“Meteor” caiu na Antártica
28.03.2012, 20:37 |
© Foto: «Vesti.Ru» |
Terça-feira, caíram na Terra os destroços do satélite meteorológico soviético Meteor-1 que voava ao redor do planeta durante 43 anos. Segundo consideraram os especialistas americanos, o satélite deveria cair no hemisfério norte. Mas os fragmentos do aparelho, que não queimaram em camadas densas da atmosfera, derrubaram na região da Terra da Rainha Maud na Antártica.
Este aparelho foi lançado a 26 de março de 1969 a partir da base espacial de Plissetsk. Hoje, muitos meios de comunicação social afirmam que este teria sido o primeiro satélite meteorológico capaz de transmitir à Terra dados sobre a temperatura e as fotografias tiradas no diapasão visível e infravermelho. Na realidade, antes do Meteor, foram colocados em órbita satélites meteorológicos militares da série Kosmos, destaca o dirigente científico do Instituto de Política Espacial, Ivan Moisseyev:
"Na altura, foi decidido pela primeira vez utilizar o mesmo sistema militar para fins civis sem alterar a sua tecnologia. Esta foi uma decisão política. Em 1969, apareceu um outro nome. Anteriormente, foram lançados satélites Kosmos, mas naquele ano apareceu um satélite Meteor".
O satélite transmitia dados aos serviços meteorológicos de muitos países do mundo. O aparelho funcionava um pouco mais de um ano, mas posteriormente as informações deixaram de chegar à Terra. Durante quarenta anos o satélite sobrevoava a Terra numa altitude de 650 quilômetros, mas no verão de 2011 ele baixou inesperadamente para uma altitude de 400 quilômetros. Passados nove meses, a órbita do Meteor diminuiu para 250 quilômetros. A causa da alteração tão brusca da órbita não se divulga por enquanto, continua Ivan Moiseyev.
"Um satélite existe pouco tempo, se voar em altitudes inferiores a 300 quilômetros: um pouco menos de um ano segundo o estado da atmosfera. Se a órbita atingir 600-700 quilômetros, onde nomeadamente voam satélites meteorológicos, o prazo útil poderá alcançar cem anos. Numa maior altitude, os satélites podem existir praticamente sem prazo fixo, isto é eternamente".
Atualmente, cerca de 600 satélites passivos encontram-se numa órbita geoestacionária alta que atinge 36 mil quilômetros, Estes aparelhos de fato transformaram-se em lixo espacial e este é agora um problema global da Humanidade, diz o membro-correspondente da Academia de Cosmonáutica da Rússia, Yuri Karach:
"Atualmente, segundo avaliações de peritos, voam em torno da Terra até cinco mil toneladas do chamado lixo espacial: satélites que deixaram de funcionar, destroços de foguetões e de seus andares que cumpriram a sua missão. Qual perigo podem representar estes fragmentos? Lembre-se que apenas há alguns dias, a Estação Espacial Internacional correu um perigo de colidir com um destroço deste lixo".
São propostas diferentes variantes de destruição de lixo espacial, por exemplo, com a ajuda de lasers potentes. A corporação russa “Energuiya” elaborou um projeto de rebocador espacial à tração nuclear, que pode servir de perfeito “limpador”. Na opinião dos projetistas, o aparelho será capaz de rebocar à Terra tanto satélites “mortos”, como grandes destroços de navios. Contudo, os historiadores da ciência apontam que alguns objetos em órbita, considerados hoje como lixo, poderão representar no futuro um interesse para arqueólogos espaciais e, portanto, devem ser conservados.
os historiadores da ciência apontam que alguns objetos em órbita, considerados hoje como lixo, poderão representar no futuro um interesse para arqueólogos espaciais e, portanto, devem ser conservados.
ResponderExcluir"tbm acho, pra q destruir, tem q analisar mais, vai q alguma coisa foi derramado nele, algum curto circuito de uma nave alien sei la tem q ver se n aconteceu algo com eles, ou eles ja sabem, e pra ninguem descobrir eles estão criando esse laser para destruilos???