FIM DA FARSA! Guia espiritual da turma do “aquecimento global” confessa: “ERA ALARMISMO!”
Por Reinaldo Azevedo da REVISTA VEJA
Pois é… O que já apanhei neste blog e fora dele por causa daquele tal “aquecimento global”, que virou, depois, “mudança climática”!!! O fato de não ser um especialista na área e de ser, vá lá, um conservador, fazia de mim (faz ainda, para alguns) necessariamente um mau sujeito, um inimigo do bem, da humanidade, do planeta… Vocês sabem: aquelas coisas que a Marina Silva tão bem representa com seu ar telúrico. Há dias, o físico José Goldemberg, um aquecimentista, concedeu uma entrevista ao programa Roda Viva. Mudei de canal quando um jornalista da Folha, não lembro o nome, demonstrou seu inconformismo com o fato de a imprensa dar voz aos “céticos” (não que ele fosse contra o “outro lado”, claro…). Claro! Atenção! O aquecimento global (ou mudança climática) não chega a ser nem uma teoria. Trata-se, ou tratava-se, apenas de uma hipótese. E que foi desmoralizada faz tempo. Ocorre que agora existe uma indústria multibilionária do meio ambiente. Eu vivia reclamando, vocês se lembram, de banco que reciclava papel, mas não baixava o spread, hehe… Antes da Dilma! Adiante.
Às vésperas da tal “Rio+20? — que leva alguns tontos a cobrar de Dilma o veto ao Código Florestal —, o tal “aquecimento global”, ora chamado de “mudança climática”, sofreu um duro golpe.
Vocês já ouviram falar de James Lovelock? Há aqui um resumo de sua biografia em português. Trata-se de uma espécie de patriarca ou decano da moderna hipótese do aquecimento global (ou da mudança climática). Lançou a chamadaHipótese de Gaia, segundo a qual a Terra seria um superorganismo. Era um verdadeiro fanático da crença — sim, crença — no aquecimento global. Desde que comecei a ler uma coisinha ou outra a respeito, pus a teoria na conta de uma bobagem por uma razão, primariamente, de linguagem: vi que as catástrofes imaginadas eram meras cópias do Apocalipse de São João. Os relatos da Bíblia são mais interessantes. Entre uma religião sem Deus e uma com Deus, prefiro a segunda. Mas vamos ao que interessa. Lovelock caiu fora! Não é mais um apocalíptico. Tornou-se quase um cético. Admite agora: ele e os aquecimentistas erraram, exageraram. A entrevista foi concedida a Ian Johnston, no sitemsnbc.com. Foi publicada no dia 23 de abril. Foi praticamente escondida. Tivesse alguém com o seu peso anunciando o apocalipse, seria um deus-nos-acuda.
Aos 92, Lovelock admite ter sido “alarmista” sobre as mudanças climáticas e que outros, como o bobalhão Al Gore (”bobalhão” é meu) também o foram. Sim, ele continua a acreditar que a mudança está acontecendo, mas muito mais lentamente do que se imaginava. Em 2006, para vocês terem um ideia, num artigo para o jornal inglês Independent, ele escreveu que, até 2100, bilhões de pessoas morreriam, e alguns poucos casais conseguiram sobreviver no Ártico, onde o clima seria apenas tolerável. Na entrevista, ele admite que foi longe demais.
Está escrevendo um novo livro, que comporá uma triologia com “Revenge of Gaia: Why the Earth Is Fighting Back – and How We Can Still Save Humanity” e “The Vanishing Face of Gaia: A Final Warning: Enjoy It While You Can”, publicados em português, respectivamente, com os títulos “A Vingança de Gaia” e “Gaia, Alerta Final”. No novo trabalho, mais otimista, ele vai dizer como a humanidade pode ajudar a regular o planeta. O livro também registra a sua mudança de opinião: “O problema é que não sabemos o que o clima está fazendo. A gente achava que sabia há 20 anos. Isso levou a alguns livros alarmistas — o meu inclusive — porque aquilo parecia claro, mas não aconteceu”.
Que bom, né, gente?
“O clima está fazendo suas trapaças de sempre. De fato, nada está acontecendo ainda. Nós deveríamos estar a meio caminho da frigideira. O mundo não aqueceu desde o começo do milênio. A temperatura se mantém constante, quando deveria estar crescendo – o dióxido de carbono está crescendo, sobre isso não há dúvida”. Ele aponta que os filmes “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore, e “The Weather Makers”, de Tim Flannery são também alarmistas.
Lovelock é um qualquer, um daqueles que o jornalista que estava no Roda Viva acha que não podem mais ser ouvidos? Oh, não! A revista Time já o considerou um dos 13 líderes visionários, num artigo intitulado “Heróis do meio ambiente”. Vejam a sua biografia e o artigo original. Ele é considerado um guia espiritual do mundo científico que lida com o meio ambiente. Ao menos era! Vão tentar enterrá-lo em vida.
Indagado pelo repórter se, agora, também ele é um cético, responde: “Depende do que você queria dizer com ‘cético’. Eu não sou um negacionista”. Tá bom demais, né? Nunca niguém negou alguma aquecimentozinho, um calorzinho gostoso… Ele continua a trabalhar com a hipótese de que o aumento da emissão de dióxido de carbono leva a um aumento da temperatura, mas acrescenta que o efeito do oceano ainda não foi estudado o suficiente e que aí está a chave da questão. “O mar pode fazer toda a diferença entre uma era do aquecimento e uma era do gelo”.
