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12 de abril de 2011

Crise Nuclear: Não diziam que não tem perigo?

Mas não existe perigo....
Não foi o que disseram as autoridades japonêsas?
Me cansei de ouvir nos notíciários, que os níveis de radiação não oferecem grandes perigos a saúde da população.
Não precisa aumentar o raio de isolamento nas proximidades da Usina.
Os níveis radioativos nos alimentos e na água potável, não oferecem maiores riscos.
Os níveis de radiação estão reduzindo.
Enfim! Está tudo sob controle.
Que palhaçada não?!
Agora temos este pesadelo que nem mesmos os entendidos neste assunto sabem dizer as dimensões exatas da tragédia.
Depois falam como sempre que blogueiros veem coisas onde não existe.

Japão sobe o acidente para o nível máximo

Crise nuclear de Fukushima elevada ao nível de Tchernobil

A Agência japonesa de segurança nuclear elevou hoje para o nível 7, o máximo, o acidente nuclear da central de Fukushima 1, na escala de eventos nucleares e radiológicos, colocando-o ao mesmo nível da catástrofe de Tchernobil.
Hidehiko Nishiyama, responsável da agência, hoje em conferência de imprensa Hidehiko Nishiyama, responsável da agência, hoje em conferência de imprensa (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)
Desde 18 de Março que as autoridades nipónicas consideravam o acidente de Fukushima como sendo de nível 5, na escala INES (International Nuclear and Radiological Event Scale) - que só reflecte as emissões para a atmosfera e não para o mar -, o mesmo do acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979.

A Agência de Segurança Nuclear decidiu aumentar o nível para 7 – o mesmo do acidente na central de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986 – baseada numa estimativa de que já foram lançados para a atmosfera materiais radioactivos que excedem os critérios para o nível 7. Ainda assim, a agência garante que esta contaminação em Fukushima é menor do que a de Tchernobil, nomeadamente cerca de dez por cento, avança hoje a agência de notícias japonesa Kyodo.

Mais precisamente, aquela agência informou que os reactores 1, 2 e 3 da central de Fukushima 1 libertaram para a atmosfera entre 370 mil e 630 mil terabecquerels de materiais radioactivos, nomeadamente de iodo-131 e césio 137.

Segundo explicou esta manhã ao PÚBLICO José Marques, investigador do Instituto Tecnológico e Nuclear, em Sacavém, e professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, este aumento para o nível 7 não quer dizer que a situação na central se agravou. "A radiação já foi libertada. O que aconteceu foi que as autoridades japonesas deixaram de avaliar as emissões de cada reactor em separado e decidiram juntar as emissões dos reactores 1, 2 e 3. Esse acumular de radioactividade é que justifica o nível 7". Na sua opinião, esta "reavaliação é realista".

De acordo com Kenkichi Hirose, conselheiro na comissão governamental para a segurança nuclear, "as estimativas sugerem que a quantidade de materiais radioactivos libertados para a atmosfera subiu a pique a 15 e 16 de Março, depois de problemas detectados no reactor 2", explicou citou a agência Kyodo. "Desde então, a quantidade de radioactividade tem vindo, gradualmente, a subir. Mas acreditamos que o nível actual de emissões é significativamente baixo". Esta comissão estima que esteja a ser libertado 1 terabecquerel por hora.

"Mesmo antes desta decisão já consideravamos que o acidente era muito sério. Nesse sentido, não haverá grandes alterações à forma como estamos a lidar com a situação", explicou um responsável da agência de segurança nuclear, citado pela agência Reuters.

Autoridades japonesas lembram que Tchernobil foi diferente

O porta-voz do Governo, Yukio Edano, pediu desculpas "aos moradores da zona de Fukushima, ao povo do Japão e à comunidade internacional" por causa deste acidente nuclear, originado depois do sismo e tsunami de 11 de Março.

Também a operadora da central, a Tepco (Tokyo Electric Power Company), pediu desculpas por não ter conseguido estancar a fuga de radiação. A empresa admitiu mesmo a possibilidade de o total de emissões de substâncias radioactivas poder, eventualmente, ultrapassar as emissões do acidente de Tchernobil, segundo a Kyodo.

Ainda assim, as autoridades japonesas lembram que Fukushima é muito diferente de Tchernobil. Segundo Hidehiko Nishiyama, porta-voz da agência de segurança nuclear, em Fukushima ninguém morreu por causa da exposição à radiação e acrescentou que os próprios reactores não explodiram como aconteceu em Tchernobil. "Mesmo que alguma radioactividade continue a escapar dos reactores e dos seus vasos de contenção, eles não ficaram totalmente destruídos e estão a funcionar", salientou.

Recuperação dos reactores de Fukushima será "extremamente lenta"

A crise nuclear na central de Fukushima, com seis reactores, começou a 11 de Março, há mais de um mês. "Hoje, a situação é melhor do que, por exemplo, há duas semanas", comentou José Marques, referindo um "período mais calmo" no complexo. Apesar disso, a "recuperação será extremamente lenta".

2 comentários:

  1. Eles querem continuar brincando de Deus.
    Abraço Cynthia.

    ResponderExcluir
  2. Oi Cynthia.
    Obrigado por estar particpando e gostei do seu blog e do seu trabalho.
    Parabéns!
    Pois é, os japonêses, digo suas lideranças parecem que deixaram a realidade de lado e querem brincar de Deus. Assistiram muitos desenhos de heróis super poderosos na infância e agora se acham os tais.
    Beijos

    ResponderExcluir

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