Dilma, Serra, EUA, CIA e Joana d’Arc
Muita informação e desinformação tem surgido acerca das eleições do Brasil e dos candidatos. Estas eleições não dizem respeito directamente, mas à nível de agenda global, e sabendo do que se passa nos bastidores destas eleições, creio que dizem respeito a todos. Este foi um dos artigos mais completos que relata como as coisas realmente aparentam funcionar. Segue o artigo encontrado no blogue Informação Incorrecta:
Falta pouco para as eleições no Brasil: será o rush final entre Dilma e Serra.
Desafio complicado, pois em causa não estão só os próximo 4 anos mas muito mais.
Os dois candidatos personificam duas visões diametralmente opostas que podem mudar o rumo da política interna e externa do Brasil; a importância da escolha ultrapassa os confins carioca e abrangem o futuro geopolítico do inteiro continente sul-americano.
O Brasil nunca permitiu ser posto em causa o próprio direito à soberania e uma posição independente na política internacional durante os oito anos da presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, e esperava-se que Bush ficasse sem paciência e a Administração tentasse controlar o presidente brasileiro.
No entanto, não aconteceu nada disso, porque claramente os Estados Unidos sentiram demasiada pressão com os problemas da Venezuela,o que não permitia para ficar preso com outro conflito na América Latina.
Ao falar com alguns diplomatas e agentes de intelligence da embaixada dos EUA no Brasil, em Março de 2010, a Secretário de Estado Hilary Clinton disse:
Na Administração Obama estamos a tentar aprofundar e alargar as nossas relações com um certo número de Países estratégicos, e o Brasil encabeça a lista. É um País que realmente importa. E é um País que está seriamente tentando de realizar a promessa com o povo para um futuro melhor. E assim, juntos, os Estados Unidos e o Brasil devem abrir a estrada pelo povo deste hemisfério.
É interessante notar que Hillary Clinton reconheceu ao Brasil o direito de mostrar o caminho para outras nações, mesmo ao lado de Washington. Para esta, o caminho a seguir é remover todas as iniciativas de carácter socialista no continente, a abstenção de projectos de integração regional não sujeitos à protecção dos Estados Unidos, opor-se aos esforços dos populistas que visam a formação de um bloco latino-americano de defesa, e impedir a escalada chinesa da economia.
Os Estados Unidos nomearam o ex-chefe de Assuntos do hemisfério ocidental do Departamento de Estado, de grande peso político e reputação de agressividade diplomática, Thomas A. Shannon qual novo embaixador no Brasil, na noite das eleições no País.
Shannon tem persistentemente tentado persuadir o presidente do Brasil para alinhar o País com os Estados Unidos, e adoptar uma política menos independente a nível intrernacional. Washington ofereceu ao Brasil grandes benefícios, tais como uma maior cooperação para produzir combustíveis renováveis, permitiu-lhe estabelecer uma divisão da Boeing no País, e assinou vários acordos com as indústrias de defesa brasileiro, incluído a comissão de 200 aeronaves Toucan para a Força Aérea U. S.
O presidente Lula não rendeu-se e teimosamente manteve a aliança com H. Chavez e J. Morales, foi em Teheran e Havan, condanou o golpe em Honduras, chegando até a prometer o desenvolvimento do sector nacional para a energia nuclear. Propôs Dilma Rousseff, a candidata que deveria seguir uma linha semelhante e independente, como seu sucessor. Facto alarmante para Washington, Dilma Rousseff foi próxima do Partido Comunista e foi membro da Vanguarda Armada Revolucionária, com o pseudónimo de Joana D’Arc, nos década de ‘70; foi traída por um agente do governo, presa e torturada com os métodos da CIA , e teve que passar três anos em prisão.
Por isso, mesmo depois de décadas, Dilma Rousseff não é a pessoa que podemos esperar qual grande defensor dos Estados Unidos. A campanha de Dilma Rousseff gradualmente pegou e as sondagens começaram a coloca-la na frente do candidato da direita, José Serra.
