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3 de setembro de 2011

Terrorismo econômico e suas facetas

Os terroristas econômicos que causaram a atual crise financeira, que certamente não são os capitalistas, mas corporações bancárias monopolistas, não pararam por aí e continuam a ameaçar países com duas táticas diferentes: a austeridade e a ameaça de catástrofe financeira se suas propostas não se aplicam. Desde que a Grécia, Islândia, Portugal, Espanha e outros países europeus começaram a mostrar sinais de dificuldades financeiras, os banqueiros que criaram o fraudulento sistema, disseram ao público através de seus peões burocratas que a crise seria resolvida em sua própria maneira ou então … literalmente!
Enquanto os países que mais têm a perder estão na Europa, foi George W. Bush, que primeiro soou o alarme da crise da dívida. A equipe econômica de Bush alertou os contribuintes para executar um salvamento maciço das instituições financeiras que são responsáveis por muitos, senão todos os aspectos da crise financeira. Como sabemos agora, todo o dinheiro do resgate foi dado publicamente e em segredo, foi para contas bancárias europeias no que hoje é conhecido como o resgate bancário de 2008. Embora Henry Paulson disse ao Congresso de Estados Unidos e ao público que existiam algumas entidades que não poderiam cair na bancarrota, os US $ 700 + bilhões de dólares, que na verdade são US $24 trilhoes de dólares, não foram realmente usados para salvar ninguém mais que os banqueiros. Agora eles estão usando o dinheiro para comprar Grécia, Islândia, Espanha e Portugal por centavos de euro.
Porque nem seu plano de resgate nem seus QE funcionaram, os banqueiros têm agora mudado para a fase 3 do seu plano. Esta fase inclui uma redução drástica nos gasto público, cortando todos os tipos de programas que beneficiam principalmente as classes média e baixa na Europa e nos Estados Unidos. Em quanto os bancos centrais e as corporações ficam com o saque, os governos são forçados, por intermédio do Banco Mundial e do FMI, a cortar gastos em algo que eles chamam de austeridade. Mas a austeridade se aplica somente aos pobres, não os bancos, que como eu disse, continuam adquirindo a infra-estrutura ao redor do mundo, pagando com dinheiro dos contribuintes.
A tática de austeridade provocou a ira de milhões de pessoas que saíram às ruas para protestar e pedir aos seus governos rejeitar as políticas de austeridade do FMI e simplesmente abandonar sua participação nessas e em outras instituições financeiras globalistas. Em vez disso, os governos decidiram que não devem responder aos pedidos dos seus cidadãos e que a austeridade é o caminho a seguir. Em resposta, gregos, espanhóis, italianos e outros voltaram para as ruas. Enquanto a raiva das pessoas cresce vendo seus fundos de pensão sendo roubados, os seus salários congelados ou cortados e o custo de vida a aumentar exponencialmente, os terroristas financeiros no topo do setor bancário decidiram usar mais uma vez a ferramenta do terrorismo econômico.
Terrorismo econômico ocorre quando as pessoas e instituições que conceberam a crise -os bancos- decidiram cobrar aos seus clientes -os governos- o total dos empréstimos a fim de consolidar o poder económico e reforçar seu controle sobre os monopólios. Porque é impossível para qualquer governo pagar toda a dívida para os tubarões financeiros, as suas instituições como o Banco Mundial, FMI, Banco de Compensações Internacionais e a Reserva Federal impuseram programas de austeridade que corroem ainda mais as classes média e baixa . Esta política está ligada à aquisição de novos empréstimos a juros ainda mais altos para supostamente pagar para crédito vencido. A idéia de que os credores têm a capacidade de exigir o pagamento integral dos empréstimos, a qualquer momento, é bem conhecido pelos governos antes de assinar contratos que os tornam devedores, mas, mesmo sabendo, assinam. Isso acontece porque em troca de empréstimos, os governos comprometem-se a utilizar o trabalho dos seus cidadãos, o dinheiro dos impostos recolhidos pelo Tesouro e até mesmo a infra-estrutura de seus países como moeda de troca para obter empréstimos com taxas que chegam até 79 por cento.
Se um governo desafia o mandato dos bancos, estes impõem sanções financeiras para os países devedores, aumentando as taxas de juros em seus empréstimos e reduzindo a sua capacidade de empréstimo. Isto por sua vez, torna mais difícil para os países para pedir empréstimos e, portanto, continuam em uma espiral descendente no buraco da pobreza. Porque os países não são mais capazes de tomar emprestado para sair da dívida, a única solução é vender a sua infra-estrutura de portos, estradas, instituições, serviços, indústria, etc, a fim de pagar a dívida. Como você deve ter adivinhado, os compradores desses ativos são os próprios bancos, que vêm com dinheiro dos contribuintes na mão para consolidar ainda mais seu domínio.
O cenário que emerge dessas ações não é só que mais países serão devastados com piores políticas económicas e financeiras -agora sob o controle completo dos banqueiros- mas também que aumentara o numero de pessoas pobres, a classe média diminuira e a oligarquia será mais forte. A diferença desta vez é que os banqueiros pretendem não só absorver uma nação do terceiro mundo que não paga, mas junto com ela incluem os maiores e mais desenvolvidos países do hemisfério ocidental, incluindo aqueles com maiores quantidades de recursos naturais e poder militar, que, naturalmente, serão de propriedade dos banqueiros.
O objetivo final dos banqueiros é o de ganhar o controle de todos -nao é que eles não estejam fazendo isso há muito tempo. Para fazer isso, eles construíram o sistema em que vivemos hoje. Este sistema foi concebido literalmente, utilizando engenharia social para controlar cada aspecto de nossas vidas. O resultado da engenharia social atual é o estado passivo em que a maioria das pessoas vivem, onde nem sequer sabem que algo como isto acontece, enquanto outros simplesmente não se importam. Diante desse cenário, é muito difícil ver como os banqueiros terão problemas implementando seu plano. Embora milhões de pessoas têm despertado do seu sono, a maioria não tem idéia de que o seu futuro está terminando. Tal como no passado, vai ser necessária uma revolução de uma minoria para garantir que as pessoas livres permaneçam livres. Seria muito mais fácil e eficiente, é claro, se mais pessoas despertassem de seu transe e lhes dessem a mão. Apesar de que uma revolução pela minoria pode mais uma vez salvar a maioria, só uma revolução da maioria será capaz de erradicar o câncer conhecido como o cartel económica e financeira das Oito Famílias.
Fonte: FimdosTempos.Net

4 comentários:

  1. RIO - Documentos encontrados em um escritório abandonado na Líbia indicam uma estreita relação da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) e do MI-6, do Reino Unido, com o regime de Muamar Kadafi, segundo reportagem do "New York Times". A colaboração de agências de inteligência de diversos países com o regime de Muamar Kadafi era pública desde que ele abandonou seu plano de construção de armas não convencionais, em 2004.
    Mas os documentos achados agora indicam que a cooperação era muito mais extensa. O governo americano chegou a enviar suspeitos de terrorismo à Líbia pelo menos oito vezes para a realização de interrogatórios, mesmo sabendo do retrospecto negativo do país em relação à prática de tortura.
    RELEMBRE: Kadafi guardava em bunker álbum de fotos de Condoleezza Rice
    BRASIL: AGU entra na Justiça para congelar bens de empresas ligadas a Kadafi
    TRÍPOLI: Rebeldes tentam restaurar a ordem na capital, tomada há mais de uma semana
    FOTOGALERIA: Rebeldes entram na casa de Mutassim Kadafi
    Ainda de acordo com a reportagem do "New York Times", a agência de inteligência britânica fazia rastreamento de números de telefone para os líbios. Há ainda entre os papéis uma aparente proposta de discurso escrita por americanos para Kadafi na época da renúncia à fabricação de armas não convencionais.

    Os documentos foram encontrados na sexta-feira em Trípoli por jornalistas e por representantes da ONG Human Rights Watch. Entre uma série de papéis em árabe, havia três fichários em inglês: um com a marca da CIA e outros dois com marcas do MI-6. Não foi possível, porém, comprovar a autenticidade dos documentos.
    Segundo o jornal americano, a porta-voz da CIA Jennifer Youngblood se recusou a comentar os documentos, mas sugeriu que a colaboração com o regime do ditador não pode ser descartada.
    "Não pode ser uma surpresa que a Agência Central de Inteligência trabalhe com governos estrangeiros para ajudar aproteger o país contra o terrorismo e outras ameaças mortais", afirmou.
    O ministério de Relações Exteriores britânico afirmou que "é antiga a política do governo de não comentar questões de inteligência".


    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com

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  2. B artes.
    Obrigado, vocẽ viu como é que a sujeirada um dia aparece?
    QUem diria não, estreitos vínculos kadafistas com a CIA, era de se desconfiar.
    Valeu

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  3. Daniel, o que está havendo é que a falsa prosperi-
    dade gerada pelo dinheiro de mentira ( juros, especulação, papéis, crédito etc..) e desvinculado do trabalho produtivo ( que foi substituído pela
    revolução tecnógica), está se evaporando como capital fictício que é. Como explicou Karl Marx,
    "o que é sólido se desmancha no ar". Basta ver o
    desespero dos investidores trocando ´"papéis" por ouro... Parabéns pelo seu blog.

    Ana Souza

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  4. Obrigado Ana Souza.
    O sistema está falido e é pura verdade o que disse
    Um forte abraço

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