Olá Leitores!
Boa semana a todos.
Hoje as matérias são: Os efeitos das revoltas no mundo árabe.
Relembrando Ovnis em Phoenix. ( Esta matéria fica para segunda-feira )
Notícias sobre a erupção vulcânica que colocam Chile e Argentina em alerta, seguido com um link no mesmo texto para uma matéria de Fabio Ibrahim sobre as últimas explosões solares.
E o audio com a palestra do Prof.Adhemar Ramos. Consciência e Revelações.
Tenham boas leituras
Daniel Lucas
Conflitos entre tropas e manifestantes se intensificam na Síria
Manifestações marcam os 44 anos da Guerra dos Seis Dias e já resultam em 20 mortos e 300 feridos
Tropas israelenses abriram fogo no domingo contra centenas de manifestantes pró-Palestina que corriam em direção a uma cerca de proteção da fronteira com a Síria, nas Colinas de Golã. Pelo menos 20 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas, segundo informações das agências internacionais de notícias. Este é o segundo surto de violência letal na zona de fronteira de Israel em menos de um mês.
A manifestação marca os 44 anos da Guerra dos Seis Dias de 1967, quando Israel ocupou as colinas do Golã da Síria, os territórios palestinos - Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental - e a península do Sinai do Egito. De acordo com o repórter da rádio estatal de Israel, que se encontra perto da fronteira, a maior parte do grupo de manifestantes que tenta atravessar é formada por crianças e adolescentes.
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"Qualquer um que tentar cruzar a fronteira será morto", gritaram soldados israelenses para a multidão de várias centenas de manifestantes, através de alto-falantes, nas Colinas de Golan, ocupadas por Israel.
Meios de comunicação israelenses dizem que alguns dos ativistas conseguiram entrar no território, apesar do rígido policiamento da fronteira. Durante a manifestação, uma mina anti-tanques explodiu em meio a um grupo de ativistas, aumentando o número de feridos.
De acordo com a mídia local, a Cruz Vermelha afirmou que não está conseguindo retirar os feridos da fronteira devido aos disparos dos soldados. A repórter militar da rádio estatal de Israel, Carmela Menashe, disse que fontes do Exército israelense garantem que as tropas foram orientadas a "agir com contenção para restringir o numero de feridos".
Também neste domingo, o exército israelense atirou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes palestinos no ponto de checagem de Kalandia, principal fronteira entre Israel e a Cisjordânia.
'Extremistas'
Horas antes da manifestação deste domingo, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que não permitiria que "extremistas" atravessassem as fronteiras de Israel. "Eu instruí nossas forças de segurança a agirem com determinação e contenção para proteger a soberania de nossas fronteiras, cidades e cidadãos", disse Netanyahu, durante a reunião semanal com o membros do governo, em Jerusalém.
O exército israelense disse que seus soldados gritaram alertas em árabe para os manifestantes e que atiraram para o ar antes de mirarem nas pernas dos que atingiram a cerca que separa a Síria das Colinas de Golã. A porta-voz do exército, Avital Leibovich, disse à imprensa que "isso é uma tentativa do regime sírio de tirar a atenção do mundo do banho de sangue que vem acontecendo no país nas últimas semanas". Ela disse ainda que, depois de protestos similares na fronteira, que aconteceram no mês de maio, as forças israelenses se prepararam para "uma variedade de cenários possíveis na operação" e estão mais capacitados para impedir as manifestações.
No dia 15 de maio, milhares de manifestantes pró-Palestina se dirigiram para as fronteiras de Israel com territórios palestinos, com a Síria, com a Jordânia e com o Líbano. Eles estavam relembrando outra data importante para os palestinos, o 63º aniversário da Nakba - que significa catástrofe em árabe - quando milhares de palestinos perderam suas casas em meio aos conflitos pela criação do estado de Israel em 1948. Pelo menos doze pessoas foram mortas pelos soldados israelenses nas manifestações de maio, em que algumas pessoas conseguiram cruzar a fronteira com as Colinas de Golã.
