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1 de março de 2012

O caso iraniano

Mas segue os jogos de cena entre Israel e EUA sobre como lidar com o Irã.
Nos bastidores da elite global, surtiu se o efeito de acordos suntuosos que fez com que a Coréia do Norte cedesse as pressões externas e aceitasse se ater de testes de mísseis, facilitar  a entrada de observadores da AIEA no país e por aí vai.
Esta decisão não se retém só porque a Coreia do Norte está precisando de ajuda alimentar ao seu povo, ela tem um impacto ainda maior, num primeiro momento se de fato as negociações com a Coreia do Norte surtem efeito,isso será um troféu para Obama que capitalizará isto na sua empreitada a  um segundo mandato.
Mandam um sinal encorajador ao Irã para negociar e ser recompensado e podam Israel deixando-lhe com a promessa de apoio caso hipotéticamente o Irã o venha atacar. É tudo o que Obama quer para continuar seu trabalho para a elite global, mostra que os planos mudam na agenda global. Mostra que uma desculpa para uma guerra contra o Irã, não porque ela pode ou não acontecer, ela vai acontecer quando se julgar necessário, mas não é mais tão fácil assim, inventar factóides e a opinião pública global engolir o erro como algo certo a se fazer.
A reunião de Obama-Netanyahu, é uma tentativa de se aparar as arestas, mas não será tão fácil,pode sair dali um Israel acuado pelos EUA ou um Israel determinado a não dar satisfações aos EUA do que pretende fazer.
Talvez seja daí que Obama pode se ver surpreendido pelo imponderável, levantar em uma madrugada qualquer sabendo que o Oriente Médio está em chamas e ser forçado a tomar uma atitude ou ser arrastado sem desejar a ela.
Negociações com o Irã só vão servir a alguns propósitos, tais como:
Dar ao Irã o tempo necessário para completar seus objetivos nucleares.
Dar tempo livre sem sobressaltos a tentativa de re-eleição do Mr.Obama.
E aumentar a impaciência dos israelenses, vendo que o Irã para eles engabelarão as negociações para ganhar tempo.
Se as outras negociações deram com burros n'água, o que garante que agora nos trariam ouro? Só se nos bastidores não sabidos pela opinião pública, outros acordos envolvendo estes atores os levem a mudar seus planos. Por isso temos que ler e raciocinar por outras linhas. É uma das formas como analiso isto, uma opinião minha, não quer dizer que eu esteja correto nestes argumentos, mas que devemos olhar com muita atenção estas manobras,isso temos que olhar.
Um forte abraço e como digo: Enquanto existem divergências entre EUA-Israel quanto a lidar com Irã, uma outra vertente dentro dos EUA, expressa ( a dos senadores )seu apoio a Obama para uma ação contra o Irã. Vai entender.risos
Daniel Lucas-UND


Senadores dos EUA manifestam apoio a Obama para ataque ao Irã

DA EFE
Um grupo de 32 senadores americanos apresentou nesta quarta-feira uma resolução no Congresso que antecipa seu apoio caso o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decida atacar o Irã.

"Esta resolução não é uma autorização para utilizar a força militar", explicou o senador independente Joe Lieberman, presidente da Comissão de Segurança Nacional do Senado e líder dos congressistas que assinaram o documento.

"No entanto, é, sem dúvida, uma mensagem ao presidente Obama para que saiba que se ele decidir, como comandante em chefe, proceder em qualquer momento a um ataque militar contra as instalações de armas nucleares do Irã, pela segurança nacional dos EUA, então pode esperar um amplo apoio bipartidário do Congresso", acrescentou.

O senador republicano Lindsey Graham, outro dos patrocinadores da medida, lembrou que os líderes iranianos insistiram que Israel deve ser eliminado, e afirmou que é evidente a construção de um programa nuclear subterrâneo que parece mais militar que civil.

"Nós não vamos permitir gente como essa, vamos detê-los", disse Graham, embora tenha acrescentado que sua primeira opção é utilizar sanções.

Precisamente nesta quarta-feira o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, se reuniu com seu colega americano, Leon Panetta, para analisar a situação no Oriente Médio.

A viagem de Barak precede à visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que chegará a Washington no domingo para participar do Aipac (Comitê Americano-Israelense para Assuntos Públicos, na sigla em inglês).

Segundo informou o diário "The Wall Street Journal", o presidente americano pode endurecer no fim de semana seu discurso com relação ao Irã.

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