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17 de junho de 2011

Dívida grega gera risco de contágio e nova crise bancária

É só abrir a tampa e assim não conseguimos visualizar o tamanho do buraco.
É o que vejo no caso da grécia....
Dívida grega gera risco de contágio e nova crise bancária
LOUISA GOULIAMAKI/AFP/JC
País tem enfrentado ondas de manifestações
País tem enfrentado ondas de manifestações
Mesmo que as autoridades consigam uma solução negociada para a dívida da Grécia, analistas preveem problemas para os mercados globais, incluindo os emergentes. O risco de contágio para outros países europeus e a possibilidade de uma crise bancária são os principais temores.

Qualquer alteração dos títulos gregos será vista como default pelas agências de rating. Os bancos terão de marcar a mercado e registrar perdas nos balanços. Para Robin Griffiths, estrategista-chefe do Cazenove Capital, a chance de crise bancária na zona do euro é alta. O Banco Central Europeu também sofreria com o processo, pois está exposto à dívida problemática da periferia da região, tanto que se opõe fortemente a uma reestruturação.
Segundo o BIS, a exposição dos bancos europeus à dívida pública da Grécia soma US$ 52,3 bilhões. As instituições da Alemanha (US$ 22,7 bilhões) e da França (US$ 15 bilhões) possuem as maiores posições. Por esse motivo, na quarta-feira a Moody's decidiu colocar os ratings dos três maiores bancos franceses (BNP Paribas, Credit Agricole e Société Générale) em revisão para possível rebaixamento. "O maior perigo para o euro hoje é uma crise bancária, pois as instituições não têm capital suficiente para cobrir os problemas", disse Jim Conklin, chefe de Investimentos da FX Concepts.

Luis Costa, estrategista de emergentes do Citigroup, lembra que as instituições financeiras fizeram uma rodada para levantar capital nos últimos meses, até porque precisam se preparar para as regras mais rígidas trazidas pelo acordo de Basileia III. A perspectiva de prejuízos pode desencadear uma onda de venda das ações dos bancos, contaminando assim o mercado de renda variável.

Na Irlanda, o setor permanece frágil. Mesmo depois de toda a ajuda já recebida, o governo irlandês ainda não conseguiu resolver o problema do seu sistema financeiro. O país busca apoio do FMI para um plano que prevê corte das dívidas do Anglo Irish Bank e do Irish Nationwide Building Society, de forma a dividir o custo do socorro com os credores.

O impacto do default grego começaria pelos bancos europeus, com potencial de se espalhar para os países em
desenvolvimento. "Os bancos da zona do euro possuem ativos emergentes, principalmente do Leste Europeu", lembra Costa.

O risco de contágio é considerado alto, como insiste o BCE. Os ativos de dívida da periferia já sentem forte pressão, principalmente da Irlanda e Portugal. Como esses países também possuem programas de financiamento com o FMI e a União Europeia, podem ser vistos como os próximos a precisar de reestruturação de dívidas. As agências de rating colocarão a nota dos dois em observação, em caso de default da Grécia. Já Espanha e Itália vêm conseguindo isolamento da turbulência, mas ficam expostas a partir de um calote grego.

A crise tem levado milhares de gregos às ruas contra o governo nos últimos dias. Na quarta-feira, manifestantes entraram em confronto com a polícia em vários pontos de Atenas.

Primeiro-ministro adia anúncio do novo gabinete

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, deve anunciar nesta sexta-feira a reforma de seu gabinete de governo. Papandreou conversou com parlamentares do Partido Socialista numa tentativa de conter uma revolta dentro do próprio partido.

O primeiro-ministro disse que ainda não há acordo sobre um novo pacote de ajuda financeira à Grécia, mas acrescentou que o próximo empréstimo da UE e do FMI ao país será enorme. Ele prometeu aos deputados de seu partido que os países-membros da UE vão em breve vir em socorro da Grécia com um novo crédito de grandes proporções, embora as negociações à frente devam ser difíceis.

"Estamos num momento crítico", afirmou. "Ou a Europa escreve a história ou a história vai descartar a União Europeia", disse. "Temos à frente, nos próximos dias, negociações duras, difíceis e complexas dentro da União Europeia para um novo programa - um programa de crédito enorme - que não tem precedente na história do mundo."
Fonte; Google

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