Leitores, estou um pouco melhor, a fumaça diminuiu aqui, maso cheiro de queimado continua.
Vi este texto sobre novas relações China-EUA.
Leiam
11 de julho de 2011Por: Paulo Yokota |
Com a ascensão militar chinesa e o aumento de sua importância
econômica e política no mundo, todos se preocupam com a polarização que
ocorreu com a Guerra Fria, tendo de um lado o bloco dos Estados Unidos
e de outro a União Soviética e seus aliados. Os americanos, ainda que
estejam reduzindo a sua importância em todo o mundo, continuam sendo a
potência mais relevante e devem fazer os esforços para uma convivência
adequada com os chineses, principalmente quando ocorrem atritos
isolados no Pacífico e no Índico, mas mantendo suas pressões.
O jornal norte-americano The New York Times, de importância mundial, anunciou ontem, num artigo de Michael Wines, que o almirante Mike Mullen, Chairman do Joint Chiefs of Staff, organismo
que reúne os comandantes das forças terrestres, aéreas e marítimas dos
Estados Unidos, o militar de maior importância no país, visitará a
China e suas instalações militares, como fez recentemente o General
Chen Bingde, seu correspondente no Exército de Libertação da China.
Almirante Mike Mullen e o general Chen Bingde,
Estas visitas foram acertadas em janeiro último quando da visita do
presidente Hu Jintao da China ao presidente Barack Obama dos Estados
Unidos, e visam a melhoria das comunicações antecipadas, antes de
eventuais atritos que possam ocorrer. As relações militares entre os
dois países líderes no mundo estavam abaladas desde as vendas de armas
americanas para Taiwan e a visita do Dalai Lama aos Estados Unidos.
A visita do almirante Mike Mullen ocorre no momento em que as
tensões militares se agravam em todo o Mar da China, rota vital de
suprimento desde o Golfo Pérsico para o Extremo Oriente, incluindo o do
Japão e a Coreia. Os atritos com os chineses envolvem o Vietnã, as
Filipinas, a Indonésia, a Malásia e o Brunei, entre outros países.
Também o Japão vem com constantes atritos com os chineses e a Coreia do
Norte, que vem sendo apoiada e controlada pela China.
Os aliados do Pacífico dos Estados Unidos vivem fortes tensões com o
aumento do poder econômico, político e militar da China que vão
ampliando seus espaços mesmo forçando atritos. Os chineses desejam
dominar as rotas dos seus abastecimentos, impondo pela força a sua
presença, enquanto os Estados Unidos contam com menores recursos para
manter o seu poderio passado em todo o mundo.
Os Estados Unidos e seus aliados, para manter a pressão sobre a
China, efetuaram exercícios conjuntos, com a participação do Japão e da
Austrália, enquanto os chineses protestam sobre as atitudes tomadas
pelo Senado, que protesta contra a China nas ações contra seus aliados,
e concede os orçamentos necessários, mas dentro dos limites possíveis.
Eles procuram construir um clima de confiança entre as duas partes,
conhecendo as instalações militares ao mesmo tempo em que efetuam
trabalhos políticos, e o almirante deve se encontrar com o futuro
dirigente chinês que deve assumir o comando da China em 2012, mostrando
que tentam construir um clima de entendimento mínimo em longo prazo,
ainda que, para tanto, ambos os lados se mantenham fortemente armados.
Trata-se de assuntos delicados e espinhosos, mas a adequada
convivência entre os Estados Unidos e a China é fundamental para a
manutenção de um clima construtivo e pacífico em todo o mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qualquer comentário que for ofensivo e de baixo calão, não será bem vindo neste espaço do blog.
O Blog se reserva no direito de filtrar ou excluir comentários ofensivos aos demais participantes.
Os comentários são livres, portanto não expressam necessariamente a opinião do blog.
Usem-no com sapiência, respeito com os demais e fiquem a vontade.
Admin- UND