Domingo, 8 de novembro de 2010
CIENTISTAS ALERTAM SOBRE MEGA TEMPESTADE SOLAR
Esta notícia é agora do início de novembro e alertam os cientistas de que grandes tempestades solares podem atingir seu pico em maio de 2013.
Se isto realmente ocorrer, não teremos para onde fugir e será um evento de grande impacto a todos.
Esperamos que estejam enganados, mas fica aí o alerta.
Leiam a matéria...
Por: Nelson Travnik
O fim do mundo previsto para 2012 pelos maias, Nostradamus e até segundo alguns pela Bíblia, poderá ser postergado para maio de 2013. É o que dá para entender o alerta da NASA baseado em previsões feitas e publicadas pelo S.I.D.C (Sunspot Índex Data Center) da Bélgica que é o órgão mundial de recepção de observações solares. Caso se confirmem as previsões, a Terra pode ser atingida por uma gigantesca tempestade de partículas cósmicas em maio de 2013 provocando o maior desastre natural que se possa imaginar. A energia liberada e os efeitos seriam 20 vezes maiores que o furacão Katrina! Não hav erá como evitar. A hecatombe poderá contudo ser atenuada se os observatórios solares espaciais SOHO, TRACE, STEREO,RHESSI, HINODE E PICARD verdadeiros guardiões do planeta, conseguirem transmitir um alerta com muita antecedência uma vez que só teremos 15 a 35 minutos para ações preventivas.
O fim do mundo previsto para 2012 pelos maias, Nostradamus e até segundo alguns pela Bíblia, poderá ser postergado para maio de 2013. É o que dá para entender o alerta da NASA baseado em previsões feitas e publicadas pelo S.I.D.C (Sunspot Índex Data Center) da Bélgica que é o órgão mundial de recepção de observações solares. Caso se confirmem as previsões, a Terra pode ser atingida por uma gigantesca tempestade de partículas cósmicas em maio de 2013 provocando o maior desastre natural que se possa imaginar. A energia liberada e os efeitos seriam 20 vezes maiores que o furacão Katrina! Não hav erá como evitar. A hecatombe poderá contudo ser atenuada se os observatórios solares espaciais SOHO, TRACE, STEREO,RHESSI, HINODE E PICARD verdadeiros guardiões do planeta, conseguirem transmitir um alerta com muita antecedência uma vez que só teremos 15 a 35 minutos para ações preventivas.
A FÚRIA DE HELIOS
Um dos aspectos mais notáveis na observação do Sol são as manchas solares. Vistas como nódoas escuras, as manchas funcionam como gigantescas janelas onde o calor do núcleo ascende com mais facilidade a parte externa do Sol, a fotosfera.As manchas solares estão associadas a fortes campos magnéticos que geram gigantescas explosões e fulgurações de onde fluem ondas de raios X, prótons e elétrons. Em média a cada 11 anos elas passam de um período de mínima para um de máxima atividade. E ai o Sol inteiro entra em ebulição. E o próximo máximo solar está previsto justamente para 2012/13. O Sol reverte-se : o pólo norte se torna sul e volta a ser norte no próximo ciclo. As radiações emitidas por essas explosões e as conhecidas por ejeções coronais de matéria, CMEs, lanà §am ao espaço a velocidade de 1000 km/s os terríveis raios gama, raios X, além do ultravioleta, prótons e elétrons . Essas ejeções elevam-se no espaço com energia de 200 bilhões de bombas atômicas tipo Hiroshima! Essas ondas e partículas altamente energéticas chegam à Terra em período muito curto, praticamente insuficiente para proteger a frota de satélites e todos os artefatos espaciais que possuem painéis de captação de radiação solar. Constitui uma séria ameaça para a Estação Espacial Internacional e a integridade física dos seus ocupantes muito embora exista um compartimento especialmente destinado para se abrigar das radiações letais. Os fótons (partículas de luz) inofensivos e mais rápidos (chegam a Terra em aproximadamente 8 minutos) com sua chegada antecipam o que virá depois. Baseado nisso é que teremos somente 15 a 20 minutos para o alerta que deverá vir do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) nos EEUU. O NOAA é um dos principais centros de monitoramento da atividade solar através dos observatórios solares no espaço. O Laboratório de Clima Espacial do INPE é parceiro do NOAA.
UM TSUNAMI CÓSMICO
No dia 1º de setembro de 1859, o astrônomo inglês Richard C. Carrington observou um imenso clarão “flare” no Sol. Cerca de 18 horas depois ocorreu uma super tempestade geomagnética, a maior que se tem noticia. Ela causou incêndios em escritórios de telégrafos, afetou cabos de transmissão e produziu intensas auroras boreais. Muitos pensavam que as cidades tinham se incendiado! Se as previsões dos cientistas se confirmarem e baseados nos problemas causados por gigantescas explosões solares ocorridas em 1989, 1999 e 2003 e que causaram prejuízos de muitos milhões de dólares, podemos imaginar o que nos aguarda em maio de 2013. A primeira coisa, o primeiro sinal será uma aurora boreal verde e cor de sangue como se fosse engolir a Terra. A energia vinda do espaço irá atingir a rede elétrica e os transformadores. Vere mos centrais elétricas queimando, satélites desgovernados penetrando na atmosfera superior como bolas de fogo provocando colapso nas comunicações e deixando bilhões de usuários sem televisão, internet e bloqueando contas bancárias. O Sistema de Posicionamento Global, GPS será afetado inviabilizando o sistema para usuários civis e militares. O mundo pára! Segundo estimativas, serão necessários de 4 a 10 anos para cobrir os prejuízos que poderão ascender a muitos bilhões de dólares com risco até de um colapso econômico! Se efetivamente repetir o episódio de 1859 não há como escapar dos efeitos destruidores neste cenário apocalíptico.
A FORNALHA SOLAR
O Sol é uma estrela do tipo G, amarela como existem milhares em nossa galáxia. A fonte de energia solar é a fusão nuclear. Núcleos de hidrogênio se unem numa reação com várias etapas, criando o hélio.A cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio se fundem para formar 1 átomo de hélio. Inteiramente gasoso, o Sol consiste em 70% de hidrogênio, 28% de hélio e 2% de elementos mais pesados. Na parte externa desse globo gasoso denominado fotosfera, a temperatura é de 5.700° C. Acima dela está a cromosfera com temperatura ao redor de 10.000° C e além dela a chamada atmosfera solar onde reinam extraordinários 2.000.000° C ! Mas isto é pouco comparado com o núcleo : 15.000.000º C!
O autor é astrônomo responsável pelos observatórios astronômicos municipais de Americana e Piracicaba,SP
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