Dia da NaksaA manifestação deste domingo faz parte dos atos para marcar o dia da Naksa - que em árabe significa derrota - em referência à guerra conhecida como Guerra dos Seis Dias, que começou no dia 5 de junho de 1967. Em um comunicado à imprensa, o principal negociador palestino, Saeb Erekat, exortou a comunidade internacional a "tomar as medidas necessárias para pôr um fim à ocupação israelense".
Erekat também pediu o reconhecimento do Estado Palestino nas fronteiras de 1967 e o apoio à admissão da Palestina como Estado-membro da ONU. O dia da Naksa - que também significa humilhação - é lembrado neste domingo com manifestações de palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e de refugiados palestinos que se encontram em campos no Líbano e na Síria.
* Com informações da BBC Brasil, AP e Reuters
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Dia da Naksa
Oposição celebra saída de presidente do Iêmen
Ali Abdullah Saleh foi hospitalizado na Arábia Saudita e vice-presidente assumiu comando do país
O vice-presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, assumiu o controle do país, de acordo com a Constituição e após uma ordem o chefe do Estado, Ali Abdullah Saleh, segundo fontes do governo. Saleh viajou para a Arábia Saudita para tratar os ferimentos sofridos no ataque de sexta-feira ao palácio presidencial. Pela legislação, Hadi pode permanecer no poder por 60 dias. Logo após assumir, Hadi conseguiu chegar neste domingo a um acordo com o chefe tribal opositor Sadiq al Ahmar para um cessar-fogo nos combates que perturbam Sanaa há duas semanas.A troca de comando alimentou comemorações entre opositores do governo, que alardeavam a "queda do regime". "Jovens da revolução" ocuparam as ruas da capital Sanaa e na cidade de Taez. "Hoje nasceu um novo Iêmen", gritaram os jovens na área que virou cenário de um protesto permanente, perto da Universidade de Sanaa.
Foto: AFP
Manifestantes comemoram afastamento de Saleh em Sanaa, neste domingo
"Acabou, o regime caiu", gritavam outros, enquanto muitos mencionavam a "fuga de Saleh", que está no poder há 33 anos.A oposição anunciou ainda que vai trabalhar para evitar o retorno de Ali Abdullah Saleh ao país. "Nós vamos trabalhar com todas as forças para evitar o retorno dele", declarou o porta-voz da oposição no Parlamento, Mohammed Qahtan, à AFP. "Nós consideramos isto como o início do fim deste regime corrupto e tirânico, completou. Em Taez, importante cidade do sudoeste do país, centenas de manifestantes se reuniram para gritar "liberdade, liberdade, Ali fugiu".
Saleh chegou no sábado à noite em Riad para receber atendimento médico e depois retornar ao Iêmen, segundo fontes sauditas. O presidente iemenita, 69 anos, foi levado imediatamente ao hospital militar da capital saudita. Segundo uma fonte centro de saúde ele foi operado neste domingo e os médicos recomendaram duas semanas de repouso absoluto.
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O encontro de Mansur Hadi com o diplomata americano foi o primeiro ato anunciado publicamente desde a viagem de Saleh para Riad.Saleh chegou em um avião ambulância saudita e foi levado imediatamente ao hospital militar de Riad no sábado. Os familiares do presidente viajaram à capital saudita em outra aeronave, disse o funcionário.
Segundo fontes sauditas, o filho mais velho de Saleh e comandante da Guarda Republicana, Ahmad, a quem a oposição acusa de estar preparando a sucessão, permeneceu no Iêmen.O presidente do Iêmen foi atingido na sexta-feira, em um ataque à mesquita do Palácio que deixou 11 mortos e 124 feridos, atribuído ao poderoso chefe tribal Sadek al-Ahmar.
Com AFP e EFE
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