Os jornalistas pró-EUA e os agentes da CIA têm investigado a sua disponibilidade para concluir um acordo secreto com Washington e, como seria de esperar, descobriram que o plano não tinha nenhuma chance, pois Rousseff jurou fidelidade à linha do presidente Lula.
A reacção da CIA foi a tentativa de desacreditar a Rousseff, e os meios de comunicação imediatamente realçaram o mito do seu extremismo. “Encontraram” informadores da polícia que actuaram como testemunhas do seu envolvimento em assaltos a bancos com a intenção de recolher dinheiro para apoiar o terrorismo no Brasil. Os media conservadores têm desencadeado uma guerra de pesquisas, e em coro apresentaram o pró-EUA, José Serra, como titular indiscutível do primeiro lugar, e Dilma Rousseff como uma rival puramente nominal. No entanto, a situação acabou com o estabilizar-se e Dilma Rousseff emergiu como líder da campanha, graças ao apoio pessoal do presidente Da Silva.
Na pontuação da Rousseff faltou um 3-4% para poder declarar-se vencedora no primeiro turno das eleições. O resultado da corrida vai depender, em grande parte, pelos defensores de Marina Silva Vaz, do Partido dos Verdes, o terceiro nas eleições com 19% dos votos. A luta para conquistar os adeptos dos Verdes está ao rubro, e a equipa de Shannon, que trabalha nas sombras, sem dúvida tentará fazer o seu melhor para negociar uma aliança entre Serra e Silva.
A equipa da Rousseff deixou por trás o inicial e inoportuno triunfalismo, porque a corrida promete ser difícil e os adversários são implicitamente apoiados por um império de recursos ricos e poderosos, que, como é sabido, já levou à vitoria candidatos sem qualquer esperança. Os media brasileiros, a empresa mediática O Globo, a editora Abril, os principais jornais, como o Foha de São Paulo e a revista Veja, estão envolvidos na lavagem cerebral do eleitorado.
A equipa de Shannon está a enfrentar a missão para ajudar as “forças frescass”, as com menor probabilidade de recusar um acordo com Washington para ter o poder no Brasil. Nesta óptica, o candidato ideal é o Partido dos Verdes, em que a CIA já há muito ganhou posições importantes, dado que os Estados Unidos sempre estiveram interessados nos problemas ecológicos da bacia amazônica.
Nesta altura a CIA está a cortejar os líderes e os activistas dos Verdes, e, ao mesmo tempo, a exigir posições no próximo governo para os gerente da campanha de Serra. Por outro lado, Dilma Rousseff também tem o potencial para atrair os apoiantes dos Verdes, uma vez que foi membro do governo do presidente Lula até 2008.
A CIA emprega ex-policias brasileiros, demitidos por razões várias, para tarefas de vigilância, invadir casas, roubar dados infromaticos e chantagem. Na maioria dos casos, essas são pessoas com tendências de extrema-direita, que vêem Serra como o candidato deles.
No interior dos ministérios, a intelligence e do complexo militar-industrial do Brasil, há importantes infiltrações de agentes dos EUA. Entre os funcionários da embaixada e do consulado dos Estados Unidos no Brasil é possível encontrar cerca de 40 agentes da CIA, DEA, FBI e da intelligence do Exército, e Washington tem planos para abrir 10 novos consulados nas principais cidades, como Manaus na Amazônia brasileira.
Enquanto o Departamento de Estado está a reduzir o tamanho da missão diplomática dos EUA no mundo, na tentativa de cortar os gastos do orçamento, a Brasil é uma exceção à regra. O País tem potencial para estabelecer-se como uma contrapartida para a geopolítica dos EUA no hemisfério ocidental durante os próximos 15-20 anos, e a administração dos EUA, sob os republicanos assim como sob os democratas, tem a preocupação de evitar que possa ficar com esse papel.
