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17 de julho de 2011

EUA brincam com fogo e queimam investidores

As atenções esta semana estarão voltadas pra os EUA, quanto a aprovação pelo congresso daquele país sobre a elevação do Teto da Dívida, que em maio passado, chegou aos mais que estratosféricos 14,3 trilhões de dólares estabelecidos pelo congresso americano.
Existem grandes espectativas de que ambos os lados cedam e aprovem este teto, mas os republicanos, que são maioria na Câmara dos Representantes, vão explorar este tema até o máximo que puderem.
Daqui um pouco mais de 1 ano haverá eleição presidencial nos EUA, do qual Obama já é candidatíssimo a re-eleição.
Mas os riscos de que não cheguem a um acordo antes do dia 02 de agosto, existem e não são tão pequenos como insistem em dizer os comentaristas financeiros, que atendem a grande mídia dos senhores do mundo.
Não podemos ser tão ingênuos em acreditar que tudo está sob controle, que eles vão em um toque de mágica, solucionar os problemas econômicos crônicos nos quais se meteram.
Falou se exaustivamente em socorro à Grécia, isto veio depois que o parlamento grego aprovou medidas de austeridade, que mais sacrificam a população, enquanto o sistema financeiro, no fundo é quem  sai ganhando, os donos dos bancos, os donos do muuundo .
E à ajuda à Grécia vai resolver alguma coisa? Parece que sim, mas ledo engano, mas uma das artimanhas que usam para ludibriar o incauto.
Por isso a atenção deve ser mais do que redobrada nos próximos dias e mêses, pois em vêz de ficar querendo saber sobre que jogador deixou ou ganhou dinheiro com este time ou acolá, que ator e cantor deixou a mulher ou ganhou mais dinheiro, te aconselho a ficar atento com o que os senhores do mundo estão fazendo, enquanto eles te distraem com estas imbecilidades televisivas ,que não mudam nunca, cada vêz mais eles deitam e rolam.
Leiam o artigo abaixo.

EUA brincam com fogo e queimam investidores

EUA brincam com fogo e queimam investidores 

Cresce o risco de calote americano; Barack Obama não convence republicanos a aumentar limite de endividamento; presidente do Fed, no Congresso, diz que nada pode fazer; bolsa brasileira cai: país tem mais de US$ 200 bi em títulos americanos

Julho de 2011 
Marcio Kroehn_ 247 - O comportamento dos Estados Unidos nesses últimos dias lembra o do Brasil nos anos 1980: presidente implorando auxílio, proximidade de calote no pagamento da dívida e crise econômica, com desemprego e inflação. Mas a situação americana em 2011 tem uma consequência muito mais grave. Se a maior economia do mundo cumprir todas as ameaças, a possibilidade de um mergulho para uma grave crise global ocorrerá em questão de dias. Por isso, o presidente Barack Obama tem pedido para os políticos do partido republicano esquecerem as diferenças e focarem no aumento do teto do endividamento do país. Ben Bernanke, presidente do Fed, o banco central americano, afirma que é preciso fazer de tudo para evitar que os EUA entrem em moratória. A nova presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que não imagina o estrago que esse comportamento dos EUA pode causar.
No Brasil, as consequências serão gigantescas. A bolsa de valores já sente o mau humor dos investidores globais com os ativos de risco. A tensão diária dos principais índices mostra que a confiança na valorização das ações é baixa. Nesta quinta-feira 14, por exemplo, o Ibovespa fechou em queda de 1,63%, aos 59.679 pontos. Ao descer da linha limite dos 60 mil pontos, a bolsa entra naquilo que os analistas chamam de “terreno escorregadio”: as empresas têm fundamentos, como bons resultados financeiros, que permitiriam a valorização de suas ações, mas as forças econômicas vencem e provocam a desvalorização geral do mercado. É o temor de que o mergulho em forma de W fazia sentido e o mundo estaria iniciando seu caminho pela segundo perna da letra. Portanto, se você for um investidor de ações, fique muito atento às notícias dos EUA nos próximos dias. São elas que vão indicar o caminho a seguir com o seu dinheiro, principalmente se vale a pena mudar para a renda fixa.
As queimaduras no bolso dos investidores, que já está pegando fogo, podem se alastrar para toda a economia brasileira. Se o Congresso americano insistir em não ouvir os pedidos de Obama e Bernanke, o Brasil será um dos principais países a perder dinheiro com a crise dos EUA. De acordo com os dados do Tesouro Americano, o País é o quinto maior credor, com US$ 206,9 bilhões (R$ 351,7 bilhões) em títulos públicos do governo. Isso equivale a, aproximadamente, 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ou mais de duas vezes o crescimento projetado para os próximos dois anos. Na crise mundial que começou em 2008, o mundo descobriu fórmulas para salvar as instituições financeiras, mas esqueceu de proteger os países de uma quebra em efeito dominó.
O que faz o mundo tremer, porém, é sentir que a proximidade de uma moratória americana está próxima. A divulgação de que a agência de classificação de risco Moody’s colocou a nota dos EUA em revisão significa que o altíssimo grau de confiabilidade no pagamento da dívida já não é mais o mesmo. A responsabilidade de Obama, dos Congressistas e dos principais agentes econômicos dos Estados Unidos é gigantesca. Eles podem apagar esse princípio de incêndio ou jogar gasolina na chama que já está se alastrando.
No meio da tarde desta quinta-feira, houve uma trégua do Congresso com o presidente Obama. Um acordo preliminar foi divulgado: a Casa Branca fará US$ 1,5 trilhão em cortes (que não foram especificados). "A Casa Branca deixou claro numa apresentação ontem que há cortes significativos, de US$ 1,5 trilhão, com os quais todos podem concordar", afirmou Jay Carney, porta-voz do governo. Ainda com pouca clareza sobre o que será feito para salvar a economia americana, as bolsas mundiais não alteraram seu rumo de queda. O Brasil fechou no vermelho, assim como a Europa – França (-1,1%), Alemanha (-0,73%) e Inglaterra (-1%) – e os EUA: Nasdaq (-1,22%), Dow Jones (-0,44%) e S&P 500 (-0,67%).

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