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9 de abril de 2011

OTAN, Intervenções e o Brasil que abra os olhos

Ola´pessoal!
O Blogueiro não se aguenta em dar uma olhadinha no que ocorre, quando lhe tem um micro por perto. Risos!
Voltaria na segunda, mas como tive que dar uma passadinha pela city, decidi espiar um pouco as notícias.
Esta abaixo e acompanhando o raciocínio do bloguer Yusuke do Sempre Guerra, mostra-nos uma matéria que deve servir de alerta não só a outros países e sim ao Brasil e suas riquezas naturais.
Falo sobre este novo conceito estratégio da OTAN ( Organização do Tratado do Atlântico Norte ), a organização ocidental que ficou bem perdidinha no tempo e espaço após o fim da Guerra Fria.
Fora criada para deter a crescente ameaça comunista que era representada pela então URSS e sua turpe agregada sob o Pacto de Varsóvia.
Depois da derrocada comunista em 1989 no leste europeu, a Otan teve que procurar outro papel e começou por agir nos balcãs ( ex-Iugoslávia ), um ex-estado comunista que anos após a morte do ditador Josip Broz Tito ( 1945-1980 ) acabou por mergulhar em uma guerra civil étnico-religiosa sangrenta, envolvendo principalmente ( Sérvios-cristão ortodoxos ), Croatas ( católicos-romanos ) e Bósnios ( muçulmanos ) referindo eu ao periodo de conflito na Bósnia Herzegóvina entre 1992-1995.
Depois desse periodo veio o conflito entre 1998 -1999,na ex-provincia Sérvia de Kosovo com maioria albanêsa muçulmana, onde a Otan agiu para expulsar as forças sérvias comandados pelo então líder sérvio, Slobodam Milosevic, que acabou deposto em 2000 e logo extraditado e preso por conta do Tribual Penal Internacional ( TPI ) em Haia na Holanda, pelos seus crimes cometidos contra a população não sérvia quando líder Iugoslavo.
Com os atentados de 11 de setembro nos EUA, a Otan passou a desempenhar um novo e mais amplo papel ao se envolver em ações militares além de seus conhecidos limites, no distante Afeganistão outrora liderado pelos radicais islâmicos do Taleban que era acusado de dar guarida a rede terrorista Al-Qaeda de Osama Bin Laden.
Foi assim no Iraque para derrubar Saddam Hussein em 2003 e hoje vivenciamos as ações desta organização contra a Líbia Kadafista, atacando até mesmo alvos de rebeldes líbios anti Kadafi ( Muy Amigos esta aliança ocidental  para com os rebeldes líbios ) e tudo isto atualizado já vem preocupando nossas autoridades ligadas a defesa.
A Otan passa a ser uma aliança que não terá limites em agir em qualquer lugar do Planeta e isso é perigoso, visto que com ou sem permissão da ONU, podem agir se interesses internacionais estejam em jogo.
O Brasil que abra os olhos, temos riquezas sem precedentes, temos o pré -sal, levantando novas cobiças externas, isto vai exigir de nossas autoridades forças armadas especializadas e preparadas para atenderem as demandas por resguardar nossos interesses e nossa soberania e segurança nacionais.
É um momento de reflexão e lendo eu este texto, resolvi fazer este comentário sobre tal assunto que nos chama a atenção.
Daniel Lucas

Novo conceito de intervenção da Otan no mundo preocupa o Brasil


“Isso é carta branca”, disse ontem (07/04) o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na conferência internacional promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais

O governo brasileiro está preocupado com o novo conceito estratégico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que permite a intervenção em qualquer lugar do mundo onde os interesses dos países integrantes tenham sido lesados, com ou sem a autorização prévia da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Isso é carta branca”, disse hoje (7) o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao participar de conferência internacional promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro. Ele não crê que isso possa afetar os interesses brasileiros, mas deu um recado: “O Brasil tem um compromisso muito sério na América do Sul com a preservação da soberania da Argentina sobre as [Ilhas] Malvinas”.

No contexto da segurança internacional, o ministro defendeu os objetivos do país de garantir a soberania nacional e a integridade do território; a construção de uma identidade sul- americana de segurança e defesa baseada na cooperação; e a ampliação da capacidade de respaldo da política externa por parte da estratégia de defesa. Para isso, terá grande importância, segundo ele, o aparelhamento das Forças Armadas. “A defesa é um projeto de desenvolvimento, porque fundamenta um bem público intangível, que é a segurança.”

O ministro afirmou que o Brasil vai continuar pleiteando um assento no Conselho de Segurança da ONU e insistindo na busca de “relacionamentos produtivos e não excludentes com todos os atores relevantes”. Por ser um país tolerante, que busca sempre o diálogo e a cooperação, o Brasil poderá contribuir muito no Conselho de Segurança da ONU, assinalou.

Jobim assegurou, contudo, que a posição brasileira é de distanciamento da questão da Líbia, apesar de a intervenção naquele país ter sido autorizada pela ONU. O Brasil não se intromete em conflitos externos que objetivem fazer a paz, mas em ações de manutenção da paz, esclareceu. “Não contem conosco”, afirmou. O governo brasileiro vê com cautela esse tipo de intervenção, porque, muitas vezes, pode esconder interesses de outras nações, acrescentou..

Ele disse que as experiências de soluções armadas no Oriente sempre acabaram em condições de agravamento da situação de instabilidade. “O que temos que buscar é uma situação de estabilidade na região que seja produzida interna e não imposta de fora”. Jobim lembrou que a questão das armas de destruição em massa no Iraque que foram a motivação para a invasão norte americana naquele país. E indagou: “Onde estavam [as armas]? Ninguém respondeu”.

O ministro reafirmou que a Constituição Federal não prevê o desenvolvimento de armas nucleares. A tecnologia é desenvolvida no país para atuação nas áreas de energia e saúde e, também, para impulsionar um submarino mais ágil e moderno para defender a costa nacional, onde se destaca a exploração do petróleo da camada pré-sal.

Fontes: Exame
Blog Sempre Guerra

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