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30 de maio de 2011

Safra dos EUA terá quebra significativa em razão do clima

Queda na produção norte-americana vai mexer com o comércio mundial do arroz fora da Ásia
A produção de arroz dos Estados Unidos sofrerá um baque em 2011 por danos climáticos. São dois os episódios: primeiro a seca no Texas, a mais grave dos últimos 120 anos (março-abril em Houston) e depois a enchente do Mississipi, comparável a de 1927.
Somente no Arkansas, aproximadamente 300.000 acres de terras de arroz, ou algo em torno de 10% da área anual cultivada com esse grão nos EUA, estão completamente inundadas. Estima-se que não haverá condições de reentrada nessas áreas antes do início de junho, ocasião em que se distancia a época preferencial de plantio e inviabiliza a formação da lavoura.
E a tendência é a ocupação destas áreas com soja. Pelo mesmo motivo, a inundação, se pode agregar ainda áreas de arroz no Mississipi, ainda que em muito menor escala, e cujos números ainda não foram detalhados.
De tudo isso, o que se pode depreender é que a produção norte-americana está seriamente comprometida neste ano e o volume estimado pode não atender a demanda núcleo de seus clientes tradicionais. Isto porque, o Departamento de Agricultura americano (USDA) já havia detectado uma significativa redução da área de plantio antes da ocorrência deste evento.
E se forem confirmadas as estimativas decorrentes da inundação, a área de plantio poderá se restringir a apenas 2 milhões de acres, ou 29% inferior à safra 2010/11. Sabe-se que, em anos normais, a produção de arroz longo fino atinge 7,2 milhões de toneladas métricas (média dos últimos oito anos) enquanto que a produção desta safra pode se situar em torno de 6,1 MMT.
A redução é da ordem de 2,2 MMT, ou aproximadamente 27%, em relação à safra passada.
São números importantes, que podem refletir no mercado do arroz fora da Ásia e ampliar a participação do Mercosul, inclusive o Brasil, em regiões tradicionalmente abastecidas pelos Estados Unidos, como América do Sul, Central e Caribe, México, Europa, principalmente a Turquia, e Oriente Médio. Com apoio do PEP e a média de preços baixos do primeiro quadrimestre no Brasil, as exportações para estas regiões podem se manter  com maior potencial até o final do segundo semestre. A safra norte-americana entra no mercado em agosto/setembro de 2011.
Fonte: Planeta Arroz

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