? 
Pollack:O Irã tem um dos sistemas políticos mais fragmentados da Terra. Suspeito que diferentes líderes iranianos têm opiniões divergentes. Certamente acredito que há uma série de líderes iranianos, em particular na Guarda Revolucionária, que acreditam que estão travando uma forma de guerra com os EUA, com a Arábia Saudita e com Israel, e eu acredito que querem nos fazer recuar. Também tenho certeza que estão preocupados com a Síria e tenho certeza que estão preocupados com algumas coisas na Primavera Árabe. Mas o que também vejo neles é uma sensação de triunfo. Eles leem a Primavera Árabe como antiamericana e eles veem como benéfica a eles.
 
Der Spiegel: Em sua resposta as acusações, o Líder Supremo do Irã, Khamenei, acusou os EUA de tentarem distrair a atenção do público de seus próprios problemas, da crise econômica em particular.
Pollack:Pode ser que os iranianos estejam vendo o governo Obama focado nas questões internas e observando como está saindo do Iraque e Afeganistão rapidamente. Claramente não há um ambiente para outra guerra no Oriente Médio aqui nos EUA. Pode ser que a liderança iraniana esteja pensando: “Os americanos não parecem estar em posição de retaliarem contra nós, e isso nos dá mais liberdade de ação”.

Der Spiegel: Ainda assim, alguns suspeitam do momento das acusações do governo Obama, dizendo que talvez ele queira usar o episódio para se mostrar forte em política externa contra os oponentes republicanos inexperientes.
Pollack: Isso não faz o menor sentido. A verdade é que os republicanos vão usar isso para fazer Obama parecer fraco, porque ele não vai retaliar militarmente, mesmo quando os iranianos tentaram montar uma tentativa de assassinato terrorista em solo americano.


Der Spiegel: O presidente fez campanha por duras sanções. Mas a Rússia e a China provavelmente vão bloquear tais medidas no Conselho de Segurança da ONU. Mais sanções não são apenas ameaças vazias?
Pollack: Se o governo puder provar à comunidade internacional que o Irã realmente está por trás disso, então certamente acho que isso ajudará a convencer os países relutantes. Quais seriam essas sanções ainda é uma questão em aberto, pois há muita fadiga em relação a isso. Sanções às exportações de petróleo iranianas podem se tornar muito dolorosas para a população do país, e isso deve ser evitado. Eu preferiria ver essas medidas repressivas aplicadas à área de investimento no Irã.

Der Spiegel: A Arábia Saudita ameaçou retaliar por causa do complô. O príncipe Turki Al-Faisal disse que “alguém no Irã terá que pagar”. O senhor teme uma nova crise na região?
Pollack:Certamente não vai ajudar a situação no Oriente Médio. Suspeito que os sauditas entendem isso tudo como uma escalação da atitude contra eles e não acho que os sauditas questionam que o governo iraniano estava por trás do episódio. Acho que haverá um aumento dos esforços sauditas contra o Irã. Eles sem dúvida vão colocar mais dinheiro em grupos anti-Irã que apoiam na região, possivelmente dentro do Iraque. O Oriente Médio já está em convulsão, e a última coisa que precisamos é de dois dos Estados mais importantes da região se atracando mais do que já estão, mas acho que este incidente vai empurrar as coisas nessa direção.
Fonte: by O Informante 
Obrigado a Regina minha parceira no EC pelo link

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