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14 de janeiro de 2012

Ameaças veladas dos EUA não intimidam Irã: ação nuclear segue

O líder supremo do Irã
Aiatolá Ali Khamenei



Na intrincada linguagem da diplomacia norte-americana com os iranianos, após vazada para o diário de maior circulação nos EUA, o New York Times, nesta sexta (13), a ameaça de um ataque direto dos EUA ao Irã, caso este resolva bloquear o Estreito de Ormuz, o Aiatolá Mohammad Emami-Kashani, um dos clérigos mais influentes daquela república islâmica, respondeu nas entrelinhas.


Em seu primeiro sermão do dia, alvorecer em Teerã, após a leitura dos jornais, Kashani mandou um recado cifrado aos “inimigos do Islã e da ideologia islâmica”, capazes de fazer “qualquer coisa para impedir o desenvolvimento da República Islâmica do Irã”.

Kashani, que lidera a Assembleia Nacional, uma forma de conselho supremo da nação, falando a uma multidão no campus da Universidade de Teerã, durante as orações desta sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos, alertou que “os inimigos do Irã têm-se voltado contra os países muçulmanos porque perceberam que a ideia de uma campanha (mundial) contra a injustiça se espalha por todas as comunidades islâmicas”, em clara referência aos movimentos de libertação no mundo árabe, a começar pelo Egito.

O líder iraniano, no entanto, fez questão de frisar que os iranianos “já iniciaram um movimento de confronto à injustiça” e por isso o país tem sofrido uma série de ataques à sua estabilidade política e econômica, com o agravamento do embargo comercial liderado por países do Ocidente.

O assassinato do engenheiro nuclear Mostafa Ahmadi Roshan, pela explosão de uma bomba presa ao carro em que trafegava por Teerã, na terça-feira, também foi um ponto de destaque no discurso de Kashani.

"(O crime) está em linha com a política dos inimigos para confrontar a República Islâmica do Irã. O martírio deste cientista mostrou que os inimigos do Irã não estão satisfeitos com o progresso científico e a independência do país, com sua política baseada na oposição ao progresso científico do Irã", afirmou, referindo-se à tentativa de paralisação do programa nuclear. Os objetivos do avanço iraniano no campo das pesquisas com energia nuclear é pacífico, segundo afirma o governo, mas Israel e os EUA têm frequentemente advertido para o possível desenvolvimento da bomba nuclear como parte destes estudos.

Ataque direto

Em matéria de destaque, na primeira página da edição desta sexta-feira do NY Times, informação vazada por fontes da Casa Branca dão conta de que o governo dos EUA usou um canal de comunicação secreto para alertar ao líder supremo do Irã, Ayatollah Sayyed Ali Khamenei, sobre as consequências de um possível fechamento do Estreito de Ormuz.

Segundo o ultimato de Washington a Teerã, o fechamento da rota por onde passam diariamente 16 milhões de barris de petróleo, aproximadamente 40% de toda a produção mundial, é um “sinal vermelho” que poderá provocar uma resposta imediata dos norte-americanos, segundo funcionários da Casa Branca, que falaram em condição de anonimato. As autoridades, no entanto, se recusaram a dar detalhes sobre o raro contato entre os dois governos. Um alto funcionário da administração do presidente norte-americano, Barack Obama, no entanto, não esconde sua preocupação com os atuais níveis de tensão no Golfo Pérsico.

" Se alguma coisa me tira o sono à noite é o Estreito de Ormuz e a forma como as coisas estão se conduzindo no Golfo Pérsico", afirmou ao NYT o almirante Jonathan W. Greenert, chefe das operações navais dos EUA. Ele e outros integrantes do governo trabalham com a premissa de que haverá uma conflagração armada, de larga escala, no momento em que a Guarda Revolucionária, grupamento de elite das forças armadas iranianas, bloquear a passagem dos petroleiros na região.

O general Martin E. Dempsey, chefe do Estado Maior das Forças Armadas norte-americanas, compartilha das preocupações do almirante Greenert, ao afirmar durante reunião da cúpula militar que “os EUA tomarão uma atitude para reabrir o Estreito (de Ormuz)”, caso este seja bloqueado por uma ação qualquer do Irã. Até mesmo um ato de provocação da Guarda Revolucionária poderá acender o estopim de uma guerra na região. Esta, segundo o NYT, é a possibilidade que assusta os EUA e levou ao contato, por vias diplomáticas transversas, com a liderança máxima do regime iraniano.

Outro recado aos iranianos também partiu, na quinta-feira, do secretário da Defesa americano, Leon Panetta. Ele disse às tropas, no Texas, que não permitirá o fechamento da região.

"Já deixamos muito claro que os EUA não vão tolerar o bloqueio do Estreito de Ormuz. É um outra linha importante para nós e vamos responder a eles (o Irã)", disse Panetta.

Há, entre os analistas da cena militar, quem garanta ser um blefe do Irã as ameaças quanto ao fechamento do Estreito e que se trata de uma manobra política para aumentar o preço do petróleo. No entanto, ninguém duvida da capacidade bélica do país em executar suas advertências quanto aos riscos de um embargo ao petróleo iraniano, como têm realizado os EUA e alguns países europeus. Teerã vem investindo pesado em armamento, nas últimas duas décadas e, entre 2007 e 2011, o orçamento militar do país cresceu 380,2%, enquanto o dos EUA aumentou apenas 19%.

