Dizem que a entrada de soldados de 5 países amigos do Bahrein, um pequeno país árabe, rico em petróleo situado no Golfo Pérsico e que há mais de 1 mês enfrenta protestos populares por mudanças políticas, nada mais é que uma invasão disfarçada de ajuda militar para conter tal revolta.
O medo de que a situação neste país do Golfo Pérsico se precipite em guerra civil, opondo uma maioria muçulmana xiita, a uma minoria populacional árabe, muçulmana sunita e da qual a família real faz parte, lançam estes países na tentativa de se evitar o pior.
Sabe-se que temos do outro lado do golfo, um Irã que busca aumentar cada vêz mais sua influência na região e o risco de que os protestos cheguem ao maior produtor de petróleo, à Arábia Saudita.
O circo parece que está começando a querer pegar fogo, moçada.
Líbia, nem se fala, Khadafi está quase conseguindo sufocar um levante armado contra seu regime, enquanto as grandes potências, sem falar da ONU, que se mexem pouco para criar uma zona de exclusão aérea sobre o o território líbio.
Mas podem até criar, não terá efeito operacional nenhum depois que Khadafi e seus aliados já terem esmagado os últimos focos de resistência.
O próprio até´vem fazendo novos planos de oferecer a russos e chineses, o direito de poderem explorar suas reservas petrolíferas.
É esperarmos para ver, e eu particularmente acredito que estes fatos no mundo árabe, são um verdadeiro tubo de ensaio para algo muito maior,
Pensem nisto!
Daniel
Soldados de cinco países árabes chegam ao Bahrein
Governo pede ajuda da Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos para conter protestos
Soldados de cinco países do Golfo Pérsico chegaram nesta segunda-feira ao Bahrein a pedido do governo do país, após semanas de protestos contra o regime bareinita. Foram enviados soldados da Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Reprodução de TV mostra contingente de soldados do Golfo chegando ao Bahrein a partir da Arábia Saudita
Xiitas
A oposição do país afirmou que a presença de soldados estrangeiros corresponde a uma "ocupação". Nesta segunda-feira, manifestantes xiitas continuam na Praça Pérola, na capital Manama, nas proximidades do coração financeiro da cidade.
No domingo, ocorreram os protestos mais violentos desde o mês passado, quando sete manifestantes foram mortos em choques com forças de segurança. Dezenas ficaram feridos quando manifestantes enfrentaram a polícia e destruíram barricadas.
Os protestos no país são liderados pela maioria xiita, correspondente a 70% da população, que pede mais participação política. Muçulmanos sunitas detêm o poder no Bahrein há dois séculos.
Analistas dizem que outros regimes sunitas no Golfo Pérsico, especialmente na Arábia Saudita, temem que uma ruptura social no vizinho Bahrein, causada por protestos similares aos que derrubaram governos na Tunísia e Egito, leve a mais protestos na região, rica em petróleo.
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