Falta pouco para as eleições no Brasil: será o rush final entre Dilma e Serra.
Desafio complicado, pois em causa não estão só os próximo 4 anos mas muito mais.
Os dois candidatos personificam duas visões diametralmente opostas que podem mudar o rumo da política interna e externa do Brasil; a importância da escolha ultrapassa os confins carioca e abrangem o futuro geopolítico do inteiro continente sul-americano.
Eleições no Brasil: EUA operações encobertas
dos Estados Unidos em prol da “Democracia”
A administração de G.Bush rotulou como “imaturos” os Estados da América Latina e cada País que tenha mostrado sinais de resistência em defesa dos interesses nacionais face a pressão dos Estado Unidos.dos Estados Unidos em prol da “Democracia”
O Brasil nunca permitiu ser posto em causa o próprio direito à soberania e uma posição independente na política internacional durante os oito anos da presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, e esperava-se que Bush ficasse sem paciência e a Administração tentasse controlar o presidente brasileiro.
No entanto, não aconteceu nada disso, porque claramente os Estados Unidos sentiram demasiada pressão com os problemas da Venezuela,o que não permitia para ficar preso com outro conflito na América Latina.
Ao falar com alguns diplomatas e agentes de intelligence da embaixada dos EUA no Brasil, em Março de 2010, a Secretário de Estado Hilary Clinton disse:
Na Administração Obama estamos a tentar aprofundar e alargar as nossas relações com um certo número de Países estratégicos, e o Brasil encabeça a lista. É um País que realmente importa. E é um País que está seriamente tentando de realizar a promessa com o povo para um futuro melhor. E assim, juntos, os Estados Unidos e o Brasil devem abrir a estrada pelo povo deste hemisfério.
É interessante notar que Hillary Clinton reconheceu ao Brasil o direito de mostrar o caminho para outras nações, mesmo ao lado de Washington. Para esta, o caminho a seguir é remover todas as iniciativas de carácter socialista no continente, a abstenção de projectos de integração regional não sujeitos à protecção dos Estados Unidos, opor-se aos esforços dos populistas que visam a formação de um bloco latino-americano de defesa, e impedir a escalada chinesa da economia.
Os Estados Unidos nomearam o ex-chefe de Assuntos do hemisfério ocidental do Departamento de Estado, de grande peso político e reputação de agressividade diplomática, Thomas A. Shannon qual novo embaixador no Brasil, na noite das eleições no País.
Shannon tem persistentemente tentado persuadir o presidente do Brasil para alinhar o País com os Estados Unidos, e adoptar uma política menos independente a nível intrernacional. Washington ofereceu ao Brasil grandes benefícios, tais como uma maior cooperação para produzir combustíveis renováveis, permitiu-lhe estabelecer uma divisão da Boeing no País, e assinou vários acordos com as indústrias de defesa brasileiro, incluído a comissão de 200 aeronaves Toucan para a Força Aérea U. S.
O presidente Lula não rendeu-se e teimosamente manteve a aliança com H. Chavez e J. Morales, foi em Teheran e Havan, condanou o golpe em Honduras, chegando até a prometer o desenvolvimento do sector nacional para a energia nuclear. Propôs Dilma Rousseff, a candidata que deveria seguir uma linha semelhante e independente, como seu sucessor. Facto alarmante para Washington, Dilma Rousseff foi próxima do Partido Comunista e foi membro da Vanguarda Armada Revolucionária, com o pseudónimo de Joana D’Arc, nos década de ‘70; foi traída por um agente do governo, presa e torturada com os métodos da CIA , e teve que passar três anos em prisão.
Por isso, mesmo depois de décadas, Dilma Rousseff não é a pessoa que podemos esperar qual grande defensor dos Estados Unidos. A campanha de Dilma Rousseff gradualmente pegou e as sondagens começaram a coloca-la na frente do candidato da direita, José Serra.
