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7 de agosto de 2011

Siria aumenta repressão a manisfestantes de oposição
Papa pediu que governo de Assad responda a aspirações da população síria
Uma semana depois da ofensiva contra a cidade opositora de Hama, o governo sírio ordenou que forças leais ao governo do presidente Bashar al-Assad atacassem a cidade de Deir el-Zour, no leste do país, região produtora de petróleo e gás. As operações militares deixaram dezenas de mortos.
Os números, no entanto, variam e não podem ser confirmados de forma independente, uma vez que o governo sírio proíbe a entradada de jornalistas estrangeiros no país. Enquanto a Associated Press cita grupos de direitos humanos que falam em 52 mortos em Deir al-Zour, a BBC fala em ao menos 55 mortos na cidade.
Além das mortes, as forças de segurança prenderam várias pessoas em diversos pontos da cidade que fica 430 km ao nordeste de Damasco.
‘Fora da lei’
O presidente sírio, Bashar al-Assad, justificou a repressão, dizendo que o Estado tem a "obrigação" de atuar "contra os que estão fora da lei". "Atuar contra os que estão fora da lei, bloqueiam as ruas, fecham as cidades e aterrorizam a população é uma obrigação para o Estado, que deve defender a segurança e proteger a vida dos cidadãos", disse Assad. 
Também neste domingo, o papa Bento 16 fez um "chamado urgente" às autoridades sírias para "responder às apirações legítimas" da população e pediu que a comunidade internacional "reative a busca de um plano de paz" na Líbia, onde "a força das armas não resolveu a situação do país".
"Acompanho com preocupação os episódios dramáticos e crescentes de violência na Síria que provocaram inúmeras vítimas e muito sofrimento", lamentou o papa durante a bênção do Angelus em sua residência de Castelgandolfo, na Itália.
Eleições 
No sábado, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Muallem, assegurou que o país realizará eleições legislativas antes do fim do ano e que as urnas servirão como "árbitro" nas reformas anunciadas por Assad. O chefe da diplomacia síria acrescentou que o Parlamento eleito no pleito revisará as leis que foram adotadas para decidir sobre elas.
Assad promulgou na quinta-feira passada decretos legislativos 100, referente à Lei de Partidos, e o 101, sobre a Lei de Eleições Gerais, que abrem o país ao multipartidarismo. A oposição síria, no entanto, rejeitou as mudanças, ao colocar em dúvida a efetividade das reformas e questionar a demora após meses de protestos e milhares de mortes.
*Com AP e AFP

2 comentários:

  1. Londres acorda para as consequências do pior tumulto em anos
    domingo, 7 de agosto de 2011 13:33 BRT Imprimir [-] Texto [+]

    1 de 1Versão na íntegra
    Por Michael Holden e Adrian Croft

    LONDRES, 7 de agosto (Reuters) - Londres tentava se recuperar neste domingo da pior onda de violência vista na capital britânica em anos, atribuída por políticos e pela polícia a bandidos, enquanto moradores atribuíam à ira e a tensões locais sobre a situação financeira cada vez mais difícil.

    Manifestantes atiraram coquetéis Molotov em carros de patrulha, prédios e ônibus de dois andares em um bairro pobre da capital, provocando vários incêndios. A polícia disse que 26 policiais ficaram feridos ao serem atacados com garrafas pelos manifestantes, que saquearam prédios, inclusive bancos, lojas e escritórios de parlamentares, e incendiaram três carros de patrulha perto da delegacia de Tottenham, no norte de Londres.

    Os tumultos começaram depois que um protesto pela morte de um homem, morto a tiros por policiais nesta semana, ficou violento.

    Moradores disseram que foram obrigados a deixar suas casas para escapar dos tumultos, enquanto policiais a pé e a cavalo enfrentavam a multidão para tentar conter os manifestantes.

    Durante a madrugada, a Polícia Metropolitana, que vai ser responsável pela segurança dos Jogos Olímpicos de Londres no próximo ano, enfrentou perguntas sobre como permitiu que os tumultos atingissem tal escala.

    O tumulto só foi controlado neste domingo, horas após confrontos esporádicos. Fumaça ainda saía de alguns prédios, tijolos cobriam as ruas e alarmes continuavam soando.

    Em uma galeria nas redondezas, lojas de celulares e de produtos eletrônicos foram saqueadas, e caixas de televisores foram deixadas no lado de fora, junto com CDs e vidro das vitrines destruídas.

    O parlamentar David Lammy e chefes de policia pediram calma.

    "Isso deve parar," disse Lammy a repórteres, dizendo que não sabia se todos haviam escapado dos apartamentos em cima de lojas que foram incendiadas. "Uma comunidade que já estava em luto agora teve seu coração arrancado."

    Os problemas começaram na noite de sábado, depois de uma demonstração pacífica contra a morte de Mark Duggan, de 29 anos, morto em uma troca de tiros com a polícia na quinta-feira. A morte de Duggan está sendo investigada pelo órgão independente da polícia.

    Os tumultos também aconteceram em meio a uma crescente inquietação na Grã-Bretanha, com a economia lutando para se recuperar, e em meio a profundos cortes nos gastos públicos e aumento dos impostos para eliminar um deficit orçamentário que atingiu mais de 10 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

    © Thomson Reuters 2011 All rights reserved.

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  2. Oi Brasil artes.
    Obrigado pela matéria.
    Por aí você vê o nivel de tensão que já atinge população na Inglaterra,um assassinato mal explicado e temores econômicos, junta -se tudo e este ingrediente explosivo que nos dá mostra do que pode estar por vir a acontecer em ruas de diversos países se as coisas sairem dos trilhos

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