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24 de março de 2011

As revoltas no mundo árabe.

Manifestantes são mortos em frente de mesquita na Síria

Forças de segurança dispararam durante protestos antigoverno na cidade de Deraa, deixando ao menos 15 mortos

BBC Brasil |



Forças de segurança da Síria dispararam contra manifestantes em frente a uma mesquita na cidade de Deraa, deixando ao menos 15 mortos, segundo ativistas de defesa dos direitos humanos.
Centenas de estavam reunidos na rua em frente à mesquita de Omari, tentando impedir que forças do governo invadissem o local. A mesquita tem sido palco de manifestações antigoverno desde sexta-feira. Até agora, os choques entre policiais e soldados na Síria deixaram ao menos 10 mortos.
Mais cedo, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, exortou o governo do presidente Bashar al-Assad a pôr fim ao que chamou de "uso excessivo da força".
"As pessoas têm o direito legítimo de expressar suas reivindicações e demandas em relação a seu governo", disse Pillay. A Uniao Europeia também condenou veementemente o que chamou de repressão "inaceitável".
Após quatro dias de choques, a cidade de Deraa viveu um período de calma na terça-feira. Centenas tinham se reunido em frente à mesquita de Omari, na Cidade Velha, mas foram desmobilizadas por forças de segurança. À tarde, alguns manifestantes armaram tendas em frente à mesquita, dizendo que permaneceriam lá até que suas demandas por mais liberdade política e pelo fim da corrupção fossem atendidas.
Blecaute e ataque
Pouco após a meia-noite, entretanto, a energia e as linhas telefônicas do local foram cortadas. Testemunhas afirmaram que forças de segurança lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam contra manifestantes no local.
Um dos manifestantes disse ao serviço árabe da BBC que "um massacre" estava acontecendo no país. "As autoridades sírias estão cometendo um crime contra a humanidade; as vítimas são cidadãos inocentes, indefesos e pacíficos, que estão fazendo protestos pacíficos, e não têm sequer pedras para se defender", disse o manifestante, que pediu anonimato.
A TV estatal afirmou que quatro pessoas tinham sido mortas, e as autoridades atribuíram a violência a uma "gangue armada", que segundo o governo atacou uma equipe médica em uma ambulância, matando um médico, um paramédico e um motorista. Um membro das forças de segurança também teria morrido, de acordo com as informações oficiais.

Parlamento do Iêmen aprova estado de emergência decretado por Saleh

Líder iemenita decretou medida em 18 de março, após massacre de manifestantes antigoverno na Universidade de Sanaa

EFE | 23/03/2011 09:35

O Parlamento do Iêmen aprovou nesta quarta-feira o estado de emergência decretado na sexta-feira pelo presidente do país, Ali Abdullah Saleh, por 161 votos a favor e 2 contra.
O estado de emergência, que se prolongará por 30 dias, foi imposto por Saleh em meio ao massacre de manifestantes opositores ao regime em 18 de março durante um protesto nos arredores da Universidade de Sanaa.
As causas que levaram à aprovação do decreto foram, segundo fontes oficiais, os distúrbios em várias cidades iemenitas e as agressões contra propriedades privadas e públicas que ameaçam a união nacional e a paz social.
O estado de emergência, de cuja votação participaram 163 deputados dos 301 do Parlamento iemenita, foi aprovado depois de Saleh tentar na terça-feira oferecer uma saída à crise política que atinge o país ao anunciar que deixará o poder antes do fim deste ano.
No entanto, os opositores ao presidente iemenita reivindicam que ele abandone o cargo imediatamente, assim como fizeram os ex-presidentes da Tunísia, Zine el-Abidine Ben Ali, e do Egito, Hosni Mubarak, que foram forçados a renunciar após revoltas populares.
O Iêmen é palco de protestos políticos contra o regime de Saleh desde 27 de janeiro, que se intensificaram em meados de fevereiro. Nos últimos dias, vários militares, membros do governo e diplomatas renunciaram em protesto à violenta repressão dos manifestantes, que já deixou dezenas de mortos e centenas de feridos.


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