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10 de julho de 2012

Grécia: Uma crise, um novo governo, uma nova demissão

Grécia: Nova demissão no Governo de coligação

O Governo de coligação grego sofreu esta segunda-feira uma nova baixa com a demissão do secretário de Estado do Trabalho, Nikos Nikolopoulos, devido a divergências sobre as negociações do plano de austeridade com a 'troika' internacional. 

Terça-feira, 10 de Julho de 2012 - 16:51

EPA
"É minha convicção que a questão da renegociação com a 'troika' e a correção das distorções em matéria de direito ao trabalho, reforma e segurança social deveriam ter sido colocadas com insistência desde o início", referiu Nikolopoulos, membro do partido conservador Nova Democracia (ND), do primeiro-ministro Antonis Samaras, na sua carta de demissão.
A decisão do ex-secretário de Estado surge um dia após o voto de confiança no parlamento grego do novo Governo de coligação entre a ND, o Partido Socialista (Pasok) e a Esquerda Democrática (Dimar).
Nikolopoulos esteve envolvido nas negociações de sexta-feira com a delegação dos credores internacionais (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no âmbito da primeira missão da 'troika' desde a formação no novo executivo após as legislativas antecipadas de 17 de Junho.
Esta missão pretendeu avaliar os esforços que a Grécia tem de efetuar para voltar a garantir o cumprimento do plano de reestruturação económica imposto pelos credores em troca de dois avultados empréstimos, e que implicam duras medidas de austeridade e um amplo plano de privatizações.
Na sequência dos primeiros contatos com a ´troika', o ministro das Finanças, Yannis Stournaras, considerou que o país devia retomar o plano internacional antes de negociar as suas modalidades, uma sugestão defendida durante a campanha eleitoral por Antonis Samaras.
O novo Governo de coligação enfrenta hoje o seu primeiro teste europeu no decurso da reunião em Bruxelas dos ministros das Finanças da zona euro.
Anunciado em finais de Junho, o novo executivo já registou a demissão do seu primeiro ministro das Finanças, justificada por motivos de saúde, e a saída forçada do secretário de Estado da Marinha Mercante, devido a uma participação não autorizada numa sociedade 'offshore'. 

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