A agressão, no entanto, poderia atrapalhar a exportação de combustível e também as importações de comida e produtos – que chegam pelo local, agravando ainda mais a crise econômica do país. “A resposta simples é sim, eles podem bloquear”, disse a rede de TV CBS o general Martin Dempsey, chefe do Joint Chiefs os Staffs, principal conselho militar da Presidência. A ação, no entanto, seria muito prejudicial ao próprio Irã, segundo constatam observadores da cena política.

"Eles iriam, basicamente, fazer um voto de pobreza contra eles mesmos. Não acho que eles estejam em tal estado de auto-sacrifício", disse Dennis B. Ross, que até o mês passado foi um dos conselheiros mais influentes do presidente Barack Obama sobre o Irã.

Os EUA e o Irã têm um histórico de conflitos no Estreito. O mais recente aconteceu em janeiro de 2008, quando o governo de George W. Bush puniu Teerã por um “ato provocativo” depois que cinco barcos armados iranianos se aproximaram de navios americanos em águas internacionais.

Fonte:
 Correio do Brasil com agências
e
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6 comentários:

  1. O tempo do Irã ta se esgotando, quando a paciencia de Israel ultrapassa o limite ai o bixo pega;

    E nao sei se aqui é o lugar mas queria compartilhar um sonho que tive essa noite, sonhei que os EUA estavam atacando o Brasil pelo mar e disparando Misseis contra Sao Paulo, estava bem escuro creio que era na calada da madrugada;

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  2. Que engraçado, hahahaha, vc me vem com essa de sonho, olhe só:
    Eu confidenciei um sonho que tive antes de acordar hoje com poucas pessoas, mas vou contar aqui, pode ser um ero sonho ou não.
    Assim como o seu, pode não significar um ataque a SP Brasil, mas uma visão se é que vc acredita de um ataque surpresa ao Irã.
    Eu sonhei que onde eu morava numa casa onde minha mãe trabalhava e lá no sonho era de manhã e eu estava na cozinha desta casa.
    Aí escutei a já falecida patroa de minha mãe conversando com o atual viúvo sobre um acontecimento que estava acontecendo no mundo.
    Os dois estavam comentando o que poderia acontecer com este incidente que havia acontecido no sonho.
    Minha mãe veio me avisar que estava passando na tv que havia acontecido um ataque terrorista perpetrado por agentes de orígem caucasiana em particular da ex-rep.soviética da Geórgia, vizinha a Rússia. Este ataque se deu em uma cidade na Rússia. Lembro que eu via na tv, militares sendo mortos durante um evento militar que contava com a presença de diversas autoridades. Parecia que haviam franceses e ao mesmo tempo parece que a França estava tentando mediar uma solução para se evitar uma guerra.
    Nisso a Rússia acusava os EUA e Israel por terem orientado a Geórgia neste ataque contra o país pois tinha por objetivo criar uma frente de conflito da Rússia com a Geórgia.
    Os EUA e Israel negavam envolvimento com o ocorrido e acusavam o Irã por ter arregimentado terroristas de origem caucasiana para fazer um ataque a Rússia, levando na a invadir a Geórgia e provocar um confronto com os EUA que sairiam em apoio a Geórgia. Ou seja um jogo de acusações entre os envolvidos com o objetivo de manter russos e americanos em um ponto de pé de guerra.Deu a entender no sonho que a França mediava esta crise, os EUA e Israel não atacariam o Irã em troca a Rússia não atacaria a Geórgia.Panos quentes na crise.
    E lembro-me do sonho que havia uma pessoa que não sei quem é que falava que este plano ele já sabe com antecedência e que ele tem grande chance de acontecer na vida real e parecia que seria depois de março.
    O casal daquela casa onde morei com minha mãe,conversavam numa sala e lá eles levantaram o tema sobre o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-húngaro em 1914 que detonou a Primeira Guerra e eles estavam com medo de que os eventos no mundo neste sonho levassem a um conflito.
    Pode ser que seja um sonho apenas, como disse meio parecido com o seu que me relatou, mas sei lá, pode também ser um reflexo do assunto que comentamos aqui.
    Mas não descarto nada meu amigo

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  3. Três erros o Presidente do Irã COMETEU verbalmente:
    -1979-Tomou o poder os Americanos não intervieram, e logo apos invadiram a Embaixada Americana, deixando reféns 445 Americanos por mais de um ano.
    -Assumindo o poder Presidente do Irã discursou ameaçando RISCAR ISRAEL DO MAPA.
    o que esperar disso tudo, só podia dar nessa confusão que estamos vendo,e perigosíssima, quanto ao Americano bombardear o Brasil, só que for a guerra a favor do Irã, será que vai fazer isso?

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  4. Ah, enfim sobre o sonho- o objetivo principal era desviar as atenções sobre o Irã. O mistério é que ninguém assumia a culpa e ficava esta desconfiança no ar de quem será que fez tal ato.

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  5. Um novo Despertar

    Q esgraçado vc falar sobre a França, tbm sonhei que durante o ataque ao Brasil os EUA tbm estavam atacando a França, mas vai se sabe até la, mas que foi exquisito foi, devo ta lendo muita coisa sobre esses eventos =D Abraços;

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  6. Daniel, o comentário que você fez sobre a Georgia, tem fundamento, comenta-se muito que a III Guerra Mundial, vai começar com a Russia invadindo a Georgia.

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