Coreia do Sul executa manobras militares no Mar Amarelo
Regime norte-coreano afirmou que iria responder com fogo os exercícios dos vizinhos sul-coreanos
As manobras tiveram duração de uma hora, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O ministério da Defesa de Seul não comentou as informações e deve divulgar um comunicado ainda nesta segunda-feira. A neblina atrasou o início dos exercícios, que segundo as previsões oficiais deveriam durar menos de duas horas. Em precaução contra uma possível retaliação, jatos sul-coreanos sobrevoaram a região.Os civis da ilha sul-coreana de Yeonpyeong e de outras quatro ilhas vizinhas receberam a ordem de seguir para refúgios com proteção antiaérea durante a manhã. Uma ordem similar foi comunicada a todas as ilhas do Mar Amarelo na fronteira com a Coreia do Norte. Pyongyang prometeu um "desastre" se a Coreia do Sul não renunciasse às manobras militares na ilha bombardeada.
O canal americano CNN informou que a Coreia do Norte aceitou o retorno a seu território de inspetores da ONU para examinar seu programa nuclear, com o objetivo de reduzir a tensão na península coreana. Os norte-coreanos aceitaram permitir o retorno à central nuclear de Yongbyon dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica.
Conselho de Segurança da ONU
O Conselho de Segurança (CS) da ONU se mostrou neste domingo incapaz de chegar a um acordo para solucionar a crise da península da Coreia, após a decisão de Seul de realizar manobras militares.
"O CS não chegou a um compromisso para um acordo", afirmou o embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, assinalando que "a situação continua tensa e perigosa". "É importante levar em conta que esta situação tem uma única origem: o comportamento provocador da Coreia do Norte", afirmou, por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos e presidente de turno do CS, Susan Rice.
Os membros permanentes e com direito de veto (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China) do Conselho, que é o principal órgão de decisões das Nações Unidas, encenaram durante este fim de semana as posturas distantes que mantêm a respeito ao conflito da península coreana.
As frequentes tensões entre Seul e Pyongyang aumentaram desde que no dia 23 de novembro o Exército norte-coreano disparou artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong.
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