Quando me chegam notícias desse tipo e os apresentadores de alguns jornais televisivos abrem aquele sorriso falso, assim como se soa falso estas projeções bem encomendadas para consumo de muitos que por elas se interessam e acreditam que este país está indo tão bem mesmo.
Bem as custas de muito crédito como já dissera em outras ocasiões e também as custas de muito show pirotécnico que mostram uma fuga de uma realidade brasileira bem diferente do que pintam.
Não vai demorar e eles vão dizer que o Brasil ultrapassou a China e se não for o bastante, vai ultrapassar a economia da mais potente galáxia do universo.
Francamente!
Brasil a 6.ª maior economia do mundo. Ficou maior. E daí?
Celso Ming
O Guardian – importante diário de Londres – publicou matéria nesta segunda-feira que já considera o Brasil a 6.ª maior economia do mundo, ultrapassando a do Reino Unido – segundo conclusões de consultoria privada inglesa. A “novidade”, no entanto, já constava em dados divulgados pelo FMI em setembro, mas pouca gente deu importância à projeção (veja a tabela).
O risco é o de que agora o governo de Brasília e o cidadão médio deem mostras de subdesenvolvimento e recebam a informação com doses excessivas de autolouvação – e, assim, se perca o senso de realidade.
Também em economia, o brasileiro tende a se considerar maioral. E, como no futebol, continua nutrindo a sensação de campeão do mundo. Lá pelas tantas, sobrevém a lavada de 4 a 0 do Barcelona em cima do Santos para devolvê-lo ao rés do chão. Assim, é preciso ver com objetividade notícias assim e a confirmação que virá mais cedo ou mais tarde.
Tamanho do PIB é como tamanho de caneca. E o Brasil é um canecão. Tem quatro vezes a população do Reino Unido e 35 vezes a sua área territorial. Natural que, mais dia menos dia, ultrapasse o tamanho da economia de países bem mais acanhados em massa consumidora e extensão.
Enfim, é necessário examinar esses conceitos não só pela dimensão da caneca, mas também pela qualidade de seu conteúdo. A renda per capita britânica, por exemplo, é mais de três vezes maior do que a do Brasil e a partir daí se começa a ver as coisas como realmente são.
A economia brasileira ainda é um garrafão de mazelas: baixo nível de escolaridade, concentração de renda, bolsões de miséria, déficit habitacional, grande incidência de criminalidade, infraestrutura precária, enorme carga tributária, burocracia exasperante, Justiça lenta e pouco eficiente, corrupção endêmica… e por aí vai.
É claro que isso não é tudo. O potencial é extraordinário não só em recursos naturais, como também em capacidade de inovação e de flexibilidade da brava gente.
Mas há a energia que domina um punhado de emergentes – e não só o Brasil. Enquanto o momento é de relativa estagnação dos países de economia avançada, é ao mesmo tempo de crescimento bem mais rápido das economias em ascensão.
Esse grupo, liderado pela China (que ultrapassou neste ano o Japão como 2.ª economia do mundo), responde hoje por cerca de 40% do PIB mundial, ou seja, por 40% de tudo quanto é produzido no planeta. É também o destino de nada menos que 37% do investimento global – registra levantamento do grupo inglês HSBC.
Tal qual em outros temas, estimativas variam de analista para analista. Mas é praticamente inexorável que, até 2050, pelo menos 19 emergentes estarão entre as 30 maiores economias do mundo.
Mais impressionante é a velocidade do consumo. Só a China incorpora ao mercado perto de 30 milhões de pessoas por ano. Na Ásia, a classe média – diz o mesmo relatório do HSBC – corresponde a 60% da população (1,9 bilhão de pessoas).
Boa pergunta consiste em saber se o mundo aguenta esse novo ritmo de produção e consumo.
CONFIRA
Estouro. Falta incluir os números de dezembro. É grande a probabilidade de que neste ano a inflação medida pelo IPCA estoure a meta (já admitidos os 2 pontos porcentuais de escape). Os levantamentos feitos em cerca de 100 instituições financeiras e consultorias pelo Banco Central apontam para inflação de 6,54%.
Por trás, a gastança. Embora não configure perda de controle, esse esticão é resultado da forte elevação das despesas públicas em 2010, ano de eleições, que o Banco Central acabou por tolerar.
isso tudo é conversa para boi lamber, vamos lá, como é que o Brasil tem um superavit a seu favor enorme, e o povo está morrendo aos montes em hospitais, vivendo totalmente na miseria como nas favelas do Rio de Janeiro e outros estados do Pais,como é que po Brasil, tem dinheiro para investir em óbras como a copoa do mundo, e não tem dinheiro para investir na vida do ser Humano , faço uma pergunta aqui:HOSPITAL PUBLICO DA LUCRO?claro que não não tem donheiro para a Saude mas tem dinheiro para a Corrupção meus amigos tudo que sobe desce com dinheiro ou sem dinheiro, ja vi muita gente depois de velho vir pedir ajuda as aquelas pessoas que foram muitos maltratadas quando eram novos, e agora depois de velho o poderoso está na mão daque que mais desprezou quando na gloria, e isso ai aqui se faz aqui se paga e a dor é muito grande, esse filme vejo todo dia.
ResponderExcluirÉ anonimo.
ResponderExcluirPra vc ver como não dá para levar a sério este país, que investe fábulas para esta porra de Copa do Mundo e Olimpíadas enquanto os problemas crônicos do país continuam.
Sinceramente, isso aqui não é país.
Mas o povão alienado prefere viver no limite,sem saúde pública e tudo caindo aos pedaços, mas prefere ver o jogadorzinho de merda ganhando zilhões por um negócio tão boçal como futebosta e ainda ficarem gritando na frente da tv igual araras em cabaré. Tá louco viu.
Abraços