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26 de maio de 2011

Grécia pede socorro. Quem será o próximo a pedir?

Ouço aos noticiários, é uma mentira empacotada se passando de verdade, uma atrás da outra.

Agora te pergunto:

A economia está se recuperando mesmo?

Tenho certeza que não e aqui no Brasil, nos dizem que tudo está a mil maravilhas, é claro que a custas de muito crédito, juros altos de mãos dadas com a inflação crescente.

Este itinerário vai até quando?


Grécia admite que sem dinheiro da UE e do FMI quebra


Advertências foram feitas no dia em que governo negociava com a oposição um novo pacote de austeridade




Andrei Netto - O Estado de S.Paulo
CORRESPONDENTE / PARIS
O governo da Grécia reconheceu ontem, em Atenas, que precisa do dinheiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para fechar suas contas. Caso contrário, o país quebra. As advertências foram feitas no dia em que o governo negociava com a oposição a adoção de um novo pacote de austeridade. Segundo o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, sem o repasse de ? 12 bilhões previsto para os próximos dias, o país vai à falência.
O valor é referente à quinta parcela do empréstimo de ? 110 bilhões feito pelo Banco Central Europeu (BCE), pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e pelo FMI à Grécia em maio de 2010. 
"A verdade é que a situação é muito difícil e se não recebermos esse dinheiro até 26 de junho seremos obrigados a fechar os negócios e a declarar a impossibilidade de pagar nossas obrigações", reconheceu Papandreou, em entrevista à emissora de TV Sky Atenas.
Embora exponha a fragilidade da situação do país, o alerta faz parte de uma estratégia política do governo e de seu maior partido de sustentação, o Pasok, de esquerda, para pressionar os opositores do Nova Democracia, de direita. 
Os dois partidos travam uma queda de braço sobre o novo programa de austeridade previsto pelo governo grego, que inclui um programa de privatizações avaliado em ? 50 bilhões e novos cortes avaliados em ? 6 bilhões. 
O novo aperto do cinto faria parte das condições impostas pela UE, pelo BCE e pelo FMI para liberação da nova parcela do empréstimo.
Ontem, o euro retomou em parte sua forma, após uma segunda-feira marcada pelas incertezas relativas à Espanha e à Itália. A moeda única alcançou US$ 1,41, refletindo a redução das dúvidas sobre a situação dos dois países. Apesar do alívio momentâneo, o presidente do Banco Central da França, Christian Noyer, fez coro às queixas do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, e advertiu que uma eventual renegociação da dívida grega seria uma tragédia com implicações em toda a União Europeia.
"Hoje a reestruturação não é uma solução", disse Noyer, advertindo: "Ela criaria questões jurídicas muito complicadas, e há fortes chances que isso seja o equivalente a um calote".
Segundo o banqueiro, a Grécia, a Irlanda e Portugal não têm saída além de adotar planos de austeridade cada vez mais rigorosos para equilibrar suas contas internas.
"O plano foi desenhado para permitir ao mesmo tempo facilitar o reestabelecimento das finanças públicas e a retomada do crescimento com medidas estruturais muito fortes", disse Noyer. /COM REUTERS E AFP
Apelo
GEORGES PAPANDREOU
PRIMEIRO-MINISTRO DA GRÉCIA
"A situação é muito difícil e senão recebermos esse dinheiro até dia 26 de julho não teremos como pagar nossas obrigações." 

OBS: O quanto que dão de dinheiro para salvar bancos, países já falidos é de tirar o fôlego, e mesmo assim é dar pérolas aos porcos.


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