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5 de agosto de 2011

EUA. Ultimas notícias. Rebaixamento da nota de crédito

WASHINGTON e RIO - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou , por volta das 21h15h desta sexta-feira a nota de crédito dos Estados Unidos de "AAA" para "AA+", citando preocupações sobre o crescente déficit orçamentário. À tarde já haviam circulado rumores de que isso aconteceria e as bolsas americanas fecharam esta sexta-feira com o a pior resultado semanal desde 2008.

"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal fechado pelo Congresso e o governo não contempla o que, a nosso ver, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida federal a médio prazo", afirmou a S&P em nota.
Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei para reduzir o déficit fiscal em US$ 2,1 trilhões ao longo de 10 anos, bem abaixo dos US$ 4 trilhões considerado pela S&P como uma boa "entrada" para arrumar as finanças do país. O mesmo tempo também elevou em até US$ 2,4 trilhões o teto de endividamento do país, evitando um calote inédito.
INFOGRÁFICO : Entenda o nó da dívida americana
O ACORDOOs passos seguintes no plano que aumentou o limite de endividamento dos EUA
LEIA MAISBovespa termina a semana com queda de quase 10%, a maior desde novembro de 2008
RELEMBREMesmo após aprovação do acordo da dívida, fantasma do rebaixamento assombrava EUA
A agência classificava os EUA como "AAA" desde 1941, mas o país tinha essa nota pela Moody's desde 1917, segundo a CNN.
Os títulos do Tesouro americano, que já foram considerados o investimento mais seguro do mundo, agora têm rating abaixo dos de Reino Unido, Alemanha, França e Canadá. Além disso, a perspectiva é negativa, o que pode significar um novo rebaixamento dentro de 12 ou 18 meses.
Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Market, o corte vai intensificar o nervosismo nos mercados na próxima semana, que pode, mais uma vez, ser de fortes perdas. Para ele, a medida aumenta a pressão sobre o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para adotar novas medidas de injeção de liquidez na economia americana.
- Fundos de investimento mais rigorosos, que usam a S&P como referência, terão de vender os títulos americanos porque eles não têm mais o maior grau de classificação de risco. Mas é muito difícil mensurar a magnitude do que está para acontecer -
afirma Rostagno, ressaltando não acreditar que isso seja algo nos moldes da quebra do Lehman Brothers.
Rebaixamento previsível 
A S&P colocou os EUA em perspectiva negativa em 18 de abril, quando informou que poderia rebaixar a nota do país. Em 14 de julho, a agência colocou os EUA em observação, o que significa que havia 50% de chance de que a classificação país fosse rebaixada num prazo de 90 dias. Na semana anterior ao acordo no Congresso, a S&P já indicara que qualquer corte inferior a US$ 4 trilhões, como foi o caso, colocaria em risco o "AAA" da dívida americana.
O mercado já trabalhava com uma forte hipótese de rebaixamento. Na terça-feira, quando o Congresso americano finalmente deu o sinal verde para o aumento de até US$ 2,4 trilhões no teto do envidamento americano (que estava em US$ 14,3 trilhões), afastando o risco de moratória, houve um breve alívio. Mas o mercado logo começou a discutir não apenas a sustentabilidade do déficit fiscal dos EUA: também a marcha lenta da economia americana e a possibilidade de uma nova recessão.
Na própria terça-feira, comunicados divulgados por Fitch e Moody's, outras agências de rating, deram o tom de incerteza. Ambas mantiveram a nota dos EUA, mas ressalvaram que o acordo aprovado aos 45 minutos do segundo tempo foi somente um primeiro passo na busca por um equilíbrio fiscal no longo prazo. Quarto maior detentor de títulos do Tesouro americano, o Brasil ligou o sinal de alerta.
O resultado dos dias de incerteza se viu nos mercados financeiros. A semana terminou como a pior para Wall Street desde a crise de 2008.
A Fitch considerou que a elevação do teto da dívida significava um risco de moratória "extremamente baixo" e era uma medida digna de se manter a nota "AAA" por ora. Mas estimou que a dívida do país alcançará 100% do PIB em 2012 e que divulgaria uma nova avaliação no fim de agosto. A Moody's reafirmou o grau "AAA", mas também manteve a perspectiva negativa, afirmando que o rebaixamento ainda pode ocorrer se a disciplina fiscal fraquejar ou o crescimento econômico se deteriorar significativamente.
Na quarta-feira, até uma agência chinesa de classificação de risco, a Dagong Global, rebaixou a nota dos títulos da dívida dos EUA, de "A+" para "A", dizendo que o acordo para elevar o teto de dívida do país não resolverá os problemas de dívida estruturais e nem melhorará a capacidade de pagamento no longo prazo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/08/05/s-rebaixa-nota-dos-estados-unidos-925074005.asp#ixzz1UD8ELPtQ

5 comentários:

  1. Olá Daniel, tudo bem?
    Em relação à economia, veja esta notícia:
    http://portuguese.cri.cn/561/2011/08/05/1s138665.htm
    e ainda esta aqui neste site:
    http://www.eutimes.net/2011/08/run-on-us-european-banks-brings-world-to-brink-of-war/

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  2. Ola Fada do bosque, visitei seu blog e adorei seus trabalhos....
    sou marceneiro e escultor e adoro o seu estilo...
    http://brasillures.blogspot.com/

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  3. Olá Brasil artes.
    Eu também visitei o seu site e fiquei maravilhada com os seus trabalhos! Se há coisa que adoro, são animais e você faz réplicas maravilhosas em madeira! Lindo, lindo! Se eu não estivesse tão longe, iria fazer-lhe uma visita para ver ao perto essas obras de arte! Os meus parabéns! :)
    Um abraço.

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  4. Parabéns Brasil artes por seus trabalhos, muito bonitos.
    Daniel

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