Os jornalistas pró-EUA e os agentes da CIA têm investigado a sua disponibilidade para concluir um acordo secreto com Washington e, como seria de esperar, descobriram que o plano não tinha nenhuma chance, pois Rousseff jurou fidelidade à linha do presidente Lula.
A reacção da CIA foi a tentativa de desacreditar a Rousseff, e os meios de comunicação imediatamente realçaram o mito do seu extremismo. “Encontraram” informadores da polícia que actuaram como testemunhas do seu envolvimento em assaltos a bancos com a intenção de recolher dinheiro para apoiar o terrorismo no Brasil. Os media conservadores têm desencadeado uma guerra de pesquisas, e em coro apresentaram o pró-EUA, José Serra, como titular indiscutível do primeiro lugar, e Dilma Rousseff como uma rival puramente nominal. No entanto, a situação acabou com o estabilizar-se e Dilma Rousseff emergiu como líder da campanha, graças ao apoio pessoal do presidente Da Silva.
Na pontuação da Rousseff faltou um 3-4% para poder declarar-se vencedora no primeiro turno das eleições. O resultado da corrida vai depender, em grande parte, pelos defensores de Marina Silva Vaz, do Partido dos Verdes, o terceiro nas eleições com 19% dos votos. A luta para conquistar os adeptos dos Verdes está ao rubro, e a equipa de Shannon, que trabalha nas sombras, sem dúvida tentará fazer o seu melhor para negociar uma aliança entre Serra e Silva.
A equipa da Rousseff deixou por trás o inicial e inoportuno triunfalismo, porque a corrida promete ser difícil e os adversários são implicitamente apoiados por um império de recursos ricos e poderosos, que, como é sabido, já levou à vitoria candidatos sem qualquer esperança. Os media brasileiros, a empresa mediática O Globo, a editora Abril, os principais jornais, como o Foha de São Paulo e a revista Veja, estão envolvidos na lavagem cerebral do eleitorado.
A equipa de Shannon está a enfrentar a missão para ajudar as “forças frescass”, as com menor probabilidade de recusar um acordo com Washington para ter o poder no Brasil. Nesta óptica, o candidato ideal é o Partido dos Verdes, em que a CIA já há muito ganhou posições importantes, dado que os Estados Unidos sempre estiveram interessados nos problemas ecológicos da bacia amazônica.
Nesta altura a CIA está a cortejar os líderes e os activistas dos Verdes, e, ao mesmo tempo, a exigir posições no próximo governo para os gerente da campanha de Serra. Por outro lado, Dilma Rousseff também tem o potencial para atrair os apoiantes dos Verdes, uma vez que foi membro do governo do presidente Lula até 2008.
A CIA emprega ex-policias brasileiros, demitidos por razões várias, para tarefas de vigilância, invadir casas, roubar dados infromaticos e chantagem. Na maioria dos casos, essas são pessoas com tendências de extrema-direita, que vêem Serra como o candidato deles.
No interior dos ministérios, a intelligence e do complexo militar-industrial do Brasil, há importantes infiltrações de agentes dos EUA. Entre os funcionários da embaixada e do consulado dos Estados Unidos no Brasil é possível encontrar cerca de 40 agentes da CIA, DEA, FBI e da intelligence do Exército, e Washington tem planos para abrir 10 novos consulados nas principais cidades, como Manaus na Amazônia brasileira.
Enquanto o Departamento de Estado está a reduzir o tamanho da missão diplomática dos EUA no mundo, na tentativa de cortar os gastos do orçamento, a Brasil é uma exceção à regra. O País tem potencial para estabelecer-se como uma contrapartida para a geopolítica dos EUA no hemisfério ocidental durante os próximos 15-20 anos, e a administração dos EUA, sob os republicanos assim como sob os democratas, tem a preocupação de evitar que possa ficar com esse papel.
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