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7 de julho de 2011

Fracasso em subir teto da dívida pode levar EUA a nova recessão, diz Obama

Olá leitores!
Sabe aquela entrevista bem mastigada que estes cidadãos da elite global gosta de conceder?
É mais ou menos isso que lerão abaixo, sobre a entrevista que o Mr.Obama deu a internautas para falar de uma questão mais que óbvia e mais estapafurdia que um cidadão em sã consciência pode escutar. A elevação do Teto da Dívida Pública dos EUA. Uma piada, acho que eles pensam que nossos ouvidos e olhos são pinicos e nosso cérebro o esgoto. Só pode ser caramba.
Um  país com uma dívida ferrada, aquele que fabrica dinheiro sem algum lástro, mergulhado em guerras imbecis por controle, em cima do sofrimento alheio quer elevar o teto de endividamento, vocês vão me desculpar, mas só idiota é que acredita em tudo que estamos vendo, parece que esta gente que não tem escrúpulos conseguem dar o toque de merda ( não confundam com midas) pois tudo que esta gente toca vira merda, não ouro.
Leiam a matéria...

Em um diálogo inédito com internautas via Twitter, o presidente Barack Obama disse nesta quarta-feira que, caso não haja acordo no Congresso para elevar o teto da dívida pública americana, o país poderá mergulhar em uma nova recessão.
“Nosso crédito pode ser rebaixado, taxas de juros podem subir drasticamente e poderia haver uma nova espiral rumo a uma segunda recessão ou pior”, disse o presidente, ao responder perguntas feitas por usuários do Twitter, em um evento realizado na Casa Branca.
“O Congresso tem a responsabilidade de garantir que nós paguemos nossas contas”, afirmou.
As declarações de Obama foram feitas na véspera de uma reunião com líderes democratas e republicanos no Congresso, marcada para esta quinta-feira, em mais uma tentativa de buscar um acordo para elevar o limite legal da dívida, que atualmente é de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,4 trilhões).
O governo americano afirma que, caso o Congresso não autorize a elevação desse teto até 2 de agosto, os Estados Unidos poderão ter de deixar de cumprir seus compromissos financeiros.
As negociações no Congresso enfrentam um impasse. A oposição republicana, que controla a Câmara dos Representantes (deputados federais), exige que um acordo esteja vinculado a cortes de gastos para reduzir o déficit no orçamento – calculado em US$ 1,4 trilhão (cerca de R$ 2,2 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.
Democratas e republicanos discordam sobre o tamanho desses cortes e sobre que programas deveriam ser afetados e quais devem ser mantidos.
Economia e empregos
O tema foi abordado no evento batizado de Twitter Town Hall, uma espécie de encontro comunitário realizado nesta quarta-feira por meio do site de microblogs e transmitido ao vivo.
O próprio Obama tocou no assunto ao dar início à sessão e dar o tom do debate, usando seu laptop para fazer uma pergunta sobre quais custos cortar e que investimentos manter para reduzir o deficit no orçamento americano.
"O Congresso tem a responsabilidade de garantir que nós paguemos nossas contas"
Barack Obama, a respeito do teto da dívida dos EUA
A partir de então, o presidente foi confrontado durante cerca de uma hora com algumas perguntas difíceis sobre economia e geração de empregos – duas áreas em que o país enfrenta problemas e dois dos temas mais importantes para os eleitores, segundo pesquisas.
As perguntas foram feitas a Obama pelo cofundador e presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, que atuou como mediador do debate, e selecionadas pela própria empresa entre as dezenas de milhares de questões enviadas por internautas de todo o país. *Prestem atenção: do modo que o Twitter e o governo dos EUA querem que sejam selecionadas, já que são tudo farinha da mesma safra, tudo já está devidamente pronto de acordo com o que o entevistado quer.
A primeira mensagem perguntava que erros Obama cometeu ao lidar com a crise econômica e o que deveria ter feito de diferente.
O presidente disse que o programa de estímulo lançado por seu governo foi a coisa certa a fazer, mas admitiu que os problemas do mercado imobiliário foram mais graves do que o esperado e também disse que poderia ter preparado melhor a população para o tempo que deve levar até a recuperação econômica.
John Boehner, líder da Câmara dos Representantes, em foto de arquivo
John Boehner, líder da Câmara dos Representantes, também fez perguntas durante o Twitter Town Hall
Campanha
Obama também respondeu a uma questão enviada pelo líder da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, que perguntou ao presidente “onde estão os empregos”.
Em uma longa resposta – já que, ao contrário dos internautas, Obama respondeu verbalmente e não precisou respeitar o limite de 140 caracteres do Twitter – o presidente admitiu que a criação de empregos ainda ocorre em um ritmo abaixo do necessário, mas observou que a oposição republicana é "resistente à cooperação" em algumas ações do governo para impulsionar a economia.
O debate desta quarta-feira foi realizado em um momento em que Obama intensifica sua campanha à reeleição no pleito de 2012.
O presidente já havia se destacado, ainda na campanha de 2008, pelo uso que fez da internet e das mídias sociais, prática que manteve em seu governo.
Segundo a Casa Branca, o uso do Twitter e de outras mídias sociais tem o objetivo de permitir que o presidente possa se comunicar diretamente com os americanos, especialmente a parcela mais jovem da população.

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