Explosão em gasoduto do Egito compromete exportações
País suspende fornecimento para Israel e Jordânia após terminal de el-Sabil, no Sinal, ser alvo de ataque
Foto: AP
Chamas são vistas após explosão em gasoduto na região de Sinai
O principal gasoduto do Egito, utilizado para exportar gás para Israel e Jordânia, explodiu nesta quarta-feira após um ataque realizado por homens armados na área de Sinai. Chamas de até 20 metros foram registradas e provocaram o fechamento do gasoduto, comprometendo as exportações.
Foi o segundo ataque no terminal de el-Sabil, localizado em El-Arish, a apenas 50 km de Israel. Em 5 de fevereiro, durante a onda de protestos contra o então presidente Hosni Mubarak, homens armados colocaram explosivos no gasoduto, mas não conseguiram detoná-los.
Um policial afirmou que seis homens armados chegaram ao terminal com duas caminhonetes sem placas. Eles renderam oito guardas, expulsaram-nos do local e colocaram os explosivos. O governador do norte do Sinal, Abdul-Wahab Mabrouk, afirmou que a explosão danificou o gasoduto e os vazamentos de gás forçaram moradores da região a deixar suas casas.
A porta-voz do Ministério da Infraestrura de Israel, Maya Etzioni, confirmou que o fornecimento de gás foi suspenso no início da manhã. O país depende do gás egípcio para gerar cerca de 40% da eletricidade.
Na Jordânia, onde 80% da eletricidade é gerada com o gás que chega do Egito, o porta-voz do Ministério de Energia, Mahmoud al-Asis, afirmou que o país usará petróleo para manter sua produção enquanto a situação não se normalizar.
Com AP
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