Este dispositivo pode, por exemplo, detectar um pequeno tumor antes dele se espalhar ou fazer funcionar um radiotelescópio – instrumento para detecção e medição da radiação electromagnética de radiofrequência – que nos colocaria em contacto com extraterrestres.
“Poderíamos construir um radiotelescópio que tenha baixo ruído, 100 vezes mais sensível do que o melhor de que dispomos hoje, e detectarmos inteligência extraterrestre que ainda não foi detectada“, explica o chefe da equipe, Mark Oxborrow. “Este dispositivo pode revolucionar o mundo da mesma forma como os lasers fizeram“, completou.
A diferença deste maser é a simplicidade. Os antigos dispositivos, inventados nos anos 1950, precisam de campos magnéticos extremos, pressões e temperaturas baixas, vácuo e líquidos especiais. Já este funciona à temperatura ambiente e não exige nada de diferente.
“Quando os lasers foram inventados ninguém sabia exactamente como seriam utilizados, mas a tecnologia floresceu até ao ponto em que os lasers se tornaram omnipresentes nas nossas vidas diárias. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas a nossa descoberta significa que esta tecnologia pode, literalmente, sair do conceito e começar a tornar-se mais útil“, finalizou Oxborrow.
Como estes masers podem passar sem problemas pelo corpo humano, nuvens e materiais sólidos, as aplicações são inúmeras.
Fonte: portuguese.ruvr.ruColaboração: Edna Galbiatti
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