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10 de dezembro de 2012

Deep web: Saiba o que acontece na parte obscura da Internet








A chamada «deep Web» é a camada da Internet que não pode ser acessada através de uma simples consulta no Gooogle. Quando se diz que na Internet é possível aprender como construir bombas, comprar drogas e documentos falsificados, entre outras coisas, geralmente é sobre a deep web que se está falando; assim como é lá também que surgem organizações como Wikileaks e Anonymous, e são essas pessoas que discutem a web como um organismo livre e democrático. Portanto, é uma via de duas mãos, em que a qualquer momento se pode tropeçar numa pedra e cair do lado contrário.
A deep web é considerada a camada real da rede mundial de computadores, vulgarmente explicada em analogia a um iceberg: a Internet indexada, que pode ser encontrada pelos sistemas de busca, seria apenas a ponta superficial, a "surface Web". Todo o resto é a deep web - não à toa o nome que, em inglês, significa algo como rede profunda. "Essa parte inferior do iceberg existe por causa das deficiências da parte de cima, por causa do uso comercial excessivo da parte de cima. As pessoas se cansam", diz Jaime Orts Y. Lugo, presidente da Issa (Associação de Segurança em Sistemas da Informação). Há quem diga que a camada inferior é 5 mil vezes maior que a superior, mas não há consenso e uma corrente acredita justamente no contrário.

Em grande parte, a deep web existe, assim como a própria Internet, graças à força militar dos Estados Unidos. Neste caso, graças ao Laboratório de Pesquisas da Marinha do país, que desenvolveu algo chamado The Onion Routing para tratar de projectos de pesquisa, design e análise de sistemas anónimos de comunicação. A segunda geração dessa proposta foi libertada para uso não-governamental, apelidada de TOR e, desde então, tem evoluído.

Em 2006, TOR deixou de ser um acrônimo de The Onion Router para transformar-se numa ONG, a Tor Project, uma rede de túneis escondidos na Internet em que todos ficam quase invisíveis. Onion, em inglês, significa cebola, e é bem isso que a rede parece, porque às vezes é necessário atravessar várias camadas para se chegar ao conteúdo desejado.

Grupos pró-liberdade de expressão são os maiores defensores do Tor, já que pela rede é possível conversar anonimamente e, teoricamente, sem ser interceptado, dando voz a todos, passando por quem luta contra regimes ditatoriais, empregados insatisfeitos, vítimas que queiram denunciar os seus algozes...todos. A ONG já teve apoio da Electronic Frontier Foundation, da Human Rights Watch e até da National Christian Foundation, mas também recebeu dinheiro de empresas, como o Google, e de órgãos oficiais - o governo dos EUA, aliás, é um dos principais investidores.

Ao acessar a um site normalmente, o seu computador se liga a um servidor que consegue identificar o IP; o que não ocorre com o Tor, pois, antes que a sua requisição chegue ao servidor, entra em cena uma rede anônima de computadores que fazem pontes criptografadas até ao site desejado. Por isso, é possível identificar o IP que chegou ao destinatário, mas não a máquina anterior, nem a anterior, nem a anterior etc. Chegar ao utilizador é praticamente impossível.

Também há serviços de hospedagem e armazenamento invisíveis. Assim, o dono da página está seguro se não quiser ser encontrado.

O Tor Project conta com ferramentas para que qualquer um possa ter contato com a web, inclusive uma compilação de produtos que inclui a versão portátil do Fiferox já configurada para o acesso anônimo e que nem sequer exige instalação. Tanta preocupação com segurança faz com que a navegação seja muito lenta.

Um programador que usa a rede Tor explicou que isso ocorre principalmente por causa da triangulação do acesso. "Às vezes ele manda um pedido para um desvio noutro país e redireciona para o site", disse.

É preciso cautela para se aventurar nesse mundo. Em primeiro lugar, tenha em mente que os principais caminhos estão em inglês, e é essencial compreender exatamente o que está escrito antes de clicar num link. Além disso, a deep web é feia, porque ninguém ali está preocupado com o layout, então o inglês é duas vezes mais importante, já que não há imagens que levem a entender o contexto. É tudo muito direto.

O programador alertou que alguns dos vírus mais arrojados são testados na deep web, portanto, antivírus e firewall têm de ser bons e estar atualizados.

A maioria dos sites tem o .onion no meio por conta do Tor, mas há, porém, scripts que configuram o navegador para que este abra outras extensões, pois essa não é a única forma de driblar o monitoramento da "surface web". No ano passado, por exemplo, quatro investigadores das universidades de Michigan e Waterloo criaram o Telex, que permite acesso a páginas bloqueadas, embora a tecnologia dependa de aprovação do governo ou fornecedor para funcionar. Uma alternativa é a Freenet, uma plataforma pela qual se pode partilhar arquivos, navegar e publicar "freesites" - estes, assim como os .onion, só são acessíveis com o programa específico.

Uma vez na deep web, basta “caçar” conteúdos.

http://faroldobuscador.blogspot.com.br

12 comentários:

  1. É na deep q estamos piores casos de pedofilia, vc deveria considerar isso, dizem q há até esturposmde bebes. Além disso cuidado pra quem for tentar, a pf pode bater na sua porta a qq momento, eles monitoram esse lado da web mais do q o lado normal.

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    1. então por que eles não prendem ou matam os estupradores de bebes?

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    2. Prendem quem colocou os vídeos, ou vc acha q essas operações contra pedofilia são de sites achados no Google?

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    3. Cara nada a ver a PF bater na sua porta a qq momento ? conhecimento não é crime aprende isso Lammer

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  2. nem precisa acessar a Deep web, na web normal vc tem tudo que precisa....

    no yutube vc aprede a fazer bombas e produzir explosivos como os RDX, nitrato de amonium e etc, aprende até a fazer os foguetes para lançar esses explosivos, e como consulta procure o Anarchist cook book é um livro de centenas de paginas com receitas de tudo quanto é explosivos que vc queira produzir, tá tudo lá a vista e ao acesso de quem quiser.......



    quer um exemplo.....vai ai um
    http://www.freeinfosociety.com/pdfs/misc/anarchistcookbook2000.pdf

    olha os resultados
    Sobre 1.760.000 resultados (0,15 segundos)

    aqui algumas receitas bem explosivas no youtube...

    http://www.youtube.com/results?search_query=ammonium+nitrate&oq=ammonium+nitrat&gs_l=youtube.1.0.35i39.1212.5980.0.8503.15.15.0.0.0.0.478.2514.4j6j3j1j1.15.0...0.0...1ac.1.kdbu8ydMdc8

    parece que eles querem que vc se torne um terrorista.....

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  3. Antivírus para a Deep Web... hum... sei não...

    E a Deep Web não se restringe apenas aos sites feios e camuflados. Conteúdos de diversas bibliotecas online não são indexados pelo Google, logo, fazem parte da Internet Profunda.

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  4. deepweb tem comércio de drogas,armas e vários assassinos de aluguel..
    inclusive tem brasileiros idiotas que postam coisas em portugues como ''ae como faço pra contrata um matador'' e os gringo ''english plzz'' kkkkkk
    mas tb n é só coisa ruim.. tem várias coisas
    n sei os pedófilos mas quem compra e vende droga eles n conseguem prender..

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  5. Tô curioso pra ver, porém fico meio apreensivo por conta dos relatos de quem já entrou lá...

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  6. Fiquei curiosa... devo matar minha curiosidade??

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  7. Tem um conteúdo bom tambem no site

    http://regifelix.com/2012/12/19/deep-web/

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  8. Se tem uma coisa que essa tal de DEEP WEB é capaz é de ser muito ruim, assim como seus integrantes e frequentadores. Deveria se chamar Lixo web, pois não há nada que preste. Aliás,não presta nem pra navegar, é um retrocesso. Lixo puro recheado de escória humana. Felizmente, o acesso é tão complexo que já dificulta e muito o acesso a esse lixo inútil à qualquer rede web. Uma terra sem lei virtural, onde além de nada prestar durante o acesso, qualquer conteúdo ofende a humanidade. Não acredito que não consigam banir esses lixos humanos da face da web.

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  9. I am using AVG protection for a few years now, I recommend this solution to all of you.

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