Tambores de Guerra - Documento iraniano defende ataque a Israel até o ano de 2014
Reprodução do documento publicado no site da agência Fars - Foto: Reprodução
   Um  documento publicado pelo website  persa Alef na última passada no Irã  veio ao encontro aos temores  alardeados pelo Ministério de Relações  Exteriores de Israel. Alireza  Forghani, estrategista do aiatolá Ali  Khamenei, defendeu em um artigo  escrito em farsi as razões pelas quais,  "em nome de Alá, o Irã deve  atacar Israel até 2014". O texto foi  reproduzido em outros sites  governamentais do Irã, inclusive pela  agência Fars (o texto está disponível aqui).   Por outro lado, apesar de sua proximidade com o supremo líder   religioso, Forghani procura pontuar que se trata de sua opinião pessoal e   não a do governo iraniano.
   No  texto, Forghani se refere a Israel  como "um tumor cancerígeno no  Oriente Médio" e diz aos leitores que  "todos os problemas" dos  iranianos "são culpa de Israel". "Todo  muçulmano é obrigado a se  preparar contra Israel", diz. Se o mundo  muçulmano não atacar Israel no  futuro próximo, "a oportunidade pode se  perder e talvez não seja  possível pará-los". O documento estabelece que  uma guerra contra Israel  deve ser levada a cabo em nome de "uma jihad  defensiva" para proteger o  Islã. Para o estrategista iraniano a  "ocupação das terras palestinas"  justificam o ataque a Israel, uma vez  que "as fronteiras políticas não  podem separar muçulmanos e a Terra está  dividida em duas partes -  países muçulmanos e não-muçulmanos". Forghani  provê uma descrição de  mísseis de longo e médio alcance que poderiam  destruir Israel em "menos  de nove minutos".
   Um diplomata israelense consultado pelo Terra   lamentou o artigo, apesar de avaliar não ser "novidade" o fato de, que   para o regime iraniano, Israel não seja um país legítimo. "Eles   consideram nosso país como um câncer que deve ser retirado do Oriente   Médio. Ahmadinejad e a elite governamental iraniana repetem a todo   momento que Israel deve ser destruído", afirmou o representante   israelense do Ministério de Assuntos Exteriores em Jerusalém. "E   exatamente por isso acreditamos que o Irã é uma ameaça e sua política e   programa nuclear atômico devem ser bloqueados", defendeu o funcionário.
   Nas  últimas semanas o governo  israelense do premiê Benjamin Netanyahu tem  insistido que a comunidade  internacional tome medidas contra o avanço  do programa nuclear iraniano,  que consideram ter fins bélicos. O  vice-ministro de Relações Exteriores  de Israel, Dany Ayalon, pediu esta  quinta-feira à Colômbia, como atual  representante do comitê que  monitora as sanções contra Irã e Sudão e  como membro não-permanente do  Conselho de Segurança da ONU, que  implemente um embargo à exportação de  petróleo iraniano como forma de  pressionar o regime a paralisar seu  controverso programa nuclear.
   Especialistas  têm alertado para o risco  de conflito entre Israel e Irã, uma vez que  ambos os países vem  aumentando a guerra retórica e psicológica travada  nos meios de  comunicação. Existe o temor de que Israel realize um  ataque preventivo  para se defender das ameaças de destruição propagadas  pelo Irã. No  último domingo, o presidente norte-americano, Barack  Obama, tentou  acalmar os ânimos. "Não acredito que Israel já tenha  tomado uma  decisão", disse Obama.
   Para  o analista político iraniano,  Trita Parsi, a solução seria aceitar o  enriquecimento limitado de urânio  em solo iraniano sob o estrito  controle das inspeções da Agência  Internacional de Energia Atômica  (AIEA), "com uma transparência e regime  de verificação que torne a  militarização do programa praticamente  impossível". No entanto, Parsi  avalia que existe uma falta de vontade  política tanto em Teerã, quanto  na Washington em ano de eleições, para  resolver o aumento da tensão  entre Israel e Irã.
   "É  o que levou Obama a ceder ao  Congresso e a Israel, e a adotar uma  política equiivocada, e o que levou  a liderança dividida em Teerã a ter  mais medo do compromisso (político)  do que uma escalada (do  conflito)", conclui Parsi.
Fonte:
Ataques contra diplomatas aumentam tensão entre Israel e Irã
Israel responsabiliza Teerã por atentado cometido na Índia; embaixador iraniano nega
O  governo de Israel responsabilizou o Irã por um  atentado cometido nesta  segunda-feira contra funcionários da diplomacia  israelense na Índia,  além de outro ataque frustrado na Geórgia, em um  episódio que aumenta a  tensão entre os dois países.
Uma  explosão ocorrida em Délhi feriu um  diplomata de Israel, além de  outras três pessoas. Testemunhas disseram a  uma TV local que um  motociclista colocou o explosivo sobre o carro da  embaixada quando ele  estava parado no trânsito.
Já uma bomba foi encontrada sob o carro de um diplomata na capital da Geórgia, Tbilisi, e foi desativada.
O  primeiro-ministro de Israel, Binyamin  Netanyahu, afirmou em uma  reunião de parlamentares de seu partido, o  Likud, que os atentados  foram cometidos contra "civis inocentes", tendo a  participação de  Teerã.
"O Irã está por trás destes ataques, e (o país) é o maior exportador de terrorismo no mundo", afirmou o premiê.
Netanyahu  disse ainda que o Irã estava por trás  de planos recentes de atacar  alvos israelenses na Tailândia e no  Azerbaijão, que acabaram sendo  desbaratados, e insinuou que o movimento  militante islâmico Hezbollah  também estava envolvido nos atentados.
No entanto, o embaixador do Irã na Índia, Mahdi Nabizadeh, negou que seu país esteja por trás do ataque realizado no país.
De  acordo com a agência estatal iraniana Irna, o  embaixador disse que o  Irã condena atos terroristas, e classificou as  acusações de Israel de  "mentiras".
O Ministério de Relações Exteriores de Israel afirma que o país tem a capacidade de encontrar os responsáveis pelos atentados.
Programa nuclear
O  correspondente da BBC em Jerusalém Rupert  Wingfield-Hayes afirma que a  segurança nas embaixadas de Israel foi  intensificada nos últimos  meses, depois de alertas de possíveis ataques.
Wingfield-Hayes  diz que a medida foi tomada  devido a acusações feitas pelo Irã de que  Israel estaria atacando seus  cientistas nucleares.
O  programa nuclear iraniano é foco de  preocupação entre Israel e países  ocidentais, e fez com que o país fosse  recentemente alvo de novas  sanções dos Estados Unidos e da Europa.
Nesse  sábado, o presidente do Irã, Mahmoud  Ahmadinejad, disse que anunciará  nos próximos dias "grandes" avanços  nucleares do país.
Teerã  afirmou por repetidas vezes que seu  programa de enriquecimento de  urânio tem fins pacíficos, apesar de  temores de que ele leve o país a  obter a bomba atômica.
Esquadrão antibombas
Depois  da explosão em Délhi, a TV indiana exibiu  imagens de um carro em  chamas perto da embaixada. Um vídeo posterior  mostra o carro queimado,  como fogo já extinto.
A área em torno do veículo foi isolada, enquanto peritos e o esquadrão antibombas examinavam os destroços.
A  embaixada possui diversos níveis de segurança e  fica em uma área bem  protegida da cidade, perto da residência oficial  do primeiro-ministro  indiano, Mahmohan Singh.
O  porta-voz da embaixada israelense em Délhi,  David Goldfarb, disse que o  carro do diplomata estava próximo do prédio  da representação quando a  explosão ocorreu. Ele não deu detalhes sobre  quem está por trás do  atentado.
Na  Geórgia, autoridades disseram que o artefato  que acabou desativado foi  conectado ao fundo do carro de um diplomata em  Tbilisi.
Fonte:
BBC Brasile Existência Consciente
Nessa questão com o programa nuclear iraniano; não é com ameaças, instigação e muito menos com acusações infundadas que se vai resolver a questão, pois, tem que existir coerência e bom senso.
ResponderExcluirMesmo porque, existem outras nações que trabalham com o desenvolvimento pacífico da energia nuclear.
E. existem alguns insanos que querem incendiar a questão, ao fazerem uso do atiçamento na direção errada da guerra.
E não é desse modo; a coisa tem que ser feita de maneira equilibrada para que se chegue a um consenso na direção certa da paz. Pois, não é com o uso da força bruta como querem determinados incendiários do mundo; que pensam em resolver tudo na base da força bruta e, assim, prejudicar a estabilidade pacífica do mundo.
Seria de uma grande irresponsabilidade de alguns insanos, ousarem de algum tipo de agressão desvairada contra Irã; a qual poderia causar uma catástrofe internacional de consequências imprevisíveis.
E acusações infundadas e sem consistência contra o Irã, ou qualquer outro país livre, sem provas consistente, não é o caminho para iniciarem guerra; não é a direção certa - pois todos tem que ser comprometidos com a paz.
A AIEA, que é um Órgão das Nações Unidas, tem de ter sua parcela de responsabilidade na preservação da paz. E, do mesmo modo, a AIEA tem que estar sempre a serviço da preservação da paz pelo mundo e, não ser objeto de manobras politicas de caráter belicista e imperialista de quem quer que seja.
Quando se trata do Estado de Israel; que já faz uso da energia nuclear e, o qual ao que tudo indica; não quer ter compromissos com a paz na região do Oriente Médio. Pois, Israel tem bombas nucleares e outras armas de extermínio em massa, portanto, não tem que temer pela sua segurança.
O Estado de Israel, a maior ameaça à paz e à segurança no mundo livre, não respeita e muito menos não considera as resoluções das Nações Unidas quando se trata da questão palestina, e ignoram até mesmo os apelos da Comunidade Internacional.
E, quando se trata de Israel; o qual se julga onipotente; não são feitas sanções ou medidas restritivas; quando Israel faz assentamentos ilegais, medidas provocativas e massacres em territórios palestino; contrariando desse modo a comunidade internacional.