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17 de novembro de 2011

Eurocrise: França já começa a preocupar

Analistas: França pode elevar a crise a outro patamar

Sílvio Guedes Crespo


Dados do mercado financeiro e análises mostram que aumentaram as preocupações com zona do euro, ainda que não seja citado um fato único para justificar por que o pregão de hoje estaria mais tenso que o anterior.
Analistas do banco Crédit Agricole afirmam que há pouco a se fazer para evitar que a zona do euro se desmantele. “A maior preocupação para os mercados é a situação da eurozona, que parece estar deteriorando dia após dia. Os problemas se espalharam pelos mercados de títulos da região, e a falta de ação para criar uma barreira mostra que há pouco para extingui-la [a zona do euro]“, afirmou o banco, conforme registrado no “Financial Times”.
Os investidores estão de olho especialmente na situação da França. O país  vai fazer um leilão de títulos amanhã, colocando no mercado papéis com vencimento entre 2013 e 2016.
“As crescentes preocupações sobre a França ameaçam colocar a crise da zona do euro em um novo patamar. Se um novo aumento no rendimento dos títulos ou uma grande perda em um banco deixarem a França incapaz de ajudar a periferia [europeia], a carga sobre a Alemanha e as poucas economias chave pode se tornar pesada demais para ser suportada”, afirmou um economista da Capital Economics, cokmo noticiou o “Financial Times”.
Itália
Os títulos do governo italiano voltaram a pagar uma remuneração de mais de 7% aos investidores, informa o site do “Financial Times”. Durante a manhã, esse indicador atingiu 7,04%, tendo voltado mais tarde para pouco mais de 6%.
Pela história recente, o rendimento de 7% em um título público europeu é um divisor de águas, colocando, de um lado, os países que ainda caminham com suas próprias pernas e os que precisam de ajuda externa.
Quando os títulos de Grécia, Irlanda e Portugal atingiram esse patamar, tais países tiveram que fechar um acordo para receber ajuda do FMI (Fundo Monetário Internacional) e outros países europeus.
No caso da Itália, os papéis chegaram a oferecer rendimento de mais de 7,3% na quarta-feira passada, dia 9, recorde histórico no país.
Uma taxa muito alta de rendimento de um título público mostra que os investidores veem risco considerável em tais papéis e por isso só aceitam comprá-los se o retorno for alto.
FONTE-ESTADÃO

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