Risco da Segunda Onda de Crise Econômica Mundial
© Flickr.com/Jonathan Taglione/cc-by-nc 
 | 
    
       | 
  
A economia global está a espera de uma 
“perfeita tempestade”, cuja força total poderemos sentir dentro de dois 
anos. Isto foi afirmado por um economista-chefe americano, Nouriel 
Roubini, que já tinha previsto a crise de 2008. A mesma advertência foi 
feita pelo ministro das Finanças russo, Alexei Kúdrin, no Fórum 
Econômico de São Petersburgo.
Os
 problemas principais hoje são os da dívida na zona do euro e da 
instabilidade política no Oriente Médio, do abrandamento económico na 
China, da estagnação no Japão, e da dívida nacional dos EUA, - notam 
 muitos analistas-chefes. Enquanto isso, a Confederação Europeia de 
Sindicatos realizou hoje uma manifestação no Luxemburgo contra a injusta
 distribuição dos encargos da crise.
Os
 sindicatos se opõem ao pacto “Euro plus”, aprovado em março pelos 
líderes de 17 países da zona euro. Este documento prejudica todos os 
cidadãos europeus - insiste o presidente da Confederação Europeia dos 
Sindicatos, Ignacio Fernandez Toxo.
Há
 interferências em tais áreas cmo salários, negociação coletiva, as 
aposentadorias que, na nossa opinião, são prerrogativa dos governos 
nacionais e da política social em cada país. Além disso, esta 
intervenção é de uma forma áspera e é direcionada para uma forte 
deterioração da situação dos trabalhadores.
O
 líder do Confederação Europeia dos Sindicatos oferece uma variante de 
compromisso – uma combinação do crescimento moderado dos salários com a 
preservação de empregos. Mas o principal é introduzir um imposto sobre 
transações financeiras para os bancos. São eles, acredita Toxo, que 
devem compensar os danos causados por eles às economias europeias. Caso 
contrário, o número de protestos em massa vai aumentar. Hoje, eles já 
atingiram uma série de países europeus - Espanha, Portugal, Irlanda e 
Grécia. Em seguida estão França e Itália. No entanto, a UE tem apenas 
uma saída – desistir daquilo que todos estão acostumados a chamar do 
Estado-Providência, e apertar os cintos ou continuar a fingir que nada 
está acontecendo, e inflar os orçamentos nacionais, - afirma chefe do 
Centro de Estudos Políticos do Instituto de Economia RAN, Boris 
Chmelióv.
É
 óbvio que nas condições econômicas atuais, uma nova onda da crise 
financeira na Europa é possível. E a principal razão é o excesso de 
despesa sobre a receita. E, a fim de torná-las conformes, os estados 
devem suspender muitos programas sociais. Isto significa que dentro de 
2-3 anos veremos uma Europa muito diferente, em que a estabilidade e a 
tranquilidade serão substituídas por poderosos movimentos de protesto 
social e político. Mas isso não pode mudar nada, porque economia desses 
países não pode sustentar o peso que estava sobre orçamento do Estado 
nos últimos anos. Só o tempo vai mostrar se a UE estará à beira da 
sobrevivência ou não.
Até
 agora quem foi mais próximo a este limite é Grécia. A situação no país é
 alarmante, mas ainda há uma chance de evitar o colapso.
http://portuguese.ruvr.ru/2011/06/21/52191580.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qualquer comentário que for ofensivo e de baixo calão, não será bem vindo neste espaço do blog.
O Blog se reserva no direito de filtrar ou excluir comentários ofensivos aos demais participantes.
Os comentários são livres, portanto não expressam necessariamente a opinião do blog.
Usem-no com sapiência, respeito com os demais e fiquem a vontade.
Admin- UND