Por causa da erupção do Lokon,
6 mil pessoas foram realocadas em escolas, mesquitas e abrigos
emergenciais na Indonésia após serem retiradas das encostas do vulcão,
que expeliu rochas, lava e cinzas a mais de um quilômetro de altura.
Durante a fuga em pânico, uma mulher 56 anos morreu de ataque cardíaco.
"Essa é a maior erupção que já experimentei", disse Nelson Uada, um
dos desalojados pelo fenômeno. "Foi muito assustador. Lava brilhante
fluiu como em chamas na escuridão e soou como se estivéssemos em
guerra."
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Na
noite de quinta-feira, uma erupção muito mais forte que as anteriores
projetou cinzas, areia e rochas a um altura de 1,5 mil metros, segundo
as autoridades. A vegetação foi tomada pelas chamas em um raio de 500
metros em torno do vulcão.
A primeira erupção aconteceu às 22h46 de quinta-feira (12h46 em
Brasília), disse Brian Rulrone, funcionário do Centro Nacional de
Gestão de Desastres da Indonésia. Ela foi seguida por uma explosão mais
poderosa depois da meia-noite (14h em Brasília) e por uma terceira à
1h10 local (15h10 em Brasília).
O vulcão continua ativo nesta sexta-feira, e companhias aéreas
voando a 10 quilômetros do cume da montanha foram aconselhadas a
desviar seu caminho. Nenhum voo foi cancelado, porém, e as operações no
aeroporto internacional vizinho em Manado não foram afetadas, disse
Lucky Podaag, um porta-voz do aeroporto.
Com 1.750 metros de altura, o vulcão Lokon está em alerta há quase
uma semana, com pequenas erupções diárias. O vulcão fica no norte das
ilhas Célebes. Mujiharto, um funcionário graduado do Ministério da
Saúde, disse que o governo enviou 60 mil máscaras para a região.
As autoridades indonésias começaram a retirada na segunda-feira,
quando foi decretado alerta vermelho no vulcão, e depois que houve a
previsão de novas erupções durante os dias posteriores. Os deslocados
foram acomodados em um pavilhão de esportes e em várias escolas da
região.
Cerca de 30 mil pessoas vivem nos arredores do Lokon, um dos 129
vulcões ativos na Indonésia atualmente, que produziu cinco erupções nos
últimos 20 anos. A Indonésia (um vasto arquipélago de 235 milhões) se
localiza dentro do denominado "Anel de Fogo do Pacífico", uma área de
intensa atividade sísmica e vulcânica.
*Com AP, EFE e AFP
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