Olá Pessoal!
Meus caríssimos leitores, volto com mais um texto, por assim dizer polêmico, quando consta de uma consultoria inglesa que trata de questões econômicas globais.Sempre venho reportando diversos textos, relacionados a atual crise financeira global que começou em 2008 nos EUA e se espalhou para o mundo todo. Aqui deram se ao luxo de dizer que era uma mera, " Marolinha" e hoje observamos um crescimento jamais visto na história deste país, muito a base de financiamentos em créditos e muitos juros a se perderem de vista.
O Brasil de muitas crises passadas, quer dar o chamado jeitinho brasileiro para lidar com um problema que está crônico no planeta todo e escondem isto o quanto podem.
O texto vem a corroborar minhas preocupações pessoais a respeito do futuro de nossa econômia e se nosso país conseguirá sair ileso de um back maior que se avizinha.
Quero sim que meu país cresça, gere empregos, crie condições necessárias para que todos tenham bosn salários, saúde e educação de qualidade e todos os demais benefícios que uma sociedade almeja.
Porém não podemos acreditar em amostras encomendadas e mostradas através da mídia e onde mostram um quadro azul com um horizonte de brigadeiro, não é bem assim, ( não sou nenhum economista ) sou um cidadão comum, mas que vê que nossa econômia cresce de modo efêmero.
Espero sinceramente que todas as previsões já vistas não se confirmem, mas onde há fumaça há fogo,
Commodities devem ser o estopim para a nova fase desta crise anunciada.
O texto acima é uma opinião do próprio autor do blog 2012 Um Novo Despertar e se refere ao texto que segue logo abaixo.
Brasil não escapará de crise global em 2015, diz tese polêmica
Para consultoria inglesa, fim do ciclo das matérias primas será o estopim de um novo desequilíbrio global
Foto: Luiz Fernando Martinez/Fotoarena
Colheita de trigo no Paraná: nova crise global deve ter início na área de commodities, diz consultoria
A crise financeira internacional, que eclodiu no fim de 2008 e pegou em cheio as nações ricas, nem acabou. Mas a próxima turbulência global já tem data para acontecer: 2015. E desta vez, a crise atingirá principalmente os países emergentes, como o Brasil.
Essa é pelo menos a opinião da consultoria Oliver Wyman Group, sediada em Londres. Nos últimos dias, a consultoria fez circular um estudo polêmico que traz projeções sombrias sobre o futuro dos países emergentes.
No estudo "A Crise Financeira de 2015: Uma história evitável", o consultor Barrie Wilkinson argumenta que o abalo no sistema financeiro deverá partir dos países emergentes dois anos antes, em 2013, quando acabará o forte ciclo de avanço nos preços de matérias primas - commodities - como alimentos e metais.
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Segundo Wilkinson, os preços das commodities funcionaram como uma esponja, absorvendo o excesso de oferta de moeda global, tendo como os principais beneficiados o Brasil e a Rússia.
“A alta dos preços de commodities criou fortes incentivos para que as economias emergentes lancem projetos de desenvolvimento e o consumo ganhe força. Da mesma forma que a sobrevalorização dos preços dos imóveis nos EUA havia permitido que as pessoas tivessem gastos excessivos contraindo mais dívidas, os governos das economias ricas em commodities começaram a gastar acima das suas possibilidades”, diz o estudo.
“Eles caíram na armadilha do endividamento para financiar projetos e o consumo com base em avaliações irrealistas”, acrescenta o especialista para justificar o que, segundo ele, deve ser o estopim para uma nova crise.
Wilkinson culpa também a política econômica equivocada praticada pela China, principalmente na questão do câmbio, como um forte estímulo para o processo de valorização das commodities no mundo.
Barrie Wilkinson tem 38 anos e é graduado em engenharia pela Trinity College, na prestigiosa universidade de Cambridge. Desde 1993, trabalha na consultoria Oliver Wyman no departamento de análise e gestão de risco. Ele circulou pelo Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, e deu entrevistas sobre a crise que avalia como inevitável.
Sistema financeiro frágil
A tese da consultoria inglesa sobre o fim do ciclo de crescimento de preços de matérias-primas não faz eco entre os economistas brasileiros. Para Antonio Corrêa de Lacerda, professor-doutor do departamento de economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), existe um risco para a economia mundial para os próximos anos, mas não em função das commodities e sim pelo próprio cenário do sistema financeiro, que não sofreu alterações relevantes. ( Como sempre os experts de plantão, mostram-nos uma economia invencível, inquebrável, inclusive a brasileira ).Será?!
“O cenário que provocou a crise em 2008 permanece, com os riscos regulatórios”, diz Lacerda. “Foram feitos alguns pequenos remendos para tentar melhorar a regulação do setor financeiro, mas insuficientes para diminuir os riscos de uma nova crise financeira.”
Na avaliação do economista-chefe do Espirito Santo Investment, Jankiel Santos, nos países emergentes como o Brasil a variação de preços das commodities tem um peso relevante para diversos setores, mas não para todo o conjunto da economia e uma reversão no cenário deve ter um impacto limitado.
“Estamos falando em um cenário em que as economias avançadas não vão se recuperar e voltar a consumir e a China reduzirá o seu apetite por commodities”, diz Santos. “O desenvolvimento de países como a China, entre outros, principalmente no mundo emergente vai estimular os investimentos em infraestrutura. Isso vai continuar influenciando o mercado de commodities metálicas, além do segmento de alimentos, que deve continuar aquecido”, argumenta o economista.
No estudo, da Oliver Wyman Group, o especialista descreve ainda como bancos, dispostos a aceitar retornos menores sobre o capital próprio, que resultaram de exigências mais rígidas para o setor financeiro depois da crise de 2008, podem alimentar novas bolhas em busca de retornos mais elevados em setores como, por exemplo, o mercado de commodities com foco em economias emergentes.
O relatório destaca ainda que os executivos dos bancos e seus acionistas deveriam aceitar que os grandes lucros do passado são insustentáveis nos dias atuais e que eles precisam fazer um trabalho melhor no monitoramento dos riscos, especialmente em setores que produzem lucros elevados no momento, como a área de commodities.
Fonte Agência IG
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