Operadora de Fukushima aumenta temor sobre situação na usina
12 de maio de 2011 • 08h34
A operadora Tokyo Electric Power (Tepco) aumentou nesta quinta-feira o temor sobre a situação da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, ao admitir que o combustível do reator 1 está parcialmente fundido e que houve um vazamento de água radioativa no mar procedente da unidade 3. A companhia comunicou nesta quinta-feira que o combustível deve ter se fundido depois que entre 1,5 metro e 1,7 metro das barras de combustível do reator 1, que medem cerca de quatro metros, ficaram expostos ao ar no início da crise.
A Tepco assegurou que o combustível fundido se mantém refrigerado, já que as medições de temperatura do núcleo são relativamente baixas, entre 100 e 120 graus centígrados.
A empresa planeja inundar com água a vasilha de contenção primária desse reator, danificado após o terremoto e o tsunami de 11 de março, e criar um sistema para manter o combustível refrigerado.
No entanto, a execução desta medida poderia atrasar-se perante esses novos dados sobre a situação da unidade.
Por outro lado, um vazamento de água radioativa detectado na quarta-feira aumentou a presença de césio 134 e 137 na água do Pacífico nas proximidades da usina nuclear.
A Tepco acredita que a fuga procede do edifício de turbinas do reator 3, mas não sabe dizer por quanto tempo a água foi derramada no mar, informou nesta quinta-feira a emissora "NHK".
A elétrica também planeja começar a transferir nos próximos dias água radioativa acumulada no edifício a um depósito provisório, enquanto analisa se ocorrem outros vazamentos.
Em abril foi detectado outro vazamento de água altamente contaminada ao mar procedente do reator 2, que os técnicos conseguiram controlar pouco depois.
"Peço perdão pelos problemas e pela preocupação causados novamente aos moradores, à indústria pesqueira e às nações vizinhas", declarou nesta quinta-feira o porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano.
O porta-voz governamental também pediu à empresa que investigue o ocorrido e que tome medidas para evitar episódios similares.
Por sua vez, a empresa operadora da usina nuclear de Hamaoka, no centro do Japão, cujo fechamento foi exigido pelo Governo por razões de segurança, informou que a central será paralisada neste sábado.
A Chubu Electric Power começará a desligar o reator 4 às 3h30 de sexta-feira no horário local (15h30 desta quinta-feira em Brasília) e está previsto que pare de funcionar completamente 12 horas depois.
No sábado, o mesmo será feito com a unidade 5, a outra que permanece operando na central, e espera-se que esta encerre suas atividades por volta das 13h no horário local (1h de Brasília).
Ao fechar sua única central atômica, a operadora espera potenciar a geração de eletricidade em suas usinas térmicas para satisfazer à demanda, que cresce no verão pelo frequente uso do ar condicionado pelos japoneses.
Diante dos cortes previstos, o Ministério do Meio Ambiente informou nesta quinta-feira que permitirá a seus funcionários ir trabalhar de camiseta e calça jeans a partir de junho.
A Tepco assegurou que o combustível fundido se mantém refrigerado, já que as medições de temperatura do núcleo são relativamente baixas, entre 100 e 120 graus centígrados.
A empresa planeja inundar com água a vasilha de contenção primária desse reator, danificado após o terremoto e o tsunami de 11 de março, e criar um sistema para manter o combustível refrigerado.
No entanto, a execução desta medida poderia atrasar-se perante esses novos dados sobre a situação da unidade.
Por outro lado, um vazamento de água radioativa detectado na quarta-feira aumentou a presença de césio 134 e 137 na água do Pacífico nas proximidades da usina nuclear.
A Tepco acredita que a fuga procede do edifício de turbinas do reator 3, mas não sabe dizer por quanto tempo a água foi derramada no mar, informou nesta quinta-feira a emissora "NHK".
A elétrica também planeja começar a transferir nos próximos dias água radioativa acumulada no edifício a um depósito provisório, enquanto analisa se ocorrem outros vazamentos.
Em abril foi detectado outro vazamento de água altamente contaminada ao mar procedente do reator 2, que os técnicos conseguiram controlar pouco depois.
"Peço perdão pelos problemas e pela preocupação causados novamente aos moradores, à indústria pesqueira e às nações vizinhas", declarou nesta quinta-feira o porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano.
O porta-voz governamental também pediu à empresa que investigue o ocorrido e que tome medidas para evitar episódios similares.
Por sua vez, a empresa operadora da usina nuclear de Hamaoka, no centro do Japão, cujo fechamento foi exigido pelo Governo por razões de segurança, informou que a central será paralisada neste sábado.
A Chubu Electric Power começará a desligar o reator 4 às 3h30 de sexta-feira no horário local (15h30 desta quinta-feira em Brasília) e está previsto que pare de funcionar completamente 12 horas depois.
No sábado, o mesmo será feito com a unidade 5, a outra que permanece operando na central, e espera-se que esta encerre suas atividades por volta das 13h no horário local (1h de Brasília).
Ao fechar sua única central atômica, a operadora espera potenciar a geração de eletricidade em suas usinas térmicas para satisfazer à demanda, que cresce no verão pelo frequente uso do ar condicionado pelos japoneses.
Diante dos cortes previstos, o Ministério do Meio Ambiente informou nesta quinta-feira que permitirá a seus funcionários ir trabalhar de camiseta e calça jeans a partir de junho.
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