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10 de março de 2011

EUA Uma nação que promoveu guerras e ditaduras, não sabe o que fazer quanto à Líbia.

Esta é demais e nos mostra o quão ruim é o veneno que os EUA estão provando e que fizeram muitos provarem a fio, por conta de suas políticas intervencionistas mundo a fora.
A questão Líbia, nem esquentou ainda o que teria para esquentar e os EUA, já estão estressados por conta do que não fazer, mas do que ter o que fazer em um país árabe.
É mais uma prova de que o império invencível, mostra-nos que está com as ásas quebrando.


Possível intervenção na Líbia leva a discórdia em Washington

Depois de ajudar a derrubar líderes no Oriente Médio e iniciar guerras do Afeganistão e Iraque, EUA ficam receosos sobre ação

The New York Times | 10/03/2011 08:02

Quase três semanas depois de a Líbia começar o que pode se transformar em uma prolongada guerra civil, a política de intervenção militar para acelerar a expulsão de Muamar Kadafi se torna mais complicada a cada dia – tanto para a Casa Branca quanto para os republicanos.
Na segunda-feira, o presidente americano, Barack Obama, tentou aumentar a pressão sobre Kadafi ainda falando sobre "uma gama de opções possíveis, incluindo potenciais opções militares" contra o líder líbio. Apesar da declaração de Obama, entrevistas com oficiais militares e outros funcionários do governo descrevem uma série de riscos, alguns táticos e outros políticos, para a intervenção dos Estados Unidos na Líbia.

Foto: The New York Times
Rebelde líbio se prepara para lançar ataque contra forças pró-Kadafi, em Ras Lanuf, na Líbia (9/3/2011)
A maior preocupação para o presidente, segundo um assessor de alto escalão, é a percepção de que os Estados Unidos estejam mais uma vez se intrometendo no Oriente Médio, onde já ajudaram a derrubar muitos líderes. Alguns críticos dos Estados Unidos na região – assim como alguns líderes – já afirmam que uma conspiração ocidental está atiçando as revoluções em todo o Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, há uma gama de vozes persistentes argumentando que Obama está agindo muito lentamente. Eles argumentam que há muita preocupação sobre quais serão as percepções sobre qualquer atitude tomada pelos Estados Unidos e que a Casa Branca está demasiado prejudicada por causa do Iraque.
Alguns desses críticos parecem motivados por vantagens políticas. Outros, incluindo John Kerry, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que está entre os aliados mais próximos de Obama, alertam para a possível repetição dos erros cometidos no Iraque, Curdistão, Ruanda e Bósnia-Herzegovina, ao não intervir e deter a matança.

O lado mais exasperado, liderado pelos senadores John McCain e Joseph I. Lieberman, diz que a justificativa central para o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia é que os líderes rebeldes buscam assistência militar para por fim a décadas de ditadura.
Lieberman e outros argumentam que os riscos de esperar podem ser muito maiores do que o risco de uma intervenção militar precoce e decisiva. Ele reconheceu que, como no Iraque, os Estados Unidos poderiam desencadear um futuro incerto num país que não tem instituições preparadas para preencher o vácuo se Kadafi for expulso do poder. No entanto, ele argumentou: "É difícil imaginar que qualquer governo novo irá surgir desta oposição, que é pior do que o próprio Kadafi".
Para o governo, a opinião de Kerry é mais preocupante, dado que ele normalmente é um forte aliado em questões de política externa. Ele foi um crítico feroz da guerra no Iraque, mas vê a Líbia como algo diferente. "O que me assombra é o espectro do Iraque de 1991", disse sobre quando o presidente George H. W. Bush "pediu aos xiitas que se levantassem e eles se levantaram". "Mas nós não estávamos lá quando tanques e aviões os atacaram. Dezenas de milhares foram massacrados", disse Kerry.
*Por David E. Sanger e Thom Shanker

2 comentários:

  1. Existem pontos interessantes nessa questão, vamos a eles:

    1º Kadafi não foi como mubaraki do egito que cedeu e saiu asim como tbm o lider da tunia, kadafi é teimosoe não vai sair facil de jeito nenhum e os eua sabem disso e tbm sabem que os rebeldes não tem condições e não vão conseghuir derrubar kadafi sozinhos.

    2º Dizem que essa crise na libia já estava programada, e foi usado a crise que já estava no mundo arabe como justificativa para ela, mas o ocidente já estava planejando se livrar de kadafi.

    3º Kadafi a anos vem sendo bajulado pelos eua e europa, as armas de guerra que ele possui vieram de paises como russia estados unidos e oeste europeu.

    4ºA opção militar está sim na mesa e os eua sabem que terão que partir pra isso, eles mesmos tramaram tudo isso, agora basta ir mais além e justificar a guerra, as mentiras já estão sendo formadas o tal massacre com bombardeios de aviões, as armas quimicas que kadafi realmente possui.

    5º Isso tudo foi tramado os eua comandados pela elite mundial sabem o que fazer só temem a reação e consequencia disso, mas os eua junto com a europa liderada pela frança já buscam apoio dos países arabes e africanos para impor a suposta "ajuda humanitária" e zona de exclusão aérea, que consequentemente será uma guerra.

    Resumo: tudo isso é base para um novo governo mundial, governo que virá através do caos, caos que já se iniciou com essas crises arabes e tende a piorar com a intervenção na libia e crise politica na arabia saudita, será uma punhalada final e fatal na economia mundial.

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  2. EUA querem tomar a Líbia (petróleo, gás, Aquífero Nubian, etc.)e colocar um GOVERNO FANTOCHE, aliado aos EUA),assim como fizeram no Iraque.
    GADAFFI não é Mubarak ou Ben Ali.
    A Líbia não é o Egito nem a Tunísia.
    GADAFFI é um REVOLUCIONÁRIO e não permitirá que os EUA conquistem a Líbia.
    Isso me faz lembrar ANTES da invasão ao Iraque em 2003.
    A mídia não sossegava repetindo que Saddam Hussein era DITADOR, que ele tinha ARMAS QUÍMICAS (de destruição em massa), que Saddam era da Al-Qaida, que Saddam era isso e que Saddam era aquilo.
    O tempo mostrou a VERDADE (a mídia repetia Bu$h e seus aliados), mas enquanto esse TEMPO passava, MILHÕES de IRAQUIANOS perderam suas vidas e o Iraque foi ficando cada vez mais destruído.
    Graças às suas ricas reservas de petróleo e gás natural, a Líbia tem uma balança comercial positiva de US$27 mil milhões por ano e um rendimento per capita médio-alto de US$12 mil, seis vezes maior que o do Egito.
    Apesar de fortes diferenças entre rendimentos altos e baixos, o padrão de vida médio da população da Líbia (apenas 6,5 milhões de habitantes em comparação com os cerca de 85 milhões no Egipto) é portanto mais elevado do que o do Egito e de outros países da África do Norte.
    Testemunho disso é o fato de que cerca de um milhão e meio de imigrantes, principalmente norte-africanos, trabalha na Líbia.
    Uns 85 por cento das exportações líbias de energia vêm para a Europa: a Itália em primeiro lugar com 37 por cento, seguida pela Alemanha, França e China.
    http://bernardete-baronti.blogspot.com/2011/03/invasao-e-ocupacao-da-libia.html

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