Mas não é isso, santo Deus, o que alguns dos chamados “céticos” vêm sustentando há muitos anos?
Como diria o poeta latino Catulo, é difícil renunciar subitamente a um grande amor, não é? Lovelock não chega a mandar para a geladeira todos os seus antigos parceiros. Diz acreditar que está em curso uma mudança climática, mas vai demorar muito tempo para que se sintam seus efeitos. “Nós ainda teremos um aquecimento global, mas ele foi adiado um pouquinho”. Bem, no que concerne à Terra, “um pouquinho” podem ser alguns milhões de anos.
“Cometi um erro”
Como pesquisador independente, que trabalha sozinho, ele diz não ver problema nenhum em reconhecer: “Tudo bem, cometi um erro”. E afirma quecientistas que trabalham para governos e universidades têm medo de admitir um erro porque podem perder financiamento
Como pesquisador independente, que trabalha sozinho, ele diz não ver problema nenhum em reconhecer: “Tudo bem, cometi um erro”. E afirma que
Lovelock, que já trabalhou com a NASA e descobriu a presença de substâncias químicas nocivas (CFC) na atmosfera — mas não o seu efeito sobre a camada de ozônio (esse é outro mito muito influente) —, diz que a humanidade deve fazer o possível para evitar a queima de combustíveis fósseis, tentando se adaptar às mudanças que virão. Peter Stott, chefe Met Office Hadley Centre, do Reino Unido, afirma que Lovelock havia sido mesmo muito alarmista sobre a possibilidade de as pessoas terem de viver no Ártico em 2100. E concorda que o aquecimento dos últimos 12 anos não é o esperado pelos modelos climáticos. Ele só acha que é preciso esperar mais dez anos para admitir que esses modeles têm problemas. Sei…
Lovelock nem é o estudioso mais importante a ter desmoralizado os apocalípticos. Mas é o mais simbólico. Era, reitero, o guia espiritual da turma, o sacerdote. Há anos trato das maluquices desses que chamo membros da Igreja do Aquecimento Global dos Santos dos Últimos Dias… Aos poucos, vai-se recobrando a razão, mas é um processo lento. A “mudança climática” gerou uma cultura, uma doxa, virou ideologia. Mais: também envolve negócios multibilionários, especialmente das empresas voltadas para as chamadas energias alternativas. Muitas delas estão por trás de ONGs que financiam alguns de nossos patriotas, amigos da natureza…
Leitores me enviaram ontem o link de uma entrevista que o climatologista Ricardo Felício concedeu a Jô Soares. Ele é professor do Departamento de Geografia da USP. Esclarecedora e divertida. Aquele jornalista que acha que os céticos não podem ser mais ouvidos deve ter ficado triste. Não sei o que Felício pensa quando o assunto não é clima. Parece-me uma pessoa preparada. E já merece a minha simpatia por não temer a patrulha.
veja.abril.com.br
e Fim dos Tempos.net
Parabens pela materia, eu assisti 2 videos, aquele do JO Soares e um outro, falando do mesmo assunto, e agora vem o terceiro, está havendo o efeito dominó agora,a verdade sempre vem à tona, graças pela coragem deles,abraços.....JO
ResponderExcluirObrigado Jo.
ResponderExcluirVamos postando e mostrando as verdades convenientes.risos
Bjs
Uma Pergunta para todos: Já que o aquecimento global´por causas humanas é uma farsa, o que está levendo as alterações que temos visto em notícias? ou será que todo mundo depois destes 2 ou 3 "sábios" que decidiram dizer que o aquecimento global e a mudança climática é uma farsa, esqueceram que as mudanças estão a acontecer? Furacões e tornados onde antes não havia, mar avançando no nordeste, secas de proporções alarmantes aqui no RS - Sul (aqui vão dizer sobre o fenômeno El Niño) sim que é para acontecer a cada 10 ou 11 anos e tem dado suas caras basicamentre todos os anos, nevascas descomunais na Europa e EUA, decongelamento da Sibéria na Russia. Pessoal, é só pesquisar na internet no "santo Google" e verificar que fenômenos climáticos atípicos estão a ocorrer em escala global, se não somos nós, alguma coisa está provocando isto, agora só não venham dizer que tudo não passa de ilusão, que está tudo normal porque algumas pessoas decidiram contestar as mudanças e não querem enxergar o que está acontecendo.
ResponderExcluirabraços
Leandro
Porque não deixar os meteorologistas debaterem o assunto e depois que chegarem à um acordo podermos tomar as providências. É certo que devemos proteger a natureza, mas fazer o alarde que estão fazendo sobre o aquecimento global é imprudente. Caso queiram informações mais precisas, entrem na página do INPE e de outros orgãos que trabalham nesta área e verifiquem se houve aumento de temperatura, descongelamento da Antartica, aumento do nível do mar e etc. Antes de posicionar sobre este assunto, ou qualquer assunto científico, pesquisem! Parodiando o anônimo do RS, pesquisem no "Santo Google", mas somente em instituições com grande credibilidade. Não entrem na onda da Globo, que fica mostrando um derretimento de um lugar que todo ano derrete. No RS tem a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) que tem um departamento de meteorologia. Procurem na USP.
ResponderExcluirMas acho que o aquecimento global não é desta forma que